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Intervenção do farmacêutico na promoção da saúde oral

Tema 3 – Saúde Oral na Infância

3. Saúde oral na criança

3.4. Intervenção do farmacêutico na promoção da saúde oral

As farmácias são um local de excelência para ações de sensibilização neste âmbito.O farmacêutico é, deste modo, uma peça fundamental na promoção da saúde oral na população infantil, através da prestação de aconselhamento e esclarecimento de dúvidas dos pais e crianças acerca dos cuidados de higiene oral, uso de dentífricos fluorados e hábitos alimentares [76].

4. Métodos

A intervenção consistiu numa ação de sensibilização sobre higiene oral junto de 40 crianças entre os 4 e 5 anos, do Jardim de Infância do Centro de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Nesse sentido, elaborei uma apresentação dinâmica e interativa (Anexo 3), de forma a tornar o tema apelativo para o meu público-alvo. No final da apresentação, que teve a duração aproximada de 1 hora, foram distribuídos kits pelas crianças com amostras de dentífricos, um livro de atividades e desenhos para colorir relacionados com o tema, de forma a solidificar os conhecimentos apreendidos, bem como um flyer (Anexo 3) elaborado por mim, dirigido aos pais e educadores de infância, em que constam os principais cuidados com a saúde oral, desde a gravidez e ao longo da infância, bem como a explicação da técnica correta de escovagem dos dentes. Os panfletos foram também distribuídos pelos postos de atendimento da farmácia

5. Resultados e discussão

Após propor-me a este desafio, foi com grande responsabilidade que avancei com a iniciativa e, assim, desloquei-me ao Centro de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As crianças são sempre um público participativo e espontâneo e este caso não foi exceção. De modo a tornar a apresentação mais interativa, fui colocando questões, nomeadamente “Para que servem os dentes e por que os lavamos?”; “Quem daqui lava os dentes todos os dias e quantas vezes?” (a esta pergunta toda a audiência respondeu positivamente e 2 vezes ao dia); “O que é uma cárie?”; “Quais os alimentos que só devemos comer de vez em quando porque fazem mal aos dentes?”, entre outras. As crianças respondiam sempre com entusiasmo, partilhando os seus testemunhos sobre determinadas situações. De modo a explicar a formação das cáries e o seu impacto na saúde, contei a “História do Dentinho de Leite”, o que captou a atenção das crianças. Para além disso, fiquei, deveras surpreendida sobre o elevado nível de conhecimento acerca de saúde oral. Contudo, uma parte considerável das crianças admitiu ter já sofrido de cárie dentária, a qual foi devidamente tratada pelo dentista, o que coincide com

verificar que a cárie dentária é, de facto, um PS na infância e, embora haja acesso cada vez maior à informação, nunca é demais reforçar esta mensagem, pois há ainda um longo caminho a percorrer no que respeita à saúde oral na infância.

No final, recebi um retorno positivo das educadoras, que também se demonstraram interessadas no tema, nomeadamente no flyer que distribui. Efetivamente, tinha sido já uma sugestão dos pais das crianças do jardim de infância a dinamização de iniciativas deste tipo e, portanto, a realização desta atividade foi pertinente.

6. Conclusão

Em suma, penso que os objetivos foram atingidos e, por isso, considero que o projeto foi uma mais- valia para as crianças e educadores, que receberam formação essencial para a sua saúde, mas também para mim, em termos profissionais e pessoais. Isto porque foi um desafio tentar transmitir uma mensagem desta natureza a um público tão especial como as crianças, o que implica colocar-me ao seu nível em termos de linguagem. Por outro lado, fiquei bastante satisfeita com a participação ativa das crianças durante a apresentação e o seu envolvimento, o que foi bastante encorajador. O seu interesse pelo tema foi enorme, o que me leva a crer que ficaram, efetivamente, sensibilizadas para a importância da higiene oral. Ainda, não posso deixar de agradecer o apoio e incentivo das educadoras, que permitiram a realização desta atividade e reforçaram a mensagem transmitida junto dos pais através da divulgação do flyer, proporcionando uma maior consciencialização da relevância desta temática.

O retorno positivo que recebi, quer das crianças, quer das educadoras, motiva, sem dúvida, à realização de mais atividades deste género por parte do farmacêutico, constituindo uma forma diferente de colocar todo o seu vasto conhecimento ao serviço da comunidade. Para além disso, este tipo de intervenções mostra a versatilidade deste profissional como educador para a saúde.

Considerações finais

O estágio curricular em Farmácia Comunitária foi, para mim, das últimas etapas do MICF. Deste modo, ao longo destes 3 meses, tive a oportunidade de pôr em prática o conhecimento adquirido e, acima de tudo, aprender a adaptá-lo a diversas situações. Para além disso, pude aperceber-me de que o farmacêutico comunitário, como especialista da área do medicamento, o que o distingue de outras profissões ligadas à saúde, não se deve limitar apenas ao saber científico. Existem, assim, competências essenciais que devem ser dominadas pelo farmacêutico, de forma a garantir a prestação de cuidados de saúde diferenciadores, dirigidos à comunidade em geral, e ao utente em particular.

Por outro lado, o estágio permite o contacto com o mercado de trabalho, bem como a compreensão de aspetos relacionados com a gestão socioeconómica e sua importância para o sucesso da farmácia, o que adquire contornos especialmente relevantes, dado o panorama atual, caracterizado por cortes no setor da saúde.

Outro aspeto que define o farmacêutico comunitário é a sua componente humana e social, essencial para garantir a confiança do utente. Efetivamente, muitos utentes procuram a farmácia, não só para adquirir medicamentos, mas também solicitar esclarecimentos e partilhar preocupações e angústias. Cabe, pois, ao farmacêutico, um aconselhamento de qualidade, centrado na confiança e adequado às necessidades individuais

Finalmente, para o sucesso de uma farmácia, é necessária a cooperação de todos os elementos da equipa de trabalho, permitindo assim, a resolução de qualquer eventual problema. Um bom ambiente de trabalho é, pois, essencial para enfrentar as adversidades do dia-a-dia, permitindo, deste modo, o alargar de novos horizontes, através do auto-desafio constante.

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[22] INFARMED: Decreto-Lei n.º 97/2015, de 1 de junho. Procede à criação do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 18 de junho de 2019].

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[25] INFARMED: Decreto-Lei n.º 238/2007, de 19 de junho. Altera o Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de agosto, no sentido de permitir que os medicamentos não sujeitos a receita médica possam ser vendidos fora das farmácias. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 20 de julho de 2019].

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Anexos

Anexo 1 – Rastreio Cardiovascular

Tabela A1. Dados recolhidos durante o Rastreio Cardiovascular.

Idade IMC % Gordura corporal Gordura visceral % Massa Muscular PA Sistólica PA Diastólica Glicémia Fuma Consome álcool Hábitos e Antecedentes

66 35,4 39,6 24 25,8 143 79 101 (pp) x 81 27,1 31 15 27,4 114 83 107 (pp) Hipertensão 72 29,8 37,6 10 27,8 132 75 150 (pp) Hipertensão 70 25,8 97 11 35,4 134 81 97 (pp) 53 25,6 52 12 20,6 116 83 118 (pp) 23 33,4 40,7 6 27,3 110 70 99 (pp) 65 31,9 31,9 18 29,6 164 108 91 (pp) 23 26,5 25,8 8 36,1 121 99 102 (pp) 60 22,9 38,1 7 22,6 133 82 121 (pp) 51 33,5 30,8 18 32,3 115 78 103 (pp) 56 20 10,3 3 40,9 120 70 122 (pp) x x 66 21,4 10,4 5 40,5 176 84 112 (pp) x 66 25,1 40,8 9 23,1 120 79 153 (pp) Hipertensão 51 27,8 41,6 8 25,1 109 65 109 (pp) x 72 37,2 47 16 23,9 121 73 116 (pp) x Hipertensão/Hipercolesterolémia 80 28 34,2 19 18,7 113 70 111 (pp) 63 24,5 20 10 36,2 117 76 99 (pp) x 73 23,2 10,8 3 40,1 128 74 103 (pp) x Cancro da bexiga 70 28,9 38,4 11 27,2 112 65 156 (pp) 56 25,1 38,7 8 24,7 157 73 > 600 (pp) x Diabetes 72 36,6 43,9 11 21,3 113 73 136 (pp) Diabetes 83 32,6 24,5 19 32,2 127 71 105 (pp) 81 20,1 10,3 13 37,4 117 66 118 (pp) 69 27,3 42,3 11 24 125 96 79 (jj) 76 24,9 21,2 15 17,8 158 93 90 (pp) Hipertensão/Hipercolesterolémia 71 26,2 22,3 12 34,1 169 93 103 (pp) x Hipertensão/Hipercolesterolémia 76 25 39,5 9 24,3 147 87 153 (pp) Hipertensão/pancreatire 44 28,9 29,6 13 32,9 111 81 123 (pp) Helicobacter pylori 43 38,6 53,6 11 20,5 126 81 137 (pp) 46 22,9 24,2 7 33,8 109 76 88 (jj) x x HIV 64 29,9 45,5 11 22,9 144 77 140 (pp) Hipertensão/Pancreatite/ansiedade 65 25,2 35,3 8 25,8 127 81 97 (pp) 57 21,8 20 5 29,4 134 86 99 (pp) x Hipertensão/Diabetes 71 25,2 31,4 8 26,4 148 78 173 (pp) x 64 24,7 22,9 9 33,3 110 80 208 (pp) Hipertensão 64 33,2 33,1 20 29,2 132 81 105 (pp) Hipertensão/Hipercolesterolémia/Diabetes 77 30,1 20,9 15 34,9 136 67 91 (pp) 58 27,3 43,5 9 23,1 143 85 128 (pp)

Anexo 2 – Saúde em férias

Figuras A8 a A20. Apresentação “Saúde Oral na Infância”, destinada às crianças em idade pré- escolar.

Anexo 4 – Fotografias da Farmácia Queija Ferreira

Figura A26. Zona de atendimento

Figura A28. Frigorífico destinados aos produtos de frio.

Figura A30. Laboratório de manipulados.

Figura A32. Área de receção de encomendas

Figura A34. Equipamento destinado à PIM.

Anexo 5 – Medicamentos manipulados

Figuras A37 e A38. Cápsulas de Arginina 200 mg e Solução de Minoxidil a 5%. (da esquerda para a direita).

Hospital de Barcelona

Gabriela dos Santos Guerra

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital de Barcelona

janeiro a abril de 2019

Gabriela dos Santos Guerra

Orientador: Dr.(a) Carmen Lacasa

Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado

previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As

referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam

escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas

no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação.

Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito

académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 16 de setembro de 2019

Gabriela dos Santos Guerra

Agradecimentos

Pretendo deixar aqui os meus sentidos agradecimentos a algumas pessoas que me ajudaram ao longo do meu estágio e que sem as quais não conseguiria alcançar os meus objetivos.

À Comissão de Erasmus da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto pela oportunidade de realizar este estágio, pelo apoio e pela disponibilidade prestados.

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