Apresentação da aula 4 Olá, aluno. Nesta aula serão apresentados os instrumentos e técnicas mais utilizados na pesquisa científica para a realização da coleta e análise dos dados. Vamos lá? Como vimos até aqui, o processo para realização de uma pesquisa acadêmica é constituído por atividades que ajudam o pesquisador a responder à pergunta de pesquisa. Quando temos uma pesquisa científica, devemos sempre objetivar o entendimento de um determinado fenômeno e, para que isso seja possível, precisamos de informações. Porém, onde encontramos essas informações? Elas estão presentes nas pessoas, nos documentos analisados, bem como na sensibilidade do pesquisador. Para isso, devemos saber como obter essas informações. Dessa forma, devemos saber como abordar as pessoas, de forma que elas possam nos informar suas crenças, motivações e sentimentos em relação a um determinado fenômeno. A consulta de documentos também é muito importante e devemos saber quais documentos devem ser analisados, de forma a ter os dados necessários 43 para análise. Aqui, é importante também sabermos como registrar essas informações. Com isso, nesta nossa última aula vamos buscar responder as questões referentes ao tratamento dos dados, focando nos instrumentos e técnicas para análise dos dados. Tudo isso para que você tenha condições de obter, ao menos, os elementos básicos para poder realizar uma boa pesquisa. Inicialmente, temos que entender que, ao buscar essas informações que estão em lugares distintos, necessitamos de um planejamento sobre quais são as informações de que necessitamos. Além disso, temos que saber onde estão e como obtê-las. Por fim, devemos saber como tratar esses dados de forma que tenhamos maiores condições de analisá-los e chegar a conclusões que sejam coerentes. Importante Para realização da coleta de dados, pode-se utilizar questionários, entrevistas, observações e análise de documentos. Como visto na segunda aula, esses instrumentos de coleta podem ser aplicados de forma individual ou combinados, dependendo da abordagem da sua pesquisa. Já para a etapa de análise dos dados, temos várias técnicas, que vão desde a estatística descritiva, até a análise de conteúdo e de discurso (para abordagens quantitativas), mas, não temos apenas essas alternativas e, sobre isso, será comentado nas sessões a seguir. 4.1 A coleta de dados a partir do enfoque quantitativo A coleta de dados, por definição, trata da elaboração de um planejamento sobre procedimentos metodológicos, que leva a alcançar dados que tenham um propósito específico (GIL, 2008). Este plano está direcionado para a determinação de algumas questões (CRESWELL, 2008): ➢ As fontes de onde vamos obter os dados; ➢ A localização dessas fontes; ➢ O meio ou método (ou métodos) que vamos utilizar para coletar os dados; 44 ➢ A forma como vamos preparar os dados para que possam ser analisados de maneira adequada. Neste plano, é necessário levar em consideração alguns fatores para direcionamento de nossas ações enquanto pesquisadores (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012): ➢ Das variáveis, conceitos ou atributos a serem medidos contidos na formulação e nas hipóteses ou diretrizes do estudo; ➢ Das definições operacionais; ➢ Da amostra e dos recursos disponíveis. É importante que todos os dados levantados sejam passíveis de mensuração, mas o que isso significa? Mensurar é realizar a atribuição de números, símbolos ou valores para as propriedades de objetos ou eventos (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Outra definição para mensuração é o processo de vincular conceitos abstratos com indicadores empíricos, que é realizado mediante um plano explícito e organizado para classificar ou quantificar os dados (STAKE, 2006). Quando determinamos o tipo de pesquisa que realizaremos, bem como sabemos quais as informações que precisam ser obtidas, precisamos tomar as decisões relacionadas às formas de mensuração. Um instrumento de pesquisa que esteja adequado vai registrar dados que possam ser observados ou inferidos, sempre levando em conta que esses dados estejam representando, de forma assertiva, as variáveis que estão relacionadas à pesquisa (CRESWELL, 2008). Mas quais são os requisitos de um instrumento de mensuração? Basicamente, ele deve possuir as seguintes características: confiabilidade, validade e objetividade (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). ➢ Confiabilidade: nível em que o instrumento gera resultados consistentes e coerentes; ➢ Validade: nível em que um instrumento mensura a variável que pretendemos medir; 45 ➢ Objetividade: este é um padrão difícil de conseguir, principalmente quando falamos das Ciências Sociais e Humanas. No entanto, podemos dizer que a objetividade está relacionada ao nível em que o instrumento pode sofrer a influência das preferências e tendências dos pesquisadores ou daqueles que o aplicam e interpretam. A objetividade aumenta com a padronização da aplicação do instrumento e da avaliação dos resultados; assim como ao trabalhar com pessoal capacitado e experiente. Importante Vale ressaltar que a validade, a confiabilidade e a objetividade não devem ser tratadas de forma separada, pois sem alguma das três, o instrumento não é útil para realizar um estudo (GIL, 2008). 4.1.1 Principais escalas Agora vamos falar sobre as principais escalas que são utilizadas em instrumentos de coleta de dados quantitativos. Temos a escala nominal, que é aquela em que os números servem apenas para nomear, identificar ou categorizar dados sobre pessoas, objetos ou fatos (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Importante Esse tipo de escala é muito utilizada em pesquisas da área de marketing, para nomear, identificar e classificar variáveis, tais como: marcas, cores, modelos, sexo, tipo de loja, regiões, ocupação etc. Esse tipo de escala se divide em dois tipos: as dicotômicas (homens e mulheres; sim e não etc.) e categóricas (marketing, finanças, economia). Estatisticamente falando, a única operação que podemos realizar é a contagem de frequência, tendo a modo como medida de tendência central, isso porque não 46 faria o menor sentido realizar o cálculo da média entre a cor preferida dos alunos ou gênero médio da sala de aula. Outro tipo de escala que nós temos é a escala ordinal. Por definição, esse tipo de escala é aquela na qual os números são utilizados para, além de nomear, identificar e/ou categorizar e ordenar, segundo um processo de comparação, as pessoas, objetos ou fatos, em relação a uma determinada característica (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Por exemplo, esta escala vai nos permitir concluir que o produto da marca X é melhor que o produto da marca Y, de acordo com a preferência dos consumidores pesquisados, no entanto, não podemos inferir o quanto a marca X é melhor que a Y. Também temos a escala do tipo intervalar, que é aquela na qual os intervalos entre os números vão nos dizer qual a posição e o quanto as pessoas, objetos ou fatos estão distantes entre si em relação a determinada característica (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Nesse contexto, as categorias não estão apenas em ordem, mas também a distância entre cada categoria é conhecida e tem indicação numérica, por exemplo, podemos elaborar a questão com uma escala de 1 a 7, utilizando os chamados adjetivos bipolares (Bom ou Ruim, Concordo ou Discordo). Por fim, temos as escalas de razão, que possuem o objetivo de concluir a magnitude absoluta (pois diferente da escala intervalar, temos o zero absoluto) do quanto as pessoas, objetos ou fatos estão distantes entre si em relação a determinadas características (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Esse tipo de escala é utilizada para mensurar variáveis como: renda, idade, altura, número de consumidores, número de lojas, preço, custo, volume de vendas etc. Depois disso, temos que entender como é feita a codificação dos dados. Codificar os dados significa atribuir um valor numérico ou símbolo que os represente (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012), nesse caso, é necessário observar algumas questões: ➢ Devemos estabelecer categorias com intervalos iguais (0-9, 10-19 etc.) ou categorias com igual número de casos (10% 0-2, 10% 3-10 etc.); 47 ➢ Os extremos das categorias devem ser abertos (abaixo de 9; 65 e mais) ou devem ser criados intervalos fechados até esgotar todas as possibilidades; ➢ As opções de respostas precisam ser mutuamente exclusivas; ➢ Preferir sempre coletar dados em categorias mais desagregadas do que prevíamos ser necessário a princípio. 4.2 A coleta de dados a partir do enfoque qualitativo No enfoque qualitativo, o objetivo é a obtenção de dados que tenham origem nas pessoas, seres vivos, comunidades, contextos ou situações de forma aprofundada (STAKE, 2006). Quando falamos de pessoas, vamos buscar dados para que tenhamos condições de compreender os motivos subjacentes, bem como os significados e as razões internas do comportamento humano (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). A realização da coleta de dados se dá em ambientes naturais e cotidianos dos participantes ou unidades de análise (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Em relação ao papel do pesquisador na coleta dos dados qualitativos, eles devem criar formas inclusivas para descobrir os vários pontos em vista dos participantes e adotar papéis mais pessoais e interativos com eles (STAKE, 2006; CRESWELL, 2008). 4.2.1 Principais técnicas de coleta dos dados qualitativos Em relação às técnicas de coleta de dados, na pesquisa qualitativa temos uma maior variedade delas e também de instrumentos (STAKE, 2006). Aqui, serão comentadas as principais técnicas que são utilizadas e que podem ser úteis para a sua pesquisa. Primeiro, temos a observação, que possui como finalidades mais essenciais (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012): ➢ Explorar ambientes, contextos, subculturas e a maioria dos aspectos da vida social; 48 ➢ Descrever comunidades, contextos ou ambientes, as atividades e as pessoas e seus significados; ➢ Compreender processos, vínculos, eventos, padrões e contextos; ➢ Identificar problemas; ➢ Gerar hipóteses para futuros estudos. Temos também as entrevistas, quando estamos falando de uma abordagem qualitativa, temos que a entrevista tem um perfil mais íntimo, flexível e aberto (STAKE, 2006). Por definição, podemos dizer que ela tem como objetivo a obtenção de informações sobre determinado assunto ou problema (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Temos alguns tipos de entrevistas que podem ser: 1) estruturada, em que temos um roteiro previamente estabelecido; 2) não-estruturada, em que não há rigidez de roteiro e podemos explorar mais amplamente algumas questões. Outra forma de coletarmos dados qualitativos são os grupos focais. Por definição, esses grupos seriam reuniões de grupos pequenos ou médios em que os participantes conversam sobre um ou vários temas em um ambiente relaxado e informal, que são conduzidas por um especialista (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). O formato e a natureza da sessão ou sessões depende do objetivo e das características dos participantes e da formulação do problema e o que se pretende é analisar a interação entre os participantes e como os significados são construídos em grupo (STAKE, 2006). Os grupos focais são positivos quando todos os membros participam e evitamos que um dos participantes direcione a discussão (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Para a sua realização, o moderador do grupo utiliza um roteiro de tópicos para orientar a discussão. O roteiro pode ser semiestruturado ou estruturado e as perguntas se referem aos temas que interessam ao pesquisador (CRESWELL, 2008). Por fim, temos a análise documental, que se trata de uma fonte de dados secundários, em que serão reunidos documentos, registros, materiais e artefatos que possam ajudar a entender o fenômeno central em estudo (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Ela é muito útil quando já conhecemos os 49 antecedentes de um ambiente, as experiências, vivências ou situações e seus funcionamentos cotidianos (STAKE, 2006; CRESWELL, 2008). Temos dois tipos de documentos, que são os 1)individuais: documentos pessoais escritos, materiais audiovisuais, artefatos individuais e arquivos pessoais e os; 2) coletivos: documentos, materiais audiovisuais, artefatos e construções elaborados por grupos ou comunidades, documentos e materiais organizacionais, registros em arquivos públicos e pegadas, rastros, vestígios, medidas de erosão ou desgaste e de acumulação (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). 4.3 Análise dos dados A realização de análise de dados pode ser definida como “a categorização, ordenação, manipulação e sumarização de dados e tem por objetivo reduzir grandes quantidades de dados brutos a uma forma interpretável e mensurável” (KERLINGER, 1980, p. 353). Essa etapa é de extrema importância e, aqui, temos que reanalisar tudo o que foi dito, de forma a ampliar o conhecimento por meio da leitura nas referências indicadas (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Temos que lembrar que, dependendo do tipo de pesquisa (qualitativa ou quantitativa), nós vamos dispor de técnicas distintas. 4.3.1 Técnicas quantitativas de análise Quando tratamos da abordagem quantitativa, vamos utilizar o conhecimento estatístico para dois objetivos: a descrição e o teste de hipóteses acumulação (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Para realizar a descrição, vamos utilizar a estatística descritiva e para o teste de hipóteses, a estatística inferencial (HAIR JR. et al, 2006). 50 Importante Estatística se trata de uma ciência (e também uma técnica) que trata os dados quantitativos oriundos das mais diversas áreas de conhecimento científico e aplicado, tratando de algo instrumental. Reforçando esse ponto, a estatística descritiva pode ser definida como um conjunto de técnicas que objetiva descrever, resumir, totalizar e apresentar graficamente dados coletados em uma pesquisa (IATROS, 2007). Da mesma forma que, podemos dizer que a estatística inferencial se trata de um conjunto de técnicas utilizadas para identificar e caracterizar o relacionamento entre variáveis propostas por um estudo (HAIR JR. et al, 2006). 4.3.2 Técnicas qualitativas de análise Como já dito nas unidades anteriores, a abordagem qualitativa tem como objetivo a compreensão da realidade, tendo como premissa a descrição dos significados e opiniões levantadas, partindo da perspectiva do participante e não do pesquisador (STAKE, 2006). Para que tenhamos condições de alcançar esse objetivo da pesquisa qualitativa, os pesquisadores se utilizam das mais variadas técnicas de análise, tais como: análise de narrativa, análise do discurso, análise de conteúdo, a abordagem de análise fenomenológica, dentre várias outras (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Para o escopo dessa disciplina, focaremos em abordar com um pouco mais de detalhes sobre duas técnicas que são mais utilizadas pelos pesquisadores qualitativos: a análise de conteúdo e a análise do discurso (CRESWELL, 2008; STAKE, 2006). A análise de conteúdo tem como foco a análise de materiais textuais escritos (BARDIN, 1985). Essa análise pode ser feita tanto em textos que são resultados do processo de pesquisa de dados documentais (textos que foram produzidos fora do ambiente de pesquisa, como jornais, livros e documentos) 51 quanto nas transcrições das entrevistas realizadas e anotações de campo resultantes da técnica de observações (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Essa técnica pode ser utilizada de acordo com as seguintes orientações para análise (MINAYO, 2002; RICHARDSON et al, 2007): ➢ Análise de obras para identificar o estilo ou descrição da personalidade do autor; ➢ Realização, essencialmente, temática de documentos levantados para a pesquisa; ➢ Análise ideológica e da estrutura gramatical de obras; ➢ Apreciação de depoimentos de pessoas, que podem ser representantes de grupos sociais, de eleitores, de usuários de serviços públicos, entre outros; ➢ Análise de textos didáticos e de mensagens de documentos. A realização da análise de conteúdo é formada por três etapas: 1) a pré-análise; 2) a análise do material, que também pode ser chamada de descrição analítica; e 3) o tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação (CRESWELL, 2008; STAKE, 2006). A pré-análise se trata da fase de escolha e organização do material. Quanto à escolha do material, ela depende do que estamos procurando e do que esperamos encontrar (CRESWELL, 2008; STAKE, 2006). Nesse momento, vamos nos orientar, basicamente, pelo problema de pesquisa e objetivos que formulamos. Depois de reunidas as informações das entrevistas, documentos e anotações das observações, iniciamos o processo chamado de leitura flutuante (BARDIN, 1985). Já a análise do material ou descrição analítica do conteúdo se trata de quando o material é submetido a um estudo mais profundo que, também, é orientado pelo problema de pesquisa, bem como pelos objetivos e pela base teórica, que contribui para a obtenção de informações sobre a situação atual do tema ou problema pesquisado (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Por fim, temos a etapa de interpretação dos resultados, na qual, tendo como base os resultados, vamos estabelecer a correlação entre o conteúdo do 52 material que foi levantado com a base teórica referencial, para que possam se tornar significativos e válidos (RICHARDSON et al, 2007). Temos também a análise de discurso, na qual o principal foco de análise é a linguagem utilizada nos textos escritos ou falados (STAKE, 2006). Dessa forma, pode ser utilizada tanto para análise de documentos e textos teóricos como para análise dos depoimentos e das falas dos entrevistados (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Por definição, a análise de discurso se trata de um método que busca não apenas apreender como uma mensagem é transmitida, mas também explorar o seu sentido (VERGARA, 1997). A análise de discurso avalia quem enviou a mensagem, quem recebeu a mensagem e qual o contexto em que está inserida (GIL, 1998). Uma das condições indispensáveis para que a análise de discurso seja efetivada com clareza é a transcrição de entrevistas e discursos na íntegra, sem cortes, correções ou interpretações iniciais (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Análise do discurso Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/wp-content/imagens/An%C3%A1lise-do-Discurso.jpg A análise de discurso é mais utilizada no campo da linguística e da comunicação especializada em analisar construções ideológicas presentes em 53 um texto (CRESWELL, 2008; STAKE, 2006). Ela é amplamente utilizada para analisar textos da mídia e as ideologias por trás desses textos e de seus autores (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2012). Conclusão da aula 4 Nesta última aula, foram abordados temas relativos às formas de coleta e de análise de dados. Falamos sobre os questionários e, principalmente, sobre a forma como devemos analisar a utilização das escalas para sua construção. A respeito da abordagem qualitativa, comentou-se sobre a importância das entrevistas, da observação e da análise documental. Ao fim, tratamos das questões relativas às técnicas de análise, tanto quantitativas quanto qualitativas. Atividade de Aprendizagem Uma instituição de ensino atende mais de 1.000 alunos de diferentes localidades, porém, os gestores dessa instituição não conhecem o perfil, escolaridade e o comportamento dos estudantes. Elabore um questionário, com perguntas abertas e fechadas, para definir o perfil e o comportamento desses alunos. 54 Conclusão da disciplina Nesta disciplina foram abordados aspectos centrais sobre a metodologia científica, relacionando-a à busca constante do homem pela compreensão do mundo, com o objetivo de agir sobre ele, e transformá-lo. Entender o que é conhecimento é algo que a humanidade busca desde os filósofos da Antiguidade, e, nesse sentido, a metodologia científica é um instrumento indispensável como ferramenta acadêmica a para ampliar a nossa capacidade de compreender o mundo. 55 Índice Remissivo A coleta de dados a partir do enfoque qualitativo ... (Coleta; dados; enfoque) 47 A coleta de dados a partir do enfoque quantitativo ... (Coleta; dados; enfoque) 45 A postura científica ... (Atitude; disposição; soluções) 16 Análise dos dados ... (Análise; dados; relevância) 49 As limitações do processo científico ... (Ciência; limitações; processo) 19 Base teórico-empírica ... (Base; empirismo; teoria) 39 Conhecimento, Ciência e o Método Científico ... (Ciência; conhecimento; método) 07 Estratégia de métodos mistos ... (Estratégias; métodos; modos) 26 Estratégia de pesquisa quantitativa ... (Definição; estudo; pesquisa) 23 Estratégias de pesquisa ... (Direcionamento; qualitativa; quantitativa) 22 Estratégias qualitativas ... (Casos; etnografia; fundamentos) 24 Etapas de um trabalho científico ... (Divisão; etapas; sistema) 28 Instrumentos e técnicas de coleta e análise de dados ... (Dados; instrumentos; técnicas) 42 O planejamento da pesquisa científica ... (Eficiência; pesquisa; planejamento) 31 O projeto de pesquisa científica ... (Ciênica; fatores; projeto) 20 O que é a pesquisa científica? ... (Fatos; fenômenos; técnicas) 16 O que é Ciência? ... (Aplicada; básica; técnica) 12 O que é conhecimento? ... (Definições; desenvolvimento; formas) 56 O que é o método científico? ... (Conhecimento; natureza; pesquisa) 14 Objetivos da pesquisa ... (Objetivos; pesquisa; questões) 35 Principais escalas ... (Nominal; ordinal; razão) 47 Principais técnicas de coleta dos dados qualitativos ... (Coleta; pesquisa; qualitativa) 49 Problema de pesquisa... (Diálogos; eixo; problema) 33 Quais são os tipos de métodos científicos? ... (Conclusões; método; regularidade) 17 Técnicas qualitativas de análise ... (Análise; conteúdo; discurso) 50 Técnicas quantitativas de análise ... (Gráficos; números; técnicas) 49 Tema de pesquisa ... (Dissertação; fundamentação; tema) 32 Tipos de projetos ... (Método; tipos; variáveis) 21 Tipos de trabalhos científicos ... (Ciência; tipos; trabalhos) 27 Variáveis e categorias analíticas ... (Análise; categorias; variáveis) 57 Referências ARISTÓTELES. Metafísica. Ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentário de Giovanni Reale. Trad. Marcelo Perine. 2ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 2018. BATISTA, E. Iniciação científica em ciências humanas. Curitiba: IBPEX, 2010. CASTETTER, W. B.; HEISLER, R. S. Developing and defending a dissertation proposal. Philadelphia: University of Pennsylvania, Graduate School Of Education, Center for Field Studies, 1977. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010. DIEHL, A. A.; TATIM, D.C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3ed. São Paulo: Saraiva, 2001. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008. _______, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. KERLINGER, F. N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980. _______. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1993. LOCKE, L. F. Proposals that work: a guide for planning dissertations and grant proposals. Thousands Oaks, CA: Sage, 2007. LUNA, S. V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1997. MINAYO, M. C. Z. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec,1993. POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993. SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de pesquisa. 5 ed. Porto Alegre: Penso, 2012. 58 TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1992. WILKINSON, A. M. The scientist’s handbook for writing papers and dissertations. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1991. Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de No documento Disciplina: Metodologia Científica. Autores: D.r Rodrigo Souza da Costa. Revisão de Conteúdos: Esp. Murillo Hochuli Castex (páginas 43-59)