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IPTU Verde como incentivo para o desenvolvimento ambiental urbano

3. ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS E O DESENVOLVIMENTO URBANO

3.2 IPTU Verde como incentivo para o desenvolvimento ambiental urbano

O desenvolvimento ambiental urbano exige políticas públicas que satisfaçam a necessidade da preservação de ambientes saudáveis e sustentáveis. Nesse diapasão, conforme analisamos, a tributação ambiental, possui papel importantíssimo, pois incentiva o desenvolvimento sustentável das zonas urbanas e cumpre a justa distribuição de ônus e bônus do processo de urbanização.

Dentre as formas de tributação, oneratória ou desoneratória, nos alinhamos com parte da doutrina que entende ser a desoneratória a tributação com maior capacidade de alcançar os fins a que se dispõe, pois, como bem ressalta Rodrigues M.A. (2019, p. 277):

De nada adianta dizer a lei que é proibido destruir as APPs sob pena de estar cometendo um crime, sob pena de multa, sob pena de sanção civil se no final das contas o poder público não fiscaliza, não pune e o sujeito não paga pela antijuricidade.

Esse modelo comando normativo – e controle normativo tem se mostrado insuficiente e incapaz de, sozinho, obter o êxito que é o cumprimento do comando legal. Por isso tem emergido há algum tempo no mundo, e, mais recente aqui no

Brasil, a intenção de incrementar a política de proteção do meio ambiente com métodos econômicos e sanções premiais que estimulam comportamentos desejados pelo legislador. Ao invés de punir, premiar.

Por isso, a existência e o desenvolvimento de instrumentos econômicos têm sido importante solução e esperança na criação de novos comportamentos ambientais, em que realizar o bem ambiental é algo que traz lucro e benefício econômico para o agente, ainda que do ponto de vista ético possa ser considerado questionável.

Sobre isso pode-se considerar o raciocínio sugerido por Flores, quando menciona,

[...] as operações econômicas constituem e são constituídas pelo sistema econômico, em um processo onde os intercâmbios, as relações e operações internas obedecem apenas a critérios internos do próprio sistema [...]. Nesse sentido, as ressonâncias do ambiente no sistema econômico assumem a expressão de preço, lucros, prejuízos, geralmente envolvida em negociações basicamente norteadas por cálculos econômicos. Significa que as operações de outros sistemas como da Política ou do Direito não possuem capacidade de determinar as operações do sistema econômico, de forma que os movimentos do sistema não são o resulta de determinações heterônomas, mas da própria autopoiése do sistema imerso na autopoeiese social. (FLORES, 2014, p. 125).

Disso se pode compreender que é possível tentar fazer com que investimentos econômicos, sejam de empresas ou cidadãos sejam investidos na preservação do meio ambiente, quando esses investimentos são revertidos em benefícios, também econômicos. Nesse caso a tributação é uma ótima forma de modular esse benefício na medida em que se faz investimentos que possam trazer benefícios ambientais tanto individuais como para toda a coletividade, já que se está inserido na sociedade e de qualquer forma todas a ações de podem ter repercussões para além dos indivíduos.

Nesse sentido, está a tributação negativa que é gerada ao contribuinte que adere de forma voluntária aos projetos sustentáveis. Além do benefício do lucro que é um aspectos a ser considerado nos aspectos do desenvolvimento social, sobretudo num sistema capitalista, também se deve mencionar o estímulo à cidadania, à conscientização política e ecológica de vida em comunidade, que deve ter a preservação ambiental urbana preservada e usufruída por todos.

Além do mais, quanto às vantagens para a cidade, esclarece Araújo (2007 p. 14):

Projetos urbanísticos alternativos baseados na sustentabilidade e na reabilitação ecológica têm como objetivo evitar o consumo excessivo dos recursos naturais, reduzir os custos com energia e tratamento de resíduos, recuperar o meio com suas características de origem e reabilitar espaços e novas funções.

Temos como soluções para projetos sustentáveis: captação e utilização de água pluvial; geração de energia fotovoltaica; construção com material sustentável; instalação de telhados verdes; disposição de áreas verdes e plantio de árvores nativas; calçadas ecológicas; arborização de calçamento, entre outros. Todos com benefícios importantíssimos, tanto para o cidadão que dá uma grande contribuição à preservação do meio ambiente urbano e ao mesmo tempo se beneficia disso com a desoneração tributária, como também contribuindo para as áreas urbanas no sentido de reduzir os impactos ambientais causados pelo adensamento das cidades. Na realidade a conjuntura é complexa e nesse sentido, é possível que os ganhos e benefícios culturais e educativos para a comunidade e para o meio ambiente sejam imensuráveis, independente dos benefícios que possam ser concedidos pelo Estado.

Aos entes federativos recai a obrigação constitucional de oferecer e manter o meio ambiente saudável. Mas, apesar de os entes encontrarem-se equiparados, em termos de responsabilidade ambiental, planejar no micro (cidades) é mais simples do que planejar no macro (União). Quanto a esse planejamento, Merico (2014, p. 44) nos esclarece:

A boa notícia é que não necessariamente a construção de cidades sustentáveis demanda trilhões de recursos financeiros. A maioria dos problemas é resolvida com um planejamento que integre os sistemas de transporte aos sistemas de uso da terra e que incorpore os processos de produção e consumo. O planejamento deve ser complementado com incentivos econômicos, por meio de uma profunda reforma de taxas e subsídios que favoreçam a eficiência ambiental.

Vimos, então, que as alternativas sustentáveis trazem vantagem a quem os instala e também ao coletivo, como o caso dos telhados verdes, que são eficientes na redução das ilhas de calor, conforme demonstra Catuzzo (2014, p. 198)

[...] o telhado verde além de absorver e emitir parte da radiação solar, também contribui para o aumento da quantidade de umidade em decorrência da evaporação, evapotranspiração e redução do aquecimento, ou seja, influencia tanto no balanço de radiação, quanto no de energia. Esse tipo de estrutura é essencial para a área central, onde os eventos como a formação de ilha de calor, as enchentes, os ventos, entre outros, são potencializados pelas ações antrópicas.

Como podemos ver, o IPTU Verde, é extremamente relevante para o desenvolvimento ambiental urbano. Além de incentivar a população à buscar soluções sustentáveis, sua característica voluntária reforça a associação do poder público e da coletividade na proteção ambiental. Além de tornar a gestão ambiental mais eficaz, por estar voltada às necessidades

específicas do município, também possibilita o desenvolvimento ativo da cidadania, da consciência ambiental, de um desenvolvimento que tem a ideia de um benefício além de multidimensional na sociedade, também econômico convergente com a contribuição para um meio ambiente urbano e consequentemente para a qualidade nesse ambiente melhor e por sua vez, quem sabe um efeito sistêmico onde se poderá observar outros inúmeros benefícios para o desenvolvimento humano, para os direitos humanos em geral e para a sociedade como um todo.

CONCLUSÃO

Nesse trabalho, analisamos a implementação do IPTU Verde como incentivo ao desenvolvimento sustentável dos municípios. Consideramos, na abordagem do tema, a desigualdade socioambiental, a possibilidade e vantagens da implantação dos incentivos fiscais pelos entes municipais e o ganho ambiental gerado para a sociedade quando há adequação das construções urbanas à sustentabilidade.

Nas cidades, mesmo que em espaços específicos, geralmente surgem inúmeras preocupações esforços para buscar reduzir os impactos ambientais. Contudo, o problema é extremamente complexo por abranger pontos socioeconômicos, políticos e educacionais, que por sua vez dependem de certa consciência ambiental em geral e de políticas públicas, que em diversos momentos podem experimentar os mais variados obstáculos políticos ou econômicos, normalmente sugerindo algum interesse oculto em meio a burocracias discursos ideológicos.

A organização jurídica e política da sociedade de certa forma permite já de algum tempo forte influência dos poderes econômicos em diversas esferas, seja na política através dos financiamentos de campanhas ou no Direito através da ordem jurídica que foi elaborada por um corpo legislativo financiada por poderes detentores de econômicos. As políticas públicas ambientais não ficarão livre desse contexto e de eventuais influências que possam surgir daí. Isso resulta em diversas concessões que podem ser danosas para o meio ambiente ou até mesmo legislações.

O meio ambiente deve ser visto e tratado como ele é: uma coisa única, um bem- comum, que favorece à todos quando protegido, tanto quanto cobra seus danos quando causados.Alinhar o desenvolvimento sustentável às cidades, principalmente às zonas urbanas é imprescindível para a melhoria de qualidade de vida da população. A desoneração tributária, na forma do IPTU Verde, então, se mostra ferramenta altamente democrática tanto por possibilitar formas de participação ativa na contribuição de um desenvolvimento ecologicamente sustentável como também pela possibilidade de uma economia de renda principalmente para a parcela da população mais vulneráveis, que através de associações de bairros talvez pudessem se organizar para juntos e colaborando para um meio ambiente urbano contribuir para que todos tenham uma vida melhor.

O IPTU Verde corrobora para a realização, garantia e manutenção da justiça social, pois beneficia aqueles que agem de forma a preservar o meio ambiente, dando um tratamento isonômico imprescindível, pois não podem ser tratados da mesma forma o contribuinte que polui e o contribuinte que preserva. Já se sabe que a carga tributária é algo que sempre oprime o orçamento dos mais vulneráveis. O IPTU Verde vem para proporcionar um alívio humanitário, possibilitando a chance das pessoas contribuírem e serem reconhecidas e beneficiadas por isso.

Por si só é uma indução ao comportamento sustentável, em que pese não possamos esquecer que se faz necessário educar a população em todos os níveis educacionais, principalmente as crianças, para a sustentabilidade, pois uma criança ambientalmente educada, via de regra, formará um adulto ambientalmente consciente. Assim, o IPTU Verde além de uma oportunidade de contribuir para a melhoria do meio ambiente urbano também é uma possibilidade de empoderar as classes mais vulneráveis com a construção de uma cultura ecológica de participação democrática, de responsabilidade coletiva e de exercício da cidadania, como os melhores atos pedagógicos para a construção de um mundo melhor, mais ecológico, mais justo e mais humanizado.

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