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6.8 Influência do tipo de solos nos perfis de ácidos gordos da gordura subcutânea.

A tabela XI e XII apresenta os valores médios e intervalo de confiança 95% dos ácidos gordos obtidos na PC e SC, respetivamente, nas diversas classes e encabeçamento por área de bolota.

Precipitação Palmítico Esteárico Oleico Linoleico

N Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95%

400-600 (mm/ano) 18 19.91 19.48-20.35 9,56 9,24-9,88 55,11 54,53-55,70 8,91 8,60-9,22 600-700 (mm/ano) 5 19,88 19,00-20,75 9,64 8,97-10,31 55,02 53,73-56,31 8,92 7,82-10,02 Nível Signif. ns ns ns ns ns- não significativo (p≥0,05)

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Tabela XI - Influência do tipo de solos no perfil de ácidos gordos da gordura subcutânea obtidos na PC.

Para estudo inferencial, com o objetivo de estudar diferenças estatisticamente significativas nos perfis de ácidos gordos obtido na PC nos diferentes tipos de solos foram criadas quatro categorias (0<0,3; ≥0,3<0,6; ≥0,6) que correspondem ao encabeçamento dos porcos por hectare de solo caracterizado pela presença de bolota. Este encabeçamento foi calculada com base nos resultados apresentados na figura 16, em que se realizou a soma das áreas de “Sistemas agroflorestais (sobro-azinho) ” e “Florestas de folhosas (sobro-azinho) ”de cada exploração e se dividiu pelo número de porcos engordados na exploração.

Uma vez que foi verificada, pelo teste de Shapiro-Wilk, a normalidade procedeu-se com a aplicação da ANOVA.

Os resultados obtidos mostraram que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre categorias de encabeçamento do ácido palmítico (valor de p=0,251), esteárico (valor de p=0,059), oleico (valor de p=0,762) e linoleico (valor de p=0.071).

Encabeçamento por área de bolota

Palmítico Esteárico Oleico Linoleico

N Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95%

0<0,3 4 20,65 19,40-21,90 9,40 9,01-9,79 55,12 53,29-56,95 8,35 7,66-9,04

≥0,3<0,6 7 20,28 19,47-21,10 9,94 9,22-10,67 55,08 54,07-56,10 8,48 7,96-9,01

≥0,6 12 19.80 19,18-20,42 9,17 8,77-9,56 55,51 54,58-56,44 9,10 8,63-9,57

Nível Signif. ns ns ns ns

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Tabela XII - Influência do tipo de solos no perfil de ácidos gordos da gordura subcutânea obtidos na

SC.

Para estudo inferencial, com o objetivo de estudar diferenças estatisticamente significativas nos perfis de ácidos gordos obtidos na SC nos diversos tipos de solos foi utilizado exatamente o mesmo processo que se utilizou no estudo das diferenças estatisticamente significativas do perfil de ácidos gordos da PC nos tipos de solos.

Uma vez que foi verificada a normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, procedeu-se á aplicação da ANOVA. Os resultados obtidos mostraram que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre categorias de encabeçamento do ácido palmítico (valor de p=0,956), esteárico (valor de p=0,392), oleico (valor de p=0,923) e linoleico (valor de p=0,327).

Na tabela XIII são apresentas as correlações de Pearson entre os o perfil de ácidos gordos da gordura subcutânea obtidos na PC e na SC e os diferentes tipos de solos: Sistemas agro- florestais (sobro-azinho), florestas de folhosas (sobro-azinho), culturas temporárias de regadio, culturas temporárias de sequeiro e florestas abertas, cortes e novas plantações.

Encabeçamento por área de bolota

Palmítico Esteárico Oleico Linoleico

N Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95% Média IC 95%

0<0,3 4 20,00 18,80-21,20 9,62 8,37-10,88 54,95 52,85-57,05 8,34 7,99-9,69

≥0,3<0,6 7 19,93 19,17-20,70 9,82 9,29-10,35 55,23 54,36-56,09 8,63 8,12-9,13

≥0,6 12 19,85 19,28-20,43 9,41 9.05-9,78 55,06 54,27-55,85 9,10 8,63-9,57

Nível Signif. ns ns ns ns

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Tabela XIII - Tabela de correlações entre os diferentes tipos de coberto vegetal (%) e perfil de ácidos

gordos da PC e SC.

Analisando o estudo inferencial com vista detetar eventuais influências no tipo de solo e no encabeçamento dos suínos durante a engorda, nos perfis de ácidos gordos obtidos na PC e SC, seria de esperar níveis elevados de ácido gordo oleico e linoleico na classe de encabeçamento ≥0,6, onde existe uma maior disponibilidade de bolota por porco, como conclui Caballo e Redondo (2013) onde chega a conclusão que a alimentação á base de bolota, é uma importante fonte de ácido oleico (C18:1) e ácido linoleico (C18:2), aumentando a concentração destes ácidos gordos nos tecidos e nos produtos cárnicos derivados destes porcos. Além disso seria de esperar uma correlação positiva entre os ácido oleico e linoleico da PC e SC com o tipo de coberto vegetal “Sistemas agroflorestais (sobro-azinho) ” e “Florestas de folhosas (sobro- azinho) ”, mas estes resultados podem ser explicados, caso as explorações em estudo realizem uma boa gestão, adaptando o número de porcos a engordar á área disponível de montado e á disponibilidade de alimento. Além disso é possível concluir que o facto de existir uma elevada diversidade de coberto vegetal, de exploração para exploração, a alimentação dos suínos não varia o suficiente para que possa ter repercussões nos perfis de ácidos gordos, isto reforça a ideia de que se se respeitarem as áreas de encabeçamento, não havendo deficit de bolota para

Coberto vegetal

(%)

Ácidos Gordos obtidos na PC Ácidos Gordos obtidos na SC

Palmítico Esteárico Oleico Linoleico Palmítico Esteárico Oleico Linoleico

SA r 0,129 0,154 -0,088 -0,059 0,114 0,110 -0,085 -0,046 p 0,557 0,483 0,687 0,787 0,605 0,617 0,701 0,836 SB r 0,155 0,029 -0,194 0,056 0,038 0,063 -0,234 0,193 p 0,481 0,896 0,374 0,799 0,865 0,774 0,282 0,377 SC r -0,129 -0,047 0,148 -0,028 -0,207 -0,265 0,2254 0,027 p 0,555 0,833 0,499 0,900 0,344 0,221 0,301 0,903 SD r -0,338 -0,228 0,298 0,061 -0,249 -0,201 0,399 -0,093 p 0,115 0,296 0,168 0,783 0,251 0,357 0,059 0,673 SE r -0,095 -0,107 0,199 -0,159 0,132 -0,084 0,011 -0,238 p 0,665 0,628 0,364 0,468 0,549 0,704 0,960 0,275

SA-Sistemas agroflorestais (sobro-azinho) SB-Florestas de folhosas (sobro-azinho) SC-Culturas temporárias de regadio SD-Culturas temporárias de sequeiro SE-Florestas abertas, cortes e novas plantações. Valor de p e coeficiente de Pearson-r

47 os porcos, não haverá variações nos perfis de ácidos gordos, respeitando os parâmetros de qualidade exigidos pelas indústrias transformadoras.

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7- CONCLUSÃO

Neste trabalho permitiu concluir que a bolota como seria de esperar possui elevados valores de ácido gordo oleico (65,674) e linoleico (16,261), que se vão traduzir posteriormente em valores altos de ácido gordo oleico na PC (55,313) e na SC (55,093), e em valores mais baixos de ácido gordo linoleico na PC (8,783) e na SC (8,913).

Quando avaliada as diferenças entre perfis de ácidos gordos da bolota nos oito Concelhos em estudo, conclui que não existe nenhuma diferença estatisticamente significante entre os Concelhos em estudo, revelando uma grande homogeneidade nos perfis de ácidos gordos entre Concelhos.

Ao estudar os possíveis efeitos das duas classes de precipitação em estudo (400- 600mm/ano e 600-700 mm/ano) nos oito concelhos, verificou-se que nenhuma destas classes provocou nenhuma diferença estatisticamente significante nos perfis de ácidos gordos da bolota, concluindo que os perfis de ácidos gordos não variam em função de um maior ou menor nível de precipitação.

Estudando qual a relação dos perfis de ácidos gordos da bolota, com os perfis de ácidos gordos da PC e da SC, verificou-se uma relação positivai com o ácido gordo da bolota com o ácido gordo esteárico das duas colheitas, concluindo que quanto maior for o valor de ácido gordo linoleico da bolota maior vai ser o valor de ácido gordo esteárico na gordura subcutânea.

Verificamos no estudo da influência dos oito Concelhos nos perfis de ácidos gordos da PC e na SC, que não existe nenhuma diferença estatisticamente significante, ou seja de Concelho para Concelho os perfis de ácidos gordos não têm nenhuma variação significativa, o qual se torna um ótimo indicador, uma vez que garante um produto de qualidade semelhante em todos os Concelhos em estudo.

Estudando o efeito da influência da precipitação nos perfis de ácidos gordos da PC e da SC, verificamos que não existe influência da quantidade de precipitação nos perfis de ácidos

49 gordos da gordura subcutânea. Concluindo que os níveis de precipitação nos 8 Concelhos em estudo não provocam nenhuma alteração nos perfis de ácidos gordos de gordura subcutânea.

Por fim, ao estudar qual o efeito que teria o encabeçamento dos porcos em área de bolota verificou.se que não existe nenhuma diferença estatisticamente significativa nos perfis de ácidos gordos da gordura subcutânea nos diversos grupos de encabeçamento, além disso não se verificou nenhuma correlação entre os perfis de ácidos gordos da gordura subcutânea e os tipos de solos estudados: sistemas agroflorestais (sobro-azinho), florestas de folhosas (sobro-azinho), culturas temporárias de regadio, culturas temporárias de sequeiro e florestas abertas, cortes e novas plantações. Concluindo que mesmo que as proporções de cada tipo de solo variem de exploração para exploração, se forem cumpridos os valores de encabeçamento e se se adaptar o número de porcos á alimentação disponível, os perfis de ácidos gordos da gordura subcutânea vão estar dentro dos parâmetros de qualidade exigidas pelas indústrias, para poder dar origem as produtos de porco Alentejano de extrema qualidade.

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