N OSSA H ISTÓRIA

Fomos constituídos em 1999 e em 2004 adquirimos a CEMAR no contexto de sua privatização. Em 2004, fomos adquiridos por fundos geridos pela GP Investments, Ltd., ou GP, sendo que o PCP Latin America Power Fund, fundo à época sob gestão de UBS Pactual Investimentos Alternativos, tornou-se nosso acionista em 2006.

Em março de 2006, realizamos nossa oferta pública inicial de ações (“IPO”), listando as nossas ações no nível 2 de governança corporativa da BM&FBOVESPA. Após o IPO, o nosso free float alcançou 56,8% do nosso capital social total.

Em novembro de 2007, apresentamos ao mercado um plano de reestruturação que contemplava três etapas. A primeira delas estava relacionada à transação entre GP e o PCP Latin America Power Fund, e propunha a transferência ao PCP Latin America Power Fund da totalidade das ações detidas pela GP na Equatorial Energia Holdings LLC, que nos controlava indiretamente.

Tal transferência foi aprovada pela ANEEL em 18 de dezembro de 2007 e concluída em 21 de dezembro do mesmo ano. Essa concentração eliminou as restrições geográficas na estratégia de crescimento da Companhia, que antes se limitava às regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, passando então a abranger todo território nacional e a América Latina.

A segunda etapa do plano de reestruturação tratava da incorporação, pela Companhia, da PCP Energia Participações S.A., aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em fevereiro de 2008. Com a incorporação, passamos a deter participação indireta de 13% na Light S.A., por meio da RME – Rio Minas Energia Participações S.A. (“RME”) e, por meio de acordo de acionistas, passou a compartilhar o controle da Light S.A.

A última etapa, concluída em abril de 2008, efetivamos a migração das ações de nossa emissão para o segmento de listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, visando a aderência às melhores práticas de governança e demonstrando o nosso compromisso com a transparência na relação com nossos investidores e acionistas. Com isso, as ações deixaram de ser negociadas sob a forma de Units e passam a ser negociadas sob

Sumário da companhia

No dia 10 de julho de 2008, os nossos controladores realizaram uma reestruturação societária que consistiu na liquidação sucessiva das seguintes sociedades: (i) PCP Power LLC; (ii) PCP Latin America Power Fund; (iii) Equatorial Energia Holdings LLC; e (iv) Brasil Energia I LLC. A referida movimentação societária não causou qualquer modificação no nosso controle acionário, tendo em vista que a PCP Latin America, que já detinha de forma indireta participação de 55,5% e manteve este mesmo percentual de participação de forma direta. As ações em circulação de nossa emissão permaneceram representando 44,5% do total do nosso capital social.

Em outubro de 2008, concluímos a aquisição de 25% da Geramar e celebramos um acordo de acionistas com Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia e GNP S.A. (detida por Servtec Investimentos e Participações Ltda. e Companhia Ligna de Investimentos), que nos garante a participação no controle de tal subsidiaria.

A Geramar é a sociedade responsável pela implantação e operação das usinas termoelétricas de Geramar I (Tocantinópolis) e de Geramar II (Nova Olinda), no município de Miranda do Norte, Estado do Maranhão, com capacidade instalada conjunta de 330 MW, as quais fornecem energia para o Sistema Interligado Nacional. A autorização para construção e operação das usinas foi obtida por meio do Leilão A-3, realizado em julho de 2007. Nesse leilão, foram vendidos 240 MW (120 MW de cada usina), garantindo uma receita anual fixa total de aproximadamente R$136,2 milhões (aproximadamente R$68,1 milhões para cada usina) em valores de 2007, ajustada anualmente pelo IPCA. As usinas entraram em operação comercial em fevereiro de 2010.

Em dezembro de 2009, a RME, holding controladora da Light S.A. foi cindida em 3 partes, sendo que parte das ações da Light S.A. pertencentes à RME foram transferidas à CEMIG, Andrade Gutierrez Concessões S.A. e Luce Empreendimentos e Participações S.A. (sociedade controlada por Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações), todas detentoras, direta ou indiretamente, de participação acionária na RME. A Companhia permaneceu como única acionista da RME, cuja participação na Light S.A. passou a ser de 13,03%.

Ainda em dezembro de 2009, a Companhia anunciou que o Fundo de Investimento em Participações PCP (“FIP PCP”), controlador da PCP Latin America, celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças com a CEMIG, visando alienar sua participação indireta na Light S.A. Como parte da operação, a Companhia passou por uma cisão parcial em 29 abril de 2010, na qual sua participação na RME foi cindida para uma nova companhia constituída especialmente para este fim, a Redentor Energia S.A. (“Redentor Energia”), que foi registrada como companhia aberta e listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, sob o código RDTR3. A Companhia permaneceu com suas participações na CEMAR, Geramar e Equatorial Soluções S.A. (“Equatorial Soluções”). No processo de cisão, cada acionista da Companhia recebeu 1 (uma) ação da Redentor Energia para cada ação que detinha na Companhia. As ações da Redentor Energia fazem jus aos mesmos direitos e vantagens atribuídos atualmente às ações de emissão da Companhia.

Em maio de 2011, o FIP PCP alienou sua participação na Redentor Energia para a Parati S.A. (“Parati”), sociedade detida por CEMIG e Redentor FIP (“FIP Redentor”), por valor equivalente a aproximadamente R$6,87 por ação. Posteriormente, a Parati realizou uma oferta pública para aquisição da participação dos acionistas minoritários da Redentor Energia.

Em novembro de 2011, a Equatorial Energia ampliou seu campo de atuação a partir da aquisição indireta de 51% do capital da Sol Energias. A Sol Energias é uma empresa comercializadora de energia elétrica, autorizada pela ANEEL e Agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. A administração da empresa está a cargo de executivos com trajetória de sucesso no segmento e reconhecida experiência profissional.

Sumário da companhia

Atualmente, o PCP Latin America é gerido pela Vinci Partners, gestora de investimentos alternativos com aproximadamente R$15 bilhões de ativos sob gestão em setembro de 2012, com grande experiência nos setores de energia, consumo e varejo.