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CAPÍTULO III – Ervas, pajelança e cura: entre os Wassu católicos-Ouricuri e

3.8 Ervas, Cura e proteção

3.8.2 Inveja e proteção

Entre os Wassu católicos-Ouricuri não ouvi os termos “feitiço”, mas ouvi com certa frequência o termo “inveja”, sempre colocado numa conotação de algo gerador de uma situação difícil e que, possivelmente, tenha desencadeado algum tipo de doença.

Então, penso que não seria exagero entender a “inveja” como equivalente de feitiço, se pensarmos este em um sentido de energias negativas que são lançadas a uma pessoa específica, em um meio sociocultural onde se compartilha da ideia e se acredita nas ocorrências da efetivação dessas influências negativas.

Poderíamos pensar ainda que pessoas negativas ou invejosas estariam sempre na companhia de guias espirituais ruins/perturbadores. Estes, por sua vez, condicionados aos desejos de quem acompanha ou ainda causador do desejo negativo, influenciariam em acontecimentos de modo a desagregar um estado harmônico ou de equilíbrio espiritual de uma pessoa, e, por consequência, causaria alguma sorte de doença.

Quando comento com Seu Benício sobre “doença encomendada”, o mesmo se coloca da seguinte forma:

Eu sei, eu tô entendendo qual é o seu ponto de vista [pareceu inquieto, porém, disposto a responder], já me toquei. Aqui, é que nós se cuidamos

pra gente evitar dessa doenças, nós se cuidamos pra evitar, com a fé

[falou enfaticamente], com a fé, que a fé remove montanha. É com a fé... Que eu sei que existe. Essa foi uma pergunta fundamental que você fez, e isso existe, mas a gente tem que levantar a cabeça e pedir.

Seu Benício confirma a existência de doenças lançadas a alguém, no entanto, não explica como isto é feito. Coloca a fé em primeiro lugar e depois a oração para se proteger desses feitos, tendo em vista o que ele enfatiza: “eu sei que existe”. Quando ele fala “Aqui, é que nós se cuidamos pra gente evitar dessa doenças”, parece querer dizer que o segmento social que frequenta o Ouricuri está mais atento a essa questão e, portanto, mais ávido por se cuidar a fim de obter a proteção necessária.

A.: E tem como evitar Seu Benício esses acontecimentos de doenças encomendadas?

B.: Nada pra Deus é custoso minha filha! Nada pra Deus e pra o Pai Eterno é custoso! É a gente botar o joelho no chão e pedir a ele, que nada acontece, porque ele é grande, ele é o dono do céu e da terra, é! Nada aqui na terra... não pense que vai dizer: “ eu vou fazer isso”, porque ele está no céu, ele está na terra e a gente que está com ele nunca

está desamparado.

Levando em consideração a fala de Dona Côca, tendo em vista que a bebedeira sem medida é vista como uma espécie de perturbação de guia espiritual ruin e que pode ser lançada a alguém ou ser adquiridapor se mantercontato com más companhias. Dona Côca diz que para se proteger de guias ruins ou para que eles não se aproximem:

Quando vê pessoas assim... falar só e pronto, se topar, se conhecer... ‘oi fulano tudo bom? Tudo bom’. E pronto... mas se não... Meu Deus, vai cair no mesmo que a aquela pessoa tá. E se for uma pessoa que gosta

de chamar nome feio, a pessoa vai convivendo com aquilo ali [os espíritos ruins que estão sendo invocados].

Portanto, algumas doenças ou situações de perturbação podem ser lançadas/transmitidas a uma pessoa ou a própria pessoa pode ser a causadora inconsciente daquela doença ou situação negativa em sua vida. Dona Côca mesmo comentou que a situação em que ela se encontrava seria ocasionada por um “perturbador” que acompanha a sua sobrinha, que culminou no desfecho de seu casamento e agravamento de algumas doenças além do derrame sofrido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa de campo teve uma duração exata de um ano e dez meses, entre idas e voltas ao território Wassu Cocal. Como o tempo me foi escasso nesse período, tentei fazer valer cada espaço de tempo em que estive entre os Wassu. Já tinha contato com muitos conhecidos, alguns amigos; estabeleci outros, inclusive, mantive conversas virtuais por meio do Facebook e do WhastApp. Os espaçamentos de tempo nas minhas idas à aldeia me foram muito frutíferos, pois as informações que eu obtinha eram confirmadas ou descartadas, refletidas e amadurecidas, ou situações mudavam de configuração.

No primeiro momento da escrita, o primeiro capítulo, debrucei-me sobre os escritos e a história Wassu Cocal. Colhi e reuni, na construção deste empreendimento, tudo o que eu tinha consciência sobre esse povo indígena. Considere-se aqui que esta pesquisa não é documental, portanto, não devo ser julgada por esse mérito – porém, o enredo do primeiro capítulo talvez possa ser verificável em um trabalho de cunho documental.

Ao analisar os escritos de Antunes (1985) e de Edson Silva (2005, 2006 e 2015), entre outros fatos históricos, construí uma lógica, independente deste último autor. Fiz profundas reflexões no decorrer das leituras. Contudo, minhas reflexões apontam para a real possibilidade de os Wassu já ocuparem aquele território no entorno da Torre em tempos que a memória coletiva não alcança, lugar que outrora se chamava Torre Assú, visto que os Caetés se juntaram aos Wassu, não podendo ser comprovada uma data específica para isto. Inclusive, a professora de história, Fabiana, filha do atual cacique, afirma tal junção entre Wassu e Caetés.

A caçada aos Caetés56 foi decretada após a afirmativa de morte em ritual antropofágico do Bispo Sardinha, em 1556, quando em poucos anos, dizimaram aquela população. O percurso da história apresenta indícios da participação dos ancestrais dos Wassu na brigada que destruiu o Quilombo dos Palmares, em 1695, os quais teriam sido recrutados para às tropas de Domingo Jorge Velho. Na sequência, temos os fatos históricos relativos à participação dos Wassu na Guerra do Paraguai, fato que está mais vivo na memória do povo e na história oral, cenário a partir do qual se apossaram das terras Wassu. Desse modo, a partir da década de 1970, esse povo começou a se tornar visível na luta por reconhecimento legal de suas terras e de sua indianidade.

Partindo, então, para os dois últimos capítulos, durante esse tempo de pesquisa de campo, busquei compreender as relações de convivência entre Wassu evangélicos e Wassu católicos-Ouricuri, por intermédio de seus respectivos discursos sobre o outro grupo religioso e sobre o seu próprio, os quais refletem as ideias e as práticas experienciadas do cotidiano, estas passíveis de conflitos simbólicos.

Portanto, o objetivo deste estudo consistiu em analisar as relações sociais entre dois grupos religiosos a partir dos discursos e relatos dos indivíduos que ali vivenciam a prática do cotidiano. Cabe frisar que se tratou de um tema muito delicado e, por muitas vezes, de difícil acesso. Os interlocutores esquivavam-se de marcar encontros comigo e tratar do assunto.

Muitos dos relatos e informações que pretendi colher não chegaram até mim na sua integralidade, pois, como dito no desenvolvimento, fica-se atento quando alguém de fora da comunidade se interessa por conflitos e rixas internas; apesar das diferenças aqueles indivíduos constituem uma única comunidade. E, convenhamos, não é comum chegar na casa alheia para saber dos conflitos entre a família. Assim, por muitas vezes, senti-me como quem caminhava em caminhos pedregosos. Além disso, religião, por si só, já é tema difícil de adentrar, principalmente em um contexto de religião tradicional indígena em contraponto com religião cristã-evangélica, e análise de conflitos entre ambas.

56 É fato que atribuíam o nome Caetés aos grupos que quisessem destruir, além de ter existido a ideia propagada de Guerra Justa. Entendo também que, por muito tempo, na verdade séculos, perdurou essa caça aos índios, não se podendo precisar, portanto, a junção de Wassu e Caetés.

A começar pela introdução do evangelho (pregações de igrejas evangélicas) na comunidade Wassu, foi-me possível mapear os ambientes-conflitos entre estes grupos religiosos que ali se constituíam em opostos, gerando ideias e práticas religiosas distintas dentro de uma comunidade tradicional indígena.

Os ambiente-conflitos que identifiquei foram: 1. A própria introdução do evangelho em território Wassu; 2. Escolha de membros para a(re)presentar a “cultura” da comunidade “lá fora”, em eventos externos; 3. Indicações de cargos/funções; 4. Escolas indígenas, entre suas práticas pedagógicas diferenciadas e ideias religiosas exclusivista; 5. Noção de ervas e cura (curandeirismo ou pajelança); 6. A própria cosmologia/cosmovisão dos dois grupos religiosos, este último ambiente-conflito é o que rege todos os outros.

Nesse enredo, os conflitos entre os distintos grupos religiosos se iniciam justamente com a introdução do evangelho, das religiões evangélicas no território Wassu, pois, como foi muito bem especificado pelo Cacique Geová, percebi que se apresentava então uma nova configuração social, a “transferência de cultura”. Este fator muito afeta o conceito de comunidade indígenas na visão das lideranças católicas-Ouricuri, pois estariam, assim, apartando-se das “coisas de índio”, das crenças, dos rituais, das danças, enfim da “cultura”.

Ao aceitarem o evangelho ou ao se transferirem de cultura, apartam-se da cosmologia católica-Ouricuri, transferem-se de um universo de ideias religiosas para outro, filiam-se então a uma nova cosmovisão, a uma nova ideologia, a uma nova comunidade de fé/crença. Mas, mesmo que alguns evangélicos nunca tenham, no passado, praticado o Ouricuri, ainda assim há uma transferência de cosmovisão, pois o catolicismo que ali circula é um catolicismo popular (não-ortodoxo), com base simbólica entrelaçada entre catolicismo e práticas/crenças indígenas.

A cosmologia católica-Ouricuri engloba Deus/Tupã, santos católicos/encantados e seres da natureza, anjos da guarda/guias espirituais bons ou maus, virgem Maria/mãe natureza; além de diversas explicações do mundo local e compreensões de eventos particulares a vida comunal ou pessoal.

Já a cosmologia evangélica tem base a crença em um Deus uno e trino (pai, filho e Espirito Santo), cujas palavras, consideradas como “A verdade” única, estão presentes na Bíblia. Esse Deus atua sem seres auxiliares como: santos, guias, encantados, seres da natureza, virgem Maria, estes são descartados e é anulada sua força de atuação. Alguns seres como encantados, seres da natureza, guias espirituais são, por muitas vezes, demonizados nas ideias e discursos de muitos.

O ambiente-conflito que se refere à escolha de membros para a(re)presentar a comunidade em eventos externos foi inicialmente o mais gritante nos discursos, pois ainda é um campo mais leve para se falar. Claramente, as seleções para eventos emque necessitassem apresentar a “cultura”, opta-se por aqueles que estão imersos na mesma, ou seja que se pintam, que dançam, que cantam as toadas: os católicos-Ouricuri em detrimento dos evangélicos. Alguns destes se sentem excluídos e vítimas de preconceito, pois afirmam que o fato de serem evangélicos lhes tira sua legitimidade de índios; os primeiros dizem que “índio de verdade” tem que demonstrar sua cultura e que dela não se pode ter vergonha. Lembrando que lideranças que são evangélicas representam sim o povo em reuniões onde as apresentações culturais não são requisitadas. É o caso de Igor Freitas, que representa o Cacique Geová nas reuniões sobre a duplicação da BR.

Assim, também, há uma certa predileção pelos católicos-Ouricuri (mas parece que em menor grau) para a indicação de cargos/funções de confiança ou em determinados setores, inclusive externos ao território indígena, como por exemplo para ser professor da disciplina de cultura indígena – preferencialmente os que praticam o Ouricuri –, cargos/funções nas instituições como FUNAI e SESAI.

As escolas indígenas se configuram também como um ambiente-conflito, pois lá os ensinamentos dados pela maioria dos pais evangélicos se tornam visíveis a partir dos relatos. Essas famílias levam em consideração a interpretação da verdade única, que é a Bíblia. Muitos dos pais evangélicos, vale ressaltar que existem exceções, orientam seus filhos a não entrarem nas rodas de toré da escola, a não se pintarem e a não cantarem as toadas, pois seriam coisas que não são de Deus.

Esse conflito simbólico atua fortemente na noção de cura, curandeirismo e que inclui, também, o sentido que se dá para as ervas e seus manuseios, pois muitas das curas

perpassam pelas utilização e indicação delas. Alguns Wassu evangélicos afirmam que existem curas entre as práticas católicas-Ouricuri, mas claramente põem em xeque se elas provêm de Deus. Afirmam que as curas ocorridas na igreja, que é um local aberto, onde qualquer um adentrar, vêm de Deus, mas quanto às ocorridas no Ouricuri não se poderia afirmar a mesma coisa. Um Wassu evangélico que já frequentou o Ouricuri diz que essas afirmações negativas sobre o Ouricuri são ignorância, falta de conhecimento.

A salvação é um ponto interessante nesse contexto. Segundo os Wassu evangélicos, para se alcançá-la é necessário percorrer caminhos e prescrições que só a Bíblia pode apontar ou revelar. Assim, tendo uma prática de vida não condizente com a verdade bíblica, alcançar a salvação se torna quase impossível. Os católicos-Ouricuri não têm uma visão tão fechada sobre o além-vida, os nexos cosmológicos perpassam por outras questões que não se restringem apenas em um paraíso e um inferno. Os espíritos dos bons inclusive podem auxiliar os vivos¸ podem ajudar os seres sobrenaturais a proteger o seu povo, podem de alguma forma interagir com os vivos.

O Ouricuri é um espaço de práticas sagradas onde o indígena que se sentir tocado pode procurar a permissão para começar a frequentar, não havendo, portanto, convites para tal ou propagandas. Atuam em um campo específico e reservado, a realização de seus rituais acontece no alto da Serra pedra do Ouricuri.

Já as igrejas evangélicas, que, por sua vez, são poselitístas, fazem propagandas de sua fé e de seus feitos, visitam as casas, visitam os doentes levando palavras amigas e de conforto, visitam e auxiliam os necessitados, ou seja, as igrejas evangélicas atuam onde os católicos-Ouricuri não chegam, desempenham um papel social de auxilio às famílias, auxílio espiritual, emocional e, por vezes, material também.

Dessa forma, os evangélicos vêm ocupando um “espaço ócio” na comunidade Wassu, crescendo vertiginosamente. Possuem hoje um número estimado em 387 evangélicos, divididos em seis denominações, em contraponto ao número estimado de 230 católicos-Ouricuri.

Dito isso, quero voltar à questão de Dona Côca, que é católica-Ouricuri, mas que também frequentou igrejas evangélicas, principalmente em um momento de fragilidade emocional. A mesma afirma que o fato de frequentar a referida igreja em nada muda sua

relação com o ritual, com os encantados. Apresenta tristeza quando ouve os comentários pejorativos feito pelos Wassu evangélicos sobre o ritual. Dona Côca parece se tornar, nesse enredo, um ponto x de agremiação de características dos distintos grupos aqui analisados. Sua forma de vivenciar e enxergar essas religiões é algo muito particular a ela, pois hádiscordância dos seus familiares. A história de Dona Côca não se torna regra entre os Wassu.

Contudo, vejo os conflitos (mesmo os simbólicos), como processos, adaptações, ajustes e reajustes nas relações sociais de uma dada sociedade. Cada grupo social tem ou constrói seus próprios motivos para agir e/ou pensar. Cada grupo social tem sua própria regra.

Em momentos específicos da vida social/comunal, é possível mesclar os símbolos dos diferentes grupos sociais ou enxergá-los sintonizados entre si e com aquilo que os une. No caso Wassu, o que os une seria a sua origem comum, a sua ancestralidade, a luta pelos seus direitos ou até mesmo a “cultura”, que, apesar de não ser vivenciada integralmente pelos evangélicos, representa seu povo, suas origens. Assim se estabelecem as teias de relações sociais nos grupos sociais/religiosos analisados.

Enfim, a experiência desta pesquisa me fez desconstruir prenoções existentes antes de minha imersão no campo e das reflexões próprias da etnografia, esta que nos faz mergulhar no mundo e nas motivações do outro, que nos força, até certa medida, a pensar com a lógica do outro. Essa etnografia reflexiva da alteridade me fez construir novas possibilidades de entendimentos e de formas de viver, ser e de formas outras de enxergar e estar no mundo.

A buscar por conhecer as lógicas dos outros possibilita-nos uma autoelevação para o entendimento e respeito. Os Wassu me impussionaram a transcender as minhas questões e noções primeiras, apresentaram-me um mundo de conflitos simbólicos, o qual a partir do momento que se constitui de tal forma, só tem sentido sendo e vivendo em sua plenitude, com suas contradições, e, assim, fazendo girar a roda da vida social.

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