• Nenhum resultado encontrado

substâncias voláteis

No documento glossáriodeálcooledrogas (páginas 112-116)

Veja droga psicoativa.

substância ou droga psicoativa

Uma substância que quando ingerida afeta os processos mentais, por exemplo, cognição ou humor. Esta expressão e seu equi- valente, droga psicoativa, são os termos mais descritivos e neutros

para todas as classes de substâncias, lícitas e ilícitas, que interessam à política sobre drogas. “Psicoativa” não implica necessariamente

produção de dependência e, no linguajar comum, é freqüentemente omitido, como em “uso de drogas” ou “abuso de substâncias”. (Veja tambémdroga).

Nas décadas de 1960 e 1970 houve, em muitos países europeus e de língua inglesa, um debate político-cultural sobre se termos descri- tivos gerais eram positivos ou negativos em relação às experiências de alterações mentais obtidas com a LSD e drogas similares. Os termos “psicotomimético” e “alucinógeno” (que se tornou o nome aceito para esta classe de drogas) tinham uma conotação desfavorável, enquanto “psicodélico” e “psicolítico” transmitiam uma conotação mais favorável. “Psicodélico”, em particular, era também usado com o mesmo amplo alcance de “psicoativo” (O periódico Journal of psychedelic drugs acabou substituindo psychedelic de seu título para psychoactive em 1981).

Veja também: psicotrópico.

115

substâncias controladas

Substâncias psicoativas e seus precursores cuja distribuição

é proibida por lei ou restrita a meios médicos e farmacêuticos. As subs- tâncias sujeitas a esse controle diferem de país para país. O termo é freqüentemente usado para se referir às drogas psicoativas e aos seus precursores incluídos nas convenções internacionais sobre

drogas (a Convenção Única sobre Narcóticos de 1961, emendada

pelo Protocolo de 1972; a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971; a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Drogas Narcóticas e Substâncias Psicotrópicas de 1988). Tanto internacional como nacio- nalmente (como no Ato Norte Americano sobre Substâncias Contro- ladas, de 1970) as drogas controladas são normalmente classificadas de acordo com uma relação hierárquica que reflete os diferentes graus de restrição ou disponibilidade.

substâncias voláteis

Substâncias que se vaporizam à temperatura ambiente. As substâncias voláteis inaladas pelos seus efeitos psicoativos (também chamadas inalantes) incluem os solventes orgânicos presentes em muitos produtos domésticos e industriais (tais como colas, aerossóis, tintas, solventes industriais, diluentes de laca, gasolina e líquidos de limpeza) e os nitritos alifáticos, tais como o nitrito de amila. Algumas substâncias são diretamente tóxicas para o fígado, rins ou coração, e algumas produzem neuropatia periférica ou degeneração cerebral progressiva. Os usuários mais freqüentes destas substâncias são adolescentes jovens e crianças de rua.

O usuário tipicamente embebe um pano com o inalante e coloca-o sobre a boca e nariz, ou coloca o inalante num saco de papel ou plástico, que é então posto sobre a face (induzindo anóxia, além da intoxicação). Os sinais de intoxicação incluem beligerância, agressividade, letargia, alteração psicomotora, euforia, perturbação do juízo crítico, tonturas, nistagmo, visão embaciada ou diplopia, fala pastosa, tremores, marcha instável, hiperreflexia, fraqueza muscular e estupor ou coma.

113

S

114 speed Veja anfetaminas. speedball

Uma combinação de um estimulante com um opióide, por exemplo, cocaína e heroína, anfetamina e heroína.

substância

Veja droga psicoativa.

substância ou droga psicoativa

Uma substância que quando ingerida afeta os processos mentais, por exemplo, cognição ou humor. Esta expressão e seu equi- valente, droga psicoativa, são os termos mais descritivos e neutros

para todas as classes de substâncias, lícitas e ilícitas, que interessam à política sobre drogas. “Psicoativa” não implica necessariamente

produção de dependência e, no linguajar comum, é freqüentemente omitido, como em “uso de drogas” ou “abuso de substâncias”. (Veja tambémdroga).

Nas décadas de 1960 e 1970 houve, em muitos países europeus e de língua inglesa, um debate político-cultural sobre se termos descri- tivos gerais eram positivos ou negativos em relação às experiências de alterações mentais obtidas com a LSD e drogas similares. Os termos “psicotomimético” e “alucinógeno” (que se tornou o nome aceito para esta classe de drogas) tinham uma conotação desfavorável, enquanto “psicodélico” e “psicolítico” transmitiam uma conotação mais favorável. “Psicodélico”, em particular, era também usado com o mesmo amplo alcance de “psicoativo” (O periódico Journal of psychedelic drugs acabou substituindo psychedelic de seu título para psychoactive em 1981).

Veja também: psicotrópico.

115

substâncias controladas

Substâncias psicoativas e seus precursores cuja distribuição

é proibida por lei ou restrita a meios médicos e farmacêuticos. As subs- tâncias sujeitas a esse controle diferem de país para país. O termo é freqüentemente usado para se referir às drogas psicoativas e aos seus precursores incluídos nas convenções internacionais sobre

drogas (a Convenção Única sobre Narcóticos de 1961, emendada

pelo Protocolo de 1972; a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971; a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Drogas Narcóticas e Substâncias Psicotrópicas de 1988). Tanto internacional como nacio- nalmente (como no Ato Norte Americano sobre Substâncias Contro- ladas, de 1970) as drogas controladas são normalmente classificadas de acordo com uma relação hierárquica que reflete os diferentes graus de restrição ou disponibilidade.

substâncias voláteis

Substâncias que se vaporizam à temperatura ambiente. As substâncias voláteis inaladas pelos seus efeitos psicoativos (também chamadas inalantes) incluem os solventes orgânicos presentes em muitos produtos domésticos e industriais (tais como colas, aerossóis, tintas, solventes industriais, diluentes de laca, gasolina e líquidos de limpeza) e os nitritos alifáticos, tais como o nitrito de amila. Algumas substâncias são diretamente tóxicas para o fígado, rins ou coração, e algumas produzem neuropatia periférica ou degeneração cerebral progressiva. Os usuários mais freqüentes destas substâncias são adolescentes jovens e crianças de rua.

O usuário tipicamente embebe um pano com o inalante e coloca-o sobre a boca e nariz, ou coloca o inalante num saco de papel ou plástico, que é então posto sobre a face (induzindo anóxia, além da intoxicação). Os sinais de intoxicação incluem beligerância, agressividade, letargia, alteração psicomotora, euforia, perturbação do juízo crítico, tonturas, nistagmo, visão embaciada ou diplopia, fala pastosa, tremores, marcha instável, hiperreflexia, fraqueza muscular e estupor ou coma.

114

S

116

superdose (em inglês: overdose)

O uso de qualquer droga em quantidade suficiente para provocar efeitos indesejáveis físicos e mentais mais ou menos imediatos. A superdosagem deliberada é um meio comum de suicídio ou de tentativa de suicídio. Em números absolutos, as superdosagens de drogas lícitas são geralmente mais comuns do que as de drogas ilícitas. A superdose pode provocar efeitos transitórios, duradouros ou

a morte; a dose letal de uma droga em particular varia com o indivíduo e com as circunstâncias.

Veja também: intoxicação; envenenamento por álcool ou droga.

supressor do apetite

Um agente utilizado no tratamento da obesidade para reduzir a fome e diminuir a ingestão de alimentos. A maioria destas drogas é constituída por aminas simpatomiméticas, cuja eficácia é limitada pela insônia associada, pelo fenômeno da dependência e por outros efeitos adversos. No passado, as anfetaminas tiveram indicação médica por seus efeitos supressores do apetite.

Sinonímia: anorexígenos.

117

tabaco

Qualquer preparação das folhas da Nicotiana tabacum, uma planta nativa da América, seu principal ingrediente psicoativo é a nico- tina.

Veja também: nicotina; fumar passivo.

tabagismo

Um vocábulo de origem francesa que se refere à condição do fumante gravemente dependente da nicotina e que, em conseqüência, manifesta graves sintomas de abstinência. Equivalente a síndrome de dependência do tabaco.

temperança

Um termo de uso variado relativo ao álcool e a outras drogas;

originalmente significava um compromisso com a moderação nos hábitos pessoais de beber (por exemplo, a abstinência de ingerir bebidas destiladas), mas após 1840 passou a significar um compro- misso pessoal com a abstinência total (a promessa de temperança).

Após 1850, passou a significar principalmente um compromisso com o controle de álcool local, nacional ou global, em geral com o obje-

tivo final de uma proibição da venda de bebidas alcoólicas (daí, o

termo proibicionista). Em consonância com preocupações amplas de algumas sociedades da temperança tais como a União da Mulheres Cristãs para a Temperança, a temperança algumas vezes se refere também a comportamentos variados, que incluem a abstinência do tabaco e do uso de outras drogas.

Os termos “nova temperança” ou “neo-temperança” vêm sido utilizados desde a década de 1980 para caracterizar indivíduos e grupos comprometidos com um maior controle do álcool ou com uma política sobre o álcool mais coerente ou ainda com uma mudança da

115

T

116

superdose (em inglês: overdose)

O uso de qualquer droga em quantidade suficiente para provocar efeitos indesejáveis físicos e mentais mais ou menos imediatos. A superdosagem deliberada é um meio comum de suicídio ou de tentativa de suicídio. Em números absolutos, as superdosagens de drogas lícitas são geralmente mais comuns do que as de drogas ilícitas. A superdose pode provocar efeitos transitórios, duradouros ou

a morte; a dose letal de uma droga em particular varia com o indivíduo e com as circunstâncias.

Veja também: intoxicação; envenenamento por álcool ou droga.

supressor do apetite

Um agente utilizado no tratamento da obesidade para reduzir a fome e diminuir a ingestão de alimentos. A maioria destas drogas é constituída por aminas simpatomiméticas, cuja eficácia é limitada pela insônia associada, pelo fenômeno da dependência e por outros efeitos adversos. No passado, as anfetaminas tiveram indicação médica por seus efeitos supressores do apetite.

Sinonímia: anorexígenos.

117

tabaco

Qualquer preparação das folhas da Nicotiana tabacum, uma planta nativa da América, seu principal ingrediente psicoativo é a nico- tina.

Veja também: nicotina; fumar passivo.

tabagismo

Um vocábulo de origem francesa que se refere à condição do fumante gravemente dependente da nicotina e que, em conseqüência, manifesta graves sintomas de abstinência. Equivalente a síndrome de dependência do tabaco.

temperança

Um termo de uso variado relativo ao álcool e a outras drogas;

originalmente significava um compromisso com a moderação nos hábitos pessoais de beber (por exemplo, a abstinência de ingerir bebidas destiladas), mas após 1840 passou a significar um compro- misso pessoal com a abstinência total (a promessa de temperança).

Após 1850, passou a significar principalmente um compromisso com o controle de álcool local, nacional ou global, em geral com o obje-

tivo final de uma proibição da venda de bebidas alcoólicas (daí, o

termo proibicionista). Em consonância com preocupações amplas de algumas sociedades da temperança tais como a União da Mulheres Cristãs para a Temperança, a temperança algumas vezes se refere também a comportamentos variados, que incluem a abstinência do tabaco e do uso de outras drogas.

Os termos “nova temperança” ou “neo-temperança” vêm sido utilizados desde a década de 1980 para caracterizar indivíduos e grupos comprometidos com um maior controle do álcool ou com uma política sobre o álcool mais coerente ou ainda com uma mudança da

116

T

118

reação pública refletida em vários países com o declínio do consumo de álcool. “Neo-proibicionismo” é um termo utilizado mais pejorativamente para as mesmas referências.

No documento glossáriodeálcooledrogas (páginas 112-116)