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7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

As vendas em quase sua totalidade são dirigidas ao mercado interno, abrangendo todo o território nacional e distribuídas a partir das oito fábricas de embalagens em sete estados da federação: São Leopoldo (RS), Itajaí (SC), Piracicaba, Jundiaí – Distrito Industrial e Jundiaí - Tijuco Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Betim (MG), Feira de Santana (BA) e Goiana (PE).

A logística de abastecimento do mercador interno é realizada principalmente por transporte terrestre (rodovia).

(ii) Sacos Industriais

A distribuição dos sacos industriais é realizada a partir das duas unidades industriais localizadas no Brasil nos municípios de Lages (SC) e Goiana (PE), por meio do modal rodoviário para todo território nacional e alguns países vizinhos. A Companhia utiliza o modal marítimo para a exportação a outros países da América Latina, América Central, Caribe e Estados Unidos, pelos Portos de Itajaí e São Francisco, ambos localizados em Santa Catarina.

A Companhia atende o mercado argentino através de sua unidade industrial localizada em Pilar, próximo de Buenos Aires.

c) características do mercado de atuação: i) participação em cada um dos mercados; ii) condições de competição nos mercados

FLORESTAL

A Klabin vende toras que serão transformadas em produtos para diversos segmentos, tais como: molduras, móveis, embalagens, painéis e compensados, entre outros. Estes clientes comercializam principalmente para os mercados americano, europeu e nacional.

As vendas são realizadas por equipe comercial própria sediada nos estados do Paraná e Santa Catarina. CELULOSE

Como a única produtora de fibra longa e fluff no Brasil, o objetivo da Companhia é a venda desses produtos no mercado interno, com foco em fraldas infantis e geriátricas, absorventes higiênicos e produtores de não tecidos. O mercado de fluff e fibra longa no Brasil é estimado em aproximadamente 400.000 toneladas. Lembrando que Fibra longa e fluff também são exportadas para mais de 20 países, aproveitando o crescimento global do mercado de fraldas infantil e geriátrica.

O mercado mundial da celulose de fibra curta é de aproximadamente 31 milhões de toneladas e o produto é especialmente sustentável para fins sanitários (papel higiênico, papel toalha, guardanapos), impressão e escrita (livros, impressão comercial, catálogos) e papéis especiais.

PAPÉIS

Os clientes de papel kraftliner e white top liner tanto no mercado interno como no externo são, em sua grande maioria, empresas fabricantes de caixas de papelão ondulado. Os clientes da Companhia são fornecedores de caixas para diversos segmentos, destacando-se: produtos alimentícios, químicos e derivados, fruticultura, floricultura, avicultura, bebidas, fumos, metalurgia, perfumaria e cosméticos entre outros.

Grande parte dos clientes do mercado externo localizados na América Latina tem forte atuação no mercado de frutas, notadamente os mercados da Argentina, Chile e Equador, sendo este último mercado

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um dos maiores exportadores de bananas do mundo. A estratégia da Companhia em focar esses mercados explica-se pelo fato dos produtos alimentícios, notadamente as frutas, serem embalados em papéis com certificação para contato direto com alimentos e com isenção de metais pesados, o que é um grande diferencial da Companhia.

No mercado interno, a Companhia vem aumentando sua exposição, usando como principal diferencial a oferta de produtos certificados para contato direto com alimentos e também produtos certificados pelo FSC.

O papel cartão da Companhia atende a produção de embalagens cartonadas de produtos de consumo dos mais variados segmentos como alimentos (em natura ou preparados: secos, gordurosos, congelados e refrigerados); produtos eletrônicos e elétricos; utensílios em geral; produtos de higiene e limpeza; calçados; produtos de higiene pessoal e beleza; bebidas em latas e garrafas, peças e equipamentos; artigos de vestuário, etc.

Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ – antiga BRACELPA), o mercado brasileiro de papel cartão, excluindo cartões para líquidos, foi de 545 mil toneladas em 2018, 526 mil toneladas em 2017 e 505 mil toneladas em 2016.

CONVERSÃO

(i) Caixas e Chapas de Papelão Ondulado

Os clientes de papelão ondulado são dos mais diversos segmentos da indústria, dentro destes podemos destacar: produtos alimentícios, químicos e derivados, fruticultura, floricultura, avicultura, bebidas, fumos, metalurgia, perfumaria e cosméticos entre outros. As vendas de papelão ondulado no mercado interno, também, são impulsionadas pelos setores exportadores, carnes, aves, frutas, fumos etc.

As informações divulgadas pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) indicam que, em 2018, a expedição de caixas e acessórios totalizou 267,4 milhões de toneladas, que representa retração de 3,23% em relação ao ano anterior. Em 2017 a expedição de caixas e acessórios totalizou 3,5 milhões de toneladas, aumento de 4,9% em relação a 2016.

(ii) Sacos Industriais

A Companhia atua em vários segmentos, onde o mercado de construção civil (cimento, cal e argamassa) representa aproximadamente 70% do volume faturado. Os demais segmentos atendidos são de sementes, produtos químicos, alimentos, ração e minérios.

d) eventual sazonalidade FLORESTAL

Não há sazonalidade significativa nas vendas do segmento Florestal. CELULOSE

Não há sazonalidade significativa nas vendas do segmento Celulose. PAPÉIS

Nas exportações de kraftliner e white top liner, os clientes da América do Sul tem maior demanda no período de safra de frutas que começa por volta de agosto e vai até março do ano seguinte. Os clientes

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exportadores de bananas basicamente não têm sazonalidade. Em ambos os mercados o terceiro trimestre é o período de maior atividade, com redução nos meses de dezembro e janeiro, com exceção dos clientes dedicados ao mercado de frutas. Na Europa, o mercado tem forte baixa no verão, começando em junho e avançando até agosto.

As vendas de papel cartão estão ligadas a bens de consumo de diversos tipos, o que tende a atenuar a variação de demanda ao longo do ano. Porém, estão sujeitas a certa sazonalidade. Um ano típico (isolando fatores econômicos e desastres pontuais) apresenta demanda mais acentuada no segundo semestre, quando o consumo é incentivado pelas festas de fim de ano.

CONVERSÃO

(i) Caixas e Chapas de Papelão Ondulado

As vendas de papelão ondulado têm relação com a produção de bens de consumo e o segmento apresenta maior força no segundo semestre do ano, devido à época de festas. O mercado de embalagem também e influenciado por exportações indiretas: fumo, frutas, carnes e aves, etc.

(ii) Sacos Industriais

O consumo de cimento apresenta queda nos períodos de chuva. No Brasil, as vendas de sacos industriais da Companhia são mais fracas nos meses de janeiro e fevereiro. Já o segmento de sementes apresenta pico entre os meses de março e abril, onde a safra de sementes é maior.

e) principais insumos e matérias primas

i) descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável; O relacionamento da Klabin com seus fornecedores é pautado por uma política de respeito e confiança. Para tornar o processo mais transparente, as relações comerciais são realizadas pelas áreas de compras com foco em: desenvolver novas fontes de suprimentos nacionais e internacionais; coordenar o processo para a adoção de compras eletrônicas com fornecedores qualificados; estimular pequenas e médias empresas a terem maior participação no mix de fornecedores; e criar sinergias com as áreas de produção, vendas e logística; entre outros.

Devido à sua abrangência territorial e ao grande número de contratos com fornecedores de várias localidades, foi criada em 2011 uma Diretoria de Supply Chain, estrutura responsável pela gestão e negociação das aquisições de produtos e dos serviços necessários às operações de cada unidade.

No ano, foi realizado mapeamento de toda a operação. A partir desse diagnóstico, está em desenvolvimento um projeto de avaliação de fornecedores por categorias e áreas de negócios, a partir de critérios econômicos, sociais e ambientais. Os fornecedores serão classificados conforme sua pontuação e esse ranking ficará disponível para consulta eletrônica em um sistema de gestão de relacionamento com fornecedores (SRM – Supplier Relationship Management).

Todos os contratos firmados com fornecedores são estabelecidos por meio de processo de homologação, que consiste na avaliação de aspectos como saúde e segurança no trabalho, jurídico, comercial, técnico, responsabilidade ambiental e financeiro. Trazem também cláusulas específicas de proteção ao trabalho. Entre elas estão aspectos como a proibição de trabalho infantil e forçado, a prostituição infantil nas estradas, e a proteção ao meio ambiente.

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demandas da Companhia; fornecer, quando necessário, amostra/lote de seus produtos para avaliação; adotar práticas de responsabilidade social – como assegurar os benefícios básicos aos seus colaboradores, proporcionar um ambiente de trabalho seguro, produtivo e participativo e não utilizar mão de obra infantil – e apresentar padrões de responsabilidade ambiental. Devem ainda colaborar para o fortalecimento da cadeia de suprimento, promovendo a valorização da livre concorrência, e proporcionar visita técnica para avaliação de instalações, equipamentos, processos de produção, etc.

Não há uma política formal de privilegiar compras com fornecedores locais. Com o objetivo de desenvolver novas fontes de suprimento nacionais e internacionais e promover alternativas para materiais e insumos, a Companhia procura estimular pequenas e médias empresas a terem maior participação como fornecedores. O foco da área se dirige ainda a aspectos como: adotar processo de compras eletrônicas em fornecedores qualificados; negociar acordos e contratos corporativos para o fornecimento de materiais e serviços e coordenar e executar os processos de importação, entre outros.

O relacionamento entre a Companhia e seus fornecedores é geralmente de médio e longo prazo. A maior parte dos insumos adquiridos pela Companhia possui precificação variável de acordo com o balanço entre a oferta e a demanda nos setores. Aumentos significativos na demanda ou restrições bruscas na oferta podem fazer com que preços internacionais atinjam níveis mais altos e vice-versa.

Os prestadores de serviços são submetidos a procedimentos de fiscalização e auditoria para a comprovação de que seguem rigorosamente a legislação trabalhista e efetuam o recolhimento de contribuições sociais e encargos trabalhistas. As inspeções incluem vistoria de documentação trabalhista e de locais de atuação, para assegurar condições dignas de trabalho e ausência de mão de obra infantil. Esse procedimento garante as condições estabelecidas para os contratados diretamente pela Companhia, com empregados fisicamente presentes nas unidades da empresa ou outro local por ela determinado.

O acompanhamento de toda documentação referente à área trabalhista pode ocorrer nas próprias instalações do fornecedor, visando ao maior detalhamento nas análises. No caso de apuração de eventuais irregularidades, a área contratante e o setor de suprimentos são responsáveis pela adoção de providências, que incluem um comunicado escrito ao fornecedor sobre suspensão de pagamentos até regularização do aspecto detectado como falho; e afirmação de que a reincidência ocasionará a desabilitação como fornecedor da Companhia. A empresa desabilitada somente pode ser recontratada depois de ultrapassado o prazo de dois anos desde a rescisão contratual. No caso de novas irregularidades durante a vigência do novo contrato, o fornecedor é definitivamente desabilitado.

O relacionamento com concessionárias e distribuidoras de energia elétrica, fornecedores de gás e óleo combustível estão sujeitos à regulamentação de órgãos governamentais (ANEEL, ANP) que determinam preços e demandas contratadas.

ii) eventual dependência de poucos fornecedores

O fornecimento de energia elétrica é restrito nos Estados que a Companhia possui unidades fabris. No Estado do Paraná a Companhia é atendida pela COPEL – Companhia Paranaense de Energia, que entrega energia na planta de Monte Alegre. O fornecimento de energia é feito pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC) no Estado de Santa Catarina e pela Centrais Elétricas de São Paulo S.A. (CESP) em São Paulo. Eventual dependência de poucos fornecedores ou de fornecedores concentrados também é encontrada em relacionamentos com distribuidores de óleo combustível e com fabricantes de alguns produtos.

iii) eventual volatilidade de seus preços

Serviços prestados para a Companhia possuem contratos de médio prazo e pouca oscilação de valores. Os reajustes de preço são feitos em negociações periódicas com base em dissídio e inflação. Já os preços de

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