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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.2 Gestores e Especialistas

6.2.5 Inclusão de outros indicadores de avaliação na proposta do PEA

De acordo com dois gestores, devem ser incluídos na avaliação, além dos indicadores de eficácia (produtos/metas), os relativos a efeitos e impactos do PEA. Isto deverá ser efetivado após a publicação do PCR pelo BID, segundo um deles. O referido gestor ressaltou também que a partir disto será possível realizar novas atividades de educação ambiental e de avaliação das mesmas. Ou seja, a coleta e análise de dados que informem se as comunidades estão mais informadas sobre o saneamento e usufruindo dos benefícios de equipamentos que foram instalados e que somente saúde lhes trazem; e por fim, que modificações esse processo está introduzindo no contexto das famílias, isoladamente, e da comunidade.

Os demais gestores (3) afirmaram que os indicadores propostos (produtos/metas) são suficientes, mas enfatizaram a necessidade de planejamento do processo de mensuração dos mesmos desde a concepção do projeto, levando-se em conta a dificuldade de se levantar os dados e a não disponibilidade de informações estratificadas após o término da intervenção realizada.

De acordo com três dos gestores consultados devem ser propostos indicadores factíveis de serem mensurados, sob pena de não se conseguir prosseguir na avaliação por falta de informações.

Segundo um dos especialistas, se tivesse sido incorporado no escopo do PEA, desde a sua concepção, indicadores de eficácia (produtos/metas), devidamente monitorados, seguramente teria agregado novas estratégias, fortalecendo o aprendizado institucional e a participação da população beneficiada no debate das questões relevantes e na compreensão e adoção da proposta do projeto.

Neste sentido, um dos especialistas consultados defendeu a inclusão não somente de aspectos referentes a eficiência, efetividade e eficácia, mas também de aspectos cognitivos, metodológicos e atitudinais, de forma a corrigir e/ou reduzir com eqüidade as desigualdades sociais e os impactos ambientais negativos.

Os demais especialistas (5) disseram não conhecer suficientemente o assunto, para que pudessem responder a esta questão.

As colocações supracitadas sugerem que a maioria dos gestores e especialistas consideram importante a realização da avaliação. Constitui evidência desta percepção a preocupação destes com relação à definição e mensuração dos indicadores a serem utilizados na avaliação do projeto de modo a possibilitar a simplicidade de leitura e a melhor funcionalidade, individualmente, e em conjunto. Considerando a sua importância, é fundamental que os mesmos sejam construídos pela equipe do projeto, durante a sua fase de preparação, o que requer conhecimento sobre a situação problema e os benefícios e resultados que o referido projeto deverá alcançar.

Como é possível perceber, os programas de educação ambiental do Governo do Estado carecem de monitoramento e avaliação dos mesmos, impossibilitando, portanto, a contínua alimentação de dados e respectiva análise, qualificando a ação educativa. Além disso, a

ausência desta prática, inviabiliza a utilização dos resultados obtidos como parâmetros para planejamento e implementação de um próximo programa, haja vista que os mesmos, até então, têm tido conotação de campanhas educativas, sem a preocupação de ter ação continuada.

7. CONCLUSÕES

As conclusões obtidas a partir da análise dos dados deste estudo estão apresentadas a seguir, considerando os grupos amostrais da pesquisa:

Agentes Multiplicadores

A maioria dos agentes multiplicadores reconhece que o Programa Bahia Azul contribuiu para elevar a qualidade de vida da comunidade, apontando a melhoria das condições sanitárias, melhoria das vias públicas, redução da poluição e valorização dos imóveis, como impactos positivos decorrentes da implantação da rede condominial de esgotos nos domicílios.

A ocorrência de mudanças nas quadras, especialmente as relativas ao saneamento básico (eliminação de esgotos à céu aberto, destino final adequado e coleta regular do lixo e varrição diária das ruas), indicadas pelos agentes multiplicadores, constitui evidência da efetividade das ações do programa.

As mudanças relacionadas ao saneamento básico têm reflexos positivos nas condições de salubridade ambiental e, conseqüentemente, nas condições de saúde da comunidade, na medida em que propiciam a redução da prevalência de doenças de veiculação hídrica e a diminuição do número de ratos e insetos.

As ações educativas do Projeto de Educação Ambiental proporcionaram a construção de conhecimento sobre meio ambiente, saúde e saneamento, os quais por sua vez, resultaram no desenvolvimento de atitudes e valores, que se expressam através do envolvimento da comunidade na melhoria e manutenção da qualidade ambiental.

A mudança de comportamento da comunidade no que se refere à destinação adequada do lixo e respeito ao horário de coleta; uso adequado dos sanitários; manutenção do sistema através da limpeza das caixas de passagem do esgoto, evitando a obstrução do mesmo e preocupação com o desperdício de água, resgata a importância da atuação dos agentes multiplicadores na difusão de conhecimento e na sensibilização das pessoas com vistas a capacitá-las para a participação ativa na resolução dos problemas ambientais a que estão submetidos.

Por outro lado, a falta de acompanhamento das ações dos agentes multiplicadores por parte do órgão executor após o término do Projeto de Educação Ambiental, tem restringido a sua atuação como educador na comunidade, o que poderá se refletir negativamente na manutenção do sistema de esgotamento sanitário.

O elevado número de atendimentos relacionados à manutenção e funcionamento do sistema de esgotamento, solicitados diretamente à Embasa pelos moradores da Bacia de Alto Pituaçu, ao invés de buscar intermediação dos síndicos, sinaliza a falta de representatividade dos mesmos, o que poderá futuramente, vir a comprometer a sustentabilidade do sistema condominial implantado.

O efeito mais evidente da falta de representatividade dos síndicos é a dificuldade de relacionamento com a comunidade que, somada à dificuldade de acesso à Embasa (apesar de possuir número telefônico exclusivo para tal), prejudica a sua atuação como educador e como interlocutor da comunidade junto ao órgão executor do programa.

A instalação das caixas de passagem de esgotos no quintal das residências; a ausência de ligações intradomiciliares em locais onde o programa não foi concluído; a falta de pavimentação de ruas decorrentes de infiltração do asfalto e problemas com a coleta e disposição final do lixo constituem motivo de queixa de um pequeno percentual de agentes multiplicadores insatisfeito com as obras realizadas.

Gestores e Especialistas

Apesar da diversidade de formação profissional da equipe técnica apontar a possibilidade de realização de um trabalho interdisciplinar, a ausência da interação detectada na análise de dados, certamente comprometeu o desenvolvimento das atividades do projeto, com reflexos sobre o processo de monitoramento e avaliação do mesmo.

Embora prevista “a avaliação periódica dos resultados” no TDR, o monitoramento e avaliação do Projeto de Educação Ambiental consistiu apenas na elaboração de um relatório ex-post e do PCR, o que certamente comprometeu os resultados do projeto, ao inviabilizar a realização de ajustes e/ou correção do processo de construção e difusão do conhecimento gerado e de aquisição de novos hábitos por parte da comunidade beneficiada.

As dificuldades encontradas pelos agentes multiplicadores no desenvolvimento de atividades educativas e pelos síndicos no exercício de sua função demonstram a importância do acompanhamento das equipes desses agentes, visando o desenvolvimento de processos de auto-gestão e sustentabilidade nas comunidades.

A metodologia de avaliação do Projeto de Educação Ambiental, indicada no Relatório Final privilegiou uma abordagem predominantemente quantitativa, baseada na verificação do cumprimento das metas do projeto, inconsistente com os objetivos das ações educativas implementadas.

A falta de definição da metodologia a ser utilizada na avaliação do PEA no texto do TDR, associada ao término de contrato da empresa de consultoria, responsável pela execução do projeto contribuiu, sobremaneira, para a deficiência no acompanhamento das atividades educativas.

A participação de representantes de todos os envolvidos no processo (técnico e público-alvo) no Workshop realizado ao término do projeto, com vistas à avaliação do programa como um

todo, constituiu um ponto positivo a despeito da natureza pontual da prática avaliativa implementada.

A indefinição de indicadores de avaliação dos resultados do PEA no TDR evidenciam a necessidade de capacitação de gestores e especialistas objetivando a elaboração de planos de ação mais consistentes no que se refere à avaliação de projetos de educação ambiental.

A maioria dos gestores e especialistas reconhece a importância da avaliação, detectando a necessidade de definir e mensurar indicadores que possibilitem a análise de dados que apontem o grau de informação das comunidades sobre saneamento e de participação na conservação dos equipamentos implantados.

A carência de monitoramento e avaliação do PEA- Programa Bahia Azul impossibilita a contínua alimentação de dados e respectiva análise que qualificam a ação educativa, inviabilizando a utilização dos resultados obtidos como parâmetros para planejamento e implementação de um próximo programa, haja vista que o mesmo, até então, tem tido conotação de campanha educativa, sem a preocupação de ter ação continuada.

Os resultados obtidos indicam a necessidade de considerar aspectos pertinentes à avaliação, a serem contemplados na formulação de projetos de educação ambiental em comunidade, a saber:

1. garantir por parte da equipe executora o conhecimento de todas as etapas do projeto/TDR; 2. dimensionar um tempo adequado para o processo de monitoramento e avaliação (M&A)

do projeto;

3. considerar na composição da equipe técnica, a seleção de profissionais capacitados na área de educação e/ou avaliação de projetos sociais;

4. promover seminários de atualização da equipe envolvida no projeto com vistas a atender as premissas de um processo de M&A, ressaltando a distinção conceitual entre educação ambiental e gestão ambiental;

5. especificar métodos de desenvolvimento do M&A, inserindo aí indicadores de avaliação dos resultados, os quais devem ser construídos coletivamente pela equipe de execução do projeto e público alvo;

No sentido de contribuir para a definição de indicadores de avaliação de resultados em projetos de educação ambiental e tomando como referência os objetivos do PEA – Bahia Azul, apresenta-se a seguir uma sugestão de quadro de avaliação considerando o modelo que a Inter - American Foundation (IAF), utiliza em seu processo de monitoramento dos projetos, o qual corresponde a uma série de planilhas com indicadores separados em categorias e sub- categorias. Este modelo procura equilibrar indicadores quantitativos e qualitativos, destinando um espaço para descrições e detalhamento dos resultados alcançados. A estrutura das planilhas varia de acordo com o indicador mensurado. (Apêndice 3) (Quadro 1).

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APÊNDICES

APÊNDICE 1

Formulário

Número de ordem _____ Data:___/___/___ Bairro __________

Síndico/ AL / L / SS _________________

Idade ______________ Escolaridade ________

Esta pesquisa está sendo realizada para averiguar se houve mudança nas condições de vida, da população da área da Bacia do Alto Pituaçu, com a implantação do Programa Bahia Azul. Este questionário deverá ser respondido pelo síndico da quadra, sub- síndico, agente local ou liderança comunitária, que tenha freqüentado o curso de capacitação do PEA.

A) O Sr (a) está satisfeito (a) com a implantação do esgoto condominial na sua casa? Sim --- Não ----

Porque? ---

B) Esta casa sofreu alguma reforma (melhoria) depois do Programa Bahia Azul? Sim --- Não---

Quais?_____________________________________ Por que? ___________________________________

C) O Sr (a) acha que após a implantação do Programa Bahia Azul ocorreram mudanças na sua quadra?

D) Foram mudanças boas ou ruins? Boas---- Ruins---

Quais foram essas mudanças (em ordem de importância)? Mudanças Boas 1. 2. 3. _________________________________________________________ Mudanças Ruins 1. 2. 3.

E) Qual é o seu trabalho como síndico (SS, AL, L) da sua quadra?

F) O Sr (a) (síndico, SS, AL, L) tem sido procurado com freqüência pela comunidade? Sim ---- Não ---

Se Sim, Para que?__________________________________ Se Não, Por que? ___________________________________

G) Quais as dificuldades do seu trabalho como síndico (SS, AL,L)?

H) Após os encontros de capacitação nessa comunidade, ocorreram ações de EA (palestras, campanhas educativas, etc)?

Sim ---- Não ----

Período________ Quantidade_________ Instituição Promotora(apoio) ______________________ Público participante _____________________________

I) A comunidade tem conservado os equipamentos de infra-estrutura colocados à sua disposição?

Sim ---- Não --- Por que?

J) Houve mudança em relação aos hábitos da comunidade com referência à saúde e meio ambiente (disposição inadequada do lixo, higiene pessoal e ambiental, dentre outros)? Sim --- Não ----

Quais?

________________________________

L) As atividades do Projeto de EA, nessa quadra, contribuíram para essa mudança? Sim ---- Não ---

M) As doenças provocadas por água poluída, como a diarréia, esquistossomose, cólera, leptospirose, hepatite e febre tifóide, ocorrem com freqüência?

Sim ---- Não ---- Quais?

N) O Sr (a) acha que o PEA Bahia Azul deveria continuar atuando nessa comunidade? Sim ---- Não ----

Por que?

APÊNDICE 2

QUESTIONÁRIO - Gestores Públicos e Especialistas Nº. de ordem____ Data / /200 Identificação:

Cargo ou atuação:

Esta pesquisa está sendo realizada com o objetivo de coletar dados para a elaboração da dissertação de mestrado “Educação Ambiental nas Intervenções de Saneamento” (Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento - UFBA), a qual objetiva avaliar a experiência de Educação Ambiental em comunidade, desenvolvida no âmbito do Programa Bahia Azul.

Sua contribuição será de fundamental importância para o êxito da proposta.

1) O Termo de Referência - TDR para o Projeto de Educação Ambiental Bahia Azul previu no seu escopo uma fase de acompanhamento, após o desenvolvimento das atividades educativas?

Em caso afirmativo, responda às questões de nº 2 e 3.

2) Este acompanhamento tem sido implementado?

3) De que forma? (Atividades, freqüência, público envolvido...)

4) No TDR foram estabelecidos indicadores de resultados ou de desempenho das ações do PEA Bahia Azul?

R:

Em caso afirmativo, responda às questões de nº 5 à nº 9. 5) Quais?

6) Como estes indicadores estão sendo mensurados?

7) Como estas informações estão sendo ou serão utilizadas?