• Nenhum resultado encontrado

INOVAÇÃO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

CO 106. IS AUTONOMIC NERVOUS DYSFUNCTION SEVERITY ASSOCIATED TO LESS BENEFIT FROM CARDIAC RESYNCHRONIZATION THERAPY?

Pedro Rio1, Ana Abreu1, Vanessa Santos2, Helena Santa-Clara2,

Luís Oliveira3, Mário Martins Oliveira1, Pedro Silva Cunha1,

Guilherme Portugal1, Mafalda Selas1, Luísa Moura Branco1,

CO 109. CLINICAL RESPONSE AND REVERSE REMODELING AFTER CARDIAC RESYNCHRONIZATION THERAPY IN PATIENTS WITH RIGHT VENTRICULAR DYSFUNCTION

Pedro Pinto Teixeira, Mário Martins Oliveira, Ana Galrinho, Pedro Silva Cunha, Luísa Moura Branco, Joana Feliciano,

Pedro Rio, Tiago Pereira da Silva, Sílvia Aguiar Rosa, Rui M. Soares, Manuel Nogueira da Silva, Rui Cruz Ferreira

Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital de Santa Marta.

Objectives: Right ventricular (RV) dysfunction is a marker of worse prognosis

in patients with heart failure. Few data are available on the impact of cardiac resynchronization therapy (CRT) in patients with impairment of RV function. Our aim was to evaluate the response to CRT in patients with bi-ventricular dysfunction.

Methods: From 258 consecutive patients with CRT implantation, we identiied those with baseline tricuspid annular plane systolic excursion (TAPSE) ≤ 14 and at least 1 year follow-up. We compared clinical and echocardiographic parameters, which were assessed before and 12 months after CRT implantation. We considered: clinical response as sustained improvement of at least 1 NYHA class; left ventricular (LV) reverse remodelling as improvement of LV ejection fraction (LVEF) > 10% associated with reduction in LV end-diastolic diameter (LVEDD) > 10%; and super- response as an improvement to LVEF > 45%.

Results: 26 patients (age 63.3 ± 9.6 years, 80% male, 42% ischemic, pre-CRT wQRS 182.4 ± 39.8, NYHA class 2.96 ± 0.35) were analysed for a median follow-up time of 448 days. LVEF improved signiicantly after CRT (from 24.4 ± 7.3 to 33.2 ± 9.2 mm; p < 0.001), as well as LVEDD (from 73.6 ± 6.6 to 70.5 ± 7.6; p > 0.001) and LVESD (from 59.4 ± 8.7 to 53.7 ± 10.2; p = 0.015). Accordingly, TAPSE also showed signiicant increase after CRT (from 12.0 ± 0.4 to 16.2 ± 0.7; p < 0.001). Clinical response occurred in 18 patients (69%), LV reverse remodelling in 11 patients (42%) and super-response in 6 patients (23%). During the follow-up time, 1 admission due to heart failure and 5 deaths of cardiac cause occurred, all of them in non-responder patients.

Conclusions: Most patients with RV dysfunction beneit from CRT, with signiicant improvement occurring in both LVEF and TAPSE. Response rates to CRT are similar to those reported for patients with LV dysfunction only.

CO 110. DIASTOLIC DYSFUNCTION PRECEDES OVERT SYSTOLIC DYSFUNCTION IN CHEMOTHERAPY-INDUCED CARDIOTOXICITY

Guilherme Portugal1, Ana Galrinho1, Luísa Moura Branco1,

Miguel Mota Carmo1, André Viveiros Monteiro1, Pedro Pinto Teixeira1,

Tiago Pereira da Silva1, Sílvia Aguiar Rosa1, Joana Feliciano1,

Sónia Oliveira Duarte2, Ana Leal1, Rui Ferreira1

1Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital de Santa Marta. 2Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital Santo António

dos Capuchos.

Introduction: Diastolic dysfunction (DD) is considered an early marker of

myocardial injury in a variety of clinical settings. The aim of this study was to evaluate the incidence of DD and its relation to systolic dysfunction in patients submitted to chemotherapy (QT) with anthracyclines with or without transtuzumab (TZ).

Methods: Consecutive breast cancer patients undergoing QT referred for a transthoracic echocardiogram (TTE) between August 2010 and October 2014 were included. Data was collected on baseline characteristics, TTE measurements, QT regimen and adjunctive therapy. Left ventricular ejection fraction (LVEF) and tissue Doppler parameters (septal and lateral s’, e’ and a’) were collected in all studies. Systolic dysfunction (SD) was deined as LVEF < 55% and diastolic dysfunction as mean E/e’ ratio>13. Patients with baseline SD or DD were excluded. A survival analysis model was employed to estimate the incidence of SD and DD during follow-up. A cut-point deined as echocardiographical changes in > 10% of patients was used to calculate time-related incidence.

Results: 110 patients were submitted to a total of 234 TTE during a mean

follow-up of 381 days. Mean age was 56 ± 14.5 yrs, basal heart rate 79.7 ± 18.8

Objectivos: Analisar a iablidade do relatório automático (RA) versus a validação manual (VM) do ALP em doentes com IC.

Métodos: Estudo prospectivo e observacional de doentes consecutivos com

alta de uma Unidade de IC de um Hospital Central durante um ano. Todos os doentes foram submetidos ao ALP na véspera de alta clínica. Foram excluídos os doentes com diagnóstico prévio de DRS e aqueles cujo período de avaliação de ALP foi inferior a 2h. Analisaram-se para cada doente índices de apneia e hipopneia (IAH), número (nº) de apneias de origem central (AC), n.º de apneias obstrutivas (AO) e respiração de Cheyne-Stokes (RCS). A presença de DRS foi deinida como um IAH > 15/h. Compararam-se resultados do RA com a VM, realizada por técnico de Cardiopneumologia.

Resultados: Avaliaram-se 111 doentes, 64,0% mulheres, com média de idade

de 75,5 ± 10,8 anos e de IMC 26,8 ± 5,3 kg/m2. A maioria apresentava fracção

de ejecção preservada (62,2%), média de 54,5 ± 18,9%. Veriicou-se uma forte correlação positiva dos seguintes parâmetros entre as duas avaliações: IAH, RCS, AC e AO (respectivos coeicientes de Spearman: 0,976; 0,991; 0,841; 0,842 com p < 0,01). No RA o IAH médio foi 19,7 ± 17,3/h e no VM o IAH médio foi 18,9 ± 17,4/h.

Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que os resultados do RA são

idedignos com aplicabilidade directa na práctica clínica.

CO 108. PROPOSTA DE UM ALGORITMO DE ACTUAÇÃO NA PATOLOGIA DO SONO DE DOENTES COM IC

Inês Araújo1, Filipa Marques1, Manuel Araújo1, Patrícia Moniz1,

Patrícia Pereira1, Rita Ferreira2, Sara Marques2, Sandra André2,

Luís Campos3, Cândida Fonseca1

1Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital de S. Francisco

Xavier. 2Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital Egas Moniz. 3Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital de Santa Cruz.

Introdução: Os distúrbios respiratórios do sono (DRS) são uma comorbilidade

muito prevalente nos doentes com insuiciência cardíaca (IC) conferindo- lhe um pior prognóstico. A sobreposição de sintomas e a diiculdade de realização de polissonograia em laboratório especializado, gold standard para o diagnóstico de DRS, torna esta entidade clínica subdiagnosticada nesta população. O internamento é o período de excelência para a avaliação das comorbilidades, permitindo uma intervenção precoce e melhoria do prognóstico. O ApneaLink plus® (ALP) é um teste de rastreio validado, de

fácil utilização, que poderá ser utilizado por proissionais não especializados no sono.

Objectivo: Comparar a utilização do ALP durante o internamento por IC,

imediatamente antes da alta, com o seu uso em ambulatório. Pretendeu-se ainda elaborar um algoritmo de actuação.

Métodos: Estudo observacional, prospectivo, de doentes consecutivos com

alta de uma Unidade de IC de um Hospital Central, durante o período de um ano. O ALP foi aplicado a todos os doentes sem diagnóstico prévio de DRS, à data de alta e posteriormente foram selecionados de forma aleatória 40 doentes para a sua realização em ambulatório. Foram excluídos dois doentes por período de avaliação de ALP em internamento < 2h. Analisaram-se a especiicidade (E), sensibilidade (S) e valores preditivos negativo (VPN) e positivo (VPP) do método para o diagnóstico de DRS e do tipo de apneia.

Resultados: Foram incluídos 38 doentes, 23 mulheres, 71,2 ± 10,2 anos, IMC 27,6 ± 5,1 Kg/m2. O ALP realizado à data de alta demonstrou um VPN 0,69

e VPP 0,39 de para índice apneia-hipopneia (IAH) > 15/h, um VPN de 0,92 e E de 0,88 para apneias centrais (AC) e um VPN de 0,95 para respiração de Cheyne-Stokes (RCS). O VPP para apneias obstrutivas (AO) foi de 0,89.

Conclusões: O ALP aplicado a doentes internados com IC estabilizada

mostrou ser um método idedigno para a detecção de AO, que conforme já foi demostrado noutros trabalhos, é este o tipo de DRS mais comum nesta população. Parece ainda ser um bom método para excluir AC e períodos de RCS. O VPN baixo parece estar relacionado com o facto dos doentes em internamento numa unidade de cinco camas terem períodos de sono curtos, impossibilitando o sono profundo enquanto o VPP baixo se deve ao maior número de AC em internamento. Assim, propõe-se que todos os doentes realizem APL imediatamente antes da alta; deverão iniciar terapêutica os doentes com AO; aqueles com IAH < 15 ou com predomínio de AC deverão repetir ALP em ambulatório.

versus 2,12 ± 0,32 s-1; p = 0,026) eram signiicativamente piores nos doentes

com DM1 do que nos controlos. A DM1 foi identiicada como factor preditor independente do strain longitudinal global do VE (p = 0,032). Foi encontrada uma correlação entre o strain longitudinal global do VE e os níveis de HbA1C (r = 0,413; p = 0,023). Foi encontrada uma correlação inversa entre o strain rate diastólico precoce e a duração da diabetes (r = -0,443; p = 0,026) e os níveis de HbA1C (r = -0,427; p = 0,019).

Conclusões: Os doentes adultos jovens normotensos com DM1 com 10 anos

de duração de diabetes já apresentam uma redução do strain longitudinal global e do strain rate diastólico precoce, numa fase em que os parâmetros de ecocardiograia convencional e de Doppler tecidular ainda são normais. O grau de controlo glicémico e a duração da diabetes parecem ser determinantes major da função sistólica e diastólica em doentes com DM1.

Terça-feira, 21 Abril de 2015 | 08H30-10H00