BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO Comparação entre rubricas da CSS 2012 e com as do FEFSS (*)
V.2.1. Composição do Ativo
V.2.1.2. Investimentos financeiros
Ainda relativamente a este quadro, importa referir que no exercício de 2012, tal como ocorreu no exercício anterior, reclassificaram‐se os edifícios (e os respetivos terrenos) arrendados a Instituições da Segurança Social e classificados nas contas individuais como “Imobilizado financeiro” para a rubrica do Balanço de “Imobilizado corpóreo”. (Anexo às Demonstrações Financeiras e Orçamentais Consolidadas, Nota nº 20).
V.2.1.2. Investimentos financeiros
O critério de valorimetria aplicado a estes ativos é o custo de aquisição, sendo que, nos casos em que os investimentos financeiros, relativamente a cada um dos seus elementos específicos, tiverem, à data do balanço, um valor de mercado inferior ao registado na contabilidade, são objeto da correspondente redução, através da conta apropriada. Apenas a carteira de títulos do FEFSS, gerida pelo IGFCSS, que se subordina ao Regulamento de Gestão do FEFSS (nos termos da Portaria n.º 1273/2004, de 7 de outubro) tendo, como tal, integrado a correspondente Nota n.º 12 do Anexo às demonstrações financeiras e orçamentais consolidadas, constitui uma derrogação àquele princípio.
Ainda sobre os critérios de valorimetria importa referir que:
a) Os elementos do ativo, do passivo e dos fundos próprios, a incluir nas demonstrações financeiras consolidadas encontram‐se valorizados segundo critérios de valorimetria uniformes e de acordo com o previsto no POCISSSS aprovado pelo Decreto‐Lei nº 12/2002, de 25 de janeiro.
b) Constitui derrogação à norma enunciada anteriormente, a valorimetria aplicável à carteira de títulos do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) gerido pelo IGFCSS, aprovados pelo Conselho Diretivo do IGFCSS em dezembro de 2003, após obtenção de parecer favorável da Comissão Fiscalizadora e ao abrigo da alínea a) do nº 1 do artigo 7º dos Estatutos do IGFCSS, aprovados pelo Decreto‐Lei nº 449‐A/99, de 4 de novembro.
Os critérios valorimétricos estabelecidos no POCISSSS no que respeita à carteira de investimentos do FEFSS, foram derrogados por forma a que fosse adotado, na conta individual e na conta consolidada, o critério do justo valor na valorização dos investimentos financeiros de negociação e do custo amortizado para efeito da carteira em convergência, de acordo com o referido Normativo de Valorimetria do FEFSS (Regulamento específico do IGFCSS ‐ baseado na Norma 26/2002‐R do ISP, de 31‐12‐2002).
A Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública emitiu em 31 de julho de 2008 o seguinte Parecer:
“A utilização do “Normativo especifico de valorimetria do FEFSS”, que contempla a utilização do “justo valor”, na valorização dos ativos melhora a utilidade da informação financeira e permite atingir a imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e dos resultados do IGFCSS, IP.
As normas internacionais e nacionais de contabilidade, em sede de consolidação de contas, admitem a derrogação de disposições das políticas contabilísticas desde que isso permita a apresentação de uma imagem mais adequada da realidade do grupo público.
De acordo com o exposto, considera‐se que a derrogação à uniformização dos critérios de valorimetria nas contas consolidadas da Segurança Social, apresentada no Anexo ás respetivas demonstrações financeiras, pode ser admitida”.
No quadro seguinte encontram‐se vertidos os critérios de valorimetria aplicados às imobilizações financeiras.
(milhares de euro)
Rubricas Justo valor valor de
mercado
Critérios de valorimetria POCISSSS
Total ATIVO
Imobilizado
Investimentos financeiros:
Partes de capital 103.492,9 3.692,4 107.185,3
Obrigações e títulos de participação 228,6 228,6
Empréstimos de financiamento
Investimentos em imóveis 19.844,2 85.125,2 104.969,3
Outras aplicações financeiras 63.247,6 63.247,6
Imobilizações em curso
Adiantamentos por conta investimentos financeiros
Total 103.492,9 19.844,2 152.293,7 275.630,9
Critérios de Valorimetria Investimentos Financeiros
Exercício de 2012
Conforme referido anteriormente, no exercício de 2012, reclassificaram‐se os edifícios e os respetivos terrenos arrendados a Instituições da Segurança Social e classificados nas contas individuais como “Imobilizado Financeiro”
para a rubrica do Balanço de “Imobilizado Corpóreo”.
Os “Investimentos financeiros” integram as aplicações financeiras de caráter permanente, correspondendo‐lhe no balanço em 31 de dezembro de 2012 a seguinte decomposição:
(milhares de euro)
Montante Peso Relativo
Partes de capital 107.185,3 2.363,9 104.821,4 39,9%
Obrigações e títulos de participação 228,6 228,6 0,0 0,0%
Investimentos em imóveis 104.969,3 10.164,8 94.804,5 36,1%
Outras aplicações financeiras 63.247,6 178,8 63.068,8 24,0%
Total 275.630,9 12.936,2 262.694,7 100,0%
Rubricas Ativo Bruto Amortizações e Provisões
Ativo Líquido Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro
Investimentos financeiros
O valor líquido dos “Investimentos financeiros” registou um acréscimo de 22,4% relativamente ao ano anterior, totalizando em 31 de dezembro de 2012 a cifra de 262.694,7 milhares de euro representando 1,4% do total do ativo líquido. A rubrica “Partes de capital” é a que tem maior peso relativo, cerca de 39,9% do total dos investimentos financeiros líquidos de provisões e amortizações.
Através da análise do quadro seguinte é possível verificar que:
a) O FEFSS é a instituição com maior valor na rubrica “Partes de capital”, seguindo‐se‐lhe o IGFSS e o ISS, IP.
(Para uma análise mais detalhada vide “ a) Partes de Capital” do presente capítulo);
b) Os “Investimentos em imóveis” nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira representam cerca de 15,5% do total dos investimentos em imóveis. No cômputo global dos investimentos financeiros, os investimentos em imóveis (valor liquido) representam 36,1%.
(milhares de euro)
Designação IGFSS Banca dos Casinos ISS FEFSS RA Açores RA Madeira Total
Partes de Capital 3.682,5 0,0 9,9 103.492,9 0,0 0,0 107.185,3
Obrigações e títulos de participação 203,2 25,4 0,0 0,0 0,0 0,0 228,6
Investimentos em imóveis 88.563,4 19,2 154,5 5.366,0 10.854,8 11,5 104.969,3
Outras aplicações financeiras 62.753,1 494,5 0,0 0,0 0,0 0,0 63.247,6
Total 155.202,1 539,2 164,4 108.858,9 10.854,8 11,5 275.630,9
Distribuição por Instituição de Segurança Social Investimentos financeiros Brutos em 31 de dezembro
Relativamente ao valor bruto de “Outras aplicações financeiras” (63.247,6 milhares de euro), regista‐se que as aplicações do IGFSS (62.753,1 milhares de euro) são representadas por títulos da dívida pública.
As aplicações do Fundo Especial de Segurança Social dos Profissionais da Banca dos Casinos (494,5 milhares de euro) são respeitantes a unidades de participação em fundos de investimento imobiliário.
Durante o ano 2012, as provisões e amortizações constituídas relativamente aos “investimentos financeiros”
foram objeto dos reajustamentos a seguir indicados:
(milhares de euro)
Rubricas Saldo inicial Reforço Regularizações Saldo final
Partes de capital 2.981,6 204,9 ‐822,6 2.363,9
Obrigações e títulos de participação 228,6 0,0 0,0 228,6
Investimentos em imóveis 8.152,7 3.734,6 ‐1.722,4 10.164,8
Outras aplicações financeiras 191,8 2,8 ‐15,8 178,8
Total 11.554,7 3.942,3 ‐2.560,8 12.936,2
Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro Provisões e amortizações de investimentos financeiros
Analisando com maior detalhe as contas que integram os investimentos financeiros verifica‐se o seguinte:
a) Partes de capital
Nesta conta são registadas as participações de capital cuja aquisição tenha caráter de permanência na entidade (superior a um ano).
Em 31 de dezembro de 2012, o valor bruto investido pela Segurança Social em “Partes de capital” totaliza 107.185,3 milhares de euro, distribuídas pelo: IGFSS, IP (3.682,5 milhares de euro), ISS, IP (9,9 milhares de euro) e FEFSS, IP que detém cerca de 97% do total de “Partes de capital” da Segurança Social (103.492,9 milhares de euro).
No quadro seguinte estão indicadas as empresas participadas pelo FEFFS, IGFSS e ISS e a parcela de capital respetivamente detida.
(milhares de euro)
Capitais próprios
Resultado líquido
(2012) (2012) FEFSS
Portugal Telecom, SGPS, SA 2,26% 2.854.044,3 230.273,0
Finpro, SCR, S.A.(anterior Finpro, S.G.P.S., S.A.) 10,01% 170.623,5 ‐2.437,9 ZON Multimédia ‐ Comunicação corporativa 1,15% 219.234,0 33.654,0 IGFSS
ADRAVE ‐ Agência Desenv. Região Vale do Ave 6,36% 219,8 ‐29,7
Gestínsua 36,07% ‐6.697,8 ‐97,6
Companhia de Pescarias do Algarve 0,17% 2.796,9 ‐523,4
Monte D'alva 3,67% 18.523,2 ‐479,2
FRME ‐ Fundo Ver. Modern. Tecido Empresarial 3,69% 17.877,3 ‐8.019,6
MARGUEIRA ‐ Soc. Gestão Fundos Investimento 1,02% 589,4 73,2
ISS
RIBEIRAPERA ‐ Sociedade p/ Desenv. Cast. Pêra, SA N/D 289,5 1,2
FARMINVESTE ‐ SGPS,S.A. N/D 100.211,4 ‐2.488,1
Designação Parcela detida
Montante Partes de capital detidas por Instituição de Segurança Social
Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro de 2012
No quadro seguinte é apresentado, em síntese, a evolução dos investimentos financeiros, valor líquido, no biénio 2011‐2012 permitindo verificar que a rubrica “Partes de capital” registou um decréscimo de 17,5% e as restantes rubricas “Investimentos em imóveis” e “Outras aplicações financeiras” apresentaram um acréscimo de 9,0% e 11.467,5% respetivamente.
(milhares de euro)
AL Peso relativo
(%) AL Peso relativo
(%) Absoluta %
(1) (2) (3) (4) (5)=(3)‐(1) (6)=((5)/(1)
Partes de capital 127.031,4 59,2% 104.821,4 39,9% ‐22.209,9 ‐17,5%
Investimentos em imóveis 86.971,4 40,5% 94.804,5 36,1% 7.833,1 9,0%
Outras aplicações financeiras 545,2 0,3% 63.068,8 24,0% 62.523,5 11467,5%
Total 214.548,0 100,0% 262.694,7 100,0% 48.146,7 22,4%
Rubricas
2011 2012
2011‐2012
Variação Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro
Investimentos financeiros
O crescimento registado em: “Outras aplicações financeiras” deve‐se, fundamentalmente, ao depósito a prazo constituído pelo IGFSS no Montepio Geral, no valor de 62.500.000,00 euro, como garantia da linha de crédito de apoio à economia social.
Para uma análise de maior detalhe das variações das rubricas que compõem os investimentos financeiros vide quadro seguinte:
milhares de euro
Aumentos
Aquisições 28,8 62.510,6 251,1 62.790,5
Integração de imobilizado em curso 138,3 138,3
Dações 10.262,5 10.262,5
Transferências obtidas de ISS's Valorizações
Reclassificação de contas 10.240,5 10.240,5
Integração Caixas Previdência 1.061,7 1.061,7
Permuta 2,2 2,2
Total dos aumentos 1.061,7 20.672,3 62.510,6 251,1 84.495,6
Diminuições
Alienações 7.138,2 5.980,0 13.118,1
Abates 231,0 1.879,1 2.110,1
Cedência património 55,0 55,0
Transferências cedidas a ISS's
Anulações 1.057,2 1.057,2
Reclassificação de contas 2.913,0 106,8 3.019,8
Nota de credito/ Mov reg a crédito 0,8 0,8
Transferências para imob. corpórea 143,5 143,5
Integração das Caixas de Previdência
Reavaliações 15.462,9 15.462,9
Total das diminuições 23.889,3 10.827,1 251,1 34.967,4
Total Partes de capital Obrigações e títulos
de participação
A reclassificação de contas efetuada no imobilizado do IGFSS,IP, reflete a transferência, em 2012, de 7.221,5 milhares de euro de imobilizações corpóreas para investimentos financeiros.
O gráfico a seguir inserido ilustra a evolução do saldo desta conta, referente a 31 de dezembro, no período de 2008 a 2012, permitindo observar que o valor investido pela Segurança Social em “Partes de capital”, no exercício de 2012, acusa um decréscimo motivado pela desvalorização das participações constantes da carteira de títulos do FEFSS.
Evolução de Partes de capital no período de 2008 a 2012 Valor Liquido
0,00 50.000,00 100.000,00 150.000,00 200.000,00 250.000,00
2008 2009 2010 2011 2012
Milhares de euro
Em anos anteriores a 2009 foi registado em “Partes de capital”, pelo método de equivalência patrimonial, a participação da “Cimentos” – Federação das Caixas de Previdência na farmácia de que era proprietária.
Em 2009 e após reanálise da matéria tendo por base o disposto no Decreto‐Lei 35/2005 de 17 de fevereiro e nas Normas Internacionais de Contabilidade, segundo as quais uma entidade pode ser excluída da consolidação quando não seja materialmente relevante para a realização do objetivo prosseguido pela conta consolidada no sentido de as demonstrações financeiras darem uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira da Segurança Social passou‐se a excluir a sua participação na consolidação.
Em 2012 Nos termos do disposto no Decreto‐Lei nº 26/2012, de 6 de fevereiro, a Cimentos – Federação das Caixas de Previdência, a Caixa de Previdência da Empresa Cimentos de Leiria, Caixa de Previdência Secil e a Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia de Cimento Tejo foram extintas e integradas no ISS, IP., sucedendo‐lhe em todas as atribuições, direitos e obrigações das referidas caixas de previdência.
Desta forma a Cimentos “Federação de Caixas de Previdência” que detinha um estabelecimento de farmácia, o qual passou a ser propriedade do ISS, IP., nos termos do parecer da Autoridade Tributária, assumindo este Instituto diretamente a atividade de comércio a retalho de produtos farmacêuticos. Assim, e como a farmácia deixou de existir como entidade autónoma – O NIF da Farmácia passa a ser o mesmo do ISS, IP, a mesma encontra‐
se incluída na consolidação através do ISS, IP. O valor de integração da referida farmácia no ISS totaliza o valor de 307,7 milhares de euro;
a.1) Partes de capital detidas pelo FEFSS
O valor inscrito pelo FEFSS integra uma classe de ativos denominada “reserva estratégica”. Esta reserva, constituída por Despacho n.º 20‐I/SESS/2002 da Secretaria de Estado da Segurança Social, de 30 de dezembro, é formada por participações de longo prazo no capital de sociedades que representem interesses estratégicos do Estado Português ou constituam uma vertente complementar de investimento para a carteira, com um perfil temporal mais longo, com rendibilidade superior, prevendo o regulamento de gestão do FEFSS que pode representar até 5% do valor patrimonial do FEFSS.
Unidades Valor Unidades Valor Absoluta %
Ações da Portugal Telecom, SGPS, SA 20.260.743 90.160,3 20.260.743 75.957,5 ‐14.202,8 ‐15,8%
Finpro, SCR, S.A (anteriormente Finpro,S.G.P.S., S.A.) 2.751.752 19.701,2 2.751.752 16.940,7 ‐2.760,5 ‐14,0%
PT Multimédia, S.G.P.S., S.A./ZON Multimédia 3.567.248 8.283,1 3.567.248 10.594,7 2.311,6 27,9%
Transurban Group 1.787.398 7.949,4 0 0,0 ‐7.949,4 ‐100,0%
Total 126.094,0 103.492,9 ‐22.601,1 ‐17,9%
Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro
2012 Variação
Variação das Partes de capital detidas ‐ Valor bruto ‐ Biénio 2011/2012 FEFSS
(milhares de euro)
Participações 2011
Da análise do quadro supra constatou‐se, no biénio 2011/2012, uma diminuição das mais‐valias acumuladas, evidenciadas essencialmente pelas desvalorizações das Ações Portugal Telecom, S.G.P.S, SA, e das unidades de participação da FINPRO,SCR,S.A. em cerca de 15,8% e 14,0% respetivamente . (Ver capítulo do presente relatório sobre a carteira de títulos detida pelo FEFSS). Mais se adianta que a Finpro, SCR, S.A é um título não cotado pelo que é utilizado o valor patrimonial como forma de valorização
Ressalva‐se a valorização das unidades de participação da PT Multimédia, S.G.P.S., S.A./ZON Multimédia em cerca de 27,9% e a venda de todas as unidades de participação da Transurban Group.
a.2) Partes de capital detidas pelo IGFSS
A carteira de títulos do IGFSS é composta maioritariamente por ações obtidas sobretudo em processos de dação em pagamento de dívidas à Segurança Social e que inclui, também, ações associadas à revitalização e modernização do tecido empresarial, de que são exemplo as participações detidas na empresa FRME – Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial, SGPS, S.A.
O acréscimo de 500,7 milhares de euro no seu valor líquido, face a 2011, deve‐se essencialmente à aquisição em 2012 das ações da Monte D’alva no montante de 639,7 milhares de euro.
Importa ainda referir que foi dado cumprimento ao disposto no normativo internacional – IAS28, relativamente aos investimentos financeiros nas entidades onde se detém pelo menos 20% dos direitos de voto procedendo as instituições ao registo das participações pelo método do custo e não pelo método da equivalência patrimonial quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a entidade detentora.
Unidades Valor Unidades Valor Absoluta %
Cª Pesc Algarve 250 2,5 250 2,5 0,0 0,0%
Margueira SA 1.025 5,1 1.025 5,1 0,0 0,0%
F.N.M. SA 18.438 92,0 0 0,0 ‐92,0 ‐100,0%
FRME 534.428 2.666,8 534.428 2.666,8 0,0 0,0%
Buciqueira, SA (Gestínsua) 3.607 18,0 3.607 18,0 0,0 0,0%
Dilop,SA 128.190 639,7 0 0,0 ‐639,7 ‐100,0%
Adrave 5.000 25,0 5.000 25,0 0,0 0,0%
Cª Min Penedono 11.500 57,4 11.500 57,4 0,0 0,0%
Hid‐Elect Revué 54.265 268,1 54.265 268,1 0,0 0,0%
Sonefe 57.200 139,0 0 0,0 ‐139,0 ‐100,0%
Monte D'alva 0 0,0 64.095.000 639,7 639,7
Total 3.913,5 3.682,5 ‐231,0 ‐5,9%
Variação 2012
IGFSS
Variação das Partes de capital detidas ‐ Valor bruto ‐ Biénio 2011/2012
(milhares de euro)
Participações 2011
Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro
O quadro seguinte reflete o provisionamento das partes de capital detidas pelo IGFSS no biénio 2011/2012.
Milhares de euro
Participações 2011 2012
Adrave 9,1 11,0
Buciqueira, SA (Gestínsua) 18,0 18,0
C. Pescarias Algarve 0,9 0,0
Cª Minas Ouro Penedono 57,4 57,4
Dilop, SA / Monte D'Alva 590,7 0,0
FNM, S.A 92,0 0,0
FRME 1.806,4 2.009,4
Soc. Hidro ‐ Elect. Revué 268,1 268,1
Sonefe 139,0 0,0
Total 2.981,6 2.363,9
Provisões ‐ Biénio 2011/2012 IGFSS
Balanço da Segurança Social em 31 de dezembro
Relativamente ao provisionamento das “Partes de Capital”, o decréscimo de 617,7 milhares de euro no seu valor líquido, face a 2011, deve‐se por um lado ao reforço, em 2012, da provisão constituída relativamente às ações da empresa Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial, SGPS, SA (FRME) no montante de 203,1 milhares de euro uma vez que, a 31 de dezembro de 2012, o valor de mercado era inferior ao valor de aquisição e por outro lado, à anulação de provisões na sequência quer da alienação das ações das empresas SONEFE e FMN no montante de 139,0 milhares de euro e 92,0 milhares de euro respetivamente e à anulação das provisões das ações da empresa Monte d’Alva (antiga DILOP), por o valor de mercado ser superior ao valor de aquisição.
a.3) Partes de capital detidas pelo ISS,IP
O ISS, IP detém parte do capital da “RIBEIRAPERA – Sociedade para o desenvolvimento de Castanheira de Pera, SA”, uma empresa que tem como atividade principal a exploração do Mini Parque Industrial do Safrujo.
Tendo ocorrido no exercício de 2004 uma redução do capital social para 62,5 milhares de euro na Sociedade RIBEIRAPERA, SA, entidade participada, (ao abrigo do disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, na redação do Decreto‐Lei n.º 162/2002, de 11 de julho), mantendo‐se o mesmo número de ações, mas reduzindo‐
se o valor unitário de 5,0 euro para 1,0 euro, o referido ativo do ISS, IP (registado pelo método do custo), foi ajustado por uma provisão no montante de 21,4 milhares de euro, relevando‐se no ativo líquido do Balanço reportado a 31/12/2009, a quantia recuperável, no montante de 5,4 milhares de euro, correspondente ao valor nominal da participação detida desde 2004. Decorridos estes anos, considera‐se que a referida redução do capital social da participada não será recuperável pelo que no exercício de 2010, ajustou‐se tal investimento financeiro permanente, reduzindo‐se pelo montante de 21,4 milhares de euro, o saldo da rubrica 411 – “Partes de capital”.
b) Obrigações e títulos de participação
O valor total bruto investido pela Segurança Social em “Obrigações e títulos de participação” é, em 31 de dezembro de 2012, no montante de 228,6 milhares de euro, não se tendo verificado alteração em relação ao ano anterior.
Ainda sobre este assunto se adianta que as Obrigações e Títulos de Participação detidos pelo IGFSS se encontram totalmente provisionados, uma vez que as empresas, Cª Minas Ouro Penedono e Soc. Hidro – Elect. Revué se encontram em processo de falência e como tal o seu valor de mercado é igual a zero;
Conforme quadro a seguir apresentado e à semelhança do ano anterior cerca de 88,9% daquele montante encontra‐se na posse do IGFSS e o montante restante na posse do F.E.S.S. Banca Casinos.
Designação Milhares euro
IGFSS
Obrigações da Companhia Minas Penedono 124,7
Obrigações da Soc. Hidro‐Eléctrica Revué 78,5
Banca dos Casinos
Obrigações da Vilatêxtil ‐ Soc. Industrial Têxtil, S.A. 25,4
TOTAL 228,6
Obrigações e títulos de participação em 31 de dezembro de 2012 Distribuição por Instituição de Segurança Social
c) Investimentos em imóveis
A conta 414 – “Investimentos em imóveis” regista o valor dos edifícios e outras construções, terrenos subjacentes, terrenos urbanos e propriedades rústicas que não estejam afetas à atividade operacional da entidade. Privilegia o objetivo do investimento realizado – rendibilização dos capitais aplicados – e não a realização dos bens nela incluídos.
Mais, e tal como está referido no Anexo às Demonstrações Financeiras e Orçamentais Consolidadas: são considerados investimentos em imóveis, de acordo com as IFRS, os investimentos em imóveis em desenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável. Considera‐
se que os investimentos em imóveis em desenvolvimento reúnem as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável quando existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto.
Os ativos da Segurança Social que se qualificam como investimentos em imóveis só passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização. Até ao momento em que o ativo se qualifica como investimento em imóveis, o mesmo ativo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de “Investimentos em imóveis em curso”.
Os custos incorridos com investimentos em imóveis em utilização, nomeadamente manutenções e reparações são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício a que se referem. As beneficiações, relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica de
“Investimentos em imóveis”.
No contexto referido, no exercício de 2012 e em sede de consolidação, reclassificaram‐se os edifícios (e os respetivos terrenos) arrendados a Instituições da Segurança Social e classificados nas contas individuais das entidades proprietárias como “Imobilizado Financeiro” para a rubrica do Balanço de “Imobilizado Corpóreo”, no montante de 14.563,9 milhares de euro. Esta reclassificação reflete‐se no saldo inicial dos “Investimentos em imóveis”.
Evolução de Investimentos em imóveis no periodo de 2008 a 2012 Valor Liquido
0,00 20.000,00 40.000,00 60.000,00 80.000,00 100.000,00
2008 2009 2010 2011 2012
Milhares de euro
Ainda em relação à conta 414 ‐ “Investimentos em imóveis” o gráfico anterior ilustra a evolução do saldo contabilístico desta conta no período de 2008 a 2012, sendo que para a variação ocorrida no biénio 2012/2011 e registada maioritariamente no IGFSS, IP e na RAA dizem respeito a imóveis recebidos no âmbito das dações em pagamento, no valor total de 11.298,7 milhares de euro.
A análise do quadro a seguir apresentado permite observar a evolução dos investimentos em Imóveis no biénio 2011/2012 desagregada pelas instituições de segurança social, sendo que, em 31 de dezembro de 2012, o saldo devedor desta conta, no valor de 104.969,3 milhares de euro, regista um acréscimo de cerca de 10,3%
relativamente ao período homólogo do exercício anterior (95.124,0 milhares de euro).
(milhares de euro)
Absoluta %
(1) (2) (3)=(2)‐(1) (4)=(3)/(1)
IGFSS 82.180,4 88.604,1 6.423,7 7,8%
B. Casinos 19,2 19,2 0,0 0,0%
ISS 113,8 113,8 0,0 0,0%
FEFSS 5.366,0 5.366,0 0,0 0,0%
R.A.A. 7.433,2 10.854,8 3.421,5 46,0%
R.A.M. 11,5 11,5 0,0 0,0%
Total 95.124,0 104.969,3 9.845,2 10,3%
Evolução dos investimentos em imóveis no biénio 2011‐2012 Valor bruto
Desagregação por Instituição de Segurança Social
Variação
Instituições 2011 2012
O quadro a seguir inserido apresenta a desagregação dos investimentos em imóveis em 31 de dezembro de 2012, segundo a natureza dos mesmos e por instituição.
(milha res de eu ro)
Designação IGFSS B. Casinos ISS FEFSS R.A.A. R.A.M. Total
Terrenos e recursos naturais 34.384,6 3,6 1.927,5 4.973,9 41.289,6
Habitações de renda social 3.111,8 18,4 5,1 3.135,3
Habitações de renda livre 41.486,9 0,1 666,3 6,4 42.159,7
Serviços 4.752,6 19,2 89,6 1.850,5 6.711,9
Outros 4.868,3 2,1 3.438,5 3.364,0 11.672,8
Total 88.604,1 19,2 113,8 5.366,0 10.854,8 11,5 104.969,3
Distribuição por Instituição de Segurança Social Valor Bruto
Investimento em Imóveis em 31 de dezembro
Como se constata, o IGFSS e o FEFSS são responsáveis pela gestão de 89,5% do capital investido pela Segurança Social em imóveis (104.969,3 milhares de euro). Tal proporção decorre do enquadramento da gestão destes ativos, dado que, no cumprimento das suas atribuições, compete ao IGFSS assegurar a titularidade, gestão e administração do património imobiliário e promover e implementar programas de alienação do mesmo
Como se constata, o IGFSS e o FEFSS são responsáveis pela gestão de 89,5% do capital investido pela Segurança Social em imóveis (104.969,3 milhares de euro). Tal proporção decorre do enquadramento da gestão destes ativos, dado que, no cumprimento das suas atribuições, compete ao IGFSS assegurar a titularidade, gestão e administração do património imobiliário e promover e implementar programas de alienação do mesmo