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Implicações da deformação frágil no alojamento dos corpos básicos

4 GEOLOGIA E CARTOGRAFIA DO CORPO SERRA PRETA (PEDRO

6.1 Implicações da deformação frágil no alojamento dos corpos básicos

Após o fim da orogênese do Neoproterozoico, a impressão de estruturas frágeis superpostas atesta o soerguimento tectônico do terreno; advindas das deformações i) tardi- brasiliana; ii) juro-cretácea e eo-terciária; iii) neoterciária-pleistocênica e; iv) holocênica. Nesse sentido pontuam-se, a seguir, aspectos importantes desses eventos segundo descreve Jardim de Sá (1994; 2000), com ênfase na deformação neoterciária-pleistocênica e sua relação com o magmatismo ocorrido no mioceno.

A deformação tardi-brasiliana é o indício mais antigo da exumação da cadeia formada no neoproterozoico e resultou de regimes transpressionais dextrais em zonas de cisalhamento NNE e falhas conjugadas NE/NW. Essas feições, embora atualmente aflorantes, foram formadas em condições de temperatura relativamente altas a partir de uma compressão E-W, na interface Cambro-Ordoviciana. O segundo evento frágil corresponde a deformação juro- cretácea/eo-terciária, que remonta ao rifteamento do Supercontinente Gondwana. Corresponde a uma sequência de pulsos de fraturamento vinculados a abertura do Oceano Atlântico Sul, sucedidos pela instalação das bacias de margem passiva Potiguar e Ceará. É representado por falhas de direção NE com cinemática predominantemente normal, segmentadas por falhas de transferência orientadas NW a E-W.

A deformação neoterciária-pleistocênica, atualmente lida como neógena-paleógena pelo Quadro Estratigráfico Internacional, é melhor observada em unidades mais jovens, como a Bacia Potiguar e coberturas recentes; aparecendo inclusive em unidades correlatas ao Mioceno-Pleistoceno e também na Formação Barreiras. No âmbito da bacia, é descrito por Jardim de Sá (2000) como de importância significativa em especial na Formação Jandaíra, sendo representado por sistemas de lineamentos que reativam o fabric pré-cambriano no embasamento e/ou cretáceo nas coberturas. Em termos de estruturas, aparece como falhas transcorrentes dextrais e sinistrais NW – a exemplo do Sistema Afonso Bezerra e Carnaubais – , falhas extensionais N-S e juntas de extensão.

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Essa deformação tem contexto cinemático descrito em Dantas et al. (1999) e Jardim de Sá et al. (1999) como uma compressão N-S (σ1) e extensão E-W (σ3), interpretadas como efeito do domeamento crustal gerado pela ascensão da pluma do Vulcanismo Macau. Essa conjuntura interfere localmente com o sistema de tensões de escala continental que controla a expansão do Oceano Atlântico, onde posiciona-se compressão E-W (σ1) e extensão N-S (σ2); duradoura até a atualidade (deformação holocênica ou neotectônica) (Ferreira et al., 1998). Nesse sentido, as estruturas transcorrentes que caracterizam o regime frágil neoterciário-pleistocênico correspondem a um efeito de inversão, pois superimpõem as fraturas NE e NW tardi-brasilianas geradas por compressão E-W.

Nesse sentido, faz-se uma relação entre a deformação neógena-paleógena com a colocação de corpos básicos no sul da Bacia Potiguar – foco deste trabalho. Para a literatura, é razoável estabelecer uma associação entre algumas ocorrências do Vulcanismo Macau (citadas aqui como Magmatismo Miocênico), cuja idade remonta ao Eoceno - Mioceno, com estruturas transcorrentes que afetam unidades sedimentares, em especial, na Formação Jandaíra. Em consonância, a referida deformação é condizente – em tempo, espaço, cinemática e estruturas – com os lineamentos caracterizados na área de estudo.

Em termos geométricos, é notável a influência da tectônica na forma e no alinhamento adquirido pelos corpos ígneos da região. Para o Serra Preta, em específico, embora estudos iniciais sugiram tratar-se de um edifício vulcânico híbrido, com derrame central e plugs nas extremidades, a geometria semelhante à um Y invertido é interpretada nesse texto como um sistema de diques. Assim, o conduto principal seria resultado do preenchimento de transcorrências dextrógiras NS e NNW (já mencionadas) e, os secundários, fraturas de segunda ordem NE – ambos condizentes com a bibliografia regional. Este arranjo pode ser notado em imagens de sensores orbitais e é corroborado pela orientação de fenocristais de olivina e ripas plagioclásio, indicando direção de fluxo magmático de NNE a NNW, aproximadamente. Em adição, dados de campo fazem referência a aspectos típicos do resfriamento de magmas básicos controlados por planos de anisotropia, como disjunções colunares. Não foram observadas feições dos tipos pahoehoe (ou estrutura cordada) e a’a, comuns em escoamento magmático e derrames afins.

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7 CONCLUSÕES

Como resultado das discussões ora reportadas, são apresentadas neste tópico as principais conclusões:

1. Em termos petrográficos, foram diferenciadas três fácies de acordo com características comuns, nomeadas vulcânica microporfirítica, vulcânica afírica e hipoabissal. A fácies vulcânica microporfirítica corresponde a olivina basaltos e é a litologia mais representativa do Corpo Serra Preta. A fácies vulcânica afírica corresponde a basaltos maciços, sendo pouco presente dentre as lâminas estudadas. A fácies hipoabissal corresponde a diabásios com insaturação em sílica marcada pela presença de nefelina, havendo ainda titanaugita, olivina e plagioclásio intersticial em textura ofítica.

2. Em termos de efeito termal, os corpos vulcânicos/hipoabissais Serra Preta e Bugre intrudiram as rochas sedimentares das Formações Açu e Jandaíra da Bacia Potiguar, formando auréolas termais mascaradas pelo desmoronamento de blocos e intemperismo das rochas máficas. As rochas siliciclásticas termalmente afetadas apresentam neoformação de mosaicos poligonais de quartzo, crescimento fibrorradial de calcedônia e vidro intersticial, sendo classificadas como buchitos. As rochas carbonáticas termalmente afetadas apresentam matriz carbonática parcial ou completamente modificada por recristalização estática, transformando-se em calcários recristalizados.

3. Em termos de deformação frágil e mecanismo de colocação, o alinhamento dos corpos básicos na área de estudo é uma evidência de que o alojamento ocorreu segundo controle estrutural regido por tectônica frágil atuante no neoterciário-pleistoceno. A geometria delgada do Corpo Serra Preta observada em produtos de sensores remotos, em especial, aqueles do tipo SRTM, condiz com a descrição clássica de diques e corpos filonianos; sendo pouco provável sua descrição como derrame. O Corpo Bugre, à norte, tem mecanismo de colocação associado à abertura de espaço por falhas transcorrentes em estrutura do tipo pull-apart.

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Ident. Coord. X Coord. Y Legenda Unidade

BU-01 797479 9397820 Calcário Formação Jandaíra

BU-12 795578 9395932 Lente de Calcário Formação Jandaíra

BU-03 796814 9395712 Calcário Formação Jandaíra

BU-04 796625 9395748 Rocha Vulcânica - Buchito - Quartzito Magmatismo Miocênico BU-05 796513 9395760 Basalto - Quartzito Magmatismo Miocênico BU-06 796362 9395802 Basalto - Conglomerado Magmatismo Miocênico BU-07 796279 9395814 Basalto - Diabásio Magmatismo Miocênico

BU-08 796174 9395832 Basalto Magmatismo Miocênico

BU-09 795938 9395876 Basalto Magmatismo Miocênico

J100 796053 9397152 Basalto Magmatismo Miocênico

J101 795850 9396850 Buchito Formação Açu

J102 795708 9396936 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

J103 795362 9397350 Calcário Formação Jandaíra

J104 796018 9397496 Blocos de basalto Magmatismo Miocênico

J30 795683 9393308 Basalto Magmatismo Miocênico

J31 795824 9393606 Basalto Magmatismo Miocênico

J70 795562 9397312 Basalto Magmatismo Miocênico

J71 795925 9397292 Basalto Magmatismo Miocênico

J71-1 797362 9397952 Calcário Formação Jandaíra

J97 795642 9397306 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico J98 796003 9397286 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico J99 796025 9397230 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico JZ01 795036 9391208 Leucognaisse Embasamento Cristalino JZ02 799181 9390206 Leucogranito Magmatismo Ediacarano JZ03 793189 9389960 Leucognaisse milonítico Embasamento Cristalino JZ04 792161 9393396 Arenito conglomerático Formação Açu JZ05 792681 9394974 Arenito conglomerático Formação Açu JZ06 795687 9397748 Calcário fino Formação Jandaíra JZ07 797660 9394940 Arenito conglomerático Formação Açu

JZ08 796052 9396036 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ09 796063 9396000 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ10 795935 9395980 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ11 795685 9395848 Calcário fino Formação Jandaíra

JZ12 795656 9395716 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ13 795648 9395672 Quartzito Formação Açu

JZ14 795552 9395472 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ15 795492 9395460 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ16 795451 9395440 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ17 795426 9393490 Arenito conglomerático Formação Açu JZ18 795458 9393614 Arenito conglomerático Formação Açu

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JZ19 795411 9393826 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ20 795495 9393860 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ21 795552 9393900 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ22 795790 9393926 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ23 795867 9393906 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ24 795962 9393988 Basalto Magmatismo Miocênico

JZ25 795967 9393900 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ01 796763 9393417 Arenito Fomação Açu

RZ02 796780 9393524 Arenito Fomação Açu

RZ03 796804 9393567 Basalto - Blocos rolados - Buchito Magmatismo Miocênico

RZ04 796856 9393630 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ05 796934 9393842 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ06 797240 9393835 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

RZ07 797325 9393819 Arenito Fomação Açu

RZ08 797441 9393821 Arenito Fomação Açu

RZ09 797503 9394012 Arenito Fomação Açu

RZ10 797456 9394033 Arenito Fomação Açu

RZ12 796960 9394084 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

RZ15 796604 9393717 Arenito Fomação Açu

RZ17 795545 9393697 Arenito Fomação Açu

RZ18 795577 9393718 Arenito Fomação Açu

RZ19 795724 9393795 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ20 795815 9393834 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

RZ21 795863 9393906 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ22 795961 9393981 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ23 795998 9394032 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ24 795978 9394046 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ25 795976 9394102 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ26 796063 9394227 Basalto Magmatismo Miocênico

RZ27 796065 9394357 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ28 796245 9394574 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ29 796291 9394697 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

RZ33 795783 9395044 Arenito Formação Açu

RZ34 797574 9394975 Arenito Formação Açu

RZ35 797302 9395015 Arenito Formação Açu

RZ36 797101 9394951 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ37 796858 9394870 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ38 796765 9394861 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico RZ40 796598 9394998 Basalto - Blocos rolados Magmatismo Miocênico

RZ41 796754 9395071 Buchito Fomação Açu

64

RZ43 797293 9395122 Arenito Fomação Açu

RZ44 796765 9396111 Calcário Formação Jandaíra

VD-13 795958 9393983 Diabásio Magmatismo Miocênico VD-70 795930 9396726 Quartzito buchítico Formação Açu

VZ-4 795689 9397750 Calcário Formação Jandaíra

VZ-5 797242 9395742 Calcário Formação Jandaíra

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