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Apostila-de-Bateria - melhor

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO

Este método de bateria é um apanhado de vários

materiais retirados de sites sobre este assunto. Espero que

você possa aproveitar da melhor maneira possível pois, é o

resultado de várias horas de dedicação e empenho em poder

reunir tudo em uma só apostila.

Agradeço o apoio de meu amigo e irmão em Cristo,

Rogério Gama que me ajudou na realização deste trabalho.

(2)

ÍNDICE

1.

INTRODUÇÃO

1

2.

ÍNDICE

2

3.

A HISTÓRIA DOS TAMBORES

3

4.

RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO

4

5.

PRATOS

5

6.

PELES

6

7.

BAQUETAS

7

8.

MONTAGEM E REGULAGEM DA BATERIA

8

9.

AQUECIMENTO

9

10.

MICROFONES

10

11.

AFINANDO SUA BATERIA

11

12.

TEORIA

14

13.

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PARTITURAS

15

14.

TÉCNICA

23

Mãos

23

Pés

27

15.

BATIDAS E CIA

30

16.

ACENTOS E NOTAS FANTASMA APLICADAS AO GROOVE

40

17.

TERCINA EM BUMBO E CAIXA

50

18.

FORTALECENDO O GROOVE

54

19.

INDEPENDÊNCIA DA MÃO DIREITA

69

20.

ESTUDOS DE BUMBO

93

Pedal Simples

93

Pedal Duplo

96

21.

FILL

101

22.

INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS

101

23.

ACENTUANDO TERCINAS

117

24.

REBOTE

118

25.

COORDENAÇÃO

120

26.

ABERTURA DE CHIMBAL

122

(3)

Rock

128

Blues E Shuffle

146

Disco

147

Rítmos Afro-cubanos

151

Samba

153

Baião

155

A HISTÓRIA DOS TAMBORES

Tambor é o termo genérico de uma grande variedade de instrumentos musicais que consistem numa pele esticada sobre um vaso ou uma armação oca, e produz som quando percutido. Esse som é produzido pela vibração da membrana (pele), classificando-o assim como membranofone, dentro de uma larga categoria de instrumentos de percussão.

As primeiras descobertas

Os tambores começaram a aparecer pelas escavações arqueológicas do período Neolítico. Um tambor encontrado numa escavação da Moravia foi datado de 6000 anos antes de Cristo.

Tambores têm sido encontrados na antiga Suméria com a idade de aproximadamente 3000 anos antes de Cristo. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto

verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo.

Características dos primeiros tambores

Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e eram percutidos com as mãos. Mais tarde começou-se a usar peles mais resistentes e

apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanhos. Muitos métodos foram utilizados para fixar as peles. Nos tambores de uma pele eram usados pregos, grampos, cola, etc. Nos tambores de duas peles eram usadas cordas que passavam por furos feitos na própria pele e as esticava. Os tambores Europeus mais modernos geralmente prendiam a pele pela pressão de dois aros, um contra o outro e a pele no meio.

Caixa

Um modelo menor de tambor que possuía uma corda na pele de baixo foi provavelmente adaptado pelos Árabes. Este tambor era geralmente usado como instrumento folclórico. Em algum lugar, por volta do século XIV, ele começou a ser utilizado pelos militares.

Os tambores sempre tiveram uma função extra musical, como a de transmitir mensagens à distância e, principalmente, a função religiosa. Eles têm sido creditados com poderes mágicos e eram tidos como objetos sagrados. Ainda hoje, em algumas sociedades a confecção de um tambor continua a envolver um certo ritual. No leste da África, oferendas como o gado, são feitas ao "tambor real", o qual não simboliza somente o poder e "status", mas também oferece uma proteção sobrenatural. A bateria (conjunto de tambores), se popularizou no século XX com as orquestras, as bandas militares, com a dança popular e os grupos de Jazz e Rock. A grande variedade de maneiras com que ela é aplicada hoje em dia comprova o seu longo período de desenvolvimento.

(4)

RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO

1 - Bumbo 2 - Caixa 3 – Chimbal / Contra-tempo 4, 5 e 6 - Tons 7 - Surdo

8 - Pratos de condução ( ride ) 9 , 10 e 11 - Pratos de ataque ( crash )

12 e 13 - Pratos de efeito ( china ) 14 - Prato de efeito ( splash ) Reconhecimento do Instrumento

Caixa: Peça principal da bateria, contendo uma esteira embaixo da pele de resposta. A caixa produz tanto sons estridentes ou vibrantes (também chamados rufos) como sons muito mais altos, lembrando assim outros instrumentos de percussão como repique e timbales, por exemplo. Chimbal: Peça formada por dois pratos. Uma vez fechado e tocado com a baqueta, o chimbal produz um som agradável. Porém, se tocar com ele totalmente aberto, o som produzido será muito alto e certamente fará com que você mude de idéia, a não ser que você seja um baterista de uma banda de heavy metal onde esta sonoridade é necessária para a execução das levadas. Muito utilizado para marcar o tempo, mantendo a pulsação da música (como um metrônomo), o chimbal pode ser tocado tanto com as duas mãos ou com o pé esquerdo, através de um simples movimento no pedal.

Bumbo: Peça tocada por um pedal com a ponta do pé, permitindo assim que você tire um som bem alto e de qualidade. Observação: O seu pé não deve estar muito a frente do pedal. Assim você teria muita dificuldade para tocá-lo, ocasionando eventuais dores nas costas. O

correto é que seu pé esteja a uns cinco centímetros da corrente do pedal. Dessa forma ele poderá funcionar livremente e você ficará melhor apoiado no banco.

Tom Agudo: E um complemento muito importante da bateria onde você executa suas evoluções, ou seja, viradas. Não deve ser tocado sem a pele de resposta (pele de baixo), pois só assim você conseguirá um som agudo ao afiná-lo.

(5)

Tom Médio: Tem a mesma função do tom agudo, só que possui um som um pouco mais grave.

Tom Grave: Peça que produz um som totalmente grave, o que torna o som da bateria bastante grave. É bastante utilizado principalmente nas preparações e dinâmicas da música.

PRATOS:

Os pratos são instrumentos maciços e seu som e produzido pela vibração de toda a sua superfície, quando percutido. Pratos de boa qualidade são geralmente feitos de bronze, uma liga de cobre e estanho, ideal para a fabricação de sinos. São utilizados normalmente na bateria 3 tipos de pratos, além dos pratos que também compõem o chimbal e funcionam aos pares. Pratos de Condução (Ride Cymbals): servem para pontuar o ritmo, ou seja, tocar as menores subdivisões da música e eventualmente para sustentar uma dinâmica.

Pratos de Ataque (Crash Cymbals): servem para acentuar determinados momentos da música. Ao contrário dos pratos de condução, estes têm como característica básica à

reverberação, que é melhor conseguida com uma batida forte feita com o dorso (meio) da baqueta.

Prato China: devido ao seu perfil diferente produz um som de características orientais, lembrando às vezes um som de gongo, de uma chicotada, etc...

Prato Splash (Splash Cymbals): São Pratos pequenos e finos, com um som bem agudo e rápido. Servem para acentuar partes mais sutis das músicas.

O Uso correto dos Pratos

Procure sempre deixar os pratos de ataque não muito longe do seu alcance. Monte a sua estante de pratos de forma que o prato fique bem solto e num angulo que você consiga tocá-lo tanto com a mão direita quanto com a mão esquerda. Seu prato de condução deve estar

posicionado num angulo ideal para que você consiga tocar o centro ou cúpula do prato e voltar à caixa tranqüilamente, sem a necessidade de inclinar o corpo à frente.

Escolhendo os Pratos

Ride (pratos de condução) - Mais do que uma Simples Condução

Ride é parte integral de todo "set" de pratos, do Jazz Acústico ao Rock. Com um som bem claro e definido, permite uma variedade de sons, combinando condução com acentos; oferecendo infinitas possibilidades

aos bateristas.

Há dois tipos básicos de Ride. Um tem uma ressonância menor e oferece uma extrema definição das notas, enquanto que outros têm uma

boa definição das notas, porém permitindo que estas soem mais "abertas"; possibilitando também que seja usado em acentuações ou

ataques.

Hi Hat (chimbal) - O Coração do seu Kit

O Chimbal é também um prato indispensável em qualquer set, pois, assim como o Ride, ele tem a função de conduzir o ritmo. A relação entre

eles é muito importante. Eles devem ser escolhidos juntos e devem completar um ao outro. O prato de baixo deve ser um pouco mais pesado

(6)

que o de cima. Isto vai garantir um som preciso (chick) dos pratos. É importante que o volume do seu chimbal esteja balanceado com o volume da sua caixa e bumbo.

Crash e Splash (pratos de ataque) - Pratos com Personalidade

Uma vez que você escolheu seu Ride e Chimbal, você está pronto para selecionar seus pratos de ataque e splashes. Não há limites quanto ao número e variedade de pratos de ataque que você possa usar no seu set. Há uma enorme variedade de pratos de ataque. O volume, o timbre e seu gosto pessoal que irão determinar o tipo de prato que você deve escolher.

Efeitos Especiais

Estes provavelmente serão os últimos pratos que você vai adicionar no seu set. eles produzem um som único e proporcionam acentos e efeitos

exóticos e explosivos. Podemos citar o China Type (prato invertido) como um prato de efeito.

A variedade de opções é infinita. Teste vários modelos e marcas e experimente várias combinações de medidas e timbres.

Boa sorte e bons timbres!

PELES:

Escolhendo as Peles

Há infinitos tipos, modelos e fabricantes de peles. Remo, Aquarian, Evans... Cada uma com características distintas; pele de filme simples, pele de filme duplo, hidráulicas, porosas, clear... Basta dar uma olhada num catálogo de uma dessas marcas para ver a infinidade e opções e ficar confuso na hora de escolher. Veremos aqui alguns conceitos básicos para ajudar a distinguir essas diferenças:

• Peles grossas vão resultar num som mais grave que as peles finas

• Peles revestidas (porosas) vão inibir os harmônicos melhor que as não revestidas

• Peles (com um círculo preto no centro) também inibem os harmônicos

• Peles de filme duplo produzem um som mais "cheio" do que as peles de filme simples e também inibem os harmônicos.

Que tipo (estilo) de música você toca? Talvez você precise de um som leve, com mais "brilho" como no jazz. Então use peles finas; ou se você procura um som mais pesado como rock, use peles mais grossas, como as hidráulicas.

É claro que as regras são feitas para serem quebradas. Tente algo diferente; experimente. Combine os vários tipos de peles e crie seu som.

Abafadores

Aqui as coisas ficam um pouco subjetivas. Através dos anos muitos bateristas vêm empregando diferentes maneirar de "abafar" seu instrumento. As razões para fazerem isso, geralmente são:

(7)

• diminuir o decay

• conseguir um som mais encorpado do tambor.

Hoje em dia os fabricantes de peles oferecem uma variedade enorme de abafadores. Aros de plástico, espumas auto-adesivas, travesseiros para bumbo, etc. como na escolha da pele, é interessante você experimentar os vários tipos de abafadores e verificar qual se adapta ao seu tipo de som.

BAQUETAS

Como Escolher as Baquetas

A escolha da "melhor" baqueta é uma decisão muito pessoal. Muitos bateristas ainda não descobriram o quanto eles podem obter maior rendimento usando a baqueta correta. É muito comum os bateristas profissionais usarem 2 ou 3 modelos diferentes de baquetas , ou mais. Os fatores a se considerar na escolha da baqueta incluem densidade, tipo de madeira, peso, comprimento, diâmetro, tipo de ponta (nylon ou madeira), formato da ponta... Quando escolher uma baqueta, procure pela boa qualidade da madeira com os veios uniformes de ponta a ponta. O tipo de madeira selecionada vai ter uma grande influência no balanço, no som e na longevidade (tempo útil) da baqueta. Alguns bateristas preferem o som natural da ponta de madeira. Outros preferem a ponta de nylon para obter um som mais aberto dos pratos. Neste caso esteja certo de selecionar uma ponta de nylon de qualidade para obter um bom resultado. Determine o melhor comprimento, peso e diâmetro da baqueta que se ajuste à sua maneira de tocar. Experimente e compare diferentes tipos antes de comprar. Depois que você se tornar mais experiente, você vai encontrar um modelo que atenda suas exigências em vários tipos de

situação.

Que tipo de volume seu som requer? Um trio de jazz ou uma banda de Rock? Para cada situação o tipo de baqueta vai variar. Sinta as baquetas. Toque cada uma em diversos tipos de superfície, para sentir a "pegada" e o tipo de som produzido. Evite baquetas que soam como se fossem ocas. Verifique se ambas tem o mesmo peso. As madeiras têm uma variação natural de cores. Uma vez que você definiu o tipo de baqueta que é bom para você, a cor não importa. De tempos em tempos é bom que você experimente novos modelos e diferentes tipos de marcas. Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte!

Tipos de Madeiras e suas Diferenças

Que tipo de madeira é o melhor?

Não há uma resposta única. Sua escolha dependerá da preferência pessoal e algumas

necessidades musicais específicas. Os 3 tipos de madeiras mais comumente usados na fabricação de baquetas são " American Hickory ", " White Oak " e " Hard Rock Maple ".

American Hickory

A mais preferida Hickory para a confecção de baquetas vem do Sudoeste dos EUA. Ela é considerada uma madeira dura, embora não seja tão densa e pesada quanto Oak. Isto não torna a Hickory melhor nem pior que a Oak. É apenas uma diferença. Essas diferenças ficam a cargo da preferência pessoal do baterista.

White Oak

Cresce nas regiões montanhosas do Japão. Ela é cerca de 10% mais pesada que a Hickory. A Oak, sendo mais densa, é uma madeira mais dura.

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A Maple é cerca de 10% mais leve que a Hickory. Muitos bateristas preferem a Maple porque ela pode ter um diâmetro maior sem aquele peso que é normalmente associado às baquetas grossas. O Maple é muito menos durável que a Hickory ou a Oak.

Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte!

Montagem e Regulagem da Bateria

Montagem e Regulagem da Bateria:

A bateria deve ser montada de acordo com o seu tamanho. Para você ter uma boa performance, você deve se sentir bem confortável e relaxado. Isso contribuirá para uma boa atuação quando estiver tocando.

BUMBO:

Primeiro coloque o bumbo na posição correta. Em seguida regule os pés fazendo com que eles fiquem bem presos ao chão e de maneira que fique um espaço na frente do bumbo. Isto servirá para um melhor equilíbrio e uma melhor pegada quando estiver tocando.

PEDAL:

Antes de tudo observe se o pedal está bem regulado de acordo com o seu gosto. Verifique se a altura do batedor está centralizado mais ou menos no centro do bumbo. Nunca deixe o seu batedor muito alto, isto fará com que o pedal não corresponda, ou seja, ela ficará muito lento. Antes de tocar nunca esqueça de verificar se o seu pedal está nem preso e centralizado. PEDAL DUPLO:

Muito usado em hoje em dia , ele dispensa a necessidade de um segundo bumbo. Consiste em um pedal com duas sapatas (uma para o pé esquerdo e outra para o pé direito) e dois batedores que tocam ao mesmo tempo.

BANCO:

Em primeiro lugar é preciso que você use um banco macio e confortável para não ocasionar dores nas costas quando estiver tocando. Em seguida regule o banco de acordo com o tamanho de sua perna. O assento deverá estar na altura do joelho proporcionando um ângulo reto. E bom lembrar que você nunca deve tomar todo o assento do banco possibilitando assim um certo equilíbrio e maior velocidade.

CAIXA:

O próximo passo é posicionar a caixa. A caixa como preferir poderá ser colocada em um ângulo reto ou um pouco inclinada para baixo, lembrando que essa é uma posição muito usada por bateristas de Jazz. Em seguida você irá verificar se ao colocar as pontas das baquetas estão bem centralizadas no meio da pele, e seus braços deverão estar bem relaxados.

TOM-TONS:

Ao montar os tom-tons eles devem ser colocados no mesmo ângulo de maneira que fiquem bem próximos a caixa e que você não tenha que esticar muito os braços para alcançá-los. Em seguida veja se eles estão em uma posição confortável.

SURDO:

Ao montar o surdo verifique se a sua posição está paralela aos tom-tons. Não monte-o muito próximo a você, deixo um espaço em relação ao seu antebraço.

HI-HAT (CHIMBAL):

Regule o chimbal em uma altura em que você não esbarre a mão esquerda na direita ao tocar. Posicionando a máquina de forma em que a sua perna esquerda fique bem confortável para poder executar a marcação, ou seja, pulsação.

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centro ou cúpula do prato e voltar à caixa tranqüilamente, sem a necessidade de inclinar o corpo a frente.

PRATO CRASH (PRATO DE ATAQUE):

Procure sempre deixar os pratos de ataque não muito longe do seu alcance. Monte a sua estante de prato de forma que o prato fique bem solto e num ângulo que você consiga tocá-lo tanto com a mão direita quanto com a esquerda.

(10)

MICROFONES

Para ter uma noção de como colocar os microfones, antes você deve utilizar a pele dos tons ou da caixa por exemplo, meio direcionadas para o lado exterior, mais ou menos uns 25º, depois direcione o microfone para o logotipo da marca, o mesmo deve ficar entre 2 e 5cm do tambor.

(11)

ambiente diferente, aqui vai alguns sets de microfones que você pode usar

PARA O USO EM

ESTÚDIO

Caixa

Shure Beta 57

Bumbo

Shure SM 81

Tons

Shure Beta 56

Over

Shure KSM 32

PARA O USO EM PALCO

Caixa

Shure Beta 57

Bumbo

Shure Beta 52

Tons

Shure Beta 56

Over

Shure SM 81

USO BÁSICO

Caixa

Shure Beta 57

Bumbo

Shure SM 58

Tons

Shure SM 58

Over

Shure SM 58

Mas lembre-se, mesmo com estas dicas não quer dizer que o som ficará às "mil maravilhas", o certo seria você testar várias marcas e modelos diferentes e escolher o que achar melhor, pois a acústica de um instrumento é uma coisa muito pessoal.

Afinando sua Bateria

Conceito

De uma grossa maneira, um tambor é um casco coberto, em suas extremidades, por uma membrana vibratória; quando a membrana é percutida, obtemos o som. As características desse som dependem de vários fatores: o material no qual é confeccionado o casco, o tipo de pele (membrana), a força do impacto da baqueta na pele, a área do impacto, a tensão da pele (o quanto ale está esticada), e a acústica do local.

(12)

tambor é ilimitada. Um fator importante que atua nessa variedade de sons é a tensão que está sendo aplicada sobre a pele - que é a afinação. Tanto a composição quanto às medidas de altura, diâmetro e espessura do casco influenciam no timbre, volume e sustentação do som; mas a pele contribui em grande parte nas características do som final obtido.

Básico

A pele é fixada na borda do casco por um aro; o aro é fixado pelas castanhas. Apertando os parafusos o aro pressiona a pele contra a borda do casco. Quanto mais apertada a pele, mais alto será o som do tambor, quando percutido.

Se você nunca afinou sua bateria antes, a melhor coisa a fazer é, em primeiro lugar, tirar as peles velhas. Se você colocar peles novas o resultado será melhor. Se você não sabe que

tamanho de pele precisa, simplesmente você deve medir o diâmetro do tambor (geralmente em polegadas).

Cheque a borda do tambor. Está limpa? Qualquer defeito na borda pode influenciar no som. Quando se colocam peles novas, alguns bateristas recomendam você colocá-las no tambor, apertar bem os parafusos e deixar assim por algumas horas; com a pele bem esticada, para tirar as tensões da cola que fixa a pele no aro. Depois que fizer isso, retire a pele do tambor e comece o processo de afinação.

Coloque a pele no tambor, o aro e os parafusos apertando-os com os dedos até onde

conseguir (procure manter sempre a mesma tensão para todos os parafusos). A pele ainda estará frouxa. Agora você pode usar a chave de afinação. Aperte os parafusos sempre em cruz. Os seguintes diagramas mostram a ordem de aperto dos parafusos para tambores de 4, 6, 8 e 10 afinações:

Comece pela pele de baixo (resposta). A primeira coisa a fazer é procurar igualar a tensão em todos os pontos da pele. Conforme você vai apertando os parafusos, vá controlando o som, percutindo na borda da pele, próximo a cada parafuso, e tente obter o mesmo som de cada ponto. Faça o mesmo com a pele de cima (batedeira).

A altura (afinação) da pele depende das características do casco, da tensão da pele de resposta e de sua relação com a afinação dos outros tambores.

As Características do Casco

Cada casco tem sua vibração numa certa freqüência. Você pode determinar essa freqüência pegando o casco sem as peles, segurando-o levemente, e golpeando-o levemente com uma baqueta de feltro ou borracha.

Quando a pele está sendo afinada, comece por uma afinação baixa (pele solta) e

gradativamente vá aumentando a tensão. Você vai perceber que em alguns níveis de tensão a pele vibra bastante, enquanto que em outros ela parece "morta". O que acontece é que a

freqüência de ressonância do seu casco (a freqüência na qual o casco vibra) também contribuirá para a vibração da pele, ou poderá cancelar essa vibração. O objetivo é encontrar aquele ponto onde a pele e o casco "trabalharão" juntos.

Tensão da Pele de Resposta

(13)

• Maior tensão do que a pele de cima

• Menor tensão do que a pele de cima

Cada uma dessas opções produz diferentes resultados. Mesma tensão para as duas peles

Isto produz um som com bastante "sustain" - (boom). O ataque pode ser preciso, depende da tensão da pele de cima (batedeira), e sua ressonância será longa. Sem uma variação de tensão entre as duas peles o som ficará "morto".

Pele de baixo com menor tensão que a de cima

O "decay" e "sustain" são diminuídos. Pouca definição de timbre. Pele de baixo com maior tensão que a de cima

Aqui sim as coisas se tornam interessantes. Permite um melhor controle da ressonância e do timbre.

Quando você toca na pele de cima de um tambor, o ar contido neste tambor é imediatamente comprimido. Isso provoca a ressonância da pele de baixo. A pele de cima, por uma fração de segundo, é levemente abafada pelo contato da baqueta. Consequentemente a pele de baixo produz o som completo antes que a pele de cima. Então se a pele de baixo estiver mais

tensionada que a de cima, você vai certamente ouvir o som dela ressonar primeiro, seguida pela pele de cima, dando o efeito de "pitch bend" - ( bwow).

Afinação Relativa com Outros Tambores

Há pessoas que dizem que afinam suas baterias em intervalos de terças ou quintas. Mas mesmo que cada tambor esteja afinado o timbre obtido pode não ser agradável. Em outras palavras, o tambor pode estar exatamente afinado numa nota e seu som (timbra), uma droga! O importante é procurar manter um equilíbrio; um intervalo que soe agradável entre um tambor e outro. Não há regras específicas quanto a isto, aja visto que cada estilo de música possui seus timbres particulares. Provavelmente você nunca irá ver um baterista de Reggae afinar seu instrumento como o Alex Van Halen afina o seu, por exemplo.

Você deve afinar e re-afinar sua bateria, especialmente se você toca vários gêneros de música. A experiência é o melhor caminho. Experimente novos sons sempre!

Bumbo

O bumbo é a "batida do coração" da bateria. O bumbo sempre terá duas peles - bem, porque ele tem duas peles se vamos percutir em uma só? E qual a função daquela abertura (furo) na pele da frente?

Todas as respostas mentem no complexo mundo da AFINAÇÃO. Muitos bateristas realmente não sabem como fazer o bumbo soar bem, eles apenas colocam um cobertor ou travesseiro no seu interior. A razão pela qual o bumbo é feito de madeira, e o porque das duas peles é esta palavra, que sempre está presente quando se fala de afinação de bateria: RESSONÂNCIA. Ressonância é a vibração do tambor quando depois que você percute nele com a baqueta, ou do bumbo quando percutido com o "pirulito" (batedor do

pedal). É o mesmo que pôr a cabeça dentro de um tambor de óleo e gritar "Alô" ( A l l ô ô ô ô, A l l ô ô ô ô ).

A verdade é que você tem que usar algo para abafar o bumbo. O quanto você vai abafar depende das dimensões do bumbo e do som desejado. Alguns bateristas usam um cobertor encostado na pele de trás e da frente, outros usam travesseiros. Existem também os "Muffles" de vários modelos e marcas, que são abafadores desenvolvidos pelas empresas que fabricam as peles.

Bem, o processo inicial de afinação é o mesmo de qualquer outro tambor. Coloque a pele, o aro e aperte os parafusos com os dedos até fixar bem. Depois aperte cada parafuso em cruz, como já mostramos anteriormente, procurando igualar a tensão em todos os pontos da pele. Como nos outros tambores, você deve experimentar vários tipos de abafadores e tensão nas peles. Novamente, o timbre vai depender muito do tipo de música a ser tocada e do gosto pessoal

(14)

do músico.

Tome cuidado com o assunto - ressonância. Se seu bumbo tem uma "sobra" de som, seu groove pode soar indefinido, principalmente ao aplicar muitas notas no bumbo.

Experimente, experimente, experimente! Caixa - Afinação da Pele Superior

Coloque a pele e o aro. Com os dedos, aperte cada parafuso até que o aro faça pressão sobre a pele esticando-a um pouco. Os parafusos devem virar facilmente, não os force com a chave de afinação. Esteja certo de que todos os parafusos têm a mesma tensão.

Se há algumas "ondas" na borda da pele, você deve assentá-la com sua mão. Coloque sua mão no centro da pele e force apele para baixo várias vezes. Agora verifique novamente a tensão em cada parafuso.

Afinando cada Ponto de Tensão

Agora, com a chave de afinação, aperte levemente (meia volta da chave) os parafusos

sempre de maneira cruzada. Conforme aperta os parafusos, toque no centro da pele para verificar o som, até que chegue numa tensão desejada.

Afinando a Pele de Resposta

A pele de baixo (resposta) é muito mais fina que a pele de cima porque ele tem que vibrar, permitindo que a caixa responda à esteira. Tome cuidado com a pele de resposta, é muito fácil danificá-la. Use o mesmo processo de afinação da pele superior, verificando a tensão em cada parafuso.

Ajustando a Esteira

Depois de colocadas e pré-afinadas as peles, coloque a esteira. Verifique se ela está centralizada, isto é, o mesmo espaço nas duas bordas.

Ajustes Finais

Agora você está pronto para fazer os ajustes finais. Coloque a caixa na estante, e vá experimentando - a tensão das peles, a tensão da esteira. Procure verificar o som obtido em vários níveis de dinâmica.

Toque os acentos e notas suaves, verificando se a caixa responde bem em todas as situações.

Nota: como sabemos, existem deferentes tipos de caixas em diferentes tipos de material, diferentes espessuras de aro, casco, e diferentes dimensões do casco também. Você deve observar estas características na hora de afinar sua caixa, respeitando seu "timbre natural".

(15)

Tenha em mente que a acústica da sala onde está o instrumento é um fator decisivo no som obtido. Algumas salas vão deixar o som de sua bateria realmente bom, enquanto que outras vão simplesmente te "irritar". Neste caso, não há o que se possa fazer.

Lembre-se: quanto mais você experimenta, menos medo terá do processo de afinação, e você conseguirá obter uma maior variedade de sons interessantes de sua bateria.

Esteja aberto para mudanças sempre!

TEORIA

Música

A música é uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos expressarmos através dos sons.

Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Harmonia e Harmonia.

SOM - é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. A qualidade pela qual distinguimos os sons são: altura, duração, intensidade e timbre.

o altura - são os som médios, graves e agudos. São representados pelas notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. No caso da bateria, não se usa as notas musicais, e sim, peças da bateria (chimbal, caixa, bumbo, pratos, etc).

o duração - é o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração do som é representada pelas Figuras de Notas.

o intensidade - refere-se ao volume do som. Na música são representados pelos sinais de dinâmica.

o timbre - é a característica própria de cada instrumento. É pelo timbre que distinguimos um som da mesma altura, duração e intensidade, produzido por instrumentos ou vozes diferentes (se uma música esta sendo executada por um piano, violino, flauta, etc).

RITMO - conhecido também como CADÊNCIA. O ritmo esta presente em todas as coisas (na batida do coração; nos ponteiros do relógio; numa marcha militar), portanto ele é uma lei universal. O ritmo é completamente independente da música, mas a música não

dispensa o ritmo.

Para ficar mais claro a assimilação sobre o ritmo, observe por exemplo, o ponteiro de segundos do relógio, nele temos um movimento contínuo e uniforme. A cada segundo o ponteiro se desloca precisamente. Agora tente acompanha-lo batendo palmas. Ao fazer isso, você está acompanhando o RITMO do relógio.

MELODIA - é um conjunto de som sucessivo. Quando você canta "parabéns pra você, neta data...", você está cantando a melodia da música.

(16)

Leitura e Interpretação de Partituras

Introdução

A maior parte dos bateristas não tem interesse, ou até mesmo se negam a aprender a leitura musical, por pensar que a bateria é um instrumento fácil de se tocar e que eles nunca precisarão da leitura. Mas ao deparar com algumas situações como, por exemplo, num trabalho em estúdio, ou até mesmo na hora de praticar, é que eles vão perceber sua importância. Não se sabe porque, mas muitos músicos chegam a ter medo da partitura, e alegam que ela é "coisa para maestro". Mas, deixando estes mitos de lado, vamos nos habituar a desenvolver um interesse pela leitura, o que só nos trará benefícios.

Na verdade, a partitura é simplesmente um "lembrete", e pode ser comparada a um texto comum de um jornal ou uma revista qualquer. A partitura contém símbolos que registram os sons dos instrumentos musicais (notas e figuras), assim como o jornal contém símbolos que registram a linguagem falada (palavras). Pois bem, você se lembra de quando começou a ler e escrever? Foi juntando as sílabas, os acentos, os sinais de pontuação, etc. O mesmo acontece com a música. Vamos aprendendo aos poucos as figuras musicais, as notas, e todos os símbolos relativos a ela. A grande jogada é caminharmos de acordo com nossa capacidade individual, sem pressionarmos a nós mesmos.

Nesta seção, veremos a leitura e os símbolos afins passo a passo. Procure estudar esse assunto com atenção e, aos poucos, você vai perceber que a partitura é uma ferramenta que vai te auxiliar bastante

Conceitos e Simbologia

Nesta parte vamos conhecer os principais conceitos e símbolos utilizados na interpretação de uma partitura. Procure memorizar com calma cada um dos assuntos abordados. Lembre-se que não se pode aprender a ler, escrever, falar, andar em um dia. Tudo requer paciência,

determinação e prática. Pentagrama

A grafia própria da música se chama notação, isto é, grafia por meio de notas. Nesse sistema, as figuras musicais são escritas sobre uma pauta composta de 5 linhas horizontais

paralelas(pentagrama) e 4 espaços, contados de baixo para cima.

No caso da BATERIA, cada linha ou espaço serve para indicar o instrumento no qual devemos percutir (tocar). B u m b o C a i x a S u r d o C h i m b a l / p é A r o d a c a i x a C o w b e l l S p l . C . T . C r . P r a t o d e C o n d u ç ã o T o m 1 T o m 2 P a r a o s d i v e r s o s t i p o s d e p r a t o u s a m o s a s a b r e v i a t u r a s : C r . - C r a s h ( p r a t o d e a t a q u e ) C . T . - C h i n a T y p e ( p r a t o i n v e r t i d o ) S p l . - S p l a s h ( p r a t o d e a t a q u e p e q u e n o )

(17)

Nomenclatura

Abaixo, temos algumas FIGURAS que representam uma determinada peça da bateria no pentagrama (as principais). O que determina isso, é o espaço ou linha do pentagrama onde a figura esta escrita. O tipo de nota (semínima, colcheia, etc.) apenas irá interferir na duração do som.

Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é feita de metal, tais como pratos e aros.

PRATOS

Chimbal / ou Prato de

Condução Chimbal (com o pé) Prato de Ataque

TAMBORES

Bumbo Caixa Ton-ton 1 Ton-ton 2 Surdo

Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos splash, chinas, agogôs (cowbell), e conseqüentemente cada peça tem sua respectiva representação no pentagrama. Mas primeiro vamos nos concentrar e acostumar com as peças básicas da bateria.

Obs.: A nomenclatura de bateria, pode variar de método para método, por isso é importante consultar a nomenclatura antes de praticar.

Nesta seção, vamos colocar em prática os elementos estudados sobre Figuras Musicais (figuras de notas e figuras de pausas), enfatizando apenas a duração das figuras, ou seja, o seu valor rítmico.

Atenção:

Memorize bem, pois ira usar no resto de sua vida.

Se você comprar alguma revista de bateria, assim eles.

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Sempre procure primeiro aonde indica cada uma das coisas.

Compasso

O compasso é a divisão da música em partes de igual duração. Estas partes se distinguem, umas das outras, pelo acento que recai sobre a primeira nota de cada compasso.

Os compassos podem ser simples ou compostos, existindo ainda os mistos e grupos

irregulares. Vamos dar atenção aqui somente ao compasso simples. Mais tarde estudaremos os compassos compostos.

O compasso assume sua fisionomia rítmica de acordo com a quantidade de tempos que ele agrupa. Por isso ele pode ser binário (dois tempos), ternário (três tempos), quaternário (quatro tempos), etc.

Cada tempo por sua vez é considerado como unidade de tempo, que pode ser subdividida em duas ou três partes.

O compasso de subdivisão binária é denominado simples. O compasso de subdivisão ternária é denominado composto.

A unidade de tempo do compasso simples, que deverá ser divisível em duas partes, será representada por um valor simples; e a unidade de tempo do compasso composto, que deve ser divisível em três partes, será representada por um valor pontuado.

A nota que, por si só, completa o compasso é chamada de unidade de compasso.

Historicamente, e ainda entre os povos primitivos atuais, o compasso surgiu da imitação dos movimentos do corpo humano na dança e no bater de pés e mãos. Na música primitiva, o compasso se marca pelo bater mais forte; na música dos povos mais civilizados, começou-se a marcar pelo contraste de duração entre as notas - tempo forte nota mais longa. O compasso primitivo é o binário, ou de dois tempos. Do prolongamento do tempo forte do compasso binário, surgiu o compasso ternário, ou de três tempos. Todos os demais compassos na música se

originam destes.

Tempo é uma pequena parte de duração dentro de um compasso. Podem ser fortes, meio fortes ou fracos, dependendo de sua maior ou menor acentuação no discurso musical.

Geralmente o primeiro tempo é forte e os demais meio fortes ou fracos.

Barras de Compasso

São linhas verticais que usamos para dividir os compassos. Temos os seguintes tipos de barras de compasso:

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Ritornello e Sinais de Repetição

Os Sinais de Repetição são usados quando temos que repetir um ou mais compassos ou um trecho musical. Isso permite com que a partitura não fique tão extensa.

Ritornello (Repertir o trecho entre os ritornellos)

Fórmula de Compasso - Simples

São dois números escritos geralmente após a clave, cada um com o seguinte significado:

X número de tempos do compasso (quantidade)

Y nota que representa a unidade de tempo do compasso (qualidade)

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Tipos de Compassos Simples Binário 1 2 1 2 1 2 1 2 Ternário 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Quaternário 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Quinário 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Setenário 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 Noções de andamento

Andamento - depende da velocidade da sucessão dos sons e varia com o número de sons que se sucedem por minuto. O andamento fundamental da música é o andante, que se baseia no batimento do pulso humano (80 batidas por minuto).

Em palavras mais simples, andamento é a velocidade da música. Essa velocidade é medida pela quantidade de unidades de tempo que temos por minuto (BPM - Batidas Por Minuto).

Exemplo - num compasso de 4/4, a semínima vale um tempo, pois ela é a unidade de tempo. A quantidade de semínimas que tivermos por minuto, será a velocidade (andamento) da música. Os andamentos também são representados por nomes (de origem italiana).

Metrônomo

Do Grego metron, medida + nomos, padrão - qualquer aparelho que produz som ou flashes de luz num determinado padrão de velocidade.

O metrônomo pode ser de pêndulo ou de pilha.

A velocidade (andamento) é expressa por números que vão de 40 a 208. O metrônomo eletrônico oferece uma variação maior e mais precisa, de 35 a 250, com regulagem de 1 em 1 ponto. Estes números nos indicam quantas batidas por minuto (bpm) o metrônomo está executando. Se você quer uma velocidade mais lenta, regule o metrônomo em um número menor, e se você quer uma velocidade mais rápida, ajuste-o num número maior.

Por exemplo, ajustando o metrônomo em 60, ele vai produzir um "click" por segundo. Ajustando em 120 ele vai produzir 2 "clicks" por segundo ou 120 batidas por minuto. A velocidade com que a música vai ser executada pode ser expressa de várias maneiras:

• com um valor numérico

• com um termo em italiano

• como uma combinação dos dois

Os termos em italiano se referem a mais de uma velocidade, deixando-a a livre interpretação do executante. Já o valor numérico expressa a velocidade exata a ser executada a música. Alguns dos Principais Andamentos

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• Larghetto 60 a 66 • Adagio 66 a 76 • Andante 76 a 108 • Moderato 108 a 120 • Allegro 120 a 168 • Presto 168 a 200 • Prestíssimo 200 a 208 Acento e Dinâmica

O Sinal de Acento indica que a nota deve ser executada com mais intensidade (força) que as outras.

A Dinâmica consiste nas várias formas de executar uma figura ou frase musical, em relação à intensidade (maior ou menor força com que se executa a nota).

A dinâmica é responsável pelo "colorido" musical. Se não usássemos a dinâmica seríamos obrigados a tocar todas as notas fortes ou todas fracas. Deste modo estaríamos impossibilitados de expressar nossos sentimentos através das notas e dos timbres; anulando assim, o verdadeiro conceito de música.

Alguns sinais de Dinâmica

Pianíssimo (pp) - muito leve Piano (p) - leve

MezzoPiano (mp) - moderadamente leve Forte (f) - forte

Fortíssimo (ff) - muito forte

Figuras Musicais

Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, se um determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são conhecidas como FIGURA DE VALORES.

As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS (negativas).

FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do SOM.

FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecida como valores negativos, figuras negativas ou pausas. Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som.

Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome e o valor de cada nota é o mesmo da figura de pausa, a diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, conforme o valor de duração da figura.

Veja abaixo as principais Figuras Musicais:

Nº de

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1

Semibreve

2

Mínima

4

Semínima

8

Colcheia

16

Semicolcheia

Os números de referência (veja no quadro anterior) são utilizados para representar a figuras

musical em uma fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o

assunto fórmulas de compasso. É essa fórmula que vai determinar a duração exata das figuras e

quantos tempos terá o compasso.

Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é uma relação de "metade e dobro" entre uma figura e outra.

Ex.: A semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2 mínimas. A mínima equivale a duração de 2 semínimas, e assim por diante

Leitura Rítmica

Antes do estudo da leitura rítmica, é fundamentais o estudo e a compreensão da notação musical.

Leitura rítmica, como o próprio nome diz, refere-se a leitura das figuras musicais existente em uma determinada pauta ou partitura. Ao lado, temos uma seqüência progressiva de estudo da leitura rítmica.

Pratique-os, cantando as notas em voz alta (taaaa) e marcando os tempos do compasso com palmas. Veja a representação abaixo:

Obs.: Quando aparecer as pausas, a marcação do tempo deve continua normalmente, porém devemos respeitamos a sua duração em silêncio, pois como o próprio nome diz: são PAUSAS. Na próxima página, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS (pausas e notas). Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.

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Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS e COLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.

Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento!

Na próxima página, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS,

COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.

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Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento!

TÉCNICA

Os exercícios técnicos tem com objetivo, proporcionar ao estudante uma certa habilidade, através de exercícios que visão desenvolver a coordenação motora entre mão e pés.

Também tem como objetivo desenvolver a cadência e o sincronismo rítmico, sempre de uma forma didática e progressiva.

Lembre-se, os exercícios técnicos são essenciais para um melhor desenvolvimento, pois facilitam e aumentam a qualidade na hora da execução das batidas, viradas, etc...

Esses exercícios são recomendados como ESTUDO DIÁRIO, pois como o ditado diz: "A prática é a mãe da habilidade!".

Mãos

Manuseio das Baquetas

Nessa página vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não

recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilação.

Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola” (dedo médio, anular e mínimo).Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador

(pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo.

Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para ambas as mãos.

Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques.

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lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e miram o centro da caixa.

Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna,

movimentar o corpo, etc. Pulsos e Dedos

Agora vamos colocar em prática, o que vimos na página sobre o manuseio das baquetas, executando alguns toques na “caixa da bateria, ou em uma borracha de estudo*”, visando desenvolver a coordenação entre as mãos, a qualidade, e a desenvoltura dos movimentos.

Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:

• Postura;

• Posicionamento de pinça e mola;

• Braços relaxados e próximos ao corpo;

• Execute os toques movimentando somente o pulso;

• Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);

• Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for dominando os exercícios.

Abaixo temos alguns exercícios empregados no aperfeiçoamento de pulsos e dedos, utilizando toques simples ou alternados (DEDE, EDED), toques duplos (DDEE, EEDD), toques triplos (DDD EEE), e toques quádruplos (DDDD EEEE). Pratique preferencialmente em uma borracha de estudo, ou na própria CAIXA da bateria.

Obs.: Siga as instruções sobre o manuseio das baquetas, visto na página anterior.

• Toques Simples (alternados)

• Toques Duplos

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• Toques Quádruplos

Caso não possua “caixa, nem borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).

Coordenação inicial

Muitas pessoas são naturalmente coordenadas. Algumas são mais coordenadas que outras. Alguns de nós apenas temos que praticar um pouco mais. Mas não importa o quanto natural você é quando toca bateria, a coordenação entre mãos e pés é algo que você sempre terá que

trabalhar (praticar).

Vamos começar com alguns exercícios para as mãos antes de incluirmos os pés. Toque cada exercício 4 vezes e vá direto para o seguinte SEM PARAR

Legenda: D - mão direita E - mão esquerda P - pé

Exercício de coordenação nº 1 - repetir 4 vezes cada exercício.

1) D D D D D D D D E E 2) D D D D D D D D E E E E 3) D D D D D D D D E E E E 4) D D D D D D D D E E E E 5) D D D D D D D D E E E E 6) D D D D D D D D E E E E 7) D D D D D D D D E E E E 8) D D D D D D D D E E E E E E 9) D D D D D D D D E E E E E E 10) D D D D D D D D E E E E E E

Quando você repete um exercício várias vezes, é possível que você perca a concentração. Talvez se esqueça quantas vezes repetiu o exercício. Talvez o próximo exercício exija uma maior coordenação que o anterior.

Exercício de coordenação nº 2 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais rápido.

Se você dominou os 10 exercícios sem nenhum erro, é hora de aprender algo sobre o bumbo.

Os exercícios a seguir são do mesmo tipo dos anteriores, mas depois do quarto compasso eles ficam um pouco mais difíceis. Cada compasso possui um padrão diferente. Verifique que todos os exercícios estão em compassos quaternários (4 tempos). Procure contar os tempos em voz alta, isso você a saber em que tempo você está.

Exercício de coordenação nº 3 - repetir 4 vezes cada exercício.

1) D D D D D D D D P P 2) D D D D D D D D P P 3) D D D D D D D D P P

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P P P P P P P P 7) D D D D D D D D P P P 8) D D D D D D D D P P P P 9) D D D D D D D D P P P P 10) D D D D D D D D P P P P P

Você está pronto para tentar num andamento mais rápido? Não se preocupe se você não conseguir fazer o exercício todo na primeira vez que tentar. Concentre-se no exercício, persista. Se você não consegue hoje, esteja certo de que conseguirá na próxima semana.

Exercício de coordenação nº 4 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais rápido.

Daqui para frente começaremos a ler MÚSICA! Isso realmente não é muito difícil de se fazer, mas por algumas razões, metade dos bateristas que tocam por aí não dão atenção para a leitura. É muito mais fácil aprender lendo os exercícios e vir a entender o que realmente está "havendo" na música, do que tocando de "ouvido".

Nesta lição veremos alguns ritmos de Rock usando o CHIMBAL, CAIXA e BUMBO, mas antes de começar com os ritmos vamos fazer alguns exercícios preparatórios.

Faça estes exercícios várias vezes prestando atenção no andamento e procurando aplicar a mesma forca para todas as notas.

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Pés

Para se tocar bateria, também é muito importante a utilização dos pés. Vamos observar e aprender a forma correta de utilizar os pedais, e também praticar alguns exercícios envolvendo bumbo e chimbal (com os pés, é claro).

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vamos observar a forma correta de usar os pedais.

A princípio, acione os pedais sem tirar o apoio do calcanhar dos pedais.

Bumbo e Chimbal

Estudaremos alguns exercícios visando desenvolver a cadência entre o pé direito (bumbo) e o pé esquerdo (chimbal) para os destros, e vice-versa, para os canhotos. Obs.: Siga as instruções de como utilizar os pedais (página acima).

• Toques Simples (alternados)

• Toques Duplos

• Toques Triplos

• Toques Quádruplos

Mãos e Pés

Bem, agora que já estudamos individualmente as mãos e os pés, vamos uni-los, e estuda-los simultaneamente.

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Estudaremos alguns Exercícios de Velocidade, pois além desenvolver a velocidade, eles também são ótimos para o desenvolvimento do sincronismo, da cadência e da qualidade dos toques. Esses exercícios serão muito úteis nos estudos de viradas.

Pratique-os, primeiramente lento. Note que o chimbal está marcando todos os tempos do compasso, pois então acompanhei-o, tocando as notas de caixa com sincronismo e cadência. Em caso de dúvidas em relação a leitura e sua execução, consulte a página fórmulas de compasso.

• Caixa em Colcheias

• Caixa em Semínimas e Colcheias

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• Caixa em Colcheias e Semicolcheias

BATIDAS & CIA

Esta seção visa colocar de uma forma musical os elementos estudados nas outras sessões. Vamos denominar essa forma musical de BATIDAS, também conhecida com LEVADAS, ou ainda GROOVES. Essas batidas podem ser utilizadas nos mais variados estilos musicais (rock, pop, reggae, ska, funk, baladas, country, etc...), além de abrir caminho a sua criatividade, e aos mais variados estilos musicais.

A batida é o coração da música, ou seja, é ela quem dá o pulso, o ritmo à música. E essa é a principal função do baterista!

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Para uma melhor assimilação dos estudos a partir desta sessão, é recomendável aos iniciantes, o estudo das sessões anteriores para que não haja dúvidas ou deficiências técnicas quanto a execução das batidas.

Obs.: Ao praticar, use protetores oriculares, e se possível, estude com o auxílio de um metrônomo.

Antes de tocar as BATIDAS, é importante uma pequena preparação, para um melhor desenvolvimento da coordenação, pois conseqüentemente facilitará a execução das batidas. Nesta seção, vamos praticar alguns exercícios usando dois ou três membros

simultaneamente. Preparação

Na página acima temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um dos membros, a mão direita (destros) executará toques com a baqueta no CHIMBAL (feche-o pressionando com o pé). O outros membros serão: pé direito (bumbo) ou a mão esquerda (caixa), veja a

nomenclatura acima.

Para os canhotos, é só inverter tudo. Como executar os exercícios:

Veja os exercícios ao lado, a mão direita (no chimbal fechado) está marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4). Essa marcação tem que ser precisa, ou seja, todas as notas de chimbal tem que ter o mesmo intervalo de duração, de preferência em um andamento lento.

As notas que estiverem sob o chimbal, deverão ser tocadas ao mesmo tempo, podendo ser: chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.

Vamos analisar o primeiro exercício: No 1º tempo: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; No 2º, 3º e 4º tempo: somente o chimbal

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Conduzindo em Colcheias

Esta sessão está separada por grupos de batida:

O 1º grupo, enfatiza o estudo de batida com a CAIXA e BUMBO em SEMÍNIMAS.

O 2º grupo, contém alguns elementos do 1º grupo, mas enfatiza o estudo de batidas com a CAIXA e BUMBO em COLCHEIAS.

O 3º grupo, também contém os elementos dos outros dois grupos, só que enfatizando o estudo de batidas com a CAIXA e BUMBO em COLCHEIA PONTUADA.

Caixa e Bumbo – Semínima

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DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS:

Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em semínimas.

DICAS: Pratique primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!

Caso tenha dificuldades, pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.

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DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS:

Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em semínimas (pausas).

Caso tenha dificuldades, pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.

Viradas

Viradas são passagens executadas em determinadas partes da música, utilizadas para destacar ou dar algum efeito. Geralmente são executadas no quarto compasso, ou múltiplos de quatro compassos (oito, doze, dezeseis, etc).

Vamos praticar algumas viradas com notas em "seminímas", utilizando algumas batidas já estudadas.

Peças da bateria utilizadas nas Viradas:

Pratique os exercícios abaixo da seguinte forma: três compassos de "batida" e um compasso de "virada".

Caixa e Bumbo – Colcheias

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DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em colcheias.

Batidas 4

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em colcheias (continuação).

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DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em colcheias (pausas).

Batidas 6

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em colcheias (pausas - continuação)

Viradas 2

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Batidas 7

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa em colcheia pontuada.

Batidas 8

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de bumbo em colcheia pontuada.

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Batidas 10

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Conduzindo em semínimas

Batidas 11

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em semínimas. Notas de caixa e bumbo em semínimas

Batidas 12

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em semínimas. Notas de caixa e bumbo em colcheias.

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Batidas 13

DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em colcheias (pausas).

Acentos e Notas Fantasma Aplicadas ao Groove

Conceito de dois níveis de dinâmica

Introdução

Há três tipos de "sons" na bateria contemporânea - a caixa, o bumbo e o chimbal. Estes componentes da bateria requerem muita atenção porque a maior parte da música moderna é baseada nestas três vozes. Os exemplos que daremos aqui são baseados em bumbo, caixa, chimbal e prato de condução, mas você pode expandir as possibilidades de cada exercício, aplicando outros timbres como cowbells, ton tons, blocks, pandeiros, etc. O objetivo principal é desenvolver dois níveis de som - as notas acentuadas e as não acentuadas. Na execução da bateria há mais que dois níveis de som, mas para os propósitos do nosso estudo, usaremos apenas dois níveis.

Não se trata somente do que tocamos, mas também de onde tocamos, visto que os

instrumentos acústicos oferecem diferentes timbres dependendo do ponto onde se percute(toca).

Caixa

Notas acentuadas - você pode usar o rimshot para acentuar a caixa. Toque no centro caixa com a ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro com o corpo da baqueta. Essa técnica produz um som mais forte e mais "encorpado" da caixa.

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Notas não acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas também de notas

fantasma. Para executá-las, os dedos, pulsos e braços devem estar livres de qualquer tensão. São tocadas geralmente no centro da pele.

Chimbal

Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da baqueta.

Notas não acentuadas - toque no "corpo" do chimbal (não na cúpula) com a ponta da baqueta.

Bumbo

Para o bumbo esse conceito de dois níveis de dinâmica não será um problema porque a maior parte do tempo ele é solicitado a tocar notas acentuadas. A distancia entre os níveis de dinâmica usados no bumbo são menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando aqui dos bumbos aplicados aos grooves. Para outros estudos, de improvisação por exemplo, serão aplicados todos os níveis de dinâmica no bumbo. Por isso não devemos negligencia esse instrumento tão importante que é o coração da bateria.

Prato de Condução

Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cúpula. Isso produz um som mais controlado e evita que o prato "abra" demais. Para destacar ainda mais as acentuações no prato de condução, você pode tocá-las com o corpo da baqueta na cúpula do prato.

Notas não acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do prato uns 25 cm abaixo da cúpula.

Equilíbrio Entre os Dois Níveis de Dinâmica

Manter um equilíbrio entre os dois níveis de dinâmica é muito importante. Como vimos anteriormente, há três sons básicos na bateria contemporânea. É interessante observar nos discos como a bateria é mixada e verificar os volumes de cada voz. É claro que isso varia de acordo com o estilo que está sendo tocado, mas de uma maneira geral temos a caixa num nível mais alto, seguida pelo bumbo e depois pelo chimbal. Quando executar um groove pense nesse conceito e procure manter uma boa constância no nível de volume da caixa, bumbo e chimbal. Toque o groove por completo, mas concentre-se em cada voz separadamente para verificar se não há variação de uma nota para outra.

As seguintes observações irão nos ajudar a desenvolver o conceito de dois níveis de dinâmica:

• os acentos devem ser tocados aproximadamente uns 25 cm da pele, e as notas não acentuadas uns 2 cm da pele;

• combine o som do chimbal e da caixa nas notas não acentuadas;

• a diferença de volume entre os dois níveis deve ser o mesma - do forte (f) ao pianíssimo (pp). O volume geral da bateria é determinado pelo estilo que está sendo tocado, porém a distância relativa entre os dois níveis de volume será a mesma.

Vamos fazer uma outra consideração antes de começarmos os exercícios. Analise os dois exemplos abaixo:

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Temos o "velho" paradiddle, na primeira versão sem nenhum acento e na segunda com alguns acentos. Toque as duas versões e observe a diferença de som. O exemplo sem os acentos é interessante, mas um tanto monótono. Já o segundo exemplo, possui um "feeling" bem mais musical. Com isso, notamos que a diferença de dinâmica é que produz o "molho" e o "feeling" do groove. Portanto vamos estudá-los com muita dedicação!

Exercícios Preparatórios

Vamos fazer alguns exercícios preparatórios para a aplicação das notas fantasmas. Para isso, começaremos com os grooves de mãos alternadas no chimbal. Note que para cada padrão de

bumbo temos cinco variações das mãos. São elas: 1. alternando o chimbal com as mãos DEDE;

2. passando a mão direita para o prato de condução e mantendo a mão esquerda no chimbal; 3. passando a mão direita para o chimbal e a mão esquerda na a caixa com notas fantasma; 4. passando a mão direita para o condução, a mão esquerda na caixa com notas fantasma e

o chimbal com o pé esquerdo na cabeça dos tempos;

5. idem ao 4 com o chimbal no pé esquerdo nos contra tempos.

Estes exercícios requerem muita paciência e disciplina. Só após ter dominado um exemplo passe para o outro. Note que nestes exercício precisamos deslocar sempre a mão direita para a caixa para fazermos os acentos. Mais tarde, veremos outros exercícios para evitar isso, portanto domine esses exemplos primeiro.

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Tercinas em Bumbo e Caixa

Este exercícios vão nos ajudar a desenvolver uma coordenação entre as mãos e pés, usando as tercinas. Repita cada exercício quantas vezes for necessário, até obter contrôle sobre ele. Trabalhe inicialmente num andamento moderado e tente manter as duas vozes(bumbo e caixa) equilibradas. Esteja certo de que o bumbo não está nem mais alto(forte), nem mais baixo(fraco) que a caixa.

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Acentuando as Tercinas

Temos aqui, alguns exemplos de acentuações em tercinas. Note que o chimbal está marcando a cabeça dos tempos. Preste atenção nas manulações, e procure manter um equilíbrio entre as notas. Estes exercícios são usados para o desenvolvimento de fills e improvisação, e

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Pratique estes exercícios prestando atenção nas manulações e procurando "tirar" o mesmo som das duas mãos, tanto nas notas acentuadas como nas notas não acentuadas.

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Referências

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