Tendo como referência do tema abordado e levando-se em consideração a revisão
bibliográfica, o estudo de caso e a pesquisa ação realizados, são mencionadas algumas sugestões para estudos futuros, que serão discorridas a seguir.
Porém há uma necessidade de se compreender melhor a organização e estrutura das construtoras de construção civil, na qual se percebeu durante a revisão bibliográfica é que esta realidade, tão presente ao contexto do país, não possui tanto espaço no meio acadêmico. Entre tanto, estudos de caso sobre estrutura, organização e forma de atuação no mercado no país são necessários tanto do ponto de vista acadêmico quanto do ponto de vista do mercado nacional.
A presente pesquisa deixa em aberto um espaço para que demais estudos sejam feitos com a aplicação do modelo sugerido com o intuito de novas Implantações do Sistema de Gestão da Qualidade em obras de construção civil, assim como aperfeiçoamento de melhorias e ajustes do modelo apresentado nesta tese.
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ANDERY, P.R; LANA, M.P. O controle da qualidade na produção de edifícios – adequação ao PBQP-H. In: Jornadas Sul Americanas da Engenharia Estrutural, Universidade de Brasília, 2002.
ANDERY, P.R. Notas de aula – Gestão da Qualidade e Produtividade na Construção Civil, Programa de Pós-graduação em Construção Civil, Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em < www.demc.ufmg.br/gestão>. Acesso em 03 de set 2015.
DEMING, W. E.: Qualidade: a revolução da administração. São Paulo: Marques Saraiva, 1990.
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. http://www.fng.org.br/. (consultas: abril, maio, setembro/2015).
Fundação Nacional da Qualidade. Critérios de Excelência: Avaliação e diagnóstico da Gestão Organizacional. 20ª edição. FNQ. São Paulo, 2013.
Ministério das Cidades – (PBQP-H-SiAC). Disponível em <http://www.pbqph.com.b>. Acesso 15 de set 2015.
MULLER, C.J.:Modelo de Gestão Integrando Planejamento Estratégico, Sistemas de avaliação de Desempenho e Gerenciamento de Processos (MEIO-Modelo de Estratégia, Indicadores e Operações). Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
PICCHI, Flávio Augusto. Sistemas da qualidade: uso em empresas de construção de edifícios. Universidade de São Paulo, Tese (Doutorado), Engenharia de Construção Civil e Urbana, São Paulo, 1993.
qualidade: estudo exploratório em construtoras do estado do Piauí. In: Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da Construção, 4; Encontro Latino-Americano de Gestão e Economia da Construção, Porto Alegre, 2005.
Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – Habitat. SiAC. Ministério das Cidades. Brasília, 2012.
SOUZA, R. Metodologia para desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão da qualidade em empresas construtoras de pequeno e médio porte. Tese (Doutorado), Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
SOUZA, R.; ABIKO, A.Metodologia para desenvolvimento e implantação de sistemas de gestão da qualidade em empresas construtoras de pequeno e médio porte. 1997. 335 p. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Universidade de São Paulo. São Paulo, 1997.
ANEXO A – CHECK-LIST PQO
OBRA:
ITENS PARA INSPEÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PLANO DE QUALIDADE DA OBRA
1 Apresentação da Obra
2.1 Estrutura Organizacional Própria 2.2 Estrutura Organizacional Terceirizada 3.1 Relação de materiais controlados 3.2 Relação de serviços controlados
4 Especificações de execução da obra 5 Plano de manutenção de equipamentos 6 Layout
7 Processos críticos
8 Objetivo Específico da Obra
9 Programa de Treinamento específico da obra 10 Destino dos resíduos sólidos
LEGENDA
C CONFORME NC NÃO CONFORME
ANEXO B – CHECK-LIST BETONEIRA
EMPRESA:
OBRA:
EQUIPAMENTO:
ITENS PARA INSPEÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
01 Condições do equipamento.
02 Funcionamento do motor (ruido e/ou vibração anormal). 03 Base de apoio.
04 Travas de segurança.
05 Piso resistente, nivelado e antiderrapante.
06 Fiação quanto a sua integridade ( ausência de cortes, dobras, isolamento ou partes expostas).
07 Advertência quanto a circulação de pessoas não autorizadas próximo ao equipamento quando em funcionamento. 08 Aterramento elétrico do motor.
09 Chave liga/ desliga. 10 Uso de EPIS. 11 Limpeza do local. 12 Iluminação adequada. 13 Rolamentos apresentam folga. 14 Cremalheira com dentes quebrados.
15 Engrenagem que movimenta a cremalheira com dentes quebrados. 16 Engrenagem e cremalheira lubrificadas.
17 Proteção adequada para as polias.
LEGENDA
X CONFORME
N NÃO CONFORME
MÊS DATA OBSERVAÇÕES INSPECIONADO POR ASSINATURA
1 / / 2 / / 3 / / 4 / / 5 / / 6 / / 7 / / 8 / / 9 / / 10 / / 11 / / 12 / /
ANEXO C – CHECK-LIST SERRA CIRCULAR
EMPRESA:OBRA:
EQUIPAMENTO:
ITENS PARA INSPEÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
01 Mesa estável.
02 Disco de corte adequado e em boas condições. 03 Coifa protetora e cutelo divisor.
04 Chave liga/ desliga.
05 Funcionamento do motor ( ruido e/ou vibração anormal). 06 Uso de EPIS.
07 Placa indicativa para o uso de EPIS. 08 Piso resistente, nivelado e antiderrapante. 09 Iluminação adequada.
10 Fiação quanto a sua integridade ( ausência de cortes, dobras, isolamento ou partes expostas).
11 Advertência quanto a circulação de pessoas não autorizadas próximo ao equipamento quando em funcionamento. 12 Aterramento elétrico do motor.
13 Limpeza do local.
LEGENDA
X CONFORME
N NÃO CONFORME
MÊS DATA INSPECIONADO POR ASSINATURA OBSERVAÇÕES
1 / / 2 / / 3 / / 4 / / 5 / / 6 / / 7 / / 8 / / 9 / / 10 / / 11 / / 12 / /
ANEXO D – CHECK-LIST JAÚ
EMPRESA:OBRA:
EQUIPAMENTO: DATA: / /
ITENS PARA INSPEÇÃO
OBSERVAÇÕES
01 Estrutura
01.1 Catracas
01.2 Tambor
01.3 Cabo de aço sem arames rompidos e/ou corrosão acentuada.
01.4 Cabo de aço sem dobras, amassamento e “gaiola de passarinho”.
01.5 Presilhas (grampos) em boas condições e posicionadas de forma adequada.
01.6 Comprimento máximo de 6 (seis) metros.
01.7 Conservação dos estrados.
01.8 Vigas de sustentação adequadas.
02 EPI's e EPC's
02.1 Capacete com jugular (barbicacho).
02.2 Cinto de segurança tipo para quedista.
02.3 Trava quedas e talabarte duplo.
02.4 Cabo guia independente da estrutura do andaime.
02.5 Luvas.
02.6 Placa com diâmetro e capacidade de içamento do cabo de aço.
02.7 Preenchimento entre as travessas com tela ou outro dispositivo que garanta fechamento seguro da abertura.
03 Clima/ Tempo
03.1 Liberado para trabalho.
03.2 Condições adversas.
LEGENDA
X CONFORME N NÃO CONFORME NOTA:
SOMENTE PERMITIDO DEPOSITAR MATERIAL PARA USO IMEDIATO.
FUNÇÃO NOME ASSINATURA
TST
ANEXO E – CHECK-LIST ELEVADOR DE CARGA
EMPRESA:OBRA: EQUIPAMENTO:
ITENS PARA INSPEÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
01 BASE E MÁQUINA DA TRAÇÃO
01.1 Inspecionar chumbadores da torre, guincho e polia louca quanto à sua fixação.
01.2 Integridade do isolamento do trecho entre o guincho e a polia louca.
01.3 Alinhamento e nivelamento entre o guincho, polia louca e torre.
01.4 Bucha da polia louca quanto à fixação e lubrificação do eixo da polia.
01.5 Polia louca quanto ao desgaste.
01.6 Bucha da polia louca quanto à folga excessiva devido ao desgaste.
01.7 Funcionamento do motor, quanto ao ruido, vibrações e aquecimento. Ausência de obstruções que impeçam a livre circulação do ar de refrigeração.
01.8 Funcionamento do redutor quanto à ruido, vibrações, aquecimento e vazamento de óleo.
01.9 Nível de óleo do redutor. Completar se necessário.
01.10 Rolamentos de apoio do tambor do guincho quanto a ausência de ruido ou aquecimento.
01.11 Pontos de corrosão e sua devida eliminação.
02 CABO DE TRAÇÃO
02.1 Inspecionar cabo de tração quanto à desgaste por abrasão, deformações ou fios partidos.
02.2 Lubrificação do cabo de tração. Lubrificar se necessário.
02.3 Correto enrolamento do cabo de tração no tambor do guincho.
0.3 SISTEMA DE FREIOS
03.1 Desgaste por abrasão, deformações ou fios partidos.
03.2 Cabos de freio quanto a ausência de graxa. Limpar se necessário.
03.3 Caixas de freio quanto ao seu estado geral, ausência de graxa e limpeza.
03.4 Testar freio de emergência.
03.5 Eficiência do freio eletromagnético do motor, regular a folga se necessário.
03.6 Freio manual quanto a correta operação.
04 SISTEMA ELÉTRICO
04.1 Condições do aterramento da torre, guincho e equipamento elétrico de comando e acionamento.
04.2 Correta operação das chaves fim de curso de proteção superior da cabina.
04.3 Correta operação das chaves fim de curso de proteção inferior da cabina.
04.4 Correta operação do sistema eletromecânico de proteção a 2m do topo da cabina (chave e cabo de aço de acionamento).
04.5 Fiação quanto a sua integridade (sem cortes e sem dobras) isolamento e partes expostas.
04.6 Quadro elétrico quanto à sua integridade e ausência de lampadas ou leds indicadores queimados ou inoperantes.
04.7 Eficiência da chave geral de emergência.
04.8 Verificar todos os contatos e relés quanto à sua correta operação.
04.9 Reapertar todos os parafusos de fixação dos componentes e parafusos de fixação elétrica.
04.10 Caixas de comando de abertura das cancelas em cada andar quanto à correta operação e leds indicadores queimados, bem como os sensores de presença da cabina em cada andar.
ANEXO F – CHECK-LIST EXTINTOR DE INCÊNDIO
OBRA:MÊS:
ITENS PARA INSPEÇÃO 1 2 3 4 5
1 Ponteiro de indicação de pressão encontra-se na faixa verde
2 Lacre não se encontra violado
3 A data da próxima manutenção não deve estar excedida 4 As condições aparentes do extintor são boas, ou seja, não
possui danos OBSERVAÇÕES:
1 Submeter à manutenção de 2º nível a cada 12 meses
2 Submeter à manutenção de 3º nível em intervalo máximo de 5 anos 3 Recarregar imediatamente após o uso