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SEÇÃO 1. Jurisdição

A jurisdição dos árbitros começa 60 minutos antes do horário agendado para o kickoff e termina quando o referee declara o placar final [S14].

SEÇÃO 2. Responsabilidades

ARTIGO 1.

O jogo deve ser jogado sob a supervisão de cinco, seis, sete ou oito árbitros.

ARTIGO 2.

Responsabilidades e mecânicas da arbitragem estão especificadas na edição atual do Manual de Mecânica de Arbitragem. Os árbitros são responsáveis por conhecer e aplicar o material constante no Manual.

REGRA 12 – Revisão de Vídeo

SEÇÃO 1. Filosofia e Razões

Filosofia

ARTIGO 1. A revisão de vídeo da NCAA permite que um árbitro de vídeo revise uma gama de situações que podem ocorrer em um jogo, e determine o resultado correto. Acreditamos que agora é a hora de dar uma nova função ao árbitro fora de campo, de aconselhar e ajudar os árbitros em campo de provas que estejam disponíveis por vídeo.

Razões

ARTIGO 2. As razões para isso incluem:

a. A revisão de vídeo da NCAA foi criada numa época em que a comunicação entre árbitros em campo e árbitros de replay era limitada. A técnologia de rádio atual facilita muito a comunicação. Queremos tirar proveito disso.

b. A técnologia moderna facilita a criação de vídeos. O replay não precisa ser limitado a jogos nos quais há uma cobertura completa de televisão.

c. Se houver um telão no estádio, os árbitros em campo devem ter a possibilidade de tirar proveito do que vêem nela, contanto que a exibição de vídeos seja imparcial.

d. Não queremos atrasar o jogo sem necessidade, mas há uma pressão crescente de fãs e da imprensa para que os árbitros acertem suas marcações.

e. Devemos nos certificar de que o replay esteja disponível igualmente para ambos os times – ele não pode ficar sob controle exclusivo do time da casa, por exemplo.

f. O que adotamos não é novo. Isso tem sido usado com sucesso por vários anos pelo Rugby.

Ver http://laws.worldrugby.org/downloads/TMO_Protocol_Aug_14_EN.pdf para como o replay é usado pela Rugby Union.

SEÇÃO 2. Jurisdição do Árbitro de Vídeo

Pedindo uma Revisão ARTIGO 1.

a. À sugestão de qualquer árbitro (incluindo o árbitro de vídeo), o referee pode pedir uma revisão de qualquer jogada dentro da jurisdição.

b. Um técnico principal pode pedir uma revisão pedindo um timeout antes da bola ser posta em jogo legalmente para a próxima jogada.

1. Depois da revisão ser completada:

(a) Se a marcação em campo for alterada, o timeout não é cobrado do time.

(b) Se a marcação em campo não for alterada, o timeout é cobrado do time, e o privilégio daquele time de pedir revisão deixa de existir pelo resto da partida.

2. Se a jogada em questão não for revisável (ver Regra 12-2-2), o timeout é cobrado mas o time mantém o privilégio de pedir revisão.

3. Um técnico principal não pode pedir uma revisão se seu time tiver usado todos os timeout permitidos em um tempo no período extra.

4. Um pedido de revisão deve ser ignorado quando o privilégio tiver deixado de existir ou se o time tiver usado todos os seus timeouts.

Jogadas Revisáveis ARTIGO 2

a. Uma revisão somente pode ser usada para uma jogada na qual houver dúvidas sobre:

1. uma pontuação

2. uma troca de posse de time

3. uma falta da lista de faltas explicitamente revisáveis (Regra 12-2-3)

4. qualquer falta em uma jogada que termine com menos de dois minutos pro fim do jogo, ou durante um período extra

5. uma desclassificação

6. status da bola (ex. viva/morta, tocada/não-tocada), incluindo quando e/ou onde a bola ou um jogador está fora de campo ou em uma end zone, que jogador tem posse da bola, se um passe é pra frente ou pra trás, ou se um passe pra frente é completo/incompleto

7. a posição de um jogador com relação a substituições, passes ilegais (incluindo intentional grounding), chutes ilegais e entrega de bola (uma falta pode ser criada)

8. a posição da bola com relação à primeira descida

9. o número da descida dentro de uma série de descidas ou antes da próxima série 10.status do relógio

11.um erro gritante

b. Uma revisão também pode ser usada para determinar se uma ação revisável ocorreu ou não.

Faltas Explicitamente Revisáveis

ARTIGO 3. As seguintes jogadas são explicitamente revisáveis e o árbitro de vídeo pode criar uma falta quando ela não for marcada pelos árbitros em campo, ou cancelar uma falta que tenha sido marcada pelos árbitros em campo:

a. Uma falta que normalmente teria penalidade de 15 jardas, incluindo interferência de passe.

b. Jogador lançando passe pra frente ou handoff pra frente quando além da zona neutra ou após troca de posse de time.

c. Jogador além da zona neutra ao chutar uma bola.

d. Bloqueio de um jogador do Time A antes dele ser elegível a tocar a bola em onside kick.

e. O número de jogadores em campo para qualquer time durante uma bola viva.

f. Toque ilegal de um passe pra frente de um recebedor originalmente elegível que tenha saído de campo.

g. Jogador que está fora de campo tocando um free kick que não tinha sido tocado dentro de campo.

h. Passe pra frente que se torna ilegal por ser o segundo passe depois de uma marcação de passe pra trás ser revertida.

Jogadores Lesionados

ARTIGO 4. O árbitro de vídeo pode declarar um timeout de lesão se ele perceber um participante lesionado que os árbitros de campo não viram (Regra 3-3-5).

SEÇÃO 3. Procedimentos

Equipamento e Pessoal ARTIGO 1.

a. É obrigatório disponibilizar para o árbitro de vídeo as seguintes condições mínimas:

1. Uma sala exclusiva;

2. Capacidade de operar o vídeo à vontade do árbitro seja direta ou indiretamente através de um operador de vídeo; e

3. Comunicação via rádio com os árbitros em campo.

b. O árbitro de vídeo deve, antes do jogo, determinar a fonte do vídeo a ser usada.

c. Quando um replay é exibido no telão do estádio, os árbitros em campo podem observá-lo durante uma revisão, e usar provas claras para reverter uma decisão. Isso pode incluir situações nas quais não haja um árbitro de vídeo, mas o referee tem a habilidade de pedir que um replay seja exibido.

d. A revisão não será usada se não houver árbitro de vídeo E a decisão do que será exibido no telão do estádio estiver sob controle de um dos times.

e. É enfaticamente recomendado que a Regra 12 somente seja adotada se for possível adota-la em todos os jogos de uma competição.

Iniciando uma Revisão ARTIGO 2.

a. Uma revisão pode ser iniciada parando o jogo a qualquer momento antes da bola ser legalmente posta em jogo para a próxima jogada. Isso inclui situações nas quais um árbitro tem intenção de iniciar uma revisão mas o apito ou sinal de revisão é dado após a bola posta em jogo.

b. Uma revisão pode ser iniciada quando um árbitro acreditar que:

1. Há evidências razoáveis para crer que um erro foi cometido na decisão inicial de um árbitro em campo.

2. A jogada é revisável.

3. O resultado da revisão pode ter impacto competitivo direto no jogo. A revisão não deve ser usada quando não houver impacto competitivo no jogo, incluindo quando a mercy rule estiver em efeito (Regra 3-3-2).

c. Um árbitro não deve iniciar uma revisão em uma situação na qual ela dará vantagem a um time com relação ao tempo do relógio do jogo ou da jogada.

d. Não há limite de número de revisões iniciadas pelos árbitros, nem há um limite de tempo para tais revisões. No entanto, os árbitros devem cuidar da duração do jogo e não instigar revisões que tenham pouco impacto na partida.

e. Desclassificações podem ser revistas a qualquer momento, visto que o impacto normalmente inclui a habilidade de um jogador de jogar a próxima partida.

Critérios Para Reverter uma Decisão de Campo ARTIGO 3.

a. Se houver provas claras e irrefutáveis de que uma decisão de campo foi incorreta, ou que algo dentro da jurisdição da revisão ocorreu e não foi visto pelos árbitros em campo, o árbitro de vídeo vai avisar aos árbitros em campo para que revertam sua decisão.

b. Se houver outras provas (não irrefutáveis), o árbitro de vídeo deve informar aos árbitros em campo das provas disponíveis, e dar a oportunidade deles revisarem a marcação. O árbitro de vídeo não pode sobrepor a decisão de nenhum árbitro em campo, mas pode aconselha-los. A decisão final dos fatos deve permanecer com os árbitros em campo.

c. Um árbitro (normalmente o referee) pode falar por qualquer outro árbitro em campo que não tenha possibilidade de falar com o árbitro de vídeo.

d. Quando, no julgamento do árbitro de vídeo, uma falta devia ter sido marcada, o referee pode sobrepor esse julgamento se ele acredita que as ações descritas para ele não configurariam uma falta se elas tivessem sido vistas pelos árbitros em campos. O árbitro de vídeo está sujeito às mesmas interpretações e filosofias de arbitragem que os árbitros em campo.

Provisão de Informação ARTIGO 4.

a. O árbitro relevante deve repetir a informação dada a ele pelo árbitro de vídeo para garantir para os dois que árbitro em campo ouviu as informações corretamente.

b. Normalmente, um árbitro em campo (referee ou o relevante) vai pedir ao árbitro de vídeo que responda uma pergunta específica ou algo sobre um fato.

c. Se uma decisão for revertida, o árbitro de vídeo deve dar ao referee todas as informações pertinentes e necessárias (próxima descida, distância, linha de jarda, posição da bola, status/ajuste do relógio) para que o jogo seja reiniciado nas condições corretas.

1. Se o árbitro de vídeo não souber as informações precisas, uma estimativa pode ser usada.

2. Se o relógio do jogo estava rodando e foi parado apenas para a revisão, ele deve ser ajustado de tal forma que não mais do que 40 segundos tenham se passado desde o fim da jogada anterior.

d. Depois de uma revisão ser completada, o referee deve anunciar que:

1. a decisão em campo foi confirmada, se as evidências do vídeo confirmarem a decisão em campo;

2. a decisão em campo foi mantida, se as evidências do vídeo forem inconclusivas;

3. a decisão em campo foi revertida, a razão e o impacto da decisão, se as evidências do vídeo revelarem que foi cometido um erro.