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(a) Imposto de renda corrente

Mar/07 Mar/06

Lucro antes do imposto de renda 131.314 150.323

Ajustes ao lucro do período

Adições permanentes 5.657 4.873

Adições temporárias 93.536 79.902

Exclusões permanentes (72.863) (73.801)

Exclusões temporárias (68.370) (84.847)

Lucro tributável antes da compensação de prejuízo fiscal 89.274 76.450

Compensação de prejuízo fiscal (30%) (26.782) (22.935)

Lucro tributável no período 62.492 53.515

Imposto de renda (15%) e adicional (10%) 15.617 13.373

Outras (375) 1.062

Despesa de imposto de renda no período 15.242 14.435

Da despesa de imposto de renda, a parcela de R$ 10.711 (1º trimestre de 2006 – R$ 7.377) está coberta pelo benefício de isenção/redução.

(b) Imposto de renda diferido

(i) Composição do imposto de renda diferido

Em consonância com o disposto pela Deliberação CVM nº 273/98, que aprovou o

pronunciamento do IBRACON sobre a contabilização do Imposto de renda, e pela Instrução CVM nº 371/02, a Companhia possui os seguintes saldos contábeis de imposto de renda diferido:

Composição do Imposto de renda diferido calculado: Mar/07 Dez/06

Prejuízos fiscais a compensar 618.093 648.848 Ágios amortizados contabilmente sobre investimentos em empresas

incorporadas 382.085 401.659

Despesas temporariamente indedutíveis 506.592 485.743 Potencial base de cálculo para o imposto de renda diferido 1.506.770 1.536.250 Potencial imposto de renda diferido (25%) 376.692 384.062 Parcela não registrada do imposto de renda diferido (3.270) (3.400) Imposto de renda diferido ativo 373.422 380.662

No ativo circulante (19.573) (19.573)

No ativo não circulante 353.849 361.089

Movimentação:

Saldo inicial do período / exercício 380.662 277.250

Saldo incorporado da Polialden 4.482

Constituição (utilização) de imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais (7.689) 51.945 Constituição de imposto de renda sobre ágio amortizado da incorporada Polialden 75.875 Imposto de renda diferido sobre ágios amortizados de empresas incorporadas (4.763) (12.227) Imposto de renda diferido sobre provisões temporárias 5.212 (16.663)

Saldo final 373.422 380.662

Imposto de renda diferido passivo sobre depreciação acelerada incentivada:

Saldo inicial do período / exercício (7.935) (8.525) Realização de imposto de renda diferido 147 590 Saldo final do período / exercício (7.788) (7.935)

Imposto de renda diferido no resultado (7.093) 99.520

O ativo diferido de imposto de renda decorrente de prejuízos fiscais e diferenças temporárias é reconhecido contabilmente levando-se em consideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentados em estudos elaborados com base em premissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pela Administração da Companhia.

(ii) Período estimado de realização do imposto de renda diferido ativo

O ativo de diferido de imposto de renda limita-se aos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis, descontados ao seu valor presente, realizados pela

Companhia em até 10 anos, considerando-se, inclusive, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável e os benefícios fiscais de isenção e redução do imposto.

Considerando as premissas de preços, câmbio, taxas de juros, crescimento de mercado e outras variáveis relevantes que determinaram o seu plano de negócios, a Companhia elaborou, para a data-base de 31 de dezembro de 2006, o plano com a expectativa de geração de resultados tributáveis futuros. Tais estudos revelam que o crédito de imposto de renda sobre prejuízos fiscais, no montante de R$ 154.523, será integralmente realizado entre os exercícios de 2009 a 2012.

Os créditos de imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais têm a seguinte expectativa de realização: 2009 13.875 2010 47.100 2011 93.075 2012 473 154.523 O crédito de imposto de renda diferido sobre diferenças temporárias, formado basicamente por ágios já amortizados contabilmente, no valor de R$ 92.251 e provisões contábeis, no montante de R$ 126.648, fundamenta-se pelo seu total aproveitamento em função das realizações contábeis dos ágios e provisões.

Os créditos de imposto de renda diferido sobre ágios têm a seguinte expectativa de realização:

2007 14.679 2008 19.573 2009 20.126 2010 20.126 2011 11.224 2012 a 2014 4.343 2015 a 2017 2.180 92.251 Não foram consideradas no registro contábil do imposto de renda diferido ativo a parcela dos ágios já amortizados contabilmente sobre investimentos em empresas incorporadas, cuja realização dar-se-á em prazo superior a 10 anos (R$ 13.079).

Com relação às despesas temporariamente indedutíveis, o imposto de renda diferido, foi

constituído sobre as despesas com tributos que estão sendo questionados judicialmente e outras despesas operacionais, a exemplo do excesso da provisão para devedores duvidosos.

Como a base tributável do imposto de renda decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não-tributáveis, despesas não-dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como indicativo de resultados futuros da Companhia.

(c) Contribuição social sobre o lucro (“CSL”)

Em face da discussão quanto à constitucionalidade da Lei nº 7.689/88, a Companhia e suas incorporadas OPP Química, Trikem e Polialden ajuizaram ação ordinária para o não recolhimento da CSL, tendo a decisão favorável às empresas transitado em julgado.

No entanto, a União Federal ajuizou ação rescisória para os processos da Companhia, da Trikem e da Polialden com o objetivo de reverter a referida decisão, sob o fundamento de que,

posteriormente à decisão definitiva proferida em favor das empresas, o Plenário do STF havia declarado a constitucionalidade dessa contribuição, exceto para o ano de 1988. No caso da OPP Química, a União não propôs ação rescisória, de modo que, juridicamente, continuou válida a primeira decisão transitada em julgado a seu favor.

A ação rescisória aguarda o julgamento de uma série de recursos que pretendem a apreciação da matéria pelo STJ e pelo STF. Em que pese a pendência da ação rescisória e a suspensão da exigibilidade desses débitos, a Receita Federal vem lavrando autos de infração contra a

Companhia e suas incorporadas, contra os quais têm sido apresentadas defesas administrativas. A Administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, que avaliaram a perspectiva de perda como possível, acredita que: (i) deverá obter êxito em seus pleitos de manutenção do não-recolhimento e; (ii) em caso de perda da ação rescisória, a decisão não poderia retroagir seus efeitos desde o ano do surgimento da lei, motivo pelo qual a Companhia não registra provisão para esta contribuição.

Caso seja estabelecida judicialmente a retroatividade da contribuição, contrariando o

entendimento expresso em pareceres dos assessores jurídicos externos, a Companhia avalia ser remota a possibilidade de cobrança de multa. Desta forma, o montante devido, corrigido

monetariamente, e atualizado pela taxa SELIC seria de aproximadamente, R$ 754.000 (31 de dezembro de 2006 - R$ 743.000), excluindo a multa.

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