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Indicador Cp Qualidade da Paisagem Perceptível desde a Habitação Quarteirões A, B,

CAPÍTULO 5 RESULTADOS DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA

5.1 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO

5.1.2 Levantamento e Análise dos Indicadores do Subíndice QC: Cv, Cq, Cp, Cg e Ce

5.1.2.3 Indicador Cp Qualidade da Paisagem Perceptível desde a Habitação Quarteirões A, B,

No levantamento desse indicador obtiveram maior pontuação no preenchimento do banco de dados de avaliação das unidades, os lotes que apresentaram os passeios em satisfatório estado de conservação e com presença de vegetação de grande porte, por estes elementos valorizarem o contexto externo edificado e não edificado, por intermédio da cobertura vegetal e análise dos espaços adjacentes diretos componentes da microacessibilidade – calçadas (FIGs. 77 e 78).

FIGURA 77. Passeios e vegetação de FONTE: SILVEIRA (2011)

FIGURA 78. Passeio e vegetação de FONTE: SILVEIRA (2011).

Para o desenvolvimento percursos pela área onde se en

Não foram levados em vegetação no interior dos lote presença de jardins e pátios no em melhor estado de conserv quarteirões C e D.

Receberam menor pontu unidades, calçadas que se enc conservação não ofereciam se não adequado como revestime

de lotes (quarteirão C)

de lotes (quarteirões C e D, respectivamente).

da investigação do indicador em questão (Cp ncontram as subunidades do estudo de caso (F consideração, para a avaliação deste indic

es, pois esta avaliação fez parte do indicado o interior de cada lote pesquisado. Foi obser vação e com maior presença de vegetação f

uação no preenchimento do banco de dad contravam deterioradas ou que, mesmo em egurança aos transeuntes por apresentar reves ento de passeios públicos (FIGs. 80 e 81).

Cp), foram realizados FIG.79).

icador, a presença de r Hp, que se refere a rvado que, as calçadas foram encontradas dos

dos de avaliação das satisfatório estado de stimento escorregadio,

01 02 03 04 06 07 08 09 15 12 14 13 01 15 16 12 11 13 14 09 10 07 08 05 06 03 04 02 11 10 16 05 0 50 100 200m

FIGURA 79. Percursos realizados pelas vias que circulam as subunidades de estudo de caso FONTE: SILVEIRA (2011).

FIGURA 80. Passeios em estado pre FONTE: SILVEIRA (2011).

FIGURA 81. Passeios escorregadios FONTE: SILVEIRA (2011).

Também receberam meno observar que, em alguns passe presença da vegetação, devido (FIG.82). Em outras situações prejudicava a passagem dos pe

FIGURA 82. Calçadas em estado pre FONTE: SILVEIRA (2011).

ecário de conservação (quarteirão A)

s (quarteirões B e D, respectivamente).

ores pontuações os passeios sem vegetação seios, o que prejudicou o estado de conserva o o crescimento das raízes e a falta de manut s, a presença de vegetação, da forma como se edestres, devido à largura mínima dos passeio

precário de conservação (quarteirões B e C, respectivam

. No entanto, pôde-se ação das calçadas foi a tenção destas calçadas e encontrava instalada, os (FIG.83).

FIGURA 83. Passeios estreitos respectivamente). FONTE: SILVEIRA (2011).

Carvalho; Corbella e D litorâneos da cidade de João P cobertura vegetal e das áreas ausência de áreas verdes distri permeabilidade das edificaçõe desenvolver um programa de públicos. Há u solo edifí ocupa perm Pessoa Carvalho et al (2009) ex estabelecimentos comerciais p De acordo com Ribeiro (2 são mais freqüentes nas áre Tambiá. O autor menciona q

com vegetações instaladas de maneira inadequa

ias (2007) explicam que, o urbanismo c Pessoa, incluindo o bairro de Tambaú, tem pr de solo permeável, o que, no caso de Tamb ibuídas pelo bairro. Os autores expõem que, o es do local devem ser revistas e que o poder p

e arborização, contribuindo para o sombre

uma forte tendência para a redução da cobertura veget o com a verticalização dos edifícios, tendo em vista qu

ícios residenciais multifamiliares possuem subsolo pa toda a área do lote, guardando, quando muito, meável exigida (4%, aproximadamente) pelo Códig ssoa. (CARVALHO et al, 2009, p.04/05)

xplicam que, há também, a retirada de árvo para dar lugar a estacionamentos.

(2006), na cidade de João Pessoa, as áreas ve eas centrais, em bairros como, Varadouro, que, os únicos bairros capazes de atender (e

ada (quarteirões B e D,

crescente nos bairros rovocado a redução da baú, já se agrava pela os valores das taxas de público municipal deve eamento dos passeios

tal e impermeabilização do que praticamente todos os o para estacionamento, que o, a taxa mínima de solo go de Urbanismo de João

ores das calçadas dos

erdes tratadas e praças , Centro, Montepio e (e superar bastante) as

exigências de áreas verdes urbanas da OMS/ONU, que é de 12m² por habitante, são os bairros centrais, como se pode observar na Tabela 13, a seguir:

Estes bairros passaram pelo principio do “sanear, embelezar e modernizar”, na qual as áreas verdes eram valorizadas e utilizadas. Bairros de ocupação mais recente, como os bairros da orla marítima da cidade, incluindo Tambaú, surgiram em um momento onde os espaços públicos geravam medo e insegurança as populações de média e alta renda, que preferiam e ainda preferem os espaços fechados de lazer.

TABELA 13. Áreas verdes públicas nos bairros centrais da cidade de João Pessoa-PB

TIPO QUANTIDADE ÁREA

(M²) TAXA DE ÁREA VERDE (M²/HAB.) Parques 02 350.000 12,11 Praças 22 91.750 3,64 Vias arborizadas 12 93.400 3,71 Total 490.150 19,46 FONTE: RIBEIRO (2006).

De acordo com Campos Filho (2003), é uma questão de valor cultural a opção por graus variados de naturalidade ou artificialidade de uma determinada área. O autor explica que, a todo o momento as pessoas enfrentam questões que envolvem uma opção sobre tipologias de tecido urbano quanto a esse caráter ambiental mais ou menos natural. Quanto a essa questão envolvendo o espaço construído e a proporção de áreas verdes, o autor apresenta uma ilustração dos tipos de zona urbana, com foco na qualidade ambiental de moradia (FIG.84).

FIGURA 84. Evidência do caráter dos bairros. FONTE: CAMPOS FILHO (2003).

Deve-se observar que, “áreas verdes propriamente ditas não se confundem com espaços ou áreas livres, uma vez que, na maioria destes últimos, não existe uma só árvore, uma espécie

vegetal, como as vias de circulação de automóveis”. (NUCCI, 2008, p. 29). Kliass (1967 apud Nucci, 2008, p.32) define espaço livre como sendo, “as áreas não edificadas de propriedade municipal, independente de sua destinação de uso. Quando os espaços livres destinam-se a áreas verdes, são definidos como espaços verdes”.

De acordo com Dieb (1999), em Tambaú a situação é de carência quase que absoluta de áreas verdes públicas. Segundo dados do IBGE (2000), o bairro de Tambaú possui 9,00ha de área verde, em uma área total de 90,60ha.