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7.3 Preparação dos Experimentos

7.3.1 Instâncias para a Base de Conhecimento

A base de conhecimento foi alimentada com instâncias da ontologia de RCs, de modo que os documentos a serem buscados possam ser anotados. Essas instâncias foram extraídas de relatórios do Projeto ECOLEAD, particu- larmente com dados referentes às empresas piloto do projeto. Os indicadores de desempenho foram obtidos do trabalho de Baldo (2008).

As instâncias são enumeradas a seguir, e são organizadas de acordo com o seu tipo.

Redes Colaborativas:

• ACVs: IECOS, Helice Foundation, CeBeNetwork. • OVs: Virtuelle Fabrik, OIN (Orona Innovation Network). Organizações Participantes:

• IECOS: IPACSA, Especialidad y Repuestos Petroquimicos, Alta Tec- nologia en Maquinados, Maquinados AML, Polimaquinados Moreno, Orona, EIC, ELECTRA Vitoria Group, MONDRAGON CORPORA- CION COOPERATIVA.

• Helice: ISOIN, MEUPE, INESPASA, AEROSUR, GHESA, Regional Development Agency.

• CeBeNetwork: EuroEngineering aerospace, P+Z, Aerocon, AIDA De- velopment.

• OIN: Orona, EIC, IKERLAN, Mondragón Faculty Of Engineering, ELECTRA Vitoria Group, MONDRAGON CORPORACION COO- PERATIVA, Herreros and Associates, ZABALA.

Processos:

• IECOS: Registration of new members, VBE Performance management,VO Creation.

• Helice: VBE Characterization, VO Creation, VO Launch.

• Virtuelle Fabrik: VO Performance Measurement, Integrated VO Mana- gement.

• OIN: OIN Roadmapping, VO Management. Recursos Humanos:

• ISOIN: Carmen M. Aguilera, Jose A. Parejo, Ricardo Galan. • HELICE: Simón Vázquez.

• CeBeNetwork: Berthold Tiefensee, Daniel Lässig. Recursos Tecnológicos (software):

• Membership and Structure Management System (MSMS) • Profiling and Competency Management System (PCMS) • Ontology and Discovery Management System (ODMS) • Trust Management System (TrustMan)

• Virtual Organization Information Management System (VIMS) • Collaboration Opportunity Characterization and Rough Planning (COC-

Plan)

• Partners Search and Suggestion (PSS) • Decision Support System (DSS)

• Agreement Negotiation Wizard (WizAN) • VO-Model (VO-Mod, VOMod)

• Decision Support System (DSS) • Supporting Indicator Definitions (SID)

• Distributed Indicator Information Integrator (DI3) • Monitor and Finance (MAF)

Relações entre RCs e Recursos Tecnológicos:

• IECOS: MSMS, PCMS, ODMS, TrustMan, DSS, VIMS, COC-Plan, PSS.

• Helice: PCMS, MSMS, WizAN, PSS. • Virtuelle Fabrik: DI3, SID, VO-Mod Wizard. • OIN: VO-Mod, SID, DI3, MAF, DSS. Oportunidades de Colaboração (IECOS):

• Centrifuge Machine. • Punch for biopsies. Competências:

• IECOS: Manufacturing. • Helice: Aerospace Engineering. Indicadores de Desempenho:

• Percentage of Qualified Suppliers which Meet Defined Requirements • Cost per Invoice

• Demand/Supply Planning Costs • Incoming Production Material Quality • Order Management Costs

• Order Management Cycle Time • Package Cycle Time

• Packaging Cost • Cost of storage space • Production Plan Adherence

• Production Process Validation Frequency • Percentage of Faultless production • Production Material Cycle Time • Deviation from planned start date • Number of re-planning

• Problem Compensation performance of a VO member • Reliability of VO member’s statements / predictions

• Percentage of available of resources in relation to overall assigned re- sources

• Satisfaction with collaboration performance of a VO member • Number of call backs as Percentage of total inquiries

A extração dessas entidades foi feita manualmente, sendo uma tarefa que consumiu um certo tempo. A consequência é que a base não ficou muito grande, assim como nem todas as entidades ficaram completamente consistentes no que diz respeito aos relacionamentos entre si. Por exemplo, a OV “Virtuelle Fabrik” não possui participantes e a única RC que possui oportunidades de colaboração é a “IECOS”. Algumas RC não se relacionam com recursos tecnológicos.

Algumas instâncias e relações não foram apresentadas aqui, como por exemplo, as tarefas, a relação entre cada processo (e suas tarefas) com os recursos tecnológicos, bem como sua relação com os papeis na RC. Esses detalhes são encontrados no apêndice C, que mostra a base completa.

Visão Detalhada da Base de Conhecimento

A base de conhecimento pode ser vista como um grafo, onde os vér- tices são as instâncias e as relações são os arcos. No entanto, a quantidade de instâncias e relações pode levar a um grafo muito grande, o que dificulta a sua visualização. Para dar um exemplo simples, a figura 7.2 apresenta um fragmento da base de conhecimento, contendo as instâncias referentes ao ACV “Helice”.

Helice ISOIN Carmen Aguilera Simón Vázquez temRecurso temProcesso temParticipante AEROSUR GHESA Jose Parejo temRecurso VO Launch WizAN temRecurso usaRecurso temProcesso VO Creation PSS usaRecurso temProcesso VBE Characterization MSMS PCMS temRecurso usaRecurso

Figura 7.2: Fragmento da base de conhecimento, representado na forma de grafo.

A figura apresenta a entidade “Helice” circundada por outras instân- cias, referentes a processos, recursos e participantes. É importante reparar que este grafo compreende somente uma pequena parte da base de conhecimento. Para facilitar a visualização, vários elementos foram omitidos. Por exemplo, as tarefas que compõem cada processo não foram incluídas. Além disso, outro aspecto implícito nessa figura é a relação entre cada instância e sua respectiva classe.

Outra maneira de representar a base de conhecimento é na forma de predicados. Nesse caso, um predicado representa cada arco ligando dois vértices. Por exemplo, a relação “Helice” tem o participante “ISOIN” pode ser expressa na forma: temParticipante(Helice, ISOIN). A figura 7.3 apresenta o mesmo exemplo representado na forma de predicados.

t e m P a r t i c i p a n t e ( H e l i c e , ISOIN ) t e m P a r t i c i p a n t e ( H e l i c e , AEROSUR) t e m P a r t i c i p a n t e ( H e l i c e , GHESA) t e m R e c u r s o ( H e l i c e , SimonVazquez ) t e m R e c u r s o ( ISOIN , C a r m e n A g u i l e r a ) t e m R e c u r s o ( ISOIN , J o s e P a r e j o ) t e m R e c u r s o ( H e l i c e , MSMS) t e m R e c u r s o ( H e l i c e , WizAN ) t e m R e c u r s o ( H e l i c e , PSS ) t e m P r o c e s s o ( H e l i c e , V B E _ C h a r a c t e r i z a t i o n ) t e m P r o c e s s o ( H e l i c e , V O _ C r e a t i o n ) t e m P r o c e s s o ( H e l i c e , VO_Launch )

Figura 7.3: Fragmento da base de conhecimento, representado na forma de predicados.

A base de conhecimento é composta por mais de 150 instâncias e cerca de 280 relações, que podem ser consultadas no apêndice C.

Base de Conhecimento na Sintaxe usada pelo KIM

A forma de representação apresentada se aproxima de maneira como a base de conhecimento é de fato codificada e utilizada pela Platafornma KIM. Ela fica armazenada em um arquivo texto, onde cada predicado é codificado na forma de triplas (sujeito, predicado, objeto). Cada tripla fica em uma linha. Além dessa diferença sintática, é importante destacar que cada ins- tância, além de ser associada à sua classe, deve ser também associada a um

ou mais “apelidos”2. Cada apelido é uma instância da classe Alias, que

por sua vez é subclasse de Lexical Resource. Um apelido é, portanto, a forma como uma instância é representada de maneira textual, servindo para o processo de EI e posterior anotação semântica. A figura 7.4 apresenta a representação da instância do ACV “Helice”, contendo dois apelidos: “Helice Foundation” e “HELICE.NET”. Classes Instâncias Entity Lexical Resource ACV Alias éUm éUm ACV-101 ACV-101.1 ACV-101.0

“HELICE.NET” Foundation”“Helice type type type hasAlias hasMainAlias label label label

Figura 7.4: Representação de uma instância e seus dois apelidos. Fonte: adaptado de Kiryakov et al. (2004)

A definição de mais de um apelido permite que uma entidade seja melhor reconhecida em um texto. A figura 7.5 apresenta esse mesmo exemplo na sintaxe de triplas.

Cada linha do arquivo contém as URIs dos elementos das triplas, ter- minando com um ponto final. É importante reparar que para a criação de uma instância com apenas dois apelidos, oito triplas foram escritas. Além disso, a nomenclatura adotada (URIs) faz com que os nomes de classes e relações sejam muito longos. Portanto, a geração manual de cada instância acaba sendo uma tarefa lenta e passível de erros. Para auxiliar nesse processo,

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Figura 7.5: Instâncias representando o ACV “Helice” e seus dois apelidos.

uma ferramenta foi implementada, permitindo a definição das instâncias e seus apelidos, e a posterior geração de código. Uma vez definida a base de conhecimento, pode-se passar para a próxima etapa, que é a anotação semântica e indexação dos documentos.