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intervenção precoce

No documento glossáriodeálcooledrogas (páginas 74-76)

Uma estratégia terapêutica que combina a detecção precoce do uso perigoso ou prejudicial de substâncias e o tratamento das pessoas com esses padrões de uso. O tratamento é oferecido ou proporcionado antes que os pacientes se apresentem por vontade própria e, em muitos casos, antes que eles estejam conscientes que o uso dessas substân- cias pode causar problemas. É dirigida particularmente a indivíduos que não desenvolveram dependência física nem grandes complicações psicossociais.

A intervenção precoce é, portanto, um tratamento pró-ativo, é iniciado mais pelo agente de saúde do que pelo próprio paciente. O primeiro estágio consiste em um procedimento sistemático de detecção precoce. Há várias abordagens: um inquérito de rotina, durante a história clínica, do uso de álcool, tabaco e outras drogas e o uso de testes

de triagem em locais de cuidados primários de saúde, por exemplo.

Fazem-se perguntas suplementares para confirmar o diagnóstico. O segundo componente, o tratamento, geralmente é breve e ocorre em locais de cuidados primários de saúde (durando em média de 5 a 30 minutos). O tratamento pode ser mais prolongado em outros locais.

Veja também: intervenção breve.

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intoxicação

Uma situação conseqüente à administração de uma substância

psicoativa e que resulta em perturbações do nível da consciência, da

cognição, da percepção, do juízo crítico, do afeto, do comportamento ou de outras funções e reações psicofisiológicas. As perturbações estão relacionadas com a substância através dos efeitos farmacoló- gicos agudos e das reações aprendidas relativos à substância e desa- parecem completamente com o tempo, exceto quando houver surgido lesões teciduais ou outras complicações. O termo é mais comumente utilizado em relação ao uso de álcool; seu equivalente da linguagem diária é “embriaguez”. A intoxicação pelo álcool manifesta-se por rubor facial, fala empastada, marcha instável, euforia, hiperatividade, volubilidade, perturbação da conduta, diminuição do tempo de reação, juízo crítico perturbado, descoordenação motora, insensibilidade ou estupor.

A intoxicação aguda depende muito do tipo e da dose da droga e é influenciada pelo nível individual de tolerância e por outros fatores. Muitas vezes uma droga é consumida exatamente para se conseguir um grau desejado de intoxicação. A expressão comportamental de um determinado grau de intoxicação é fortemente influenciada pelas expectativas culturais e pessoais acerca dos efeitos da droga.

Intoxicação aguda é o termo empregado na CID-10 para

designar uma intoxicação com importância clínica (F1x 0). As compli- cações podem incluir traumatismos, aspiração do vômito, delirium, coma e convulsões, dependendo da substância e do método de

administração.

A intoxicação habitual (ou embriaguez habitual), expressão usada basicamente em relação ao álcool, designa um padrão regular ou recorrente de beber até à intoxicação. Tal padrão às vezes é consi- derado como um delito, independentemente de episódios isolados de intoxicação.

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vezes conhecida como intervenção mínima – tem sido aplicada princi- palmente para se parar de fumar e como terapia do uso prejudicial do álcool.

A base lógica para a intervenção breve é que, mesmo se o percentual dos indivíduos que alteram o uso de substâncias após uma única intervenção é pequeno, o impacto causado na saúde pública pelo grande número de locais de cuidados primários de saúde a proporcio- narem tais intervenções sistematicamente é considerável. A intervenção breve está geralmente associada a testes de triagem para identificar o uso perigoso ou prejudicial de substâncias, principalmente o álcool e o

tabaco.

Veja também: intervenção precoce.

intervenção precoce

Uma estratégia terapêutica que combina a detecção precoce do uso perigoso ou prejudicial de substâncias e o tratamento das pessoas com esses padrões de uso. O tratamento é oferecido ou proporcionado antes que os pacientes se apresentem por vontade própria e, em muitos casos, antes que eles estejam conscientes que o uso dessas substân- cias pode causar problemas. É dirigida particularmente a indivíduos que não desenvolveram dependência física nem grandes complicações psicossociais.

A intervenção precoce é, portanto, um tratamento pró-ativo, é iniciado mais pelo agente de saúde do que pelo próprio paciente. O primeiro estágio consiste em um procedimento sistemático de detecção precoce. Há várias abordagens: um inquérito de rotina, durante a história clínica, do uso de álcool, tabaco e outras drogas e o uso de testes

de triagem em locais de cuidados primários de saúde, por exemplo.

Fazem-se perguntas suplementares para confirmar o diagnóstico. O segundo componente, o tratamento, geralmente é breve e ocorre em locais de cuidados primários de saúde (durando em média de 5 a 30 minutos). O tratamento pode ser mais prolongado em outros locais.

Veja também: intervenção breve.

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intoxicação

Uma situação conseqüente à administração de uma substância

psicoativa e que resulta em perturbações do nível da consciência, da

cognição, da percepção, do juízo crítico, do afeto, do comportamento ou de outras funções e reações psicofisiológicas. As perturbações estão relacionadas com a substância através dos efeitos farmacoló- gicos agudos e das reações aprendidas relativos à substância e desa- parecem completamente com o tempo, exceto quando houver surgido lesões teciduais ou outras complicações. O termo é mais comumente utilizado em relação ao uso de álcool; seu equivalente da linguagem diária é “embriaguez”. A intoxicação pelo álcool manifesta-se por rubor facial, fala empastada, marcha instável, euforia, hiperatividade, volubilidade, perturbação da conduta, diminuição do tempo de reação, juízo crítico perturbado, descoordenação motora, insensibilidade ou estupor.

A intoxicação aguda depende muito do tipo e da dose da droga e é influenciada pelo nível individual de tolerância e por outros fatores. Muitas vezes uma droga é consumida exatamente para se conseguir um grau desejado de intoxicação. A expressão comportamental de um determinado grau de intoxicação é fortemente influenciada pelas expectativas culturais e pessoais acerca dos efeitos da droga.

Intoxicação aguda é o termo empregado na CID-10 para

designar uma intoxicação com importância clínica (F1x 0). As compli- cações podem incluir traumatismos, aspiração do vômito, delirium, coma e convulsões, dependendo da substância e do método de

administração.

A intoxicação habitual (ou embriaguez habitual), expressão usada basicamente em relação ao álcool, designa um padrão regular ou recorrente de beber até à intoxicação. Tal padrão às vezes é consi- derado como um delito, independentemente de episódios isolados de intoxicação.

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embriaguez, embriagado, estar alto, bêbado. Veja também: bebedor de rua; intoxicação.

intoxicação aguda (F1x.0)

No documento glossáriodeálcooledrogas (páginas 74-76)