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INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS

5. INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HUMANOS

5.6 INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS

Atualmente, o IFRN não possui indicadores desenvolvidos para a área de pessoal, além

daqueles já constantes nos relatórios de gestão anuais da Instituição. A implantação de novos

indicadores dessa natureza e sua aferição poderão ser efetuadas a partir da definição de variáveis e

fórmulas para cálculos dos índices implantados. Contudo, apesar de possuir indicadores formais, o

IFRN mantém registros e políticas a serem implantadas que permitirão o acompanhamento de

vários temas da área de gestão de pessoas. Relatamos a seguir procedimentos já adotados e

perspectivas sobre indicadores de Recursos Humanos a serem implantados na Instituição:

Absenteísmo – embora não haja um cálculo mensal formal do absenteísmo nos Campi e na

Reitoria, o IFRN faz constar em seus boletins de serviços as licenças para tratamento de saúde do

próprio servidor e as licenças médicas para acompanhar pessoas da família. A implantação de um

indicador de absenteísmo exige a definição de quais licenças e afastamentos efetivamente serão

levados em consideração para cálculo do índice, bem como a definição de fórmulas para cálculo e

medição do absenteísmo institucional.

Acidentes de Trabalho e Doenças – de forma similar ao que ocorre com o absenteísmo, não

há um índice padrão para acompanhamento de acidentes de trabalho e doenças dos servidores. Em

2011, contudo, o Instituto aderiu ao sistema SIASS, vinculando-se ao polo da UFRN. Conforme o

sistema SIASS for se estruturando, fortalecer-se-ão políticas e indicadores relacionados com a

saúde dos servidores. Destaque-se ainda que em 2011 o IFRN iniciou o programa de Exames

Periódicos com servidores da Reitoria de forma experimental, devendo expandi-lo em 2012 para os

demais Campi do Instituto. Com a consolidação dessa política, o IFRN deve desenvolver

indicadores para o devido acompanhamento do programa.

Rotatividade e Reposição do Quadro de Servidores por Aposentadoria – Até 2009, não era

possível a reposição dos cargos de servidores que se aposentassem ou pedissem vacância após

encerramento de vigência do concurso público no qual haviam sido originalmente providos. A

Instituição deveria solicitar autorização ao MEC e ao Ministério do Planejamento para poder

novamente prover cargos desocupados, trâmite que era por vezes demorado. Com a edição dos

Decretos nº 7.311 e 7.312/2010, foram criados o banco de professor-equivalente e o quadro de

referência de servidores técnico-administrativos dos níveis “C”, “D” e “E” do PCCTAE, os quais

garantiram aos Institutos Federais autonomia para prover cargos vagos dentro dos limites

estabelecidos pelos decretos. Assim, com o ganho de autonomia, o IFRN passou a prover de

imediato cargos vagos desocupados em razão de exonerações, posses em outro cargo inacumulável,

aposentadorias, etc. Não obstante a criação dos bancos, ainda não foram criados indicadores para

cálculo direto do turnover e do quantitativo de aposentadorias que são automaticamente repostas

através de novas nomeações de cargos recém-ocupados. O MEC, contudo, passou a solicitar em

2011 o envio de relatórios sobre o banco ocupado de professor-equivalente do Instituto, bem como

o quadro ocupado de técnicos-administrativos dos níveis “C”, “D” e “E” do PCCTAE. Dessa forma,

a Instituição mantém o controle desses índices, de forma a prestar contas mensais ao MEC e de

fazer a administração dos quantitativos permitidos pela legislação vigente. Abaixo apresentamos a

variação dos índices em 2011, nos meses em que o MEC solicitou relatório de ocupação do quadro

de referência e do banco de equivalentes.

Tabela 8 – Evolução do banco de professor-equivalente do IFRN em 2011 Mês Banco de Professor-Equivalente

Ocupado

Limite do Banco de Professor- Equivalente para o IFRN

Fevereiro 1.361,53 1.746,99

Abril 1.323,05 1.746,99

111 Julho 1.362,28 1.746,99 Agosto 1.346,56 1.746,99 Setembro 1.398,57 1.746,99 Outubro 1.417,63 1.746,99 Novembro 1.417,63 1.746,99 Dezembro 1.417,01 1.746,99

Fonte: Relatórios de banco ocupado enviados ao MEC em 2011

Tabela 9 – Evolução do quadro de referência dos servidores técnicos-administrativos da classe “C” do IFRN em 2011

Mês Quadro de Referência de Técnicos- Administrativos da Classe C

Limite do Quadro de Referência para Classe C Fevereiro 58 144 Abril 56 144 Junho 60 144 Julho 63 144 Agosto 91 144 Setembro 104 144 Outubro 104 144 Novembro 107 144 Dezembro 109 144

Fonte: Relatórios de banco ocupado enviados ao MEC em 2011

Tabela 10 – Evolução do quadro de referência dos servidores técnico-administrativos da classe “D” do IFRN em 2011

Mês Quadro de Referência de Técnicos- Administrativos da Classe D

Limite do Quadro de Referência para Classe D Fevereiro 311 425 Abril 317 425 Junho 315 425 Julho 322 425 Agosto 323 425 Setembro 345 425 Outubro 379 425 Novembro 383 425 Dezembro 385 425

Fonte: Relatórios de banco ocupado enviados ao MEC em 2011

Tabela 11 – Evolução do quadro de referência dos servidores técnico-administrativos da classe “E” do IFRN em 2011

Mês Quadro de Referência de Técnicos- Administrativos da Classe E

Limite do Quadro de Referência para Classe E Fevereiro 201 246 Abril 201 246 Junho 210 246 Julho 216 246 Agosto 222 246 Setembro 221 246 Outubro 219 246 Novembro 230 246 Dezembro 229 246

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Educação continuada – o Instituto Federal do Rio Grande do Norte possui uma política de

capacitação de seus servidores pela qual estimula a sua qualificação e na qual uma das diretrizes

consiste no estabelecimento de convênios com instituições parceiras para a oferta de cursos de

mestrado e doutorado para servidores. O controle até o momento tem ocorrido de forma pontual,

observando-se o cumprimento dos convênios de forma isolada, sem avaliar os dados gerais de todos

os convênios juntos para a construção de um indicador. Ao longo de 2012, o IFRN deverá

estabelecer indicadores para o controle geral da política de educação continuada na instituição.

Disciplina – os procedimentos administrativos disciplinares da Instituição são abertos

conforme ocorrências que lhes deem causa e apurados por comissões específicas designadas pela

Reitoria. A sistematização dos julgamentos efetuados e dos resultados apurados em processos de

sindicância e processos disciplinares é feita pela Auditoria Geral do IFRN, em sistema específico.

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