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Instrumentos de Análise – Análise de Conteúdo

5. Formulação do Problema

6.2 Amostra/Participantes

6.4.2 Instrumentos de Análise – Análise de Conteúdo

O estudo da informação recolhida através das entrevistas é imprescindível para fundamentar as conclusões do nosso estudo. Assim, e por ser um instrumento importante na construção de conhecimento, recorremos à análise de conteúdo.

A análise de conteúdo, “instrumento de análise por excelência em estudos qualitativos nas ciências sociais” (Ghiglione & Matalon, 1993), pretende ir além de uma mera descrição dos dados recolhidos. Trata-se de uma técnica que possibilita identificar as 38 seguidor», «com que frequência interage na página». No caso dos elementos do GIRP só faziam sentido se inseridas no seu respectivo guião as perguntas relativas, por exemplo, aos «critérios de publicação de conteúdos», «qual o feedback do público».

Na formulação das perguntas, quer nas específicas a cada guião quer nas comuns aos dois guiões, tentámos garantir um grau de liberdade relativamente controlado. Desta forma, permitimos aos entrevistados construir os seus discursos e expressar as suas especificidades tentando, ao mesmo tempo, limitar a dispersão relativamente ao cerne das várias questões.

Concebido o instrumento de recolha de informação, procedemos a uma fase de pré- teste com o intuito de perceber se todas as questões estavam correctamente formuladas e se eram facilmente compreendidas pelos respondentes.

Para realizar o pré-teste contámos com a colaboração de 2 alunos do Mestrado Integrado em Ciências Policias e 2 cidadãos que seguem a PSP no Facebook e não têm qualquer tipo de vínculo funcional com a instituição.

Apesar de terem respondido a todas as perguntas, os dois inquiridos que não estão ligados à instituição admitiram alguma dificuldade na interpretação de algumas perguntas. Segundo os mesmos, a linguagem utilizada era, em algumas questões, «confusa» e «demasiado formal» o que dificultava a sua interpretação.

Assim, optámos por alterar a utilização de alguns termos de forma a simplificar a linguagem utilizada sem, no entanto, alterar o sentido das questões.

O principal objectivo das entrevistas realizadas no âmbito deste estudo era a obtenção de informação para compreender de modo mais aprofundado o objecto em estudo. Assim, após a realização e transcrição de todas as entrevistas procedeu-se a um trabalho de análise de conteúdo.

6.4.2 Instrumentos de Análise – Análise de Conteúdo

O estudo da informação recolhida através das entrevistas é imprescindível para fundamentar as conclusões do nosso estudo. Assim, e por ser um instrumento importante na construção de conhecimento, recorremos à análise de conteúdo.

A análise de conteúdo, “instrumento de análise por excelência em estudos qualitativos nas ciências sociais” (Ghiglione & Matalon, 1993), pretende ir além de uma mera descrição dos dados recolhidos. Trata-se de uma técnica que possibilita identificar as 38 seguidor», «com que frequência interage na página». No caso dos elementos do GIRP só faziam sentido se inseridas no seu respectivo guião as perguntas relativas, por exemplo, aos «critérios de publicação de conteúdos», «qual o feedback do público».

Na formulação das perguntas, quer nas específicas a cada guião quer nas comuns aos dois guiões, tentámos garantir um grau de liberdade relativamente controlado. Desta forma, permitimos aos entrevistados construir os seus discursos e expressar as suas especificidades tentando, ao mesmo tempo, limitar a dispersão relativamente ao cerne das várias questões.

Concebido o instrumento de recolha de informação, procedemos a uma fase de pré- teste com o intuito de perceber se todas as questões estavam correctamente formuladas e se eram facilmente compreendidas pelos respondentes.

Para realizar o pré-teste contámos com a colaboração de 2 alunos do Mestrado Integrado em Ciências Policias e 2 cidadãos que seguem a PSP no Facebook e não têm qualquer tipo de vínculo funcional com a instituição.

Apesar de terem respondido a todas as perguntas, os dois inquiridos que não estão ligados à instituição admitiram alguma dificuldade na interpretação de algumas perguntas. Segundo os mesmos, a linguagem utilizada era, em algumas questões, «confusa» e «demasiado formal» o que dificultava a sua interpretação.

Assim, optámos por alterar a utilização de alguns termos de forma a simplificar a linguagem utilizada sem, no entanto, alterar o sentido das questões.

O principal objectivo das entrevistas realizadas no âmbito deste estudo era a obtenção de informação para compreender de modo mais aprofundado o objecto em estudo. Assim, após a realização e transcrição de todas as entrevistas procedeu-se a um trabalho de análise de conteúdo.

6.4.2 Instrumentos de Análise – Análise de Conteúdo

O estudo da informação recolhida através das entrevistas é imprescindível para fundamentar as conclusões do nosso estudo. Assim, e por ser um instrumento importante na construção de conhecimento, recorremos à análise de conteúdo.

A análise de conteúdo, “instrumento de análise por excelência em estudos qualitativos nas ciências sociais” (Ghiglione & Matalon, 1993), pretende ir além de uma mera descrição dos dados recolhidos. Trata-se de uma técnica que possibilita identificar as

39 características do conteúdo das mensagens, recorrendo a “indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos” (Bardin, 1977, p.42).

Figura 3: Etapas da análise de conteúdo

Fonte: Meireles & Cendón (2010) Para realizar uma análise de conteúdo, o investigador tem de respeitar um conjunto de etapas (Vala, 1986). Primeiramente deve identificar os objectivos que se propõe alcançar com este instrumento e o quadro de referência; aliado à definição dos objectivos está a selecção dos documentos a utilizar, uma vez que só com a sua presença é que se torna possível cumpri-los (Bardin, 1977); segue-se a “leitura flutuante”, onde o investigador estabelece contacto com os documentos e se deixa imbuir pelos seus conteúdos; depois chega-se à codificação, onde ocorre uma transformação dos dados presentes no texto, agregando-os e enumerando-os, possibilitando que o investigador tenha diante de si os dados que lhe permitirão inferir sobre as características da comunicação em análise (Bardin, 1977).

Associados às etapas da análise de conteúdo anteriormente referidas devem estar os critérios de credibilidade: validade e fidelidade (Ghiglione & Matalon, 1993).

A fidelidade está ligada ao processo de codificação e, por consequência, ao próprio codificador e ao instrumento de codificação. De forma a garantir a presença da fidelidade deverá verificar-se que diferentes codificadores, perante o mesmo texto alcançam os mesmos resultados (plano intercodificador) e que o mesmo codificador deverá obter os mesmos resultados quando analisa um texto em dois momentos distintos (plano intracodificador) (Ghiglione & Matalon, 1993; Vala 1986).

A validade é definida por Ghiglion & Matalon (1993, p.196) como “a definição entre os objectivos e os fins sem distorção dos factos”. Assim, um instrumento de análise é válido se medir exactamente aquilo para que foi desenhado. Para que a análise de conteúdo seja válida é ainda necessário que sejam garantidos quer o critério da exaustividade - todas

Descrição: Categorização

39 características do conteúdo das mensagens, recorrendo a “indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos” (Bardin, 1977, p.42).

Figura 3: Etapas da análise de conteúdo

Fonte: Meireles & Cendón (2010) Para realizar uma análise de conteúdo, o investigador tem de respeitar um conjunto de etapas (Vala, 1986). Primeiramente deve identificar os objectivos que se propõe alcançar com este instrumento e o quadro de referência; aliado à definição dos objectivos está a selecção dos documentos a utilizar, uma vez que só com a sua presença é que se torna possível cumpri-los (Bardin, 1977); segue-se a “leitura flutuante”, onde o investigador estabelece contacto com os documentos e se deixa imbuir pelos seus conteúdos; depois chega-se à codificação, onde ocorre uma transformação dos dados presentes no texto, agregando-os e enumerando-os, possibilitando que o investigador tenha diante de si os dados que lhe permitirão inferir sobre as características da comunicação em análise (Bardin, 1977).

Associados às etapas da análise de conteúdo anteriormente referidas devem estar os critérios de credibilidade: validade e fidelidade (Ghiglione & Matalon, 1993).

A fidelidade está ligada ao processo de codificação e, por consequência, ao próprio codificador e ao instrumento de codificação. De forma a garantir a presença da fidelidade deverá verificar-se que diferentes codificadores, perante o mesmo texto alcançam os mesmos resultados (plano intercodificador) e que o mesmo codificador deverá obter os mesmos resultados quando analisa um texto em dois momentos distintos (plano intracodificador) (Ghiglione & Matalon, 1993; Vala 1986).

A validade é definida por Ghiglion & Matalon (1993, p.196) como “a definição entre os objectivos e os fins sem distorção dos factos”. Assim, um instrumento de análise é válido se medir exactamente aquilo para que foi desenhado. Para que a análise de conteúdo seja válida é ainda necessário que sejam garantidos quer o critério da exaustividade - todas

Inferência Interpretação

39 características do conteúdo das mensagens, recorrendo a “indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos” (Bardin, 1977, p.42).

Figura 3: Etapas da análise de conteúdo

Fonte: Meireles & Cendón (2010) Para realizar uma análise de conteúdo, o investigador tem de respeitar um conjunto de etapas (Vala, 1986). Primeiramente deve identificar os objectivos que se propõe alcançar com este instrumento e o quadro de referência; aliado à definição dos objectivos está a selecção dos documentos a utilizar, uma vez que só com a sua presença é que se torna possível cumpri-los (Bardin, 1977); segue-se a “leitura flutuante”, onde o investigador estabelece contacto com os documentos e se deixa imbuir pelos seus conteúdos; depois chega-se à codificação, onde ocorre uma transformação dos dados presentes no texto, agregando-os e enumerando-os, possibilitando que o investigador tenha diante de si os dados que lhe permitirão inferir sobre as características da comunicação em análise (Bardin, 1977).

Associados às etapas da análise de conteúdo anteriormente referidas devem estar os critérios de credibilidade: validade e fidelidade (Ghiglione & Matalon, 1993).

A fidelidade está ligada ao processo de codificação e, por consequência, ao próprio codificador e ao instrumento de codificação. De forma a garantir a presença da fidelidade deverá verificar-se que diferentes codificadores, perante o mesmo texto alcançam os mesmos resultados (plano intercodificador) e que o mesmo codificador deverá obter os mesmos resultados quando analisa um texto em dois momentos distintos (plano intracodificador) (Ghiglione & Matalon, 1993; Vala 1986).

A validade é definida por Ghiglion & Matalon (1993, p.196) como “a definição entre os objectivos e os fins sem distorção dos factos”. Assim, um instrumento de análise é válido se medir exactamente aquilo para que foi desenhado. Para que a análise de conteúdo seja válida é ainda necessário que sejam garantidos quer o critério da exaustividade - todas

40 as unidades de registo têm, obrigatoriamente, de ser colocadas numa das categorias definidas, não podendo nenhuma ser excluída - quer o critério da exclusividade - nenhuma unidade de registo é codificada em mais que uma categoria ou subcategoria (Bardin, 1977; Ghiglione & Matalon, 1993). É através da observância destas características que os resultados obtidos pelo investigador deverão ser aceites como credíveis e que as conclusões obtidas adquirem capacidade de generalização (Krippendorff, 2004).

Através deste método, tentámos fundamentalmente obter informação em profundidade sobre as diferentes percepções dos vários actores que interagem com a página de Facebook da PSP.

6.5 Procedimento