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Indicação do Grau de Priorização para o Controle e Monitoramento da Qualidade

No documento RECURSOS HÍDRICOS (páginas 154-165)

Águas

Como etapa final da metodologia de priorização do controle e monitoramento da qualidade das águas, as informações geradas nas demais etapas devem ser combinadas através da matriz de aspectos ambientais definida nos capítulos anteriores.

Os resultados do levantamento de pressões ambientais significativas e as informações resultantes da implementação do modelo matemático estão consolidadas nas Tabelas 45 a 48, com a indicação do grau de priorização para o controle e monitoramento ambiental de cada trecho para todos os cenários simulados nessa dissertação. Como já dito, foram estabelecidos 5 graus de priorização, sendo Muito Alto, Alto, Médio e Baixo, onde o grau mais elevado indica a maior necessidade em implementar rotinas de controle e monitoramento específicas do trecho e o grau mais baixo sugere que as atividades podem ser planejadas de forma mais simplificada e menos urgente.

Além disso, com o objetivo de tornar a informação mais clara e direta, foram produzidos mapas temáticos com a indicação do grau de priorização de cada trecho nas Figuras 51 a 54.

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Tabela 45: Resultados da matriz de aspectos ambientais para avaliação do grau de priorização para controle/monitoramento para cada trecho –Cenário Atual.

Fonte: Autoria própria.

Cenário Atual Grau de Priorização para

Controle e TRECHO 1 3,8 Pressões média magnitude 50,60% Violações significativas Impacto comprovado ALTO TRECHO 2 5,2 Pressões média magnitude 69,20% Graves violações

significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 3 1,0 Pressões baixa magnitude 67,30% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 4 1,0 Pressões baixa magnitude 66,70% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 5 1,4 Pressões baixa magnitude 76,50% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 6 1,0 Pressões baixa magnitude 60,00% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 7 1,0 Pressões baixa magnitude 60,00% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 8 1,0 Pressões baixa magnitude 32,70% Violações pontuais Impacto possível BAIXO TRECHO 9 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO

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Tabela 46: Resultados da matriz de aspectos ambientais para avaliação do grau de priorização para controle/monitoramento para cada trecho – Cenário I. Fonte:

Autoria própria.

Cenário I Grau de Priorização para

Controle e

NASCENTE 3,0 Pressões média magnitude MÉDIO

TRECHO 1 3,8 Pressões média magnitude 49,40% Violações significativas Impacto comprovado ALTO TRECHO 2 5,2 Pressões média magnitude 42,20% Violações significativas Impacto comprovado ALTO TRECHO 3 1,0 Pressões baixa magnitude 65,90% Graves violações

significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 4 1,0 Pressões baixa magnitude 66,70% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 5 1,4 Pressões baixa magnitude 72,50% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 6 1,0 Pressões baixa magnitude 57,30% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 7 1,0 Pressões baixa magnitude 55,00% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 8 1,0 Pressões baixa magnitude 35,50% Violações pontuais Impacto possível BAIXO TRECHO 9 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO

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Tabela 47: Resultados da matriz de aspectos ambientais para avaliação do grau de priorização para controle/monitoramento para cada trecho – Cenário II. Fonte:

Autoria própria.

Cenário II Grau de Priorização para

Controle e

NASCENTE 3,0 Pressões média magnitude MÉDIO

TRECHO 1 3,8 Pressões média magnitude 40,00% Violações pontuais Impacto possível MÉDIO TRECHO 2 5,2 Pressões média magnitude 42,20% Violações significativas Impacto comprovado ALTO TRECHO 3 1,0 Pressões baixa magnitude 65,10% Graves violações

significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 4 1,0 Pressões baixa magnitude 66,70% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 5 1,4 Pressões baixa magnitude 75,90% Graves violações significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 6 1,0 Pressões baixa magnitude 60,00% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 7 1,0 Pressões baixa magnitude 60,00% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 8 1,0 Pressões baixa magnitude 30,90% Violações pontuais Impacto possível BAIXO TRECHO 9 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO

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Tabela 48: Resultados da matriz de aspectos ambientais para avaliação do grau de priorização para controle/monitoramento para cada trecho – Cenário III. Fonte:

Autoria própria.

Cenário III Grau de Priorização para

Controle e

NASCENTE 3,0 Pressões média magnitude MÉDIO

TRECHO 1 3,8 Pressões média magnitude 50,60% Violações significativas Impacto comprovado ALTO TRECHO 2 5,2 Pressões média magnitude 68,10% Graves violações

significativas

Grande impacto

comprovado ALTO

TRECHO 3 1,0 Pressões baixa magnitude 50,40% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 4 1,0 Pressões baixa magnitude 53,30% Violações significativas Impacto comprovado MÉDIO TRECHO 5 1,4 Pressões baixa magnitude 36,10% Violações pontuais Impacto possível BAIXO TRECHO 6 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO TRECHO 7 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO TRECHO 8 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO TRECHO 9 1,0 Pressões baixa magnitude 20,00% Não apresentam

violações Sem impacto aparente BAIXO

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Figura 51: Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas para cada trecho – Cenário Atual. Fonte: Autoria própria.

Figura 52: Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas para cada trecho – Cenário I. Fonte: Autoria própria.

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Figura 53: Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas para cada trecho – Cenário II. Fonte: Autoria própria.

Figura 54: Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas para cada trecho – Cenário III. Fonte: Autoria própria.

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Como proposto nessa dissertação, os 10 trechos da bacia foram ordenados conjugando o grau de priorização no Cenário Atual, para cada trecho, e as variações dos percentuais de violação média para os diversos cenários simulados (quais trechos respondem de forma menos expressiva às alterações nas cargas poluidoras simuladas no Cenário III, que se mostrou como o cenário mais expressivo de melhoria da condição das águas). Portanto, a hierarquização dos 10 trechos está apresentada na Tabela 49 e na Figura 55.

Tabela 49: Hierarquização dos trechos da bacia do Rio Piabanha segundo o Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas. Fonte: Autoria própria.

HIERARQUIZAÇÃO TRECHO

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No entanto, o resultado da aplicação da metodologia proposta por essa dissertação demonstra que os trechos que sofrem maiores pressões ambientais significativas e possuem impactos comprovados na qualidade das águas estão situados no trecho inicial da bacia hidrográfica, especificamente os Trechos 1 a 5.

Figura 55: Hierarquização dos trechos da bacia do Rio Piabanha segundo o Grau de priorização para controle e monitoramento da qualidade das águas. Fonte: Autoria própria.

Os Trechos 1 a 5 possuem grau de priorização ALTO, segundo a metodologia aplicada, onde a execução de ações de controle e monitoramento deve ser contemplada por um programa de medidas a curto/médio/longo prazos, sendo as principais ações:

Curto Prazo

A. Sistemas de monitoramento da qualidade e quantidade dos recursos hídricos.

Analisar e readequar as redes de monitoramento qualiquantitativo: ajustar frequência das campanhas; definir parâmetros críticos em cada trecho; realocar ou criar novos pontos de monitoramento;

145 B. Sistemas de monitoramento da poluição difusa;

C. Fortalecimento dos instrumentos de gestão de recursos hídricos como o cadastro, a outorga e a cobrança, além do sistema de informações de recursos hídricos.

Médio Prazo

D. Programas de coleta e tratamento de esgotos na região dos tributários, especialmente na região das bacias drenantes aos Rios Quitandinha, Itamarati, das Araras e Santo Antônio, através do planejamento e implantação de estações de tratamento de efluentes sanitários e incentivando a ligação de unidades à troncos coletores;

E. Programas de controle da poluição industrial e sanitária e de cargas acidentais dos lançamentos ao longo da calha principal do Rio Piabanha, através do monitoramento das estações de tratamento de efluentes, incentivo ao PROCON-Água (Programa de Autocontrole de Efluentes Industriais do ERJ gerenciado pelo INEA) e apoio às pequenas e médias atividades;

F. Programas de coleta e destinação final de resíduos sólidos, através do gerenciamento de projetos e termos de cooperação e parceria com centros de triagem, separação, reciclagem e destinação de resíduos;

Longo Prazo

G. Programas de recuperação de áreas degradadas e proteção de mananciais, através de incentivos às atividades florestais, reflorestamento das matas ciliares e faixas marginas de proteção, e controle de enchentes (erosão e assoreamento dos cursos d’água);

Os Trechos 6 a 9 estão categorizados como de grau MÉDIO e BAIXO e devem ser contemplados nos programas acima após a execução das ações previstas para os trechos de maior grau de priorização, onde os resultados dessas medidas são essenciais e prioritários.

Sugere-se avaliar todas as ações propostas pelo Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Paraíba do Sul, especialmente o caderno de ações da área de abrangência da

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Bacia do Rio Piabanha, para o detalhamento dos estudos, programas de orçamentos e investimentos já estruturados pelo plano. Destaca-se que a maioria os estudos e trabalhos ordenam os programas e projetos mais importantes para a bacia do Rio Piabanha, no entanto não definem as regiões que devem ser priorizadas e atacadas em primeiro lugar, o que a presente dissertação concretiza.

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No documento RECURSOS HÍDRICOS (páginas 154-165)