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INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CHUÍ

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 41-43)

PORTARIA Nº 50, DE 15 DE OUTUBRO DE 2014 Estabelece normas para a entrada, a per- manência, a movimentação e a saída de pessoas, veículos, unidades de carga e mer- cadorias, no pátio da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Chuí-RS.

O INSPETOR-CHEFE SUBSTITUTO DA INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CHUÍ-RS, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no artigo 238 do Re- gimento Interno da RFB, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012 e em conformidade com o Regulamento Aduaneiro, em especial o art. 17, § 1º, II, aprovado pelo Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009, resolve:

Art. 1º. A entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas, veículos, unidades de carga e mercadorias, relacionados ao transporte rodoviário de cargas, bem como os demais procedi- mentos a serem observados no pátio desta Inspetoria, serão regu- lamentados nesta Portaria.

Entrada, permanência e saída de veículos:

Art. 2º. A entrada no pátio, de veículos de transporte de cargas, com mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinado, é permitida em qualquer horário, todos os dias da semana, mediante a apresentação do Manifesto Internacional de Carga Rodoviária (MIC) e, adicionalmente, para os veículos procedentes do exterior, do pri- meiro original do Conhecimento de Transporte Internacional por Ro- dovia (CRT).

§ 1º. Somente será autorizada a entrada dos veículos quando conduzidos por motorista nomeado no MIC, devidamente identificado pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou documento equi- valente, para motoristas estrangeiros.

§ 2º. Para ingressar no pátio os motoristas deverão seguir as orientações da vigilância e da autoridade aduaneira, em especial para pesagem, inspeção (inclusive por escaner, inspeção não-invasiva), movimentação e estacionamento dos veículos.

Art. 3º. A saída do pátio, de veículos de transporte de cargas com mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, liberados pela autoridade aduaneira, será autorizada através da emissão de listas de liberação de veículos, fixando-se o prazo de 01 (uma) hora para saída dos veículos após o horário de emissão da lista.

§ 1º. Caso o veículo não proceda a saída do pátio dentro do prazo fixado no caput, a sua liberação dependerá de nova autorização, mediante a inclusão em nova lista de liberação, a critério da au- toridade aduaneira, sem prejuízo de aplicação das penalidades ca- bíveis.

Art. 4º. A saída do pátio, de caminhão cavalo mecânico, desacoplado dos veículos de cargas (semi-reboque), em dias de ex- pediente normal, será permitida nos seguintes horários:

a) das 06:00h às 08:30h, b) das 12:00h às 13:00h e, c) das 18:00h às 21:00h.

Art. 5º - A entrada no pátio (retorno), de caminhão cavalo mecânico, desacoplado dos veículos de cargas (semi-reboque), em dias de expediente normal, será permitida no horário das 08:00h às 21:00h.

Art. 6º. A entrada e saída do pátio, de caminhão cavalo mecânico, desacoplado dos veículos de cargas (semi-reboque), em dias em que não houver expediente normal (sábados, domingos, fe- riados, dias de ponto facultativo, etc.), será permitida no horário de 08:00h às 21:00h.

Art. 7º. Os veículos e os motoristas serão revistados por ocasião do ingresso e da saída do pátio, ou a qualquer momento, a critério da autoridade aduaneira.

Entrada, permanência e saída de pessoas:

Art. 8º. O ingresso no pátio ou em veículos de transporte de cargas procedentes do exterior ou a ele destinado será permitido somente aos motoristas nomeados no MIC, às pessoas designadas pelos órgãos anuentes do despacho aduaneiro, em serviço, devida- mente identificadas, e às pessoas expressamente autorizadas pela au- toridade aduaneira.

Art. 9º. A entrada de motoristas no pátio, quando desa- companhados dos veículos, poderá ser efetuada das 06:00h às 22:00h, em qualquer dia da semana.

Art. 10. A saída dos motoristas do pátio, quando desacom- panhados dos veículos, poderá ser efetuada em qualquer horário e em qualquer dia da semana.

Art. 11. A responsabilidade pelos pertences pessoais das pes- soas autorizadas a ingressar no pátio, relacionadas no art. 8º desta Portaria, fica a cargo dos respectivos proprietários.

Art. 12. Aos motoristas será permitida a utilização dos chu- veiros existentes no pátio, no horário de 06:00h às 23:00h, mediante apresentação à vigilância de documento de identificação do motorista e cópia do MIC, pelo tempo de 30 (trinta) minutos, sendo obrigatória a devolução da chave do chuveiro à vigilância ao final deste tem- po.

Art. 13. Não é permitido ao motorista ou a qualquer outra pessoa ingressar e permanecer no pátio sem camisa e sem vestuário condizente com sua atividade.

Art. 14. Não será permitido ingressar no pátio com mer- cadorias ou bens, sob qualquer forma, meio ou justificativa, exceto: I - as mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinado, acondicionadas nas unidades de carga dos veículos, para serem sub- metidas a despacho aduaneiro,

II - as mercadorias ou bens incluídos em listas de sobres- salentes e de provisões de bordo quando de acordo, quantitativo e qualitativo, com as necessidades do serviço, do custeio e da ma- nutenção dos veículos e dos motoristas,

III - as mercadorias ou bens que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada, de conformidade com o disposto na IN RFB nº 1.059/2010.

Art. 15 - Independentemente do seu enquadramento no con- ceito de bagagem ou no conceito de sobressalentes e de provisões de bordo e do país de origem, procedência ou aquisição, não é permitido fazer ingressar e manter no pátio bebidas alcoólicas que não estejam acondicionadas em suas embalagens originais, devidamente fecha- das.

§ 1º. As mercadorias ou bens não permitidos, conforme dis- posto no caput e no art. 14, se encontrados no pátio, ficarão sujeitos à retenção e aplicação da pena de perdimento, em conformidade com o disposto no Decreto nº 6.759/2009, art. 689, nos incisos II e IV, sem prejuízo de aplicação das demais penalidades cabíveis, em especial as previstas no art. 107 do Decreto-Lei 37/1966 e no art. 735 do Decreto nº 6.759/2009.

Disposições Finais:

Art. 16. Mediante autorização e devidamente identificados com crachá, será permitido o ingresso e permanência no pátio, pelo tempo necessário à sua atividade, em dias de expediente normal, dos despachantes e dos operadores do comércio internacional, na pessoa de seus representantes legais.

Art. 17. Não será permitida a entrada no pátio ou em veí- culos de transporte de cargas de pessoas não autorizadas.

§ 1º. A infração ao disposto no caput sujeitará o infrator à aplicação da multa estabelecida no art. 728, inciso X, alínea 'b', do Decreto nº 6.759/2009.

Art. 18. É solidária, do motorista e do transportador ro- doviário internacional de cargas, a responsabilidade por danos às instalações da Receita Federal do Brasil.

Art. 19. Este regulamento constitui-se em norma de interesse da Fazenda Nacional e de Segurança Fiscal em Local Alfandegado e o seu descumprimento sujeitará o infrator à aplicação das sanções previstas no art. 107 do Decreto-Lei 37/1966 e nos art. 689, incisos II e IV, art. 728, inciso X, alínea 'b' e art. 735 do Decreto nº 6.759/2009, sem prejuízo de aplicação das demais penalidades cabíveis.

Art. 20. Os casos omissos nesta portaria serão decididos pela autoridade aduaneira.

Art. 21. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

Art. 22. Fica revogada a Portaria nº 17, de 8 de abril de 2014.

DANILO MARTINS DO FANNO

PORTARIA Nº 51, DE 15 DE OUTUBRO DE 2014 Regulamenta o cadastramento inicial e a atualização da tara dos veículos de trans- porte de cargas no âmbito da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Chuí-RS.

O INSPETOR-CHEFE SUBSTITUTO DA RECEITA FE- DERAL DO BRASIL EM CHUÍ-RS, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no artigo 238 do Regimento Interno da RFB, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, em conformidade com o Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009, e considerando a necessidade de disciplinar os procedimentos relativos ao cadastro e atualização da tara dos veículos de transporte de cargas no âmbito da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Chuí-RS, resolve:

Art. 1º. Todos os veículos de transporte de cargas que tra- feguem pelo Recinto Alfandegado da Inspetoria da Receita Federal do Brasil (RFB) em Chuí-RS deverão ter sua tara cadastrada no sistema de gerenciamento do caminhões, de uso interno da RFB.

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

§ 1º. O cadastramento de taras deve ser feito de forma individualizada para caminhão cavalo mecânico e semi-reboque (uni- dade de carga) ou para caminhão truck, e deve ser vinculado à placa de cada veículo.

§ 2º. A tara deve ser cadastrada em quilogramas.

§ 3º. A apuração da tara do caminhão cavalo mecânico deverá levar em consideração os tanques de combustível cheios, o peso do motorista e os bens da lista de provisão e sobressalentes .

§ 4º. A apuração da tara do caminhão (cavalo mecânico ou truck) ou semi-reboque deverá levar em consideração os equipa- mentos normalmente utilizados para carregamento e, se for o caso, os tanques suplementares de combustível cheios.

Art. 2º. O cadastramento inicial de tara de veículo deve ser feito previamente à sua entrada no Recinto Alfandegado, por meio de requerimento, preenchido em duas vias, conforme modelo definido no Anexo I desta Portaria, instruído com os seguintes documentos:

I - original ou cópia autenticada do boleto de pesagem do veículo, emitido há no máximo 60 (sessenta) dias, por balança ro- doviária certificada pelo Inmetro ou por órgão oficial uruguaio;

II - original ou cópia autenticada do documento de iden- tificação do requerente;

III - original ou cópia autenticada do instrumento de outorga de poderes para representação da pessoa jurídica, quando for o caso, com firma reconhecida do outorgante.

§ 1º. O boleto de pesagem a que se refere o inciso I deve conter no mínimo: placa do veículo, data e horário da pesagem e peso apurado, em quilogramas.

§ 2º. O requerimento e os demais documentos devem ser entregues à Inspetoria da RFB em Chuí-RS, para verificação e, es- tando em conformidade, cadastro da tara.

§ 3º. Através de indicação no requerimento, opcionalmente, a pesagem do veículo poderá ser realizada na balança rodoviária pre- sente no Recinto Alfandegado ou ser utilizado o cadastro de tara realizado em outra unidade da RFB.

§ 4º. No caso do parágrafo anterior, fica autorizada a entrada do veículo no recinto alfandegado, descarregado, única e exclusi- vamente para realização do procedimento de aferição da tara.

§ 5º. No caso do § 3º, o boleto de pesagem anexado ao requerimento será o emitido pela própria RFB ou documento que comprove o cadastramento da tara homologado por outra unidade da RFB.

§ 6º. Requerimentos apresentados em desacordo com este artigo não serão aceitos pela Inspetoria da RFB em Chuí-RS.

Art. 3º. Veículos carregados com mercadorias, que ingres- sarem no Recinto Alfandegado sem o prévio cadastramento previsto no artigo anterior, terão suas taras cadastradas conforme informações presentes no sistema ou documentos oficiais da ANTT (Brasil) ou da SUCTA (Uruguai) e estarão sujeitos à fiscalização em função de eventual divergência de peso.

Art. 4º. A RFB poderá, caso julgue necessário à fiscalização em curso, realizar a confirmação dos valores de taras cadastradas no sistema de gerenciamento mediante a pesagem dos veículos na ba- lança rodoviária existente no Recinto Alfandegado.

Art. 5º. O pedido de atualização de tara já cadastrada no sistema de gerenciamento da RFB deve ser feito previamente à en- trada do veículo no Recinto Alfandegado, por meio de requerimento, preenchido em duas vias, conforme modelo do Anexo II desta Por- taria, instruído com os seguintes documentos:

I - original ou cópia autenticada do boleto de pesagem do veículo, emitido há no máximo 60 (sessenta) dias por balança ro- doviária certificada pelo Inmetro ou por órgão oficial uruguaio;

II - original ou cópia autenticada do documento de iden- tificação do requerente;

III - original ou cópia autenticada do instrumento de outorga de poderes para representação da pessoa jurídica, quando for o caso, com firma reconhecida do outorgante.

IV - original ou cópia autenticada do recibo ou nota fiscal do equipamento, peça e/ou serviço que provocou a modificação na tara do veículo.

§ 1º. O requerimento de atualização de tara deve ser mo- tivado, com exposição clara dos motivos que levaram à sua alte- ração.

§ 2º. O requerimento de atualização de tara e os demais documentos deverão ser apresentados à RFB, que após análise de- cidirá por seu deferimento ou indeferimento.

§ 3º. A RFB poderá, durante a análise dos pedidos de atua- lização de tara, solicitar a confirmação dos valores de taras constantes do requerimento mediante a pesagem do veículo na balança rodo- viária existente no Recinto Alfandegado.

§ 4º. Através de indicação no requerimento, opcionalmente, a pesagem do veículo poderá ser realizada na balança rodoviária pre- sente no recinto alfandegado.

§ 5º. No caso do parágrafo anterior, fica autorizada a entrada do veículo no Recinto Alfandegado, descarregado, única e exclu- sivamente para realização do procedimento de aferição da tara.

§ 6º. No caso do § 4º, o boleto de pesagem anexado ao requerimento será o emitido pela própria RFB.

§ 7º. Requerimentos de atualização de tara apresentados em desacordo com este artigo, inclusive os referentes a veículos que já se encontrem dentro do Recinto Alfandegado, não serão aceitos pela RFB.

Art. 6º. O descumprimento do exposto nesta Portaria sujeita o infrator às penalidades previstas na legislação.

Art. 7º - Esta Portaria entra em vigor 15 (quinze) dias após a sua publicação.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

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