5.1.5 - V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.
6)Decreto N° 90.922/85, de 06/02/1985: Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau.
6.1 - Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: 6.1.1 - I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;
6.1.2 - II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:
6.1.2.1 - 1) coleta de dados de natureza técnica;
6.1.2.2 - 2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;
6.1.2.3 - 3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra; 6.1.2.4 - 4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança; 6.1.2.5 - 5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;
6.1.2.6 - 6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;
6.1.2.7 - 7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.
6.1.3 - III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;
6.1.4 - IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
6.1.5 - V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;
6.1.6 - VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.
6.1.7 - § 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.
6.1.8 - § 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.
7)Decreto N° 4.560/02, 30/12/2002: Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau, do qual destacamos:
7.1 – Art. 3°: Fica revogado o art. 10 do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.
8)Lei N° 5.524/68, de 05/11/68: Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de Nível Médio: 8.1 – Art. 2°: A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:
8.1.1 – I – conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
8.1.2 – II – prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; 8.1.3 – III – orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; 8.1.4 – IV – dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos
especializados;
8.1.5 – V – responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;
IV – PARECER:
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA
REUNIÃO N.º 553 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 24/06/2016
Julgamento de Processos
formação profissional como Técnico em Eletrotécnica, o que não condiz com a Declaração da Empresa sobre as atividades que o mesmo executa.
Considerando que a empresa não apresenta o requisito mínimo de escolaridade exigido para o cargo ocupado pelo solicitante, sendo que o cargo não tem atividades abrangidas pela Legislação do Sistema, mas parte das atividades que deverão ser desenvolvidas por este profissional requer conhecimentos técnicos que são privativos dos profissionais registrados no Sistema Confea/Creas, como por exemplo, Técnico em Eletrotécnica e Engenheiro Eletricista.
E por final, verificamos que o solicitante está descumprindo o Art. 9º da Lei N.º 12.514, de 28/10/2011. V – VOTO:
Pelo indeferimento ao pedido do solicitante quanto à Interrupção do Registro e a regularização imediata de seu registro, o qual não havendo, que seja aplicado as penalidades cabíveis a esta infração.
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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA
REUNIÃO N.º 553 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 24/06/2016
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PR-788/2015 JOÃO GONÇALVES DE OLIVEIRA
I - Objetivo:
O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para julgar o pedido de interrupção de registro no CREA-SP feito pelo interessado.
II- Histórico:
Data Folh(s) Descrição
03/12/2015 02 Requerimento de baixa de registro profissional feito pelo interessado.
03-06 Cópia de páginas da Carteira Profissional do interessado , constando dados de seu emprego e Ficha de Anotações da CTPS Cargo em 2015: Eletr. Manutenção Aviões.
07-08 Informação de Consultas feitas ao sistema de dados do
Conselho nas quais constam que não há nenhum processo de ordem “E” e “SF” em nome do interessado e também não há registro de responsabilidade técnica (ART) ativas em nome do profissional , nem
responsabilidade técnica por empresas.
29/12/2015 09 Consulta de dados resumidos do profissional no qual constam dados de registro do interessado no Conselho. Destaca-se que o profissional está registrado com o título principal de Técnico em Manutenção de Aeronaves , com as atribuições da Resolução 1010/05 do Confea , descritas em função dos campos de atuação profissional da modalidade industrial – Engenharia
Aeronáutica e Espacial do Anexo II e atividades exercidas dentro dos limites de formação , constantes do Anexo I , com restrições às Espaçonaves e Veículos de Lançamento nos tópicos 1.3.14.01.00 e
1.3.14.02.00 e também está registrado como Técnico em Eletrotécnica com as atribuições do artigo 2o da Lei Federal no. 5.524/68 do artigo 4o do Decreto Federal 90.922 de 06/02/1985 e do disposto no Decreto 4.560 de 30/12/2002 , circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de formação.
09/12/2015 10 Ofício encaminhado pelo CREA SP à empresa Embraer
solicitando que confirme o cargo atual ocupado pelo interessado e as atividades por ele desenvolvidas no cargo em face do pedido de baixa de registro no CREA SP.
17/12/2015 11 A empresa informa , por meio de e-mail que o interessado exerce o cargo de Eletricista de Manutenção de Aviões e que este cargo não tem como requisito o curso técnico ou superior.
“Sumário do cargo: Executar atividades de média complexidade de manutenção programada em aeronaves e/ou componentes.
Principais responsabilidades: Participar de atividades de manutenção executadas fora de base. Preencher , sob orientação , formulários e documentação em português e inglês.
Praticar políticas e diretrizes da empresa.
Praticar diretrizes de manutenção aplicáveis à sua área.
Utilizar corretamente ferramentas e recursos necessários para a realização de atividades. Qualificação/Escolaridade Ensino Médio Completo/SENAI.
29/12/2015 12 Encaminhamento do processo à Câmara Especializada de ANTÔNIO CLÁUDIO COPPO