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INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO

Instrumentos derivativos que se qualificam para contabilização de hedge

Durante o último trimestre de 2008, certos contratos a futuros negociados em bolsa, ou DI Futuros, foram designados como instrumentos de proteção (hedge) de certificados de depósito subordinado pós-fixados em uma estratégia de hedge de fluxo de caixa. Em 2009 alguns desses hedges foram suspensos porque deixaram de ser altamente eficazes. O valor contábil em 31 de dezembro de 2009 dos certificados de depósitos subordinados designados nesta estratégia de hedge e o valor nominal de DI Futuros dos instrumentos de

hedge designados é de R$ 12 milhões.

Os vencimentos destes itens protegidos e dos derivativos é 2012.

Esta estratégia de hedge objetiva proteger as alterações nos fluxos de caixa de certos certificados de depósito subordinados pós-fixados, atribuíveis às variações na taxa de CDI. A taxa de CDI é considerada uma referência para o mercado financeiro brasileiro denominado em reais e é definida diariamente. A estratégia de

hedge resulta no estabelecimento dos fluxos de caixa associados à variabilidade da taxa de CDI. Para proteger

a variabilidade nos fluxos de caixa de pagamentos de juros, o Itaú Unibanco Holding usa contratos de DI Futuros negociados na BM&FBOVESPA. Segundo os contratos de DI Futuros, um pagamento líquido é realizado para a diferença entre um montante computado como valor nominal multiplicado pela taxa de CDI e o montante nominal multiplicado por uma taxa fixa.

Considerando a irrelevância do valor nominal destes derivativos e do valor contábil dos itens protegidos em relação ao nosso risco de mercado geral, nossas divulgações sobre risco de mercado correspondem ao nosso risco de mercado geral que compreende os instrumentos designados em uma relação de hedge para os fins contábeis descritos acima e todos os outros instrumentos.

Risco de Mercado

A gestão de risco de mercado é o processo pelo qual monitoramos e gerenciamos os riscos potenciais de mudanças nos preços de mercado de instrumentos financeiros que podem, direta ou indiretamente, afetar o valor de nossos ativos, passivos e posições fora do balanço patrimonial.

Fazemos uma análise abrangente do risco de mercado com base nos fatores de risco de mercado, que podem afetar as nossas posições. As operações, inclusive de derivativos, são separadas de acordo com os respectivos fatores de risco, que podem afetar o seu valor de mercado, sendo então agrupadas de formas

diferentes, de acordo com as estratégias de negócios. Um fator de risco refere-se a uma medida de impacto no mercado que acarreta mudanças no potencial de perda de resultados futuros. Cada fator de risco relaciona-se aos parâmetros de mercado, cujas variações podem afetar o valor de mercado das nossas operações. As análises de risco são realizadas para cada fator de risco estimando-se as perdas em potencial adotando-se modelos de Value at Risk, ou VaR, com base no comportamento estatístico dos fatores de risco, com nível de confiança de 99%. A principal técnica empregada para a quantificação do risco é a medida baseada em parâmetros de mercado da redução potencial (ou aumento) do valor justo do ativo (ou passivo) associado à mudança nos fatores de mercado pelo parâmetro do mercado. O processo de análise de risco quantifica a exposição e o apetite pelo risco utilizando limites de risco baseados nos fatores de risco de mercado, VaR (nível de confiança de 99%), simulações de Stress, ou VaR Stress e capital para cobrir o capital econômico referente a risco de mercado.

O nosso processo de gerenciamento de risco começa com a determinação dos limites, que são aprovados pelo comitê de supervisão institucional de tesouraria, com base no apetite de risco e na capacidade financeira de cada unidade de negócios. Estes limites são informados a cada divisão de controle de risco das unidades de negócios que realiza as atividades diárias de gestão de risco e fornece informações periodicamente para a divisão de controle de risco do Itaú Unibanco Holding. Nossa divisão de controle de risco monitora o escopo, a precisão e a qualidade dos nossos controles. O ciclo de controle de risco é concluído com a divulgação do relatório de risco consolidado para o comitê de supervisão institucional de tesouraria. O comitê é responsável pelo monitoramento de todas as estratégias e exposições, entendendo e gerenciando em nível corporativo consolidado.

Para monitorar a nossa exposição ao risco de mercado, nós administramos duas categorias de exposição:

- A Carteira Trading (livro de trading) consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e

commodities, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros

elementos do livro de trading e não estão sujeitos a restrições de comercialização. As operações registradas no livro de trading são destinadas à revenda. O livro de trading é administrado pela mesa de negociação flow book e pela mesa de negociação proprietária; e

- A carteira de Não Negociação (livro de banking ou “gap estrutural”) compreende todas as operações que não se enquadram no livro de trading. Consiste em operações estruturais e seus hedges, bem como as operações para administrar nossa carteira de não negociação.

Como resultado da Associação durante 2009, unificamos os modelos e os controles de risco e os procedimentos existentes no Itaú BBA, no Unibanco e no Itaú.

Monitoramos nosso livro de trading por meio da adoção de modelos de VaR, cenários de estresse de VaR, limites de perda máxima (prevenção de prejuízo) e alertas de perda máxima (que avisam que a prevenção de prejuízo pode ser obtida segundo os cenários de estresse). Administramos o nosso livro de

banking por meio da adoção de modelos de VaR, cenários de estresse de VaR e simulações de lucro e

prejuízo conforme os cenários de estresse.

O VaR é uma medida estatística que estima a perda econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado, com base na probabilidade e horizonte de tempo. Conforme apresentado nas tabelas a seguir, o VaR corresponde a potencial perda econômica máxima em um dia com nível de confiança de 99%. O VaR Stress é uma análise de cenário que avalia os ativos e passivos de uma carteira pressupondo condições extremas de mercado, com base em cenários históricos e projetados. Em certos casos, analisamos com mais detalhes o VaR Stress com base no cenário pessimista e combinação pessimista. A prevenção de prejuízo é o montante máximo de prejuízo, mensurado com base nas normas de relevância para as nossas demonstrações contábeis que um único negociante, um grupo de negociantes ou uma mesa de negociação possa atingir em um dia. Os alertas de perda máxima são ativados por perdas efetivas consideradas junto com a perda máxima potencial em cenários de estresse. As simulações de lucro e prejuízo em cenários de estresse é uma análise de estresse que avalia os lucros e os prejuízos de uma carteira pressupondo condições extremas de mercado que variam entre otimista, pessimista e muito pessimista. Os cenários de estresse para o VaR Stress e simulações de lucro e prejuízo em cenários de estresse são definidos pelo comitê superior de tesouraria institucional que projeta taxas de juros, inflação, spreads, taxas de câmbio, PIB e outros dados e determina os cenários otimista, pessimista e muito pessimista.

As exposições a taxas cambiais divulgadas em “taxa de câmbio” nas tabelas de VaR representam a perda potencial global derivada das mudanças nas taxas de câmbio mensuradas segundo o VaR.

Operações Internas

Os principais fatores de risco que analisamos no processo de controle de risco de operações no mercado interno são:

- renda fixa;

- TR: aquelas indexadas a outras taxas referenciais, principalmente a taxa referencial, ou TR; - taxas atreladas ao dólar;

- taxa de câmbio; - ações;

- taxas de juros indexadas ao índice de inflação: inclui o Índice Geral de Preços – Mercado, ou IGP-M, e Índice de Preços ao Consumidor – Amplo, ou IPCA;

- risco soberano; - commodities;

- efeito de diversificação: redução de risco devido à combinação de diversos fatores de risco.

VaR do Gap Estrutural

As tabelas a seguir apresentam os níveis de VaR do nosso livro de banking ou gap estrutural (que exclui as operações de nossa mesa de negociação proprietária e da mesa de negociação de flow book). O gap estrutural se manteve historicamente dentro de uma variação próxima por ser composto principalmente pelos ativos e passivos de nossas atividades de varejo e derivativos usados como hedge contra o risco de mercado da carteira de gap estrutural.

Em 2009, o gap estrutural incluía operações comerciais e os respectivos instrumentos financeiros e seus valores de VaR no encerramento do período e máximo decresceram significativamente devido ao aumento da estabilidade do mercado financeiro e de nossa administração conservadora da composição da carteira de gap estrutural. Em 2009, nosso VaR médio do gap estrutural era de R$ 137,6 milhões ou 0,27% do total do patrimônio, comparado a R$ 150,8 milhões em 2008 ou 0,45% do patrimônio total.

VaR do GAP Estrutural 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fatores de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 49.3 126.7 46.8 252.6 Taxa Referencial (TR) ... 12.4 15.9 6.9 30.5 Taxa de juros atrelada ao dólar... 7.2 14.3 2.7 58.6 Risco cambial (ajustado para fins fiscais) –dólar

norte-americano ...

4.2 2.2 0.0 18.4

Ações... 3.3 4.9 0.4 11.7 Taxa de juros atrelada ao índice ... 16.8 8.6 2.4 21.1 Outros ... 0.0 0.7 0.0 8.2 Efeito de diversificação... (37.4) - - -

Total ... 55.7 137.6 53.4 251.7 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

VaR do GAP Estrutural 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fatores de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 145.6 145.7 51.8 707.8 Taxa Referencial (TR) ... 13.8 12.5 5.1 56.7 Taxa de juros atrelada ao dólar... 13.7 14.4 4.1 71.1 Risco cambial (ajustado para fins fiscais) –dólar

norte-americano ...

7.6 8.6 0.0 75.6

Ações... 10.0 7.1 1.6 22.4 Taxa de juros atrelada ao índice ... 3.3 5.7 2.7 10.2 Efeito de diversificação... (33.3) - - -

Total ... 160.8 150.8 53.8 674.1 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

VaR da Mesa de Negociação de Flow Book

Apresentamos o VaR das operações da mesa de negociação de flow book nas tabelas a seguir. Nossa mesa de negociação de flow book atua no mercado nacional e em mercados estrangeiros, particularmente para proteger a exposição do risco de mercado da nossa carteira. O VaR dessas operações é mais sensível às condições de mercado e às expectativas dos gestores de carteira, podendo resultar em mudanças expressivas de um dia para outro. No entanto, a liquidez dos mercados para esses instrumentos de negociação e nossa gestão ativa da carteira de mesa de negociação de flow book permite a reversão de posições em um prazo curto, o que reduz a exposição de mercado em contextos de instabilidade econômica. Monitoramos as mesas de negociação de flow book pelos Cenários de Stress de VaR e VaR Estatístico, sendo que o segundo foi incorporado aos nossos controles de mesa de negociação de flow book no terceiro trimestre de 2009.

No ano de 2009, as principais exposições que contribuíram para nossa exposição de risco de mesa de negociação de flow book estavam relacionadas à renda fixa, Libor e ações (transações de renda variável). Em 2009 nosso Stress de VaR médio de flow book era de R$ 117,7 milhões ou 0,23% do patrimônio total, comparado a R$ 84,8 milhões em 2008 ou 0,25% do patrimônio total.

Stress de VaR da Mesa de Negociação de Flow Book 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Mesa de Negociação (em milhões de R$)

Total ... (121.5) (117.7) (49.1) (437.7)

Stress de VaR da Mesa de Negociação de Flow Book 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Mesa de Negociação (em milhões de R$)

VaR da Mesa de Negociação de Flow Book 2009

31 de

dezembro

Média Mínimo Máximo

Fatores de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 2.9 2.6 0.4 7.6 Taxa Referencial (TR) ... 6.7 1.0 0.4 2.1 Taxa de juros atrelada ao dólar... 0.7 1.5 0.1 6.5 Risco cambial (ajustado para fins fiscais) –dólar

norte-americano ...

1.2 4.3 0.8 13.8

Ações... 0.7 1.8 0.0 5.6 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 0.9 1.1 0.0 1.6

Taxa de juros internacional ... 1.4 1.7 0.5 4.3 Commodities... 0.1 0.4 0.0 2.2 Riscos cambiais - outros ... 0.0 0.0 0.0 0.0 Outros ... 0.3 1.0 0.0 3.4 Efeito de diversificação... (6.2) - - -

Total ... 2.7 6.6 0.4 14.4 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

VaR da Mesa de Negociação Proprietária

A mesa de negociação proprietária assume posições proprietárias a fim de otimizar nosso retorno sobre capital ajustado ao risco. Em 2009, a nossa tesouraria continuou a exercer seu papel de fonte de preços para as operações comerciais e aproveitar as oportunidades de arbitragem.

Nossa gestão do risco de mercado foi uma importante ferramenta para o tratamento eficiente das mudanças nos cenários econômicos e para dar continuidade à execução de transações diversificadas e sofisticadas. O último trimestre de 2009 foi marcado por uma melhora nos mercados financeiros globais e na economia brasileira. Os valores de risco assumido não mudaram de forma significativa em 2009 em relação a 2008. Em 2009, o nosso VaR médio da negociação proprietária era de R$ 45,3 milhões ou 0,09% do patrimônio total, enquanto em 2008 era de R$ 26,0 milhões ou 0,08% do patrimônio total.

VaR da Mesa de Negociação Proprietária 2009

31 de

dezembro

Média Mínimo Máximo

Fatores de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 25.9 33.7 4.3 107.6 Taxa Referencial (TR) ... 5.1 3.6 0.5 11.3 Taxa de juros atrelada ao dólar... 10.3 15.0 0.1 40.8 Risco cambial (ajustado para fins fiscais) –dólar

norte-americano ...

5.7 5.6 1.4 17.8

Ações... 0.1 3.2 0.0 9.6 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 1.2 1.6 0.6 7.2

Taxa de juros internancioanl ... 1.5 4.1 0.8 11.5 Commodities... 3.0 0.9 0.0 4.1 Riscos cambiais - outros ... 4.1 3.0 0.2 30.9 Outros ... 3.6 2.7 0.5 10.2 Efeito de diversificação... (20.7) - - -

Total ... 39.7 45.3 16.5 108.2

VaR da Mesa de Negociação Proprietária 2008

31 de

dezembro

Média Mínimo Máximo

Fatores de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 14.0 4.5 0.5 17.8 Taxa Referencial (TR) ... 3.1 6.0 0.7 18.9 Taxa de juros atrelada ao dólar... 8.7 17.4 0.0 126.3 Risco cambial (ajustado para fins fiscais) –dólar

norte-americano ...

3.7 4.3 0.7 16.3

Ações... 9.6 12.0 0.7 35.7 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 2.7 2.7 1.1 7.4

Taxa de juros internancioanl ... 1.9 3.3 0.4 11.2 Commodities... 0.0 0.4 0.0 2.2 Riscos cambiais - outros ... 1.0 1.5 0.3 4.3 Outros ... 8.6 4.8 0.6 28.4 Efeito de diversificação... (35.6) - - -

Total ... 17.6 26.0 6.9 112.8 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

Operações Internacionais

Mantemos posições ativas em nossas operações internacionais. Os principais fatores de risco a que estamos expostos são: taxa de juros LIBOR e risco de mercado dos títulos privados e dos emitidos pelo governo brasileiro. Realizamos essas operações por intermédio do Itaubank Ltd., localizado nas Ilhas Cayman e em nossa agência de Nova York, cujo VaR é apresentado a seguir em “VaR de Unidades no Exterior”.

O VaR do Banco Itaú Argentina S.A. (“Banco Itaú Argentina”) é apresentado isoladamente no segundo conjunto de tabelas a seguir. Em 2009, o nosso VaR médio do Banco Itaú Argentina era de US$ 1,68 milhões ou 1,70% do patrimônio total, comparado a US$ 2,42 milhões em 2008 ou 2,30% do patrimônio total.

O Banco Itaú Chile S.A. (“Banco Itaú Chile”) e o Banco Itaú Uruguay S.A. (“Banco Itaú Uruguay”) também possuem equipes locais de gestão de risco que, desde 2008, monitoram nossas exposições bancárias (gestão de ativo e passivo) e posições de negociação nesses locais. Os VaRs do Banco Itaú Chile e do Banco Itaú Uruguai em 2009 e 2008 também estão apresentados a seguir. Em 2009, nosso VaR médio do Banco Itaú Chile era de US$ 0,71 milhão ou 0,095% do patrimônio total, comparado a US$ 0,62 milhão em 2008 ou 0,091% do patrimônio total. Em 2009, nosso VaR médio do Banco Itaú Uruguay era de US$ 0,32 milhão ou 0,20% do patrimônio total, comparado a US$ 1,62 milhão em 2008 ou 1,14% do patrimônio total.

O último conjunto de tabelas apresenta o VaR do Banco Itaú Europa S.A. (“Banco Itaú Europa”). O Banco Itaú Europa foi incorporado no último trimestre de 2008. Os resultados apresentam valores de VaR muito menores do que o VaR de gap estrutural, refletindo o nível de exposição relativamente baixo de nossas operações internacionais em comparação às realizadas no Brasil. Em 2009, nosso VaR médio do Banco Itaú Europa era de US$ 1,57 milhão ou 0,16% do patrimônio total, em comparação a US$ 2,35 milhões em 2008 ou 0,34% do patrimônio total.

VaR de Unidades no Exterior 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Títulos públicos e privados ... 1.3 8.1 1.4 10.9 LIBOR ... 1.2 3.4 1.0 7.7 Efeito de diversificação... (0.6) - - -

VaR de Unidades no Exterior 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Títulos públicos e privados ... 13.6 8.6 5.2 14.4 LIBOR ... 2.5 2.6 0.2 6.4 Efeito de diversificação... (2.7) - - -

Total ... 13.4 9.0 4.1 13.4

VaR do Banco Itaú Argentina 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Taxa de juros atrelada ao índice de inflação

0.00 0.02 0.00 0.16

LIBOR ... 0.44 0.20 0.08 0.84 Taxa de juros de moeda local ... 0.76 1.93 0.71 4.50 Badlar(*)... 0.10 0.14 0.06 0.29 Taxa de câmbio - euros... 0.03 0.04 0.00 0.39 Efeitos de diversificação... (0.52) - - -

Total ... 0.82 1.68 0.68 3.91

(*) “Badlar” é um índice de preços no atacado, uma média de taxas de juros para depósitos a prazo acima de 1 milhão de pesos com vencimento de 30 a 35 dias, oferecida por bancos comerciais, com base na pesquisa BCRA.

VaR of Banco Itaú Argentina 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Taxa de juros atrelada ao índice de inflação 0.36 0.13 0.01 0.40

LIBOR ... 0.30 0.23 0.03 0.99 Taxa de juros de moeda local ... 1.58 2.23 0.79 5.06 Badlar(*)... 0.09 0.30 0.05 0.86 Taxa de câmbio - euros... 0.27 0.09 0.00 0.75 Efeitos de diversificação... (0.41) - - -

Total ... 2.20 2.42 0.80 5.01 (*) “Badlar” é um índice de preços no atacado, uma média de taxas de juros para depósitos a prazo acima de 1 milhão de pesos com vencimento de 30 a 35 dias, oferecida por bancos comerciais, com base na pesquisa BCRA.

VaR do Banco Itaú Chile 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Peso Chileno + taxa de juros atrelada ao índice de inflação...

0.28 0.52 0.16 1.10

Taxa de juros atrelada ao dólar... 0.31 0.42 0.08 1.22 Efeito de diversificação... (0.15) - - -

VaR do Banco Itaú Chile 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Peso Chileno + taxa de juros atrelada ao índice de inflação...

0.26 0.39 0.01 1.03

Taxa de juros atrelada ao dólar... 0.46 0.46 0.07 0.80 Efeito de diversificação... (0.26) - - -

Total ... 0.46 0.62 0.23 1.29

VaR do Banco Itaú Uruguai 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Taxa de câmbio – Peso Uruguaio ... 0.07 0.06 0.03 0.30 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 0.14 0.15 0.05 0.45 Taxa de juros atrelada ao dólar... 0.15 0.21 0.08 0.69 Outras taxas de câmbio... 0.07 0.11 0.00 0.41 Efeito de diversificação... (0.23) - - -

Total ... 0.20 0.32 0.14 0.65

VaR do Banco Itaú Uruguai 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Taxa de câmbio – Peso Uruguaio ... 0.34 0.57 0.34 0.99 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 0.36 0.51 0.33 0.85 Taxa de juros atrelada ao dólar... 0.41 0.64 0.35 0.93 Outras taxas de câmbio... 0.97 1.87 0.97 2.95 Efeito de diversificação... (0.87) - - -

Total ... 1.21 1.62 0.90 3.28

VaR do Banco Itaú Europa 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

EURIBOR ... 0.22 0.33 0.05 1.20 LIBOR ... 0.51 0.63 0.18 1.94 Taxa de câmbio ... 0.33 0.71 0.07 1.60 Outros ... 0.18 0.24 0.09 0.60 Efeito de diversificação... (0.26) - - - Total ... 0.99 1.57 0.27 3.64

VaR do Banco Itaú Europa 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

EURIBOR ... 0.08 0.14 0.05 0.52 LIBOR ... 2.51 2.29 0.40 8.47 Risco soberano... 0.27 0.51 0.18 0.86 Efeito de diversificação... (0.32) - - - Total ... 2.54 2.35 0.41 8.49 VaR Global

O VaR Global demonstrado nas tabelas a seguir abrange o VaR consolidado das operações nacionais e internacionais do Itaú Unibanco Holding, abrangendo também as carteiras do Itaú Unibanco, Itaú BBA, Banco Itaú Europa, Banco Itaú Argentina, Banco Itaú Chile e Banco Itaú Uruguai. As carteiras do Itaú Unibanco e Itaú BBA são apresentadas juntas, segregadas por fator de risco.

O Itaú Unibanco Holding busca manter uma política de operação dentro de limites baixos com relação a nossa base de capital. Observamos que a diversificação do risco dentro de nossas unidades de negócios foi significativa em 2009, reduzindo nosso VaR global. Em 2009, nosso VaR médio do VaR global era de R$ 160,8 milhões ou 0,32% do patrimônio total, comparado a R$ 165,5 milhões em 2008 ou 0,50% do patrimônio total.

VaR Global (*) 2009

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 69.1 147.5 30.7 219.7 TR ... 11.7 16.0 8.8 23.4 Taxa de juros atrelada ao dólar... 11.3 8.8 2.6 18.8 Taxa de câmbio– dólar americano ... 13.7 21.7 1.2 35.1 Ações... 7.4 15.1 6.2 31.5

Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 16.2 14.1 10.2 21.0

Títulos públicos e privados ... 2.2 14.4 2.2 22.8 Taxa de juros internacional ... 1.8 8.6 1.7 20.5 Commodities... 3.1 2.0 0.7 4.4 Risco cambial - outros ... 3.7 3.2 0.1 6.8 Outros ... 3.8 3.1 0.9 8.8 Itaú Argentina ... 1.4 2.9 1.2 6.8 Itaú Chile... 0.8 1.2 0.4 3.4 Itaú Uruguai ... 0.3 0.6 0.3 1.1 Itaú Europa ... 1.7 2.7 0.5 6.3 Efeito de diversificação... (62.9) - - - Total ... 87.2 160.8 60.9 241.6 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

VaR Global (*) 2008

31 de dezembro Média Mínimo Máximo

Fator de Risco (em milhões de R$)

Renda Fixa ... 159.3 148.2 56.1 713.8 TR ... 13.8 12.5 5.1 56.7 Taxa de juros atrelada ao dólar... 16.6 15.0 4.2 58.6 Taxa de câmbio– dólar americano ... 17.2 25.6 0.1 168.7 Ações... 15.5 11.4 1.4 29.1

Taxa de juros atrelada ao índice de inflação ... 4.6 6.3 3.0 10.6

Títulos públicos e privados ... 22.2 19.8 11.2 44.8 Taxa de juros internacional ... 7.8 9.3 0.8 26.2 Commodities... 0.0 0.4 0.0 2.2 Risco cambial - outros ... 1.0 1.4 0.3 4.3 Outros ... 8.6 4.8 0.6 28.4 Itaú Argentina ... 5.1 5.7 1.9 11.7 Itaú Chile... 1.1 1.5 0.5 3.0 Itaú Uruguai ... 2.8 3.8 2.1 7.7 Itaú Europa ... 5.9 5.5 0.9 19.8 Efeito de diversificação... (97.9) - - - Total ... 183.7 165.5 65.1 673.4 (*) Ajustado para refletir o tratamento fiscal das classes individuais de ativos.

Backtesting

Validamos nossos modelos estatísticos diariamente utilizando técnicas de backtesting. Atualizamos os cenários de stress, mensalmente para assegurar que os riscos de mercado não sejam subestimados.

Os riscos são calculados com um nível de confiança de 99%, isto é, existe apenas uma probabilidade de apenas 1% de que os prejuízos financeiros sejam maiores que os prejuízos projetados em nossos modelos.

Uma das formas de avaliar o método adotado de mensuração do risco é calcular o percentual de casos em que os ganhos e perdas diários reais caem fora do intervalo de VaR. Devido à limitada importância do VaR nas operações internacionais, a análise que segue refere-se unicamente à carteira relacionada a nossas