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Instalações de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Especiais 82

No documento PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (páginas 82-86)

4. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

4.3. Instalações de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Especiais 82

A partir da Resolução n° 240/2015, citada no item 3.4.5, e levando em consideração o exposto na Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências, a definição de acessibilidade se encontra no inciso I do Art. 2º desta Lei, onde se lê:

acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Assim como a Lei 13.146/2015 complementa no seu Art. 3º:

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Ainda, a Lei 10.098/00 traz no seu Capítulo IV questões sobre a acessibilidade nos edifícios públicos ou de uso coletivo. Nesse sentindo, esta Instituição tem buscado estratégias que possibilitem o pleno acesso de todas as pessoas nos ambientes, o que inclui pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

No estacionamento da Instituição foram destinadas vagas exclusivas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em locais que facilitam o acesso

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dessas pessoas, evita-se a colocação de obstáculos no acesso ao interior da Instituição, possuímos de banheiros acessíveis às pessoas com deficiência, localizados estrategicamente para facilitar o acesso dessas pessoas, contamos com elevadores, carros escaladores, ambientes com corrimãos que possibilitam o acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em ambientes verticais, além de locais reservados nos auditórios e outros ambientes que são oferecidos cursos, palestras ou apresentações, tanto para pessoas que utilizam cadeira de rodas, como para pessoas com deficiência auditiva e visual, além de seus acompanhantes. Tem se realizado a sinalização de todos os ambientes da Instituição, bem como a colocação de piso tátil.

Todas essas questões são pautadas na ABNT - NBR 9050, de 11 setembro de 2015, que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, além de se basear na proposta do desenho universal que tem sido amplamente divulgado em nossa Instituição.

Entendemos que o paradigma mudou, ou seja, todo o sistema educacional precisa ser inclusivo, os dispositivos legais nos trazem essa imposição, e para que isso ocorra se torna necessário a promoção de um ambiente acessível em todas as suas dimensões, sejam elas arquitetônicas, urbanísticas, nos transportes, nos meios de comunicação, na utilização de tecnologias e principalmente um ambiente em que não haja barreiras atitudinais, pois estas impossibilitam todas as outras e são essas barreiras que tem sido dirimidas com ações, formações, eventos, momentos de reflexão em toda nossa Instituição. Além do incentivo às pesquisas e projetos de extensão voltados para temática de inclusão. Sabendo que a inclusão é sempre um devir, nossa Instituição tem buscado mecanismos que possibilitem a perenidade de suas ações, tornando o ambiente mais humano e inclusivo.

O Campus João Pessoa do IFPB disponibiliza, ainda, para as pessoas com necessidades especiais, uma Sala de Recursos Multifuncionais, que tem sido utilizada no atendimento educacional especializado aos estudantes, contando com máquina impressora Braille, recursos ópticos, materiais pedagógicos adaptados com Braille, soroban, computadores com softwares que possibilitam o pleno acesso dos estudantes com deficiência visual, dentre outros equipamentos. Além disso, todos os editais publicados são acessíveis tanto em Braille, como em Libras, com legenda e em áudio. São feitas orientações sobre as especificidades dos estudantes surdos, bem como de estudantes com outras deficiências.

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4.4. Laboratórios

O Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento utiliza-se, para desenvolvimento de suas disciplinas, da infraestrutura de salas de aula e laboratórios do campus, composta de 42 salas de aula, todas dotadas de projetor de slides tipo Data Show e computador, carteiras escolares e mesa para professor, e 43 laboratórios de informática, entre laboratórios de uso comum e laboratórios específicos de áreas, com um total de cerca de 800 computadores, também dotados de projetor de slides do tipo Data Show, quadro branco e mesa para professor.

Dentre estes laboratórios, o CST em Geoprocessamento possui três laboratórios dedicados a suas atividades: o laboratório de Topografia, o laboratório de Geodesia Aplicada e o laboratório de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto. Além destes, são utilizados laboratórios de Informática, com programas computacionais específicos de Geoprocessamento compatíveis com algumas atividades educacionais do curso, mas de uso coletivo e compartilhado com outros cursos, como acontece também com o laboatório de Desenho Técnico e de CAD presentes na instituição. Para utilizar os laboratórios específicos, os alunos têm que atentar para as normas de uso dos mesmos, aprovadas pelo colegiado do curso.

4.4.1. Laboratórios Didáticos Especializados

O CST em Geoprocessamento possui 3 (três) laboratórios dedicados e especializados, onde estão alocados hardwares, como GPS Geodésicos e estações fotogramétricas, e softwares específicos da área de atuação, como os de desenho auxiliado por computador e processamento digital de imagens, o Laboratório de Topografia, o Laboratório de Geoprocessamento I e o Laboratório de Geoprocessamento II.

4.4.1.1 Laboratório de Topografia

O Laboratório de Topografia conta com os seguintes equipamentos apresentados no quadro 11:

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Quadro 51 – Discriminação dos equipamentos topográficos Equipamento Quantidade

Estação Total 9

Nível (Analógico ou Digital) 10 Teodolito (Analógico ou Digital) 13

Distanciômetro Digital 2

Planímetro 2

Estereoscópio analógico 3

Além destes, o laboratório também conta com infraestrutura básica de auxílio à pesquisa e à docência como computadores, mesa, cadeiras, tripés, base nivelante etc.

4.4.1.2 Laboratório de Geoprocessamento I

O Laboratório de Geoprocessamento I conta com os equipamentos listados no Quadro 12.

Quadro 12 - Equipamentos do Laboratório de Geoprocessamento I

Equipamento Quantidade

Rádio comunicador 2

Receptor GPS de navegação 2

Pares de GPS Geodésico 6

Além destes, o laboratório também conta com infraestrutura básica de auxílio à pesquisa e à docência como computadores, mesa, cadeiras, armários, PDAs e etc.

4.4.1.3 Laboratório de Geoprocessamento II

O Laboratório de Geoprocessamento II possui os equipamentos presentes no Quadro 13.

Quadro 63 – Equipamentos do Laboratório de Geoprocessamento II

Equipamento Quantidade

Rádio comunicador 3

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Receptor GPS de navegação 2

Microcomputadores 13

Workstation 1

Estação fotogramétrica digital 1

Além destes, o laboratório também conta com infraestrutura básica de auxílio à pesquisa e à docência como mesa, cadeiras, armários, TV e etc.

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