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III Ouija Boards (Quadros Ouija – Quadros de bruxas)

Descobrir e desenvolver os poderes psicocinéticos é, mais do que nunca, uma tarefa que escapa ao domínio da racionalidade e da lógica Pelo que se pôde entender

I.I.III.I. III Ouija Boards (Quadros Ouija – Quadros de bruxas)

Os quadros de Ouija são um dos modos mais amplamente utilizados para a comunicação ‘não treinada’ com os espíritos. O nome é composto pela justaposição das palavras Francesas e Alemãs oui e ja, significando ambas

‘sim’. Consiste num quadro plano com as letras do alfabeto, alguns números, sinais de pontuação e as palavras ‘sim’ e ‘não’ escritas no quadro. Os grupos que o utilizam, colocam os seus dedos levemente num ponteiro que, então, rapidamente e sem conhecimento consciente dos membros presentes, se move

de forma a encontrar as letras das palavras que formam as mensagens. A venda dos quadros de Ouija nos Estados Unidos atingiu o seu ponto mais alto durante a I Guerra Mundial e os anos trinta, quarenta e sessenta assistiram a uma loucura nacional dos Ouijas durante a qual ‘Os Misteriosos Oráculos Falantes’ eram, frequentemente, usados por estudantes (Hunt, 1985).

É normalmente, o primeiro método usado por amadores para investigarem o pós-vida. É científico na medida em que pessoas utilizando a mesma fórmula obtêm resultados idênticos – obtêm mensagens ‘inteligentes’. Pessoas que utilizaram as mesmas fórmulas objetivas, em várias partes do Mundo, obtiveram os mesmos resultados – respostas inteligentes. Inteligentes no sentido de que respostas dadas a questões específicas o foram da mesma maneira como seriam dadas por pessoas na Terra. A qualidade das respostas depende, naturalmente de quem e daquilo a que se responde.

Os psíquicos e médiuns experimentados acreditam na realidade do contacto com espíritos e que as respostas ao quadro Ouija são feitas por humanos e não-humanos de diferentes níveis de aperfeiçoamento mas, mais frequentemente pelas entidades mais inferiores que operam mais próximos do nosso ‘comprimento de ondas’. Se o contacto é feito com uma entidade mais desenvolvida, a resposta será, normalmente, sofisticada. Se o contacto for feito com entidades rudes e de astral muito baixo, então a informação é a mesma que se teria de alguém na Terra que seja também rude, vulgar, estúpido, arrogante e que blasfema com o propósito de chocar os que estão à sua volta.

17 Logo de início, a opinião dos materialistas oficiais era a de que as mensagens simplesmente vinham da ação da mente subconsciente ou inconsciente dos ‘jogadores’ – uma forma de ‘automatismo’. Durante anos, os quadros de Ouija eram vendidos em lojas de brinquedos e de jogos, nos Estados Unidos, e as pessoas usavam-nos como ‘divertimento’ ou para obter benefícios pessoais, como obter números vencedores em jogos, etc.

Mas, nenhum cético foi capaz de explicar como é que grupos de pessoas decentes se sujeitavam a receber terríveis blasfémias, pragas e toda a espécie de ameaças terríveis através do quadro de Ouija duma forma que certamente não receberiam por outros processos que, supostamente, projetavam o inconsciente.

Stoker Hunt, que investigou os efeitos da utilização dos quadros de Ouija, resumiu o padrão comum que se desenvolve entre os utilizadores dos quadros de Ouija e a ‘força’ com a qual eles se comunicam:

O invasor concentra-se nos pontos fracos do carácter da sua vítima… Se uma pessoa é vã, ele apela para a vaidade. ‘Preciso da tua ajuda’, dirá o sedutor, ‘e só tu me podes ajudar.’… A entidade é maliciosa e não hesita em mentir, em dar falsa identidade (faz-se normalmente passar por um ente querido falecido) e em adular. É melhor para o invasor, claro, que a vítima esteja sozinha, isolada, cansada e doente

(Hunt, 1985: p. 86).

Assim, a entidade encorajará as suas vítimas a abandonar os seus melhores amigos e a confiar apenas nas comunicações através do Ouija para obter conselhos, informações e companhia. Recomendará proezas perigosas, e aventuras extravagantes e, ao mesmo tempo, desencorajará atividades salutares e cuidados médicos adequados. A vítima sentirá um desejo incontrolado de utilizar o quadro ou escrever automaticamente a todas as horas do dia e da noite:

Se houver necessidade, o invasor aterrorizará a sua vítima, materializando-se em formas horripilantes, induzindo visões grotescas, incitando atividades poltergeist, fazendo com que objetos apareçam do nada, dando notícias trágicas ou falsas, levantando objetos, até mesmo levitando a vítima. Tudo isto e mais ainda poderá ser

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feito – não como um fim em si mesmo, mas como um meio de conseguir completa posse da vítima (Hunt, 1985: p. 87).

Os médiuns em todo o Mundo relatam, consistentemente, que os que morreram e vivem em desespero nas regiões de baixas vibrações, próximas da Terra – algumas vezes chamadas de regiões de baixo astral – têm inveja dos que vivem na Terra; sabem que enquanto se está na Terra pode-se aumentar a vibração e que é muito difícil fazer isso nas baixas esferas do mundo espiritual. O desespero é impelido para os extremos, simplesmente porque não podem experimentar as coisas a que estavam habituados quando vivos – excitação, bebidas, álcool, fumo, sexo. Se esses rufias que respondem às questões do quadro de Ouija tivessem a capacidade para amar, ou de ter um pensamento de amor, ou tivessem outro atributo espiritual positivo, não estariam na posição em que se encontram. Se, pelo menos, tivessem a capacidade de pedir ajuda para os aliviar da sua miséria, temos informação do Pós-vida, que lhes seria dispensada essa ajuda.

Seja qual for a explicação que o leitor queira aceitar – a hipótese do espírito ou a teoria da mente inconsciente dos jogadores – existem muitos casos de doenças psíquicas que aconteceram, como resultado direto de utilização do quadro, o qual deverá ser tomado muito a sério. Um quadro de Ouija pode ser altamente perigoso, especialmente para quem seja sugestionável, tenha qualquer tipo de disfunção física ou emocional ou que tenha estado a tomar drogas suscetíveis de alterar a mente. A recomendação dos entendidos é que, em nenhuma circunstância, deverão ser utilizados por crianças ou por seja quem for que não possua um forte sentido de identificação própria (Covina, 1979).

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