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4.1 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

4.1.9 Instruções de Serviço

No Edifício 1, a Empresa “A” em sua Gestão da Qualidade, instrui cada colaborador antes do início de suas atividades, treinando, capacitando e qualificando sua mão-de-obra conforme as normas exigidas pelo PBQP-H.

A seguir é demonstrado pelas Tabelas abaixo as Instruções de Serviços acompanhadas no Edifício 1 e algumas imagens de acompanhamento das atividades durante o estudo em tese, abordando o método executivo das atividades desempenhadas, os traços dos materiais, os

equipamentos de segurança utilizados em cada serviço e os critérios de inspeções realizados pela Empresa “A” implantadora do Sistema de Gestão de Qualidade.

Para todos os serviços de execução controlados, a construtora deve garantir que as etapas subsequentes a eles não sejam iniciadas, por ela ou por empresa subcontratada, enquanto eles não tenham sido controlados ou enquanto suas exigências específicas não tenham sido atendidas.

Tabela 9 - Instruções de serviço de fundações

1. MÉTODO EXECUTIVO

a) SAPATA ISOLADA

a) Utilizando a locação da obra, marcar as laterais da sapata por intermédio de quatro piquetes. Proceder a escavação mantendo a verticalidade até a profundidade indicada em projeto;

b) Compactar o fundo da vala por intermédio de um compactador manual ou placa vibratória e regularizar com 5cm de concreto magro (1:3:4);

c) Montar a armadura da sapata e espera de pilar conferindo o eixo do mesmo;

d) Proceder a concretagem da sapata utilizando concreto com Fck indicado em projeto, e utilizando o vibrador para um melhor adensamento;

OBS.: se a escavação for efetuada com dimensões maiores que as da sapata, devem ser feitas formas de madeira com as dimensões indicadas em projeto.

e) Verificar a cota de arrasamento da sapata e conferir a centralização e posição das armaduras de acordo com a locação da obra.

ESTACA ESCAVADA

a) Posicionar o centro do trado sobre o piquete que indica o elemento estrutural e proceder a perfuração mantendo a verticalidade até a profundidade indicada em projeto;

b) Verificar se não resta solo solto ou água na base da escavação. Caso seja necessário deve- se proceder a limpeza da mesma;

c) Proceder a concretagem, posicionando na boca da escavação uma chapa de compensado com abertura central de diâmetro igual ou inferior ao da estaca, colocando a armadura da estaca e ancoragem dos pilares, seguindo especificações de projeto;

d) Utilizar vibrador no concreto na profundidade da espera do pilar.

e) Verificar a cota de arrasamento da estaca e conferir a centralização e posição das armaduras de acordo com a locação da obra.

f) Quando indicado pelo projetista poderá ser colocado pedra de basalto até a altura da armadura.

RADIER

a) Nivelar e compactar bem o solo;

b) Efetuar a marcação da obra conforme projeto; (pode-se utilizar gabarito metálico quando possível)

c) Posicionar e fixar as fôrmas de madeira ou compensado nas laterais do radier, conforme projeto;

d) Posicionar as tubulações (de água, esgoto, elétricas, passagens, etc.) no piso conforme projeto;

e) Executar lastro de brita graduada e compactada com espessura indicação em projeto; f) Cobrir o lastro de brita com lona de polietileno;

g) Distribuir as armaduras do radier conforme projeto;

h) Colocar as fôrmas complementares de rebaixo (metálicas ou de madeira) que auxiliam o reguamento do piso, fixando-as sobre porções de concreto ou estacas para servirem de guias. i) Desempenar o concreto das calçadas com rebaixos e inclinações conforme projeto.

2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Uniforme;

Capacete de segurança; Luvas;

Calçado de segurança;

3. PLANO DE INSPEÇÃO

Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

Sapata Isolada

1 Posição do pilar +/- 8mm 100% das sapatas

2 Dimensões 3% a menos / 5% a mais 100% das sapatas

3 Armadura 100% projeto 100% das sapatas

Estaca Escavada

1 Locação do centro da estaca +/- 2,0% do diâmetro 100% das estacas 2 Cota da base da estaca Na nega da broca ou 5cm acima ou 20cm

abaixo da cota do projeto

100% das estacas

3 Armadura 100% projeto 100% das estacas

4 Cota de arrasamento +/- 5cm 100% das estacas

Radier

1 Locação do radier +/- 3cm 100% das peças

2 Nivelamento +/- 5mm/m 100% das peças

3 Dimensões +/- 3mm/m 100% das peças

4 Armaduras Conforme projeto 100% das peças

5 Passagens e tubulações Conforme projetos complementares 100% das peças

Fonte: Plano de Qualidade da Obra da Empresa “A”.

Tabela 10 - Instruções de serviço de fôrmas

1. MÉTODO EXECUTIVO

LAJE

a) Verificar a cota da base da laje;

b) Colocar os pontaletes de apoio das longarinas, espaços conforme orientação do engenheiro de obra;

c) Distribuir as longarinas;

c) Lançar o assoalho da laje, encaixando-o sobre as guias das fôrmas das vigas; d) Pregar o assoalho da laje sobre as guias das formas das vigas e sobre as longarinas;

e) Nivelar o assoalho da laje. O nivelamento é feito ajustando-se a altura dos pontaletes de apoio das longarinas através de cunhas de madeira ou regulagem das escoras metálicas. Quando indicado em projeto, ajustar a “contra flecha” elevando o centro da fôrma.

LAJE COM ESCORAMENTO METÁLICO

a) Verificar a cota da base da laje.

H20 espaçadas conforme o projeto do escoramento ou orientação do engenheiro da obra. Com relação a altura das escoras, já deixar as mesmas reguladas descontando da base da laje, a espessura da chapa de compensado (1,8cm) e duas vezes a altura das vigas de madeira (H16=32cm ou H20=40cm), mais uma pequena folga para o ajuste final do nível. As escoras metálicas são apoiadas pelos tripés metálicos na hora da montagem. As escoras precisam necessariamente ficar no prumo.

c) Encaixar os forcados múltiplos ou simples sobre as escoras de acordo com o projeto do escoramento.

d) Encaixar as vigas de madeira H16 ou H20 nos forcados, formando o vigamento primário. Observar que o afastamento entre a viga de madeira e a parede de alvenaria fique igual em ambos os lados.

e) O vigamento secundário ou barroteamento, também é executado com as vigas de madeira H16 ou H20 e devem ser lançadas transversalmente ao vigamento primário, obedecendo o espaçamento de projeto. As vigas do barroteamento não necessitam ser pregadas no vigamento primário. Observar que o afastamento entre a viga de madeira e a parede de alvenaria fique igual em ambos os lados.

f) Para a execução do assoalho da laje, lançar as chapas de compensado sobre o barroteamento obedecendo a paginação de projeto ou orientação do engenheiro da obra, visando o melhor reaproveitamento de material. As chapas de compensado são pregadas nas vigas do barroteamento com pregos pequenos do tipo 15 x 18 ou similar. Em cada chapa de compensado inteira usar o mínimo de pregos possíveis, no máximo 6 pregos, ou seja, 4 nas pontas e 2 no meio da chapa. Chapas recortadas menores devem usar menos pregos. Em cada recorte de chapa é conveniente selar o corte com tinta epóxi ou produto específico para tal.

g) Nivelar o assoalho da laje. O nivelamento é feito ajustando-se a altura através da regulagem com rosca das escoras metálicas. Quando indicado em projeto, ajustar a contra flecha elevando o centro da fôrma.

h) O reescoramento é executado após o escoramento estar concluído. Deixam-se tiras de compensado pregadas no barroteamento, exclusivas para o apoio das escoras metálicas de reescoro, exatamente no meio do vão da laje. Sob essas tiras são apoiadas as escoras metálicas do reescoro, independentes do equipamento de escoramento. Isso possibilita desformar a laje com maior rapidez, sem deixar a estrutura de concreto entrar em carga

ciclo fôrma-desfôrma.

LAJE RETICULADA

a) A superfície onde será montado o escoramento deve ser contrapiso ou solo bem compactado, garantindo assim o nivelamento da laje e segurança na hora da execução da concretagem.

b) Para iniciar os serviços de montagem é obrigatório a apresentação e treinamento do sistema de montagem por pessoal capacitado, assim como os projetos de montagem devem indicar todos os procedimentos para execução dos serviços.

c) Verificar em projeto de fôrmas o local de início da montagem, bem como a disposição do material nas proximidades, para facilitar a agilidade da tarefa.

d) Iniciar a montagem com o auxílio de duas linhas de nylon, que servirão de gabarito para as escoras metálicas manterem o perfeito alinhamento durante a montagem. Essas linhas devem seguir medidas de eixo pré-estabelecidas no projeto de montagem de fôrmas. e) Conforme se desenvolve a montagem devem-se aprumar as escoras para que não haja

imperfeições na laje após a concretagem.

Executar o procedimento de montagem de fôrmas rigorosamente conforme projeto. Obs.: Qualquer mudança que se faça necessária no projeto deve ser previamente

informada ao projetista para que seja feita uma revisão do mesmo.

g) Após a montagem de todas as peças metálicas, deve ser feita a colocação dos alvéolos na estrutura metálica da fôrma conforme projeto.

Obs.: É obrigatório a colocação das uniões de alvéolo no momento da montagem dos mesmos, evitando assim possíveis acidentes por causa de alvéolos soltos.

h) Quando indicado em projeto devem ser observadas as contra flechas.

i) Antes da concretagem devem ser colocados ao lado dos pilares internos dois tubos de PVC de Ø75mm, em faces ortogonais, a fim de permitir a prumada dos pilares do pavimento superior.

j) No escoramento existem peças com função de montagem e peças estruturais. Observar no projeto de descoramento quais são as peças estruturais que devem permanecer escorando a laje até a sua total cura.

l) O projeto de desforma ou descoramento indica os prazos e quantidades para retiradas dos escoramentos.

PILARES

f) Para o início das atividades o local deve estar devidamente limpo e desobstruído; g) Localizar os eixos e alinhamento do pilar;

h) Fixar um quadro de gastalhos de madeira no ponto de arranque do pilar, locado de forma que o centro do mesmo coincida com o centro do pilar e que a fôrma do pilar fique interna ao mesmo;

i) Montar a armadura dos pilares, colocar espaçadores de armadura e verificar se há necessidade de bastão terra no interior do pilar;

j) Montar a fôrma do pilar orientado pelos gastalhos. A fôrma deve ser executada conforme projeto específico ou orientação do engenheiro responsável;

k) Fechar, prumar e travar as fôrmas;

l) Definir o nível para realizar a concretagem identificando com uma marca.

VIGAS

a) Distribuir escoras com espaçamento de aproximadamente 1 metro e com gastalho perpendicularmente fixado no topo;

b) Fixar o fundo da viga nos gastalhos;

c) Colocar os painéis laterais pré-fabricados (conforme projeto específico ou orientação do engenheiro responsável) encostados no painel de fundo;

d) Travar os painéis laterais nos gastalhos; e) Passar desmoldante no interior das fôrmas;

f) Posicionar a armadura com os espaçadores e passagens, quando houver;

g) Nivelar, alinhar e travar a borda superior com arame galvanizado ou alinhadores com parafusos, quando necessário.

Sugestão de fôrmas para Vigas - Figura 1(Vigas) 2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Uniforme;

Capacete de segurança; Luvas;

Óculos de segurança;

Cinto de segurança; (quando necessário) Calçado de segurança.

3. PLANO DE INSPEÇÃO

Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

1 Nível/Prumo +/- 5 mm/2ml 100% das fôrmas

2 Travamento/Escoramento Resistente a concretagem 100% das fôrmas

3 Dimensões +/- 5% da dimens. Limitado a

2cm

100% das fôrmas

Fonte: Plano de Qualidade da Obra da Empresa “A”.

Conforme as Figuras 15 e 16 representam a forma correta de execução de uma laje nervurada, seguindo os passos acima mencionados.

Figura 15-Fôrma da laje nervurada

Figura 16-Escoramento da laje nervurada

Fonte: Autoria própria.

Tabela 11- Instruções de serviço de armaduras

1. MÉTODO EXECUTIVO

VIGAS/PILARES/ESCADAS

a) Para a montagem das armaduras deve-se ter instalado no canteiro de obras uma bancada disposta de cavaletes distanciados aproximadamente 1 metro.

b) O aço deve ser cortado com tesouras ou serra policorte com disco apropriado.

c) A dobra deverá ser efetuada nas bancadas e com os pinos de dobramento com diâmetro obedecendo à norma técnica NBR-6118/03;

d) Para a montagem devem ser distribuídas as armaduras mais longas que fazem contato com os cantos dos estribos e dão sustentação para a montagem. Então, com os estribos distribuídos conforme projeto, as barras são ponteadas nos estribos com arame recozido nº 16 ou 18.

e) Após, pontear as demais barras nos locais especificados em projeto.

f) Quando necessário, terminar de montar as armaduras “in loco”, devido ao manuseio de posicionamento das armaduras nas formas. (Ex.: transpasse de vigas, reforços, esperas de armadura, etc.)

LAJES / CORTINAS

a) Quando não forem utilizadas malhas soldadas, devem ser levadas as barras ao local de concepção da laje com tamanhos corretos conforme projeto.

b) As barras devem ser dispostas com os espaçamentos especificados em projeto e ponteadas com arame recozido nº 16 ou 18.

c) Em caso de malhas duplas (armadura positiva e negativa), devem ser utilizados espaçadores tipo “caranguejo” para elevar a malha superior.

OBS.: Sempre devem ser utilizados espaçadores de armadura para impedir o contato do aço com a forma durante a concretagem.

Todas as armaduras montadas deverão ser identificadas conforme o elemento estrutural especificado em projeto e armazenadas corretamente sem contato direto com o solo.

As armaduras em ponta que oferecerem risco a integridade física dos operários receberão proteção de PVC.

Categoria do Aço Diâmetro do Pino

Bitola < 20mm Bitola ≥ 20mm

CA-25 4xØ 5xØ

CA-50 5xØ 8xØ

CA-60 6xØ -

Obs.: Para estribos de bitolas ≤ 10mm tanto para CA-25, CA-50 ou CA-60, o diâmetro do pino poderá ser de 3xØ.

2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA d) Uniforme;

e) Capacete de segurança; f) Luvas;

g) Óculos de segurança (Quando necessário); h) Calçado de segurança;

i) Cinto de segurança (Quando necessário). 3. PLANO DE INSPEÇÃO

Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

1 Posição e diâmetro das barras Conforme projeto 100%

2 Espaçadores Sem contato armadura/forma 100%

3 Posição dos elementos estruturais Conforme projeto 100% 4 Estribos (Quantidade e bitola) Conforme projeto 100%

Tabela 13 - Instruções de serviço de concretagem

1. MÉTODO EXECUTIVO

PRODUÇÃO DE CONCRETO EM OBRA

a) Para a produção de concreto em obra deve ser utilizar betoneira e obedecer aos seguintes passos adicionando os materiais de acordo com o traço indicado em projeto ou PQO:

1º - +/- 50% da água; 2º - Brita;

3º - Cimento; 4º - Areia;

5º - Restante da água (Para adequar a trabalhabilidade).

b) Efetuar Corpo de Prova a cada 50m³ conforme NBR-5738/2003 e observar Slump-Teste de acordo com projeto ou PQO.

LANÇAMENTO DO CONCRETO

c) Antes de lançar o concreto deverá ser feito as seguintes conferências: - Bitola e espaçamento da ferragem conforme projeto;

- Tubulações e passagens elétricas/ telefônicas/ hidráulicas etc.

d) Para a liberação do concreto, deve-se verificar a trabalhabilidade do mesmo; e) Verificar a limpeza das fôrmas;

f) Verificar o posicionamento e o uso de espaçadores nas armaduras;

g) Vibrar o concreto das vigas a cada 20 cm, com o vibrador inclinado a 45º. Nas lajes com espessura até 20 cm, utilizar o vibrador deitado. Deve-se ter o cuidado de não vibrar as armaduras na retirada do mangote;

h) Regoar o concreto;

i) Para lajes, retirar as mestras e preencher manualmente seus vazados com concreto utilizando colher de pedreiro;

j) Iniciar a hidratação do elemento estrutural assim que possível após a pega do concreto. A hidratação de cura deve ser executada por 7 (sete) dias.

2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Uniforme;

Luvas;

Óculos de segurança (Quando necessário); Calçado de segurança.

3. PLANO DE INSPEÇÃO

Nº Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

1 Ferragem Conforme Projeto (Bitola, espaçamento/ posição) 100% 2 Tubulações/ Cx. Passagem Conforme Projetos de Instalações 100% 3 Limpeza das formas/aço Sem serragem/ terra/ restos de materiais 100% 4 Características do concreto Traço mínimo de projeto / PQO

Trabalhabilidade – Própria para o uso

100%

Fonte: Plano de Qualidade da Obra da Empresa “A”.

Tabela 13 - Instruções de serviço de alvenaria estrutural

1. MÉTODO EXECUTIVO

a) Colocar os blocos sem argamassa de acordo com o projeto da primeira fiada; b) Assentar os blocos de canto em nível e de acordo com o projeto;

c) Estender linha entre os blocos de canto para orientar a fiada; d) Conferir as medidas e esquadro das peças;

e) Assentar o restante dos blocos da primeira fiada, observando o nível, prumo, espessura das juntas, e o alinhamento;

f) Após assentar a primeira fiada, erguer os cantos e estender linhas, colocar argamassa com canaleta ou desempeno, nas cabeceiras dos blocos nos cantos da obra, ao lado dos graut e nas laterais de vãos;

g) Argamassar as arestas do topo do bloco antes de assentá-lo na fiada para unir na vertical um bloco ao outro e assentá-lo;

h) Garantir que a junta fique em 10mm, tendo a tolerância de +/- 3mm para bloco de concreto e +/- 5mm para bloco de cerâmica;

i) Ajustar o nível e o prumo com pequenas batidas com o martelo de borracha ou o cabo da ferramenta, obedecendo a linha que orienta a fiada;

j) Limpar o excesso de argamassa e verificar se as juntas estão devidamente preenchidas. k) Nos locais indicados no projeto, executar graut com a colocação de barra de ferro 10mm e posterior concretagem;

l) Deixar as devidas passagens, conforme o projeto, para as instalações hidro sanitárias e elétricas.

O concreto do graut deve terminar até a metade do último bloco com a finalidade de não alinhar a junta do bloco com a junta de concretagem.

Traço do graut: 1:2, 5:2,5 (cimento, pedrisco, areia media grossa). NOTA:

1- Quando houver alvenarias a serem anexadas, será deixado espera de tela a cada 2 (duas) fiadas;

2- Nos cantos a marcação será feita em castelo e nunca com boca de leão;

3- Após o levantamento, as paredes deverão ser molhadas para a cura da argamassa, durante 3 (três) dias. 2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Uniforme; Capacete de segurança; Luvas; Óculos de segurança; Calçado de segurança. 3. PLANO DE INSPEÇÃO

Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

1 Dimensões das peças da obra +/-2,5 mm/ml 100% das peças

2 Prumo 5 mm/pé direito 100% das paredes

3 Esquadro 3 mm/ml Todas as peças

Tabela 14 - Instruções de serviço de alvenaria de vedação

1. MÉTODO EXECUTIVO

a) Marcar as paredes conforme projeto arquitetônico; b) Iniciar a marcação pelos cantos;

c) Após a marcação pronta, iniciar a elevação da alvenaria pelos cantos, obedecendo a correta amarração dos tijolos;

d) Levantar a alvenaria observando as marcações das fiadas nos pilares quando houver; Obs.: Quando com tijolos de vidro, observar a marcação nas paredes contíguas utilizando espaçadores específicos.

e) Verificar os níveis das fiadas e espessura das juntas que deverão ser de 1,0 cm a 2,5 cm; f) Verificar o prumo dos cantos e alinhamento das paredes;

g) Levantar a alvenaria até a altura indicada nos pilares quando houver, observando o espaçamento de 1,0 cm à 3,0 cm para encunhamento com argamassa expansiva;

h) Verificar a planicidade da alvenaria até a altura de andaime e na alvenaria pronta, fazendo uso de régua metálica.

Obs.: Quando com tijolos de vidro, colar barra de ferro com diâmetro de 5 mm longitudinal quando pedido em projeto.

i) Quando a alvenaria estiver em contato com pilares de concreto, as mesmas deverão ser unidas a cada 2 a 3 fias por tela galvanizada ou ferro de construção fixados no pilar; j) Sobre os vãos das portas e abaixo dos vãos das janelas serão feitos vergas de concreto

com colocação de 2 barras de ferro 6,3 mm de espessura que ultrapasse 50cm em cada lado do vão.

Traços para alvenaria:

1. Convencional ½ – 2 – 8 (cimento, cal, areia média) 2. Impermeável 1:4 (cimento, areia média)

1:5 ( impermeabilizante , água) 2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA  Uniforme;  Capacete de segurança;  Luvas;  Óculos de segurança;  Calçado de segurança.

3. PLANO DE INSPEÇÃO

Pontos de inspeção Critérios de aceitação Amostra

1 Esquadro 5mm/ml 70% paredes

2 Prumo 5mm/pé direito 70% paredes

3 Planicidade 3mm/2ml 70% paredes

Fonte: Plano de Qualidade da Obra da Empresa “A”.

Conforme o treinamento específico em obra e o treinamento das NR 6, NR 18 e NR 35 o funcionário designado ao levantamento de alvenaria de vedação desempenha o serviço de acordo com as especificações do treinamento realizado, conforme a Figura 17, seguindo todas tolerâncias nos pontos de inspeção, em que o Mestre de Obras ou Técnico em Edificação faz a conferência dos serviços executados conforme os critérios de aceitação.

Figura 17– Parede de alvenaria

Tabela 15 - Instruções de serviço de reboco

1. MÉTODO EXECUTIVO k) CHAPISCO:

3. Efetuar a limpeza da superfície retirando os pregos, excessos de argamassa, etc; 4. Verificar se as juntas da alvenaria estão bem preenchidas;

5. Umedecer a superfície salpicando água quando necessário;

6. Com a colher de pedreiro efetuar o chapisco com a espessura requerida. Nas alvenarias a camada é rala, aparecendo a cor do tijolo internamente e fechado externamente;

7. O tempo de cura é de 12 horas. O tempo ideal quando possível é de no mínimo 24 horas. NOTA:

 Traço: Quando não houver indicação, ver tabela de traços usuais;

 Traço usual: 1:2:6 a 1:2:8 (cimento, cal hidráulica, areia média grossa), ou argamassa estabilizada com indicação do fabricante para esse uso.

 EMBOÇO:

a) Assentar taliscas aprumadas umas as outras, distantes no máximo 30 cm da intercessão com outros elementos e aproximadamente 200 cm entre si, em toda a superfície a ser emboçada; b) Executar mestras entre as taliscas, com argamassa no traço da argamassa de emboço; c) Executar o preenchimento dos painéis em uma ou duas etapas, para que cada cheia não

ultrapasse 3 cm de espessura;

Obs.: Se necessário molhar utilizando a trincha.

d) Raspar a colher para remover o excesso de argamassa quando necessário;

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