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Instalação e Operação de Sistema de Extração Multifásica (MPE) Portátil ou Fixo

Sistema detinado a extração de fases livre, dissolvida, vapor, residual e adsorvida da pluma de contaminação, através da aplicação de vácuo em poços de extração.

O equipamento deverá ser constituído de uma Unidade de Bombeamento de Alto Vácuo para a Extração Multi-Fases com tanque de armazenamento e Separação de Fase Líquida-Vapor acoplado. O sistema deverá possuir uma unidade de abatimento de voláteis. O equipamento deve possuir bomba de alto vácuo, à prova de explosão em capacidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento do sistema, devendo ser compacta e portátil, de forma a permitir o deslocamento de um Poço para outro.

O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se necessário com a colocação de “timer”, assim como de acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores de vazão de vapores e líquidos. Os equipamentos devem ser instalados de forma a não causar transtorno à movimentação de veículos e transeuntes, assim como minimizar impacto visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas em trânsito pelo local ou causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação.

A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório mensal de operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã e tarde) dos níveis d’água e lâminas de produto sobrenadantes em todos poços existentes, incluindo fatos notáveis como derrames, vazamentos, períodos de chuvas, paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho esquemático dos equipamentos e redes de bombeamento, plumas de contaminação em fase livre e gráfico mensal da evolução da operação do sistema de saneamento da lâmina de fase livre e de recuperação de hidrocarbonetos, volume de produto recuperado, laudos de disposição dos resíduos líquidos. Os relatórios mensais devem incluir uma discussão e recomendações sobre as medidas de otimização do sistema a fim de um melhoramento contínuo do sistema.

O produto em fase livre, caso venha a ser recuperado, deverá ser armazenado provisoriamente em recipientes de 200 litros, para posterior retirada. No caso da utilização de um sistema de monitoramento remoto, o recipiente de armazenamento de produto deverá ter uma capacidade maior e deverá ser instalada sonda de nível alto para a paralisação do sistema, em caso de enchimento do recipiente.

O sistema de extração multifásica fixo (MPE Fixo) deverá atender o especificado abaixo e deverá operar simultaneamente em Poços de ExtraçãoMultifásica (PEMs):

• Unidade de bombeamento de alto vácuo para extração multifásica. • Unidade de monitoramento e controle de entrada de fases.

• Unidade de armazenamento e separação de fase líquida-vapor. • Unidade de tratamento de fase vapor.

Os sistemas de MPE fixo deverão estar aptos a operar com no mínimo 12 poços de extração, contemplando todos os registros, conexões etubulação/mangueira de extração (“slurper”).

O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:

• O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão nadeterminação dos parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob o qualdeverá

operar o sistema necessário à execução dos serviços de recuperação da áreacontaminada.Revisões periódicas, ajustamento dos equipamentos e calibração do sistemaocorrerão em função da evolução dos serviços de remediação.

• Para o tratamento dos vapores que serão resultantes do processo de remediação, os mesmos serãodirecionados para a unidade de carvão ativado. Deverão ser realizadas medições deconcentração de vapores na entrada e na saída do sistema de tratamentoquinzenalmente para verificação da eficácia do processo. Deverão ser apresentados critérios baseados em legislação nacional para as emissões atmosféricas.

Para o dimensionamento do sistema de tratamento de vapores deverão serconsiderados os parâmetros (concentrações de voláteis, pressões, vazões, massa decontaminante removida) definidos no projeto de remediação.

4.4 Implantação e Operação de Sistema de Extração de Vapores (SVE)

Sistema detinado a extração de vapores, residual e adsorvida da pluma de contaminação, através da aplicação de vácuo em poços de extração. O equipamento deve possuir bomba de vácuo, à prova de explosão em capacidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento do sistema.

O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se necessário com a colocação de “timer”, assim como de acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores de vazão de vapores. Os equipamentos devem ser instalados de forma a não causar transtorno à movimentação de veículos e transeuntes, assim como minimizar impacto visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas em trânsito pelo local ou causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação.Deverão ser determinadas as características de operação (raio de influência, vazão de extração de vapores, taxa de remoção de vapores orgânicos, etc.), apresentando-as no relatório.

O sistema de remediação deverá operar 24 horas por dia, inclusive sábados,domingos e feriados, devendo seroperado por trabalhador com no mínimo um ano de experiência em serviços afins,comprovado em carteira de trabalho. Dentre outros aspectos, o uso desistemas de operação automatizada com monitoramento remoto dependerá daapresentação de um cronograma de vistorias semanais ao site para a realização demanutenção preventiva, ajustes do sistema, bem como da medição do nível d’água eespessura de fase livre.

A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório mensais de operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã e tarde) dos níveisd’água e lâminas de produto sobrenadantes em todos poços existentes, incluindo fatosnotáveis como derrames, vazamentos, períodos de chuvas, paralisações, etc. Osrelatórios deverão conter ainda: desenho esquemático dos equipamentos e redes debombeamento, plumas de contaminação em fase livre e gráfico mensal da evolução da operação do sistema de remediação. Osrelatórios mensais devem incluir uma discussão e recomendações sobre as medidas deotimização do sistema a fim de um melhoramento contínuo do sistema.

O Sistema de Extração de Vapores do solo na zona não saturada deverá sereficaz em no mínimo 10 Poços de Extração (PEV). Deve ser constituído dos seguinteselementos: unidade de monitoramento e controle de entrada de vapores, unidade devácuo para extração de vapores, e demais acessórios constituídos de dutos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões,vacuômetros, em capacidade, quantidade e qualidade adequadas ao plenofuncionamento das unidades.

Nos poços de extração de vapores deverão ser instalados caps superiores(cabeçotes) para a instalação da tubulação de extração, vacuômetros e extremidadeamostradora de gases.

O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:

• O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão nadeterminação dos parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob o qualdeverá operar o sistema necessário à execução dos serviços de recuperação da áreacontaminada.

• Revisões periódicas, ajustamento dos equipamentos e calibração do sistemaocorrerão em função da evolução dos serviços de remediação. Deverãoser realizados os ajustes necessários para garantir aoperação adequada e eficiente do sistema.

• Detalhes adicionais em relação à instalação e operação do sistema devem serdiscutidos previamente à entrada em operação do sistema. Para o dimensionamento do sistema de tratamento de vapores deverão serconsiderados os parâmetros (concentrações de voláteis, pressões, vazões, massa decontaminante removida) definidos no projeto de remediação.

• Os vapores provenientes da extração de vapores deverão ser tratados emUnidade de tratamento de vapores, através de filtro de carvão ativado, e enviados à atmosfera. Deverá ser executado o controle diário da eficiência do tratamento de vaporesatravés do monitoramento de Compostos Orgânicos Voláteis na entrada e na saída domesmo por meio de um detector de gás tipo PID.

Deverão ser realizadas medições de concentração de vapores na entrada e nasaída do sistema de tratamento quinzenalmente para verificação da eficácia doprocesso e a emissão deverá obedecer aos critérios baseados na legislação pertinentevigente para o local. Em casos onde seja requerido maior detalhamento do controle daeficiência, a freqüência de medição poderá ser aumentada.Devem se apresentar critérios baseados em legislaçãonacional para as emissões atmosféricas.

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