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Lógica de atendimento de chamadas

No documento 3Z0006DW-01 Manual Tcnico Da MCP7 (páginas 38-43)

Software Versão V1x1

1.1 Lógica de atendimento de chamadas

Como foi dito na seção I-2.3.1, a botoeira SF2 é um conjunto composto por módulos acopláveis. Há um módulo Mestre, com um botão, que opcionalmente pode receber, acoplados a si, módulos acessórios opcionais: um módulo Escravo, também com um botão, um módulo de setas e um módulo de chave HC. A MCP, normalmente, ao receber uma chamada de botoeira mestre, interpreta-a como chamada de descida no pavimento correspondente ao endereço do conjunto-botoeira (cham. D na Linha n), e, ao receber uma chamada de botoeira escrava, interpreta-a como chamada de subida (cham. U na Linha n).

Entretanto, se for uma botoeira mestre do primeiro pavimento (L001), a MCP a interpretará excepcionalmen- te como chamada U (no SF2 não há chamada D no primeiro pavimento, mesmo em elevadores ACSD). Do exposto acima, conclui-se que a lógica de atendimento de chamadas (ACS ou ACSD) depende das botoeiras instaladas nos pavimentos. Para transformar um elevador ACSD em ACS, portanto, basta inserir os módulos escravos das botoeiras em cada pavimento, sem necessidade de trocar o software da MCP (é necessário apenas que seja V1x09xxx ou mais recente).

1.1.1 Andares com atendimento coletivo

A lógica ACSD é utilizada quando o perfil mais comum de usuário seja o que, ao fazer uma chamada, queira descer. É utilizada normalmente em prédios residenciais. A lógica ACS, por outro lado, é utilizada quando o perfil mais comum de usuário seja o que circula entre pavimentos. O atendimento coletivo é um recurso para flexibilizar a lógica ACSD em determinados pavimentos, nos quais o fluxo preferencial é de subida ou nos dois sentidos.

No software, há alguns parâmetros de personalidade para definir o atendimento coletivo. São definidos na fábrica durante a gravação do software da MCP:

NAC - Número de andares coletivos CAC - Comando de atendimento coletivo

Há duas variantes para esse comando: • CAC = 0

Nos pavimentos coletivos, a botoeira mestre será interpretada pela MCP excepcionalmente como chamada U.

CAC = 1

Nos pavimentos coletivos, a botoeira mestre será interpretada pela MCP excepcionalmente como uma chamada dupla, U e D.

Você pode checar esses parâmetros  NAC, CAC e os pavimentos estabelecidos como coletivos  na opção “personalidade” do menu “constantes”. No caso de um grupo, devem ser iguais em todos os elevadores.

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A Tela Principal

A tela principal apresenta vários campos de informações, conforme pode ser visto na figura abaixo:

Fig. 2-1 – Display: 16 colunas (0 a F) x 2 linhas (0 e 1) - exemplo de tela principal típica 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F

0 1

Para aproveitar espaço no display mostrando mais informações, alguns campos se sobrepõem a outros, caso a informação a ser mostrada seja relevante somente em determinado momento (veja, por exemplo o primeiro campo, de modelo do elevador, descrito abaixo). Vejamos o significado das informações em cada campo:

0 1 2 0 1 2

0 0

,

Se o elevador têm limite linear, quando a cabine entra em movimento desaparece a informação com o modelo do elevador e em seu lugar aparece um contador indicando a posição da cabine sobre as réguas de limites fixadas nos extremos do poço:

• ‘ ‘ Indica sensores fora da régua (cabine fora das zonas de limites);

• ‘Crc’ Indica sensores na parte cega (não perfurada) da régua de cima;

• ‘Crb’ Indica sensores na parte cega (não perfurada) da régua de baixo;

Esse campo informa o

modelo do elevador. No

exemplo acima, temos um FDN. Há 3 modelos disponíveis:

• ‘AC2’ • ‘FDG’ • ‘FDN’

• ‘016’ Indica o número do furo da régua onde estão os sensores (furo 016, nesse exemplo).

4

0

O caracter à direita do modelo indica se o elevador está operando em Simplex ou Multiplex, e ainda: • piscando: indica situação especial;

• maiúscula ou minúscula: indica se a MCP detém ou não o controle do auto-ilumina. A tabela abaixo mostra todas as variantes para esse caracter:

FDN S E062 32123

Aut →•• FP 2

FDN

S

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Tab. 2-1 – Caracter de status no grupo – variações possíveis x significado

Caract Pisc Sincr No grupo

Em situação especial

Cont

r AI Descrição

não não não não sim Situação normal de simplex ‘S’

sim sim não sim sim Sincr com PC

não não não não não Não usado

‘s’

sim sim não sim não Não usado

não sim sim não sim Situação normal de Mestre do grupo ‘M’

sim sim não sim sim Não usado

não sim sim não não Situação normal de membro do grupo ‘m’

sim sim não sim não Desbordado, bomb, manut, perd, desligado pelo SûrVision

Nomenclatura utilizada na tabela acima: • Pisc: piscando

• Sincr: sincronismo entre MCP e MCO (indicada também no respectivo led na MCO);

• Sincr com PC: refere-se a elevadores simplex que são visualizados na tela do SûrVision, utilizando a placa MCO como interface entre o PC e a MCP;

• Desbordado: refere-se ao elevador que, por permanecer retido em algum pavimento, após alguns segundos é retirado temporariamente do grupo pela MCO.

6 7 8 9

0

Poderá aparecer piscando o caracter ‘E’ ou ‘A’, indicando respectivamente que ocorreu um Erro ou

Advertência. Pode ser seguido ou não por um respectivo código (Erro 062, no exemplo acima). Para ter uma

descrição do erro, acesse o menu “err/advert MCP” (FDN/FDG) ou o menu “autodiag” (AC2).

A

0

Utilizado somente no AC2 com Tele. Quando aparece piscando o caracter ‘T’, indica que foi executada a opção “início manut” no Menu “Autodiag”, desabilitando temporariamente o Telediagnóstico (ver ítem 3.4.3).

BCDEF

0

Número da obra.

BCD E F

0

Ocorrendo alguma chamada (ou havendo chamadas fixas ou inibidas), desaparece o número de obra, e, no lugar deste, poderão aparecer um ou mais dos seguintes caracteres:

‘f’: indica que há chamada(s) fixa(s) (gramp.); ‘i’: indica que há chamada(s) inibida(s) (desabilit.);

‘u’: indica que há chamada(s) de pavimento de subida (up); ‘d’: indica que há chamada(s) de pavimento de descida (down); ‘c’: indica que há chamada(s) de cabine.

E062

32123

f i udc T

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0 1 2

1

Neste campo é mostrado o estado do elevador. Poderá aparecer o seguinte: • quando em manutenção:

Aparecerá o caracter ‘M’ seguido por um ou mais dos seguintes caracteres:

• ‘c‘ Manutenção de Cabine: acionado através da chave em cima da cabine;

• ‘e‘ Manutenção de Emergência: acionado na chave do Comando de Emergência, no QC.

• ‘t‘ Manutenção pelo Teclado: acionado através do teclado da MCP (Menu “Manutenção”);

• quando em automático: • com o elevador parado:

• ‘Aut ‘ Automático (normal)

• ‘Bmb ‘ Bombeiro

• ‘Asc ‘ Ascensorista

• ‘Per ‘ Perdido

• com o elevador em movimento:

• ‘Rd ‘ Elevador reduzindo.

• ‘RdL‘ Elevador reduzindo pelo limite. • ‘1v ‘, ‘2v ‘, etc Elevador em alta: indica a velocidade.

Nota: vale lembrar aqui que, caso o elevador reduza por ordem da MCINV somente, essa

modalidade de redução não será mostrada aqui de forma diferenciada.

8 9 A

1

Campo de sinais:

• ‘Pes ’ Excesso de peso;

• ‘Fot ‘ Aparece quando Fot=0, ou seja, quando a régua da porta é obstruída; • ‘AP ’ Botão Abre Porta pressionado;

• ‘FP ’ Botão Fecha Porta pressionado; • ‘Lot ’ Botão Lotado pressionado; • ‘Prf ’ Chave preferencial; • ‘P26’ P26=0;

C D E F

1

Esse campo informa o pavimento onde se encontra a cabine e o sentido do movimento.

Aut

FP

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4 5 6 4 5 6 4 5 6

1 , ,

Exemplos:

→•• cabine desnivelada e com porta fechada; →•• cabine nivelada e com porta fechada; ←• porta abrindo;

← porta aberta;

→ comando de fechamento (porta ainda aberta); →• porta fechando.

O recurso da barra giratória para o sinal de nivelamento possibilita detectar eventuais casos de ruído nesse sinal. Observe as figuras abaixo:

Fig. 2-1 Comportamento normal da barra giratória ao longo do movimento, conf. a cabine passa por placas de nivelamento P11/P23 1

0

⁄ — |

Fig. 2-2 Exemplo de sinal com ruído. P11/P23 1

0

⁄ —

←•

Esse campo representa os sinais de

nivelamento e porta.

Os dois pontos representam, respectivamente, da esquerda para a direita, P24=1 e P28=1. Possibilita que acompanhemos a abert./fecham. da porta. →•• → / •

A seta para a esquerda indica comando para abrir porta (R20=0). A barra horizontal abaixo da seta indica que a cabine está nivelada.

A seta para a direita indica comando para fechar porta (R20=1). A ausência da barra horizontal abaixo da seta indica que a cabine está desnivelada.

Quando a cabine está em movimento, desaparece a informação do P24, e em seu lugar aparece uma barra “giratória”: gira 45 graus (sentido horário) a cada placa de parada que a cabine encontra ao longo de seu percurso (a cada borda de descida do sinal P11/P23).

Obs.: durante o movimento da cabine, a monitoração de P24 é dispensável, pois a porta evidentemente não deve estar em movimento, e continuamos com o ponto correspondente a P28 para assegurarmo- nos disso. Quando a cabine parar, desaparece a barra giratória de P11/P23 e volta o ponto correspondente a P24 para que possamos acompanhar a

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Os Menus

Para proporcionar uma visão mais abrangente, as figuras neste capítulo mostram todas as opções disponíveis em cada menu, embora no display, que só tem 2 linhas, visualiza-se apenas uma opção por vez. A tecla <Menu> serve para acessar o menu principal (se você está na tela inicial) ou para retornar à tela anterior (estando em qualquer menu). Com as teclas de rolagem (<∆> e <∇>), selecione a opção de menu desejada e, a seguir, pressione a tecla <ENTRA>.

Fig. 3-1 – utilização das teclas em uma tela de menu qualquer

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