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Julgamento de Processos formação técnica , conforme descrição informada pelo seu empregador.

PR-515/2015 MARCOS LUIZ DOS SANTOS

I - OBJETIVO:

Este processo visa deferir, ou não, a INTERUPÇÃO DE REGISTRO, requerida pelo interessado a este Conselho em 13/07/2015 (fl. 02), com apuração de atividades desenvolvidas pelo Sr. MARCOS LUIZ DOS SANTOS, que trabalha para a empresa DIXIE TOGA LTDA. desde 18/01/2010.

II - HISTÓRICO:

A empresa DIXIE TOGA LTDA. informou através de uma DECLARAÇÃO assinada pelo Analista de Recursos Humanos II (Sra. Valdirene Alves dos Santos – RG. 24.743.565-X) que o Sr. MARCOS LUIZ DOS SANTOS é seu funcionário, exercendo atualmente o cargo de Eletricista de Manutenção I, e na qual descreve as atividades que o mesmo executa na empresa (fl. 03).

Em consulta ao resumo profissional do interessado verificou-se que o mesmo é registrado neste Conselho desde 09/08/1995, que o profissional possui o Título de Técnico em Eletrotécnica com atribuições do artigo 4º da Resolução 278/83, do Confea, circunscrita ao âmbito da respectiva modalidade, e que o mesmo apresenta débito das Anuidades 2009, 2013, 2014 e 2015 (fl. 12).

Em 27/08/15 a UGI Sorocaba através do Ofício n.º 6676/2015 indeferiu o Requerimento de Baixa de Registro Profissional apresentado, por o profissional exercer atualmente o cargo de Eletricista de

Manutenção I na empresa Dixie Toga Ltda. para o qual utiliza conhecimentos técnicos que são privativos dos profissionais registrados no Sistema Confea/Creas (fl. 13).

Em 10/09/15 o profissional apresenta Manifestação de Revisão do Processo de Solicitação de Interrupção de Registro, com o pedido de cancelamento da decisão proferida pela UGI Sorocaba através do Ofício n.º 6676/2015 de INDEFERIMENTO pelos seguintes motivos:

- O não exercício de tomadas de decisão na Empresa;

- As atividades são rotineiras e de fácil execução (organização e substituição de peças); - Não tenho participação na Área Técnica da Empresa.

Em 16/09/15 a UGI Sorocaba apresenta mediante consulta no sistema CREANET a INFORMAÇÃO de que não consta Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) registrada pelo profissional, bem como não há no sistema SIPRO Processos de ordem “SF” ou “E” em nome do mesmo (fl. 16).

III – DISPOSITIVOS LEGAIS DESTACADOS:

1) Lei 5.194/66 – Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo: 1.1 – Art. 24° - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções Engenharia, Arquitetura e

Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação;

1.2 – Art. 45° - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética;

1.3 – Art. 46 – São atribuições das Câmaras Especializadas (...) d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;

1.4 – Art.55° - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade;

1.5 – Art. 84 O graduado por estabelecimento de ensino agrícola ou industrial de grau médio, oficial ou reconhecido, cujo diploma ou certificado esteja registrado nas repartições competentes, só poderão exercer suas funções ou atividades após registro nos Conselhos Regionais.

AGUINALDO BIZZO DE ALMEIDA

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Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem UGI SOROCABA

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Parágrafo único – As atribuições do graduado referido neste Artigo serão regulamentadas pelo Conselho Federal, tendo em vista seus currículos e grau de escolaridade.

2) Lei 12.514/11, que dá nova redação ao Art. 4.º da Lei n.º 6.932/81, que dispõe sobre as atividades do médico-residente; e trata das contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral, da qual destacamos:

2.1 – Art.º 9º A existência de valores em atraso não obsta o cancelamento ou a suspensão do registro do pedido.

3)Resolução Nº 1007/03, de 05/12/2003, do CONFEA: Dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, da qual destacamos:

3.1 – Art. 30° - A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:

3.1.1 - I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;

3.1.2 - II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea;

3.1.3 - III – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.º 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.

3.2 – Art. 31° - A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.

3.2.1 - Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:

3.2.2 - I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro;

3.2.3 - II – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos CREA’s onde requereu ou visou seu registro.

3.3 – Art. 32° - Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.

3.3.1 - Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.

4)Resolução N° 473/02, de 26/11/2002, do CONFEA: Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências, da qual destacamos:

4.1 - Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo: a) código nacional de controle; b) título profissional; e c) quando for o caso, a respectiva abreviatura. Parágrafo único. Os títulos

profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

4.2 - Art. 2º O Sistema Confea/Crea deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes da Tabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003.

4.2.1 – O título de Técnico em Eletrotécnica consta no Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA conforme segue: Grupo: Engenharia-Modalidade: Eletricista; Nível: Técnico de Nível Médio; Código:123-05-00. 5)Lei N° 5.524/68: Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio

5.1 - Art. 2º- A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:

5.1.1 - I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;

5.1.2 - II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; 5.1.3 - III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; 5.1.4 - IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos

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