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I nform ações sobre os espaços ocupados pelos educadores ( as)

No documento Dissertação apresentada à Banca Examinadora (páginas 196-200)

I nform ações sobre os espaços

ocupados pelos educadores e

Ce nt ro Gaspa r Ga rcia de Dire it os Hum anos

“ Em 1984, agentes das Pastorais Sociais da Região Sé e m ilitantes populares com eçaram a se reunir com o obj etivo de fortalecer os trabalhos j á existentes na área central, com base na educação popular e na defesa dos direitos. Essa iniciativa culm inou na fundação, em 1988, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Hum anos, cuj o nom e foi escolhido em hom enagem ao padre Gaspar Garcia Laviana.

Nossos prim eiros trabalhos centraram - se na defesa dos m oradores de cortiços contra aluguéis abusivos e despejos violentos e tam bém na criação de um espaço de convivência para a população em situação de rua e catadores de m ateriais recicláveis. Com prom etido com as lutas por m oradia e trabalho digno no centro da cidade, o Centro Gaspar Garcia apóia a form ação de m ovim ent os organizados de m oradores de cortiço e catadores, desde as décadas de 80 e 90. Nos últim os anos, com as pressões populares, ocorreram alguns avanços nas políticas públicas visando a m elhoria das condições de vida da população de baixa renda do Centro da cidade. Paralelam ente, houve m obilização de setores contrários à perm anência dessa população na região Central.

Nesse contexto, o Centro Gaspar Garcia de Direitos Hum anos tem trabalhado para o fortalecim ento a luta popular e a defesa dos direitos. Para enfrentar os atuais desafios, nos organizam os em três núcleos de trabalho: Program a Moradores de Cortiços, Program a de Catadores de Materiais Recicláveis e Pessoas em Situação de Rua, e Núcleo de Educação, I nform ação e Docum entação ( NEI DOC) ”77.

Escola da Cida da nia , I nst itut o Pólis

“ A Escola da Cidadania é um a iniciativa do I nstituto Pólis que tem com o objetivo contribuir para o fortalecim ento dos m ovim entos sociais, fóruns e conselhos, em sua capacidade de participação e controle social de políticas públicas voltadas para a universalização dos direitos. A Escola da Cidadania tam bém tem com o proposta contribuir para a dem ocratização da gestão pública e a construção de

um a cultura dem ocrática, participativa e de paz. A concepção m etodológica que norteia a Escola resgata os princípios e práticas da educação popular. A Escola da Cidadania está organizada em quatro proj etos principais: Form ação de Lideranças: Qualificar lideranças para a conquista e defesa de direitos, o fortalecim ento da autonom ia dos m ovim entos e organizações da sociedade civil local e para a dem ocratização de políticas públicas; Form ação de Educadores: Construir e contribuir para qualificar um a Rede de Educadores da Cidadania que sej am m ultiplicadores de atividades educativas; Gestão pública Participativa: Qualificar atores do Estado e da sociedade civil para a im plem entação e avaliação crítica de políticas públicas participativas na prática da universalização de direitos; Diálogos do Nosso Tem po - Prom over debates de tem as desafiadores da atualidade que apontem para a construção de um a cultura dem ocrática, participativa e de paz”78.

Conse jo de e duca ción de a dultos de Am é rica la t ina ( CEALL)

“ El CEAAL es un Consej o, un Foro y una Plataform a Latinoam ericana que tiene com o Misión: Fortalecer las capacidades y la form ación integral de los educadores y educadoras populares, para que puedan incidir en la acción de personas, grupos y m ovim ientos sociales, en los diversos ám bitos de su quehacer educativo, en la prom oción de procesos socio- culturales liberadores y en la elaboración de agendas y políticas públicas en favor de la transform ación dem ocrática de nuestras sociedades y la conquista de la paz y los derechos hum anos.

Som os una Asociación de 195 organizaciones civiles, constituida en 1982, con presencia en 21 países de Am érica Latina y Caribe. Nuestros afiliados desarrollan acciones educativas en m últiples cam pos del desarrollo social y con m últiples suj etos sociales. Form am os parte de lo que podría identificarse com o la corriente de Educación Popular en Am érica Latina y uno de los polos dinám icos de la sociedad civil en Am érica Latina. Conform am os una serie de experiencias, capacidades y potencialidades que expresan una riqueza activa en

cada país, que podría ser fortalecida en una dinám ica de aportes latinoam ericanos.

En la VI Asam blea General del CEAAL ( Recife, agosto 2004) se priorizaron seis ejes o líneas de trabajo para los siguientes cuatro años: Ej e 1. La Contribución del CEAAL y de la Educación Popular a la Construcción de Paradigm as de Em ancipación; Eje 2. Las Prácticas de la Educación Popular en la Acción de los Movim ientos Sociales; Ej e 3. Educación Popular e I ncidencia sobre Políticas Educativas; Ej e 4. Educación Popular y Superación de Toda Form a de Discrim inación; Ej e 5. Educación Popular, Dem ocracia Participativa y Nueva Relación Gobierno – Sociedad; Eje 6. Fortalecim iento I nstitucional 2005 – 2008”79.

Ce nt ro de Educa çã o Popula r Se de s Sa pie nt ae ( CEPI S)

“ Nascido em 1978, durante a ditadura m ilitar, o CEPI S tornou- se um espaço de resistência cont ra o arbítrio e em defesa dos direitos hum anos e representa um a form a de concretizar o com prom isso do I nstituto Sedes Sapientae com as classes populares para um a sociedade sem a m arca da dom inação.

O CEPI S é um centro de assessoria político- pedagógico, no cam po da educação popular, que atua j unto aos oprim idos que se dispõem a um processo de luta e organização visando rom per com o sistem a capitalista e resgatar a perspectiva hum anista.

O CEPI S se orienta pela convicção de que os protagonistas – capazes de rom per com o sistem a de exclusão e dom inação – são os trabalhadores/ as do cam po e da cidade num a perspectiva de classe, gênero e raça/ etnia e incorporando as várias dim ensões do hum ano.

A tarefa especifica do CEPI S é a form ação da m ilitância, enquanto esforço de tradução, reconst rução e produção coletiva do conhecim ento, contribuindo na qualificação e na articulação de suas práticas atuando sobre a realidade, com a intenção de transform á- la.

Suas diferentes atividades form ativas são feitas a partir do conhecim ento, acom panham ento e com prom isso com os m ovim entos populares e realizadas, basicam ente, de duas form as: respostas às dem andas dos m ovim entos e entidades populares e propostas de trabalhos conj untos, parcerias, articulações, proj etos, assessorias ao setor popular”80.

Re de de Educa ção Cida dã

“ A Rede de Educação Cidadã é um a articulação de diversos atores sociais, entidades e m ovim entos populares do Brasil que assum e solidariam ente a m issão de realizar um processo sistem ático de sensibilização, m obilização e educação popular da população brasileira, principalm ente das fam ílias em condições de vulnerabilidade social, prom ovendo o diálogo e a participação ativa na superação da m iséria, afirm ando um proj eto popular, dem ocrático e soberano de nação.

Nasce a partir de um a esfera de governo, vinculada ao Gabinete de Mobilização Social da Presidência da República. Em 2003 foi criado, j unto à Presidência da Republica, o Gabinete de Mobilização Social e Educação Cidadã, na época coordenado por Frei Betto e Oded Graj ew.

Frei Betto organizou um a equipe de educadores, todos vindos de m ovim entos populares ou pastorais sociais. Eram cinco pessoas, atuando com recursos provenientes de doações e proj etos de entidades financiadoras internacionais, e com eçaram a organizar aquilo que dentro da estrutura do Program a Fom e Zero, foi denom inado Talher81, com o intuito de prom over m obilização social e educação cidadã em torno e a partir deste program a de governo. Em m eados de 2004, a equipe se tornou um a equipe de governo e foi am pliada para 10 educadores de diferentes regiões do país. Em outubro de 2004 foi assinado,

80 Disponível no sítio www.sedes.org.br. Acessado em 2 de agosto de 2008.

75 O Talher era com posto pelo COPO ( conselho operativo do Program a Fom e) , pelo

PRATO (Program a de ação todos pelo Fom e Zero) e pelo SAL (Agentes de segurança alim entar) . Est as eram as esfer as organizativas da m obilização da sociedade civil para a im plem entação do Program a Fom e Zero.

No documento Dissertação apresentada à Banca Examinadora (páginas 196-200)

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