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Introdução aos Rudimentos

No documento Apostila-de-Bateria - melhor (páginas 104-121)

Ser bom em alguma coisa (especialmente em Bateria), geralmente não é fácil. Isso pode, às vezes, ser frustrante porque sua cabeça quer tocar coisas que seus músculos não conseguem. É

aí que entra a paciência e a dedicação. Às vezes, você precisa repetir exaustivamente um exercício até que ele fique correto. Se você quer ficar bom, tem que PRATICAR! Postura - você deve gastar algum tempo para ajustar o banco e a caixa numa posição confortável, que permita que você mantenha os braços e ombros completamente relaxados e a coluna reta. Na hora de comprar seu banquinho, não economize dinheiro. Escolha um modelo que ofereça maiores opções de regulagem. Não use cadeiras! As cadeiras são geralmente muito baixas e não permitem uma posição confortável da coluna.(evite lesões e esforços

desnecessários!).

Rebote - vamos começar com o conceito de rebote (Rebound Strokes). Se você jogar uma bola de "ping-pong" numa mesa, ela vai completar uma série de "pulos", até que perca a força. Para sustentar o movimento da bola, temos que golpeá-la novamente. Na bateria, a "pele" do instrumento se encarrega de fazer o rebote (retorno da baqueta). Quanto mais forte você golpear a pele, mais alto será o retorno da baqueta.

Vamos fazer uma experiência - mantenha sua mão direita aberta e com os músculos relaxados. Agora faça um movimento para os lados como se estivesse dando "tchau". Faça o

Quanto mais tensão você aplicar, mais lentos serão os movimentos e consequentemente as batidas (notas). Permaneça relaxado e use os movimentos dos pulsos e dedos, não dos braços. Estudaremos esses movimentos mais adiante.

Posição correta dos dedos para segurar a baqueta

É importante uma posição correta dos dedos, pulsos, antebraços e braços ao segurar a baqueta; para conseguirmos controlar o rebote e aplicarmos os movimentos de upstroke, downstroke e tap, assim como o flam e todos os outros movimentos usados na execução da bateria.

1º passo - segure a baqueta com o polegar e o indicador. Cada modelo de baqueta possui peso e dimensões diferentes. Por isso você deve descobrir o "ponto de equilíbrio" da baqueta, tocando na caixa e procurando obter o maior número de rebotes possível.

2º passo - agora feche a mão, fazendo com que os três dedos restantes encostem na baqueta sem agarrá-la. Apertar demasiadamente a baqueta

apenas provoca tensão, o que trará dificuldades ao tocar os rulos e notas fantasma.

3º passo - para a mão esquerda simplesmente repita os mesmos conceitos da mão direita.

Agora, coloque a ponta das duas baquetas no centro da pele. Deixe a palma das

mãos para baixo. Assim as baquetas formarão um ângulo de 90°. Lembre-se de deixar os pulsos, braços e ombros totalmente relaxados.

Procure tocar todas as notas no centro da pele, isto fará com que as duas mãos "tirem" o mesmo som do instrumento. Note que cada ponto da pele produz um som diferente - quanto mais próximo ao aro, mais fraco é o som.

Verifique a "pegada" em vários ângulos:

Pratique o exercício abaixo, chamado de "8 por mão". Nele, você vai isolar 8 batidas para cada mão e poderá se concentrar nos Rebotes. Use um movimento completo do pulso para cada

batida, mas lembre-se de deixar a pele do instrumento fazer o retorno da baqueta. Permaneça o mais relaxado possível!

D D D D D D D D E E E E E E E E

Exercícios de manulação - faremos agora alguns exercícios para desenvolver uma

coordenação entre as mãos. Usaremos D para a mão direita e E para a mão equerda. O propósito dos exercícios é de manter uma "qualidade de som", isto é, equilíbrio entre as notas, não

importando se estamos tocando rápido ou devagar.

Algumas coisas que devemos observar:

• Use um movimento completo do pulso para cada batida (o braço somente se move em reação ao pulso);

• Seu braço deve estar paralelo ao chão quando você toca na caixa;

• O antebraço e o ombro devem estar relaxados e próximos ao corpo;

• A ponta da baqueta deve bater no centro da pele;

• Trabalhe para manter uma firmeza de andamento (velocidade). Manulações:

1.

Oito toques com a mão direita e oito toques com a mão esquerda D D D D D D D D E E E E E E E E

2.

Quatro toques para cada mão D D D D E E E E D D D D E E E E

3.

Dois toques para cada mão

D D E E D D E E D D E E D D E E

4.

Um toque para cada mão

D E D E D E D E D E D E D E D E

5.

Combinação de mãos 1 D E D D E D E E D E D D E D E E

6.

Combinação de mãos 2 D E E D E D D E D E E D E D D E

7.

Combinação de mãos 3 D D E D E E D E D D E D E E D E

8.

Combinação de mãos 4 D E D E E D E D D E D E E D E D

Você conseguiu fazer o exercício todo duas vezes sem erro? Meus parabéns. Você prestou atenção nos movimentos dos pulsos e manteve um andamento constante? São em exercícios como estes que devemos desenvolver também a nossa paciência. Lembre-se: se você quer ser um grande músico, comece agora e exija disciplina de você mesmo!

Rudimentos

É extremamente importante que o baterista tenha completo domínio sôbre as duas mãos, não importando se ele é canhoto ou destro. É o que chamamos de ambidestria. Além disso, do ponto de vista técnico, o estudante deve propor-se a desenvolver uma coordenação e equilíbrio entre as duas mãos; resistência e velocidade. Por isso, torna-se fundamental a prática dos rudimentos. No dicionário, rudimento é descrito como; "Elemento inicial, Princípio, Condição...". Os rudimentos são os primeiros passos e fundamentos da percussão em todo mundo. Você deve começar, aprendendo os rudimentos, desde os primeiros dias que comprar as baquetas. Se você quer realmente dominar a arte da percussão, não importando se você vai tocar caixa numa Banda Militar ou bateria numa Banda de Rock'n'roll, deve praticar os rudimentos!

Os Rudimentos são divididos em "famílias":

• a família do Paradiddle

• a família do Single Stroke (toque simples)

• a família do Double Stroke (toque duplo)

• a família do Flam

• a família do Drag Paradiddles

Os Paradiddles são um dos rudimentos mais importantes de se praticar porque, se você aprendê-lo corretamente, você vai ter controle sobre TRÊS dos CINCO movimentos básicos requeridos na prática da bateria. São eles - UPSTROKE, DOWNSTROKE e o TAP. Procure dominar esses conceitos que são essenciais na execução da bateria.

Single Paradiddle

O Single Paradiddle - os primeiros três toques que você vai aprender no Single Paradiddle serão aplicados a todos os rudimentos e técnicas que você vai usar quando tocar um instrumento

exercícios. Vamos manter a cabeça aberta para aprendermos novos conceitos.

O Single Paradiddle é uma combinação de três tipos de técnicas: o downstroke, o upstroke e o tap. Se você conhece o Paradiddle simplesmente como uma combinação de mãos, veremos aqui, alguns conceitos preparatórios:

Downstroke - toda vez que você bate (toca) num tambor, a baqueta sobe, em reação à força aplicada. Aprender a controlar a pressão da baqueta antes dela tocar na pele, é um dos aspectos mais importantes para se tocar bateria. Para se tocar o downstroke ou toque acentuado corretamente, você deve apertar levemente a mão na hora do impacto para controlar o rebote natural(sem esmagar a baqueta na pele).

Levante a baqueta na altura do ombro mas mantenha o antebraço próximo ao corpo. Agora toque na caixa, apertando um pouco a baqueta na hora do impacto. A baqueta deve parar não mais que 2 centímetros acima da pele.

Enquanto você pratica esse exercício, pense em dois movimentos separados: o downstroke e o movimento de levantar a baqueta.

Nota: segure firmemente a baqueta no momento em que ela toca na pele, mas relaxe imediatamente após o impacto.

Upstroke - o upstroke é responsável pela fluência natural dos braços e pulsos quando tocamos os acentos.

Para tocar o upstroke, comece com a baqueta mais ou menos 2 centímetros acima da pele. Quando você toca uma nota suave, o pulso desce levemente. Continue o movimento do braço e traga a baqueta na altura do ombro, este é o upstroke completo.

Up e Downstroke no paradiddle - vamos agora dar uma "parada" no movimento do upstroke. Esta "parada" se refere ao movimento do pulso quando toca a nota não

acentuada.

É importante que você veja o paradiddle como uma combinação de diferentes movimentos, não apenas como uma combinação de toques simples e duplos.

Lembre-se que o downstroke deve ser tocado com um movimento relaxado do braço, parando a baqueta mais ou menos 2 cm acima da pele depois do impacto. Fique o mais relaxado possível no upstroke e toque-o bem suave.

Finalizando o Paradiddle

Finalmente chegamos ao Single Paradiddle completo. Antes de iniciá-lo, esteja certo de que você não tem nenhuma dúvida sôbre os conceitos anteriores (up e downstroke).

Resta agora adicionar os Taps que no caso do paradiddle, são as duas notas "suaves" tocadas com a mesma mão. Para os taps, levante a baqueta uns 2 centímetros da pele, mantendo o pulso livre de qualquer tensão.

Double Paradiddle

O Double Paradiddle é similar ao Single Paradiddle, adicionado de dois TAPS (ou um acento e um TAP, dependendo de como você tocá-lo). A outra diferença pé que o Double Paradiddle possui um "feeling" de três batidas e o Single Paradiddle possui um "feeling" de duas batidas.

Antes de começar a estudar esse rudimento você precisa estar apto a tocar o Single Paradiddle e ter dominado as técnicas de UPSTROKE, DOWNSTROKE e TAP.

Oficialmente, o Double Paradiddle tem apenas um acento, mas você também vai encontrá-lo escrito com dois acentos. É importante você aprender as duas versões porque elas tem uma diferença fundamental na maneira como são tocadas.

Vamos começar com a versão de um acento.

Este exercício divide o Double Paradiddle em alguns "passos" para que possamos nos concentrar nos movimentos das mãos.

Comece com sua mão levantada, e toque o acento (downstroke), lembrando-se de pressionar a baqueta com os dedos no momento do impacto para anular o rebote natural da baqueta. As notas entre os acentos (chamadas de notas internas) devem ser o mais suaves possível. Quanto menos tensão você aplicar sobre os músculos, mais rápidos serão seus movimentos. Deixe o acento fluir de uma mão para outra - o UPSTROKE se encarrega dessa fluência. Não hesite em usar um pequeno movimento do antebraço se ele ajudar na "fluência" dos movimentos, mas lembre-se de manter as batidas internas com um movimentos relaxado do pulso.

Lembre-se de se manter o mais relaxado possível nas notas internas, mas controle o acento com uma leve pressão dos dedos.

Veremos agora, a versão de dois acentos do Double Paradiddle.

Às vezes esta é uma maneira mais fácil dos principiantes aprenderem o Double Paradiddle porque ela é similar ao Single Paradiddle.

Há uma diferença básica entre tocar o Double Paradiddle com um acento e com dois acentos: toda vez que você toca dois acentos em sequência com a mesma mão, ele se torna um REBOTE. É comum ver bateristas que não conseguem tocar o Double Paradiddle de dois acentos rápido, porque eles estão pensando nos dois acentos como DOWNSTROKE, pressionando a baqueta entre um acento e outro.

Neste exemplo, use um REBOTE e um DOWNSTROKE com um TAP suave entre eles. Lembre- se: apenas pressione a baqueta no segundo acento, deixe o volume do acento a cargo da altura da baqueta.

Triple Paradiddle

O Triple Paradiddle também é similar ao Single Paradidle, adicionado de quatro TAPS (ou dois acentos e dois taps, dependendo de como você tocá-lo).

Se você praticou bem o Single Paradiddle é só adicionar os quatro TAPS. Não haverá grande dificuldade, apenas preste atenção para a quantidade de notas que compõe este rudimento. Oficialmente, o Triple Paradiddle possui apenas um acento, mas você também poderá vê-lo escrito com três acentos. Vamos começar estudando o Triple Pradiddle com três acentos, porque ele é mais fácil de se compreender.

Neste exercício toque 3 acentos com uma mão e os Taps entre os acentos com a outra mão. Lembre-se que toda vez que você toca dois ou mais acentos com a mesma mão, eles se tornam REBOTES.

Depois que você dominar o exercício 1a, adicione um Single Paradiddle no lugar da semínima (1b). lembre-se de manter as notas internas o mais relaxadas possível e deixe o acento fluir de um compasso para outro com o Upstroke.

Quando tocamos o Triple Paradiddle com um acento, devemos nos lembrar que o acento é tocado como um Downstroke - quer dizer que vamos ter que pressionar levemente a baqueta na hora do impacto, para anular a reação natural da pele.

Neste exercício, ouça cuidadosamente as 3ª, 5ª e 7ª notas para estar certo de que não estão sendo tocadas mais alto(forte) que as 2ª, 4ª e 6ª notas. Essa desigualdade ocorre quando não controlamos o acento (Downstroke) no começo do rudimento. Lembre-se: temos duas alturas da baqueta - uma para as notas acentuadas e outra para as notas internas.

UPSTROKE, DOWNSTROKE e TAP.

O Paradiddle-diddle começa da mesma maneira que o Single Paradiddle. A diferença é que não vamos usar um UPSTROKE na segunda nota, a segunda nota vai ser um Tap suave seguido de dois REBOTES. Quando um baterista tem problemas ao tocar esse rudimento rápido, é porque ele não mantém as notas internas relaxadas e não toca as batidas duplas como REBOTES. Não estar relaxado quer dizer gastar mais energia que o necessário!

Sabendo da importância de fazer um movimento relaxado nas notas internas, pratique o exercício a seguir. Lembre-se de pressionar levemente a baqueta na hora do acento, mas relaxe

imediatamente nas notas seguintes. Fique atento para não erguer muito a baqueta nas notas internas. Assim que você aumentar o andamento, permita que os TOQUES DUPLOS se tornem REBOTES DUPLOS.

Aplicar pressão demais sobre os dedos faz com que as batidas internas fiquem desiguais.

Agora, se quisermos desenvolver a velocidade no Paradiddle-diddle, precisamos primeiro ter controle sobre o REBOTE do acento.

O importante conceito desenvolvido através desse exercício é o relaxamento da "pegada" nas notas internas. Quando tocamos um REBOTE DUPLO com a pegada relaxada, REBOTE será mais aberto (mais espaço entre as duas notas). Se a pegada estiver tensa o REBOTE sairá tenso também. Assim que aumentarmos o andamento devemos ter o cuidado de não deixarmos o REBOTE se tornar um "buzz", ao invés de um REBOTE DUPLO.

Procure aplicar esse conceito no exercício abaixo. Basicamente o mesmo que o exercício anterior, só que um pouco mais rápido que o primeiro e sem as pausas (2c).

Single Stroke Rudiments (Rudimentos de Toques Simples/Alternados)

Cada um destes rudimentos usa os toques alternados, que devem ser dominados mesmo que você seja um iniciante ou um "Super Star" de Rock'n'roll. Os rudimentos de toques alternados vão nos ajudar a desenvolver velocidade e destreza entre as duas mãos.

Single Stroke Roll

Os rudimentos de toques alternados são fáceis de se entender, mas como todo exercício, exigem paciência, dedicação e um estudo constante (se possível diário).

O exemplo abaixo é apenas um gráfico de representação, não tente tocá-lo.

Vamos começar com conceito de que o Single Stroke Roll é um rudimento de REBOTE.

Aqui vai um exemplo: se você jogar uma bola de tênis numa pele de caixa (ou de um tambor), ela vai rebater (voltar). Para sustentar um movimento constante da bola (para baixo e para cima), tudo o que temos a fazer é aplicar um novo golpe na bola. A pele se encarrega do retorno

(rebote). Se você pegar uma baqueta e "batê-la" na pele, ela também vai fazer o rebote - assumindo que você não usou nenhuma pressão ou tensão para impedir esse rebote. O quanto mais forte você bater na pele, mais alto será o rebote.

ou antebraços. Use pressão suficiente apenas para segurar a baqueta e tocá-la na pele.

No Single Stroke Roll, em andamentos mais lentos, use um movimento completo e relaxado do pulso. O antebraço somente se move em reação ao pulso - usar mais movimentos é perca de energia!

Pratique este exercício para reforçar o conceito de rebote. Nele você trabalhará com 8 notas para cada mão e poderá se concentrar nos movimentos.

Este outro exercício ajuda a isolar o rebote de cada mão no Single Stroke Roll. Estar tenso quando tocamos os rudimentos de toques alternados é um problema comum. Quando você tocar o 2º compasso, esteja certo de que a mão esquerda está tão relaxada quanto no 1º compasso (idem para a mão direita nos compassos 3 e 4).

Este exercício é semelhante ao anterior, porém, usando tercinas. Procure prestar atenção aos movimentos e lembrando-se dos conceitos sobre rebote.

Double Strokes

Os Rudimentos de Toque Duplo requerem uma grande coordenação entre os pulsos e dedos para ser executado corretamente. É recomendado aos iniciantes que "gastem" um bom tempo com os exercícios preparatórios antes de ir aos Rudimentos propriamente ditos. É necessário primeiro desenvolver uma batida dupla com um movimento relaxado e constante de cada mão. A prática dos rudimentos de toque duplo é muito importante. Todo baterista deveria passar um bom tempo praticando o Long Roll (também chamado de Double Stroke Roll) para

desenvolver os toques duplos. Os Rulos de 5, 7 e 9 tem bastante aplicação em fills e em improvisação, além de fortalecer e desenvolver os músculos dos dedos, pulsos e antebraços.

Long Roll

Este rudimento (chamado também de Double Stroke Roll), é de extrema importância para todo baterista. Ele desenvolve a coordenação e a força dos pulsos e dedos.

Para desenvolver um Rulo com qualidade, é importante desenvolver um toque duplo com movimentos relaxados. Se você entendeu os conceitos relacionados aos rudimentos de batida dupla, vamos aos exercícios.

Quando tocá-lo num andamento mais lento, você vai usar 2 movimentos (relaxados) de pulso. Por enquanto não use o rebote, primeiro é importante desenvolver um controle do pulso. Assim que você aumentar o andamento tente controlar as duas batidas com os dedos. Na segunda batida aperte levemente a baqueta para dar um pouco mas de volume do que na primeira.

É interessante praticar esse exercício numa superfície que não provoque o rebote da baqueta, como uma lista de telefones. Isso vai requerer um relaxamento do pulso e atenção aos

movimentos. Primeiro pratique cada compasso como um exercício separado. Depois de dominá- los, pratique do começo ao fim sem parar.

Este exercício é similar ao anterior, só que desta vez usaremos 2 grupos de notas duplas (DDEE e EEDD). Mantenha um movimento relaxado e suave das mãos.

Este exercício possui combinações de 3 e 4 grupos de batida dupla (DDEEDD e DDEE DDEE). É importante mencionar que você não acentue a batida simples.

Depois que você combinou todos os exercícios anteriores de batida dupla, é hora de

colocarmos todos juntos. Isso requer uma boa concentração e que não haja dúvida em nenhum dos exercícios anteriores. Novamente, pratique cada compasso separado e depois de dominá-los junte todos os exercícios.

Pratique esses exercícios acentuando a segunda batida; fechando a mão e aplicando uma rápida pressão sobre os dedos.

Estes exercícios usaremos o sinal de abreviatura para executarmos os rulos. Comece devagar, à medida que você aumentar o andamento, procure se concentra na pressão dos dedos sobre as

baquetas. Se as baquetas estiverem muito soltas, o rebote sairá bem "aberto" e se as baquetas estiverem muito presas, as notas soarão como um "buzz".

atenção e muita prática.

Se você nunca praticou o Flam antes, há alguns conceitos fundamentais que você deve dominar primeiro. São eles: o UP STROKE, o DOWNSTROKE, o TAP e o REBOTE. se você já tem domínio sobre esses conceitos, vamos em frente.

Flam Alternado

O Flam Alternado é a base de todos os rudimentos da família dos Flams. Se você "gastar" um tempo agora desenvolvendo corretamente os fundamentos requeridos no Flam Alternado, todas as outras variações serão mais fáceis. Mas se você negligenciar esses conceitos básicos agora, você terá problemas mais tarde com os outros Rudimentos derivados deste.

O Flam é composto de 2 notas - a apogiatura (nota pequena) e a nota principal. Exemplo:

Sempre toque a apogiatura levemente (cerca de 2 cm acima da pele), não importando a velocidade ou volume da nota principal.

Vamos começar com um exercício preparatório.

Exercícios de Acentos e Tap

Uma das mais importantes técnicas para percussão e bateria é a habilidade de controlar o rebote natural da baqueta. Quando fazemos os exercícios de acentos e tap, é importante

tocarmos os acentos com um movimento completo e aí pressionar levemente a baqueta com os dedos na hora do impacto. Assim podemos controlar o rebote e tocar o tap mais suavemente. Este exercício é usado para a aprendizagem do acento/tap num nível básico. Mantenha a mão relaxada ao tocar os dois taps. No começo, vamos exagerar na altura dos movimentos. Para os acentos, levante a baqueta uns 25 cm pele, e para o tap uns 2 cm. Deste modo ganharemos maior contrôle sobre as baquetas. Assim que você aumentar o andamento, diminua

gradativamente a altura dos movimentos. Isto quer dizer que para movimentos rápidos temos uma menor distância entre a pele e as baquetas.

Este exercício é muito simples de se entender e tem grande efeito tanto para bateristas iniciantes quanto para os avançados. Ao mesmo tempo que é fácil memorizá-lo, sua execução é um pouco difícil, porque para fazê-lo rápido, é preciso ter um movimento relaxado da mão logo após o acento.

Este exercício permite uma melhor visualização da altura da baqueta nas notas internas (não

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