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3Z0006DW-01 Manual Tcnico Da MCP7

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3Z.0006.DW

MANUAL TÉCNICO DO MÓDULO MCP7 PARA

ELEVADORES SF2 – FDN, FDG E AC2

Índice: 01 Página: 1

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MCP7

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ELEVADORES SF2 – FDN, FDG E AC2

Índice: 01 Página: 2

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No

Índice Data Alteração/Observações

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Índice: 01 Página: 3

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Índice

Introdução

5

I

Hardware

I-1

1 O Hardware da MCP7 I-2

1.1 Os canais de comunicação serial I-2

1.2 CI’s que contém os softwares da MCP7 I-2

1.3 Display, Teclado e LED’s I-2

2 A rede de dispositivos seriais I-5

2.1 O laço de corrente I-5

2.2 Composição do endereço de um dispositivo serial I-6

2.3 Os dispositivos seriais I-6

2.4 Atribuição de endereços para os dispositivos I-10 2.5 A rede de dispositivos de cabine I-12 2.6 A rede de dispositivos de pavimento I-13

3 O Limite linear I-17

3.1 Princípio de funcionamento I-17

3.2 As chaves eletrônicas de leitura da régua I-17

3.3 A régua I-20

3.4 Interação entre a régua e a chave eletrônica I-21 3.5 A contagem dos furos da régua I-22 3.6 Cálculo das distâncias dos Limites Lineares de Redução I-24

II

Identificação e atualização de versões

II-1

1 Versões de software e hardware II-2

1.1 Algumas considerações a respeito do software da MCP II-2 1.2 Número de versão do software principal da MCP II-3 1.3 Detecção automática de variações de hardware da MCP II-3 1.4 Compatibilidade entre software e hardware da MCP II-4 1.5 Versão do software auxiliar da MCP II-4

1.6 Versão do software da MCC II-5

1.7 Versão do software da MCO II-5

1.8 Versão do software da botoeira II-5 1.9 Versão do software do Indicador II-5 1.10 Atualização de versões de software II-6

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Índice: 01 Página: 4

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III

Software Versão V1x10xxx

III-1

1 Algumas informações sobre lógica de funcionamento III-2

1.1 Lógica de atendimento de chamadas III-2

2 A Tela Principal III-3

3 Os Menus III-7

3.1 Menu principal III-7

3.2 Menu “CHAMADAS” III-8

3.3 Menu “MANUTENÇÃO” III-9

3.4 Menus e mensagens de erro III-12

3.5 Menu “CONSTANTES” III-16

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Índice: 01 Página: 5

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Introdução

Objetivo

Este manual têm por objetivo instruir os instaladores, supervisores, instrutores e técnicos sobre a MCP7 e sobre o sistema SF2.

Aplicação

Este manual é aplicável em treinamentos ou como orientação/consulta para a manutenção de elevadores SF2 (A MCP7 é utilizada somente em elevadores SF2  AC2, FDG e FDN). Foi escrito tomando por base uma MCP7-03 com o software principal (U24) na versão V1110xxx e o software auxiliar (U13) na versão V03 (sobre versões, ver seção II).

As informações apresentadas neste documento representam o ponto de vista atual do DEPE no que diz respeito às questões abordadas em relação à sua data de publicação. Salientamos, entretanto, que os produtos por nós desenvolvidos recebem periodicamente atualizações com o objetivo de satisfazer as sempre crescentes necessidades e expectativas de nossos clientes internos e externos.

Siglas

• SF2 Serial Full 2

• MCP Módulo Controlador Principal • MCC Módulo Controlador de Cabine • MCINV Módulo Controlador Inversor

Responsabilidades

• DEPE atualização deste manual;

• DECA treinamento , divulgação e administração das orientações deste manual para as filiais.

Sobre a organização deste Manual

Este manual divide-se em 3 seções: I, II e III.

A seção I aborda os hardwares da MCP, dos dispositivos seriais e do Limite Linear. A abordagem têm um enfoque mais teórico, fornecendo informações para que você compreenda o funcionamento de cada uma das partes e como interagem entre si. Se, entretanto, você estiver interessado em informações mais práticas  “receitas de bolo”  detalhes de instalação, configurações, interligações, etc, procure o Manual do Quadro de Comando (3Z.0006.DL), o Diagrama de Instalação (3W.0573.LW) do ST-52 (Comando em Grupo), etc.

A seção II discorre sobre identificação e atualização de versões, interpretação dos códigos, etc.

A seção III aborda as telas, menus, etc, da MCP, tomando como referência os formatos implementados na versão V1x10xxx do seu software principal. Lembre-se que outras versões poderão apresentar características diversas, como menus diferentes, diferenças no funcionamento do elevador, etc.

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O Serial Full

A linha de elevadores SERIAL FULL adota uma nova estratégia no modo como estabelece a comunicação entre os hardwares situados no quadro, na cabine e nos pavimentos. Ou seja, a troca de informações entre essas partes se estabelece preferencialmente via comunicação serial (exceção feita aos sinais de segurança). A primeira MCP desenvolvida para controlar um Serial Full foi a MCP6. Entretanto, esta limita-se ao controle de AC2 Simplex.

A fim de atender a todas as linhas de elevadores, seja em Simplex ou em Grupo, foi desenvolvido o sistema Serial Full 2 (SF2)  novas placas controladoras, novas botoeiras, etc  do qual faz parte a MCP7.

Basicamente, as principais diferenças entre o SF1 e o SF2 são, neste último, a possibilidade de um maior número de dispositivos em rede, maior capacidade de processamento individual, maior velocidade de comunicação e maior volume de dados trocados entre as partes  MCP, MCC, botoeiras e indicadores. No SF2, a MCP poderia, do ponto de vista do software de comunicação serial, controlar até 31 elevadores interligados, com até 127 pavimentos.

Principais características da MCP7

As principais características da MCP7 são as seguintes: • há 2 softwares rodando simultaneamente na placa; • permite utilização de Limite Linear ou convencional; • possui 3 canais de comunicação serial;

• capacidade de gerenciamento de sistemas multiplex;

• utiliza teclado e display (embutido ou através de ferramenta externa  TLS); • diversos Led’s;

• conector para MCO;

• conector para Autodiagnóstico externo (ST32) ou ITM (Módulo de Interface para o Telediagnóstico); • os conectores da MCP7 são menores (exceto os conectores dos relés);

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I

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Índice: 01 Página: I-2

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O Hardware da MCP7

1.1 Os canais de comunicação serial

A MCP7 possui 3 canais de comunicação serial: • Serial para comunicação com a cabine (MCC3).

São 4 fios: bornes 37, 38, 39 e 40.

Serial para comunicação com os dispositivos instalados nos pavimentos (botoeiras e indicadores digitais).

São 2 fios: pode ser chaveada para os bornes 33 e 34 (comunicando com os pavimentos, durante o funcionamento normal do elevador), ou para os bornes 22 e 23 (que levam aos conectores, no quadro de comando, de teste/gravação de botoeiras e indicadores).

Serial auxiliar, livre para utilização futura.

São 2 fios: bornes 35 e 36.

Obs.: todos os bornes de seriais, citados acima, apresentam tensões não maiores que 5V.

1.2 CI’s que contém os softwares da MCP7

A MCP7 utiliza 2 softwares rodando simultaneamente na placa, os quais estão gravados nos seguintes CI’s (Circuitos Integrados, chips) :

• U24 contém o software principal; • U13 contém o software auxiliar .

Ambos são gravados na fábrica e “soquetados” na placa.

1.3 Display, Teclado e LED’s

Possibilitam a execução de diversas operações, tais como:

• fazer chamadas de cabine e de pavimento (também fixar e inibir chamadas); • fazer auto-ajuste;

• colocar em Manutenção e movimentar a cabine; • testar/gravar botoeiras e indicadores;

• visualizar códigos de erros e suas respectivas descrições (no AC2, há um auto-diagnóstico simplificado); • visualizar sinais da MCP, dados do auto-ajuste, etc;

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Índice: 01 Página: I-3

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A MCP7, desde o índice 00 até o 03, saiu de fábrica com teclado e display embutidos na placa (FDN) ou na tampa do quadro de comando (AC2):

Fig. 1.3-1 – Display (com exemplo de tela principal típica), Teclado e LED’s da MCP7

1-MENU 2 - ∆∆∆∆ 3 - ∇∇∇∇ 4-ENTRA CAB AUX PAV ON

❁ ❁ ❁ ❁

A partir da MCP7-04, porém, teclado e display foram suprimidos da placa, disponibilizando-se em seu lugar um conector compatível com o TLS, de modo a utilizar essa ferramenta também com a MCP. Observe que o TLS possui 12 teclas, porém somente as 4 teclas da coluna da direita são utilizadas com a MCP7, conforme indicado na fig. abaixo.

Fig. 1.3-2 – Utilização do TLS com a MCP7

Display

O display de cristal líquido (LCD) da MCP7 têm 16 colunas, 2 linhas e uma iluminação de fundo (backlight) temporizada (ligada automaticamente ao ser pressionada alguma tecla e desligada após alguns minutos de inatividade do teclado).

AC2 S 30041

Aut

5

1

4

7

8

3

5

2

#

0

*

Menu Entra

6

9

AC2 S 30041 Aut 5

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Índice: 01 Página: I-4

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Teclado

São 4 teclas, com as seguintes funções: • tecla <MENU>:

• se press. a partir da tela principal, serve para visualizar (acessar) o menu principal (menu raiz); • se press. a partir de um menu qualquer, serve para sair deste, retornando ao subnível anterior

(acima) do menu;

• teclas <∆> e <∇>: para rolagem (visualização) das opções de um determinado menu; • tecla <ENTRA>: para aceitar (entrar em, executar) uma determinada opção de menu.

Às vezes, por falta de espaço no LCD, as teclas <MENU> e <ENTRA> são referidas abreviadamente, respect. por <M> e <E>.

LED’s

Os principais são os 4 mostrados na fig. 1.3-1:

• Led CAB: deve estar permanentemente ligado. Se apagar ou piscar, indica problemas na comunicação do quadro com a cabine;

• Led AUX: é o Led da serial auxiliar. Normalmente está desligado.

• Led PAV: é o Led da serial de pavimento. Pisca sempre que circular alguma informação pela serial, enviada ou recebida pela MCP, ou seja, sempre que:

• a MCP é ligada ou resetada;

• a cada 50s, quando a MCP atualiza os indicadores; • sempre que uma botoeira é pressionada;

• quando entra seta de direção;

• quando muda a informação mostrada nos indicadores;

• Led ON: quando em funcionamento normal, este led está sempre ligado. Piscará se a MCP resetar; Além disso, há um led para cada relé.

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A rede de dispositivos seriais

2.1 O laço de corrente

As seriais dos dispositivos dos pavimentos e dos dispositivos de cabine baseiam-se, ambas, em uma comunicação a dois fios formando o que se chama de “laço de corrente”. Cada laço deve ter um “resistor de fim de linha” em cada extremo (Rf1 e Rf2), de modo a “fechá-lo”, e, em um dos extremos, resistores de polarização (Rp+ e Rp-), para estabilizá-lo. Cada laço suporta no máximo 32 dispositivos. A fig. abaixo ilustra um laço de corrente:

Fig. 2.1-1 Laço de corrente – exemplo do laço para uma coluna de dispositivos (sem repetidor  usual no AC2 simplex)

(jp6) (jp5) (jp4) Vcc Rp+ Rf1 Rp- MCP GND 34 33 XA XB : : : : : : Rf2

Fig. 2.1-2 Representação simplificada do da MCP. Disposit. 32 Disposit. 31 Disposit. 1 Disposit. 2

Rf1 e Rf2: resistores de fim de linha, um em cada extremo do laço. Rp+ e Rp-: resistores de polarização, para estabilizar a linha. Ambos situados somente em um dos extremos do laço. Rp+, Rf1 e Rp- estão representados tracejados no desenho ao lado para indicar que são móveis (inseridos ou retirados individualmente através de jumpers na MCP).

Jumpers na posição:

1,2 - resistor é inserido; 2,3 - resistor é retirado.

As derivações que ligam o dispositivo à rede devem ser tão curtas quanto possível.

Situado na calha no extremo inferior do poço (primeiro pav.)

- - -

As figuras seguintes utilizarão esta representação simplificada da MCP, evidenciando a configuração de seus resistores Rp+, Rf1 e Rp-. Cada um dos 3 “tracinhos” representa o corresp. resistor inserido no circuito. A ausência de algum dos tracinhos indicará que o resistor corresp. foi retirado (através do seu jumper).

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2.2 Composição do endereço de um dispositivo serial

Em uma rede serial, cada dispositivo deve ter um endereço individual e único. No caso do SF2, isso foi feito compondo-se o endereço com três campos de informações: Tipo de dispositivo, Coluna e Linha:

Coluna

Número entre 01 e 31 • Linha

Número entre 001 e 127 • Tipos de dispositivos

• MCP Módulo Controlador Principal • MCC Módulo Controlador de Cabine • BOT Botoeira

• BEX Botoeira Extra

• BEI Botoeira Extra Independente • ID Indicador

• IEX Indicador Extra

• IEI Indicador Extra Independente

2.3 Os dispositivos seriais

2.3.1 Botoeira

No SF2, quando falamos em botoeira, geralmente estamos nos referindo a um conjunto composto por módulos acopláveis de acordo com a necessidade. O principal é o chamado módulo Mestre, com um botão e um auto-ilumina, que pode receber, acoplados a si, módulos acessórios opcionais: um módulo Escravo, também com um botão e um auto-ilumina, um módulo de setas, e um módulo com chave HC. Normalmente esses módulos são placas individuais (com exceção das botoeiras micromove de cabine, em que os módulos mestre e escravo estão na mesma placa) montadas sob o mesmo espelho.

O módulo mestre é o único microcontrolado e capaz de comunicar-se pela rede. O módulo escravo não comunica-se diretamente: ele repassa a informação de seu botão ao módulo mestre, e este, por sua vez, envia-a à MCP ou MCC. Ou seja, um módulo escravo não pode operar sozinho, somente acoplado ao módulo mestre. O mesmo pode ser dito com relação aos módulos de setas e chave HC.

Um endereço (Tipo, Coluna e Linha) é atribuído ao conjunto como um todo (botoeira mestre + módulos opcionais). Cada conjunto recebe um endereço exclusivo na rede, gravado na fábrica e regravável em obra. Havendo uma ocorrência  press. botão mestre, press. botão escravo, ou gir. chave HC  o conjunto enviará pela rede um bloco de dados informando qual a ocorrência e o endereço do conjunto que a originou.

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Com relação ao campo Tipo, no endereço de uma botoeira, há 3 variantes: BOT Botoeira

É o tipo padrão, preferencialmente utilizado. • BEX Botoeira Extra

A BEX é utilizada quando precisamos mais uma botoeira nas mesmas coordenadas Linha x Coluna de uma BOT já presente na rede. Por exemplo, em pavimentos com duas portas de acesso à cabine: um dos acessos terá uma BOT e o outro terá uma BEX (fig. 2.6-2). Também na cabine, quando esta tiver dois tótens: um dos tótens terá BOT’s e o outro terá BEX’s (fig. 2.5-2).

Dessa forma, embora haja um par de botoeiras em cada coordenada Linha x Coluna, seus endereços diferenciam-se devido ao campo Tipo.

Do ponto de vista funcional, a BEX segue a BOT: quando esta acende seu auto-ilumina, a outra acende também, etc. Ou seja, este tipo é utilizado quando ambas as portas operarem de forma conjugada. • BEI Botoeira Extra Independente

A diferença da BEI com relação à BEX está no funcional, pois o auto-ilumina da BEI não segue o da BOT, daí a designação independente. A BEI também é utilizada em pavimentos com duas portas de acesso e em cabines com dois tótens, porém quando tivermos as duas portas independentes, abrindo somente a porta do lado que fez a chamada (esse tipo é o mais raro).

2.3.2 MCP

A MCP, normalmente, ao receber uma chamada de botoeira mestre, interpreta-a como chamada de descida no pavimento correspondente ao endereço do conjunto (cham. D na Linha n), e, ao receber uma chamada de botoeira escrava, interpreta-a como chamada de subida (cham. U na Linha n). Sobre isso, leia também a seção III-1.1.

A MCP, quando em Simplex, detêm o controle dos auto-iluminas das botoeiras de pavimento. Em um grupo de elevadores, entretanto, a MCO designará apenas uma MCP do grupo para fazer os auto-iluminas. A MCP escolhida mostrará o caracter ‘M’ (significando que está em multiplex e que é Mestre do grupo) na tela principal, no caracter de status no grupo (ver tab. 2-1 na seção III), enquanto que as demais MCP’s do grupo mostrarão o caracter ‘m’ (em multiplex, membro comum do grupo). Ela atualizará de uma só vez os auto-iluminas de toda a linha de botoeiras (ou seja, de todas as botoeiras do pavimento). É fundamental, portanto, que em um grupo as colunas estejam interligadas e também que uma MCP Simplex não tenha sua coluna ligada a um grupo.

Tanto em Simplex como em grupo, cada MCP é responsável pela atualização da sua coluna de indicadores e pela atualização das setas da sua coluna de botoeiras.

2.3.3 MCC

A MCC, ao receber uma chamada de botoeira mestre, interpreta-a como chamada de cabine para o pavimento correspondente ao endereço do conjunto (cham. C para Linha n), e se for uma chamada de botoeira escrava, interpreta-a como chamada de cabine para o pavimento acima (cham. C para Linha n+1). A MCC é responsável pela atualização dos auto-iluminas das botoeiras de cabine e pela atualização do indicador de cabine.

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2.3.4 Indicador

Do ponto de vista da rede, não há diferenciação entre os indicadores ST-99, ST-99 Plus ou ST-300: todos são atualizados de uma só vez pela MCP ou MCC a cada troca de pavimento ou, estando o elevador parado, a cada 50s.

Se o indicador ficar 2 minutos sem receber atualização, começará a piscar mostrando ‘FL’ (falha). Com relação ao campo Tipo, no endereço de um indicador, há 3 variantes:

ID Indicador

É o tipo padrão, preferencialmente utilizado. • IEX Indicador Extra

O IEX é utilizado nos mesmos casos em que é utilizada a BEX, ou seja, quando precisamos mais um indicador nas mesmas coordenadas Linha x Coluna de um ID já presente na rede. Por exemplo, em pavimentos com duas portas de acesso à cabine: um dos acessos terá um ID e o outro terá um IEX (fig. 2.6-2). Também na cabine, quando esta tiver dois tótens: um dos tótens terá um ID e o outro terá um IEX (fig. 2.5-2).

Dessa forma, embora haja um par de indicadores em cada coordenada Linha x Coluna, seus endereços diferenciam-se devido ao campo Tipo.

Do ponto de vista funcional, o IEX segue o ID: ambos mostram a mesma informação. • IEI Indicador Extra Independente

A diferença do IEI com relação ao IEX está no funcional, pois o IEI não segue o ID, daí a designação

independente. Esse tipo é o mais raro. É utilizado nos mesmos casos em que é utilizada a BEI, ou seja,

em pavimentos com duas portas de acesso e em cabines com dois tótens, porém quando tivermos as duas portas independentes, abrindo somente a porta do lado que fez a chamada.

2.3.5 MRPT

O Módulo Repetidor (MRPT), quando inserido no meio de um laço de corrente, transforma-o em dois, pois faz uma isolação elétrica entre o par XA,XB de um lado e de outro, repetindo o sinal de um laço para outro. O repetidor é necessário nos seguintes casos:

• em cada quadro de comando, interligando as colunas, quando for um sistema em grupo;

• no meio do poço, dividindo a coluna em 2 laços para evitar sobrecarga quando a obra tiver uma coluna com mais de 32 dispositivos.

O repetidor é o único dispositivo da rede que não recebe um endereço, pois sua função é apenas de interfaceamento.

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Fig. 2.3.5-1 MRPT (Módulo Repetidor).

Laço 1 : : XAP XBP 5 6 XA1 4 2 XA2 XB1 3 Vcc 1 XB2 Rp+’ Rf2’ Rp-’ GND (jp3) (jp2) (jp1) Restante do circuito (microcontr., etc)

Há isolação elétrica entre um lado e outro do repet. (entre laço 1 e laço 2). O sinal, porém, é reproduzido, passando de um lado a outro.

Vcc Rp+’ Rf1’ Rp-’ GND 7 8 XA3 XB3 : : Laço 2

Fig. 2.3.5-2 Representação simplificada do Repetidor.

Observe que, deste lado do repetidor, o par (XA, XB) deriva-se em 3 pares de bornes, formando uma espécie de ‘T’ para o laço 1.

O resistores deste lado do repetidor estão representados tracejados no desenho para indicar que são móveis (inseridos ou retirados individualmen-te através de jumpers).

Jumpers na posição:

1,2 - resistor é inserido 2,3 - resistor é retirado Se Rf2’ for inserido, este lado do repetidor será um dos extremos do laço 1. Se Rf2’ for retirado, este lado será apenas uma derivação do laço.

O resistores deste lado do repetidor estão representados com linha sólida no desenho para indicar que são fixos (não há jumpers).

Com isso, este lado do repetidor será um dos extremos do laço 2.

- - - - - -

As figuras seguintes utilizarão esta representação simplificada do repetidor. Cada um dos 6 “tracinhos” representa o corresp. resistor inserido no circuito. Lembre-se, porém, que os 3 resistores de cima (lado do ‘T’) são móveis, ou seja, a ausência de algum dos 3 tracinhos de cima indicará que o resistor corresp. foi retirado (através do seu respect. jumper).

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2.4 Atribuição de endereços para os dispositivos

2.4.1 Endereços para Dispositivos de Pavimento

Coluna (p/ botoeiras de pav, indicadores de pav e MCP’s)

Embora o número máximo permitido para uma coluna seja 31, usa-se, por convenção, um número entre 01 e 25, atribuído conforme o número de obra para a qual destina-se o dispositivo. A tab. abaixo mostra essa relação:

Tab. 2.4.1-1 No obra x Coluna

Número de obra Coluna correspondente xxx00 xxx01 xxx02 : xxx24 xxx25 : xxx49 xxx50 : xxx74 xxx75 : xxx99 01 02 03 : 25 01 : 25 01 : 25 01 : 25

Linha (p/ botoeiras de pav e indicadores de pav)

Para botoeiras e indicadores de pavimento, o número de linha é atribuído conforme o pavimento no qual será instalado o dispositivo, sendo que a Linha 001 será referente ao pavimento mais embaixo.

Tab. 2.4.1-2 Pavimento x Linha

Pavimento Linha Correspondente : 4o pav (ex.: ‘ 2’) 3o pav (ex.: ‘ 1’) 2o pav (ex.: ‘ P’) 1o pav (ex.: ‘SS’) : 004 003 002 001

No caso de MCP’s, só há uma linha delas na rede, por isso foi arbitrado que o número de Linha, em um endereço de MCP, será sempre 001. Já o número de Coluna, obedece à tab. 2.4.1-1.

Tipo

O ítem 2.2 apresenta uma lista com todos os tipos de dispositivos e o ítem 2.3 comenta cada um deles.

2.4.2 Endereços para Dispositivos de Cabine

A rede de dispositivos de cabine é um circuito isolado da rede de pavimento, necessitando portanto apenas um único número de coluna, arbitrado como 01 (ver fig. 2.5-1). Por isso, este dado não é pedido durante o procedimento de gravação de uma botoeira ou indicador de cabine (cfe. fig. 3.3-3 seção III).

E, como em um tótem há somente um indicador, arbitrou-se que este terá sempre Coluna 01 e Linha 001. Portanto, nenhum desses dois dados será pedido durante o procedimento de gravação de um indicador de cabine.

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O que pode ocorrer, entretanto, é a utilização de dois tótens de dispositivos em uma única cabine (porta dupla/oposta). Nesse caso, todos os dispositivos no 2o tótem (tótem extra) deverão ser gravados como dispositivos extras, com as mesmas coordenadas de seus correspondentes no 1o tótem (ver fig. 2.5-2). A MCC, da mesma forma, terá também sempre Coluna 01 e Linha 001.

Linha (p/ bots de cabine)

Em botoeiras de cabine, atribui-se sempre um número de linha ímpar ao conjunto (para que possamos continuar associando número de linha a pavimento, pois como vimos no ítem 2.3.3, a MCC interpreta o botão mestre como uma chamada C para a Linha n e o botão escravo como uma chamada C para a Linha n+1), sendo que a Linha 001 será referente ao pavimento mais embaixo.

Tab. 2.4.1-2 Pavimento x Linha

Pavimento Conjunto (bot. mestre + escrava) e Linha corresp.

: : :

6o pav (ex.: ‘ 4’) Bot. escrava

5o pav (ex.: ‘ 3’) Bot. mestre Linha 005

4o pav (ex.: ‘ 2’) Bot. escrava

3o pav (ex.: ‘ 1’) Bot. mestre Linha 003

2o pav (ex.: ‘ P’) Bot. escrava

1o pav (ex.: ‘SS’) Bot. mestre Linha 001

2.4.3 Gravação de fábrica

Os dispositivos saem gravados de fábrica com endereço (Tipo, Linha e Coluna) atribuído conforme explicado acima. Essas informações, nas botoeiras e indicadores, aparecem afixadas ao dispositivo (em uma etiqueta, ou por algum outro método).

2.4.4 Regravação em obra

As botoeiras e indicadores podem ser regravados: ao substituir uma botoeira ou indicador em obra, você deverá gravá-lo com o número da obra e o pavimento ao qual se destina. Quando você seleciona o número de obra e o pavimento, a MCP automaticamente atribui os correspondentes números de Coluna e Linha. O procedimento de gravação é descrito na seção III-3.3.

Se você estiver gravando um dispositivo para um pavimento que contém duas portas de acesso à cabine, você precisará selecionar o tipo de dispositivo levando em conta a existência de dois dispositivos instalados nas mesmas coordenadas, um em cada acesso. Uma das portas de acesso utilizará os tipos BOT e ID, e a outra porta de acesso utilizará os tipos BEX e IEX (se a abertura de ambas as portas for conjugada) ou BEI e IEI (se a abertura das portas for independente, abrindo somente no lado que fez a chamada). O mesmo se você estiver gravando um dispositivo para uma cabine que contém dois tótens. Veja figs. 2.5-2 e 2.6-2.

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2.5 A rede de dispositivos de cabine

A rede de botoeiras e indicadores da cabine é isolada da rede de pavimento, e, ao contrário desta, não é interligada com as redes das outras cabines, num sistema em grupo. Em outras palavras, a rede de botoeiras e indicadores de cabine é um circuito fechado em si, com apenas uma única coluna.

Fig. 2.5-1 Configuração usual de uma rede de cabine.

MCC (C1, L1) ID (C1, L1) BOT (C1, Ln) : BOT (C1, L3) BOT (C1, L1)

Fig. 2.5-2 Configuração de uma rede de cabine com dois tótens de botoeiras.

MCC (C1, L1) Tótem 1 Tótem 2 ID (C1, L1) IEX (C1, L1) BOT (C1, Ln) BEX (C1, Ln) : : BOT (C1, L3) BEX (C1, L3) BOT (C1, L1) BEX (C1, L1) - - - - - -

Na cabine, o laço de corrente é curto, por isso não é necessário resistor de fim de linha nesse extremo.

Observe que todos os dispositivos no tótem 2 são do tipo extra, e têm as mesmas coordenadas de seus correspondentes no tótem 1.

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2.6 A rede de dispositivos de pavimento

Em um sistema em grupo, todas as colunas são interligadas. Portanto, para cada tipo de dispositivo há uma matriz de endereços Coluna x Linha. Isso permite que tenhamos um sistema com vários quadros, várias colunas de botoeiras e indicadores, vários pavimentos, com todos os dispositivos trocando informações serialmente compartilhando um único meio físico (o par XA, XB).

Fig. 2.6-1 Rede de pavimentos – Exemplo 1. QC Obra 35115 MCP (C16, L1) ID (C16, Ln) BOT (C16, Ln) : ID (C16, L2) BOT (C16, L2) ID (C16, L1) BOT (C16, L1) -

Fig. 2.6-2 Rede de pavimentos – Exemplo 2.

QC Obra 30027 MCP (C3, L1) MRPT BOT (C3, Ln) : IEX (C3, L2) ID (C3, L2) BEX (C3, L2) BOT (C3, L2) ID (C3, L1) BOT (C3, L1) - - - - - - - - - - • Simplex

• sem repetidor no QC (é opcional no simplex); • uma coluna de dispositivos;

• Simplex;

• com repetidor no QC (é opcional no simplex); • uma coluna de dispositivos;

Observe, neste ex., a utilização de botoeira e indicador extras no segundo pavimento (exemplifica o caso quando em um pav. há duas portas de acessos à cabine (frontal e oposta).

Resistor de fim de linha.

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Fig. 2.6-3 Rede de pavimentos – Exemplo 3. QC Obra 35115 MCP (C16, L1) ID (C16, Ln) BOT (C16, Ln) : ID (C16, L..) BOT (C16, L..) ID (C16, L..) BOT (C16, L..) MRPT ID (C16, L..) BOT (C16, L..) : ID (C16, L2) BOT (C16, L2) ID (C16, L1) BOT (C16, L1) - - - - - - - - • Simplex;

• sem repetidor no QC (é opcional no simplex); • uma coluna de dispositivos;

• com repetidor no meio do poço (é necessário quando há mais de 32 dispositivos na coluna);

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Fig. 2.6-4 Rede de pavimentos – Exemplo 4.

QC Obra 35115 QC Obra 35116 QC Obra 35117

MCP (C16, L1) MCP (C17, L1) MCP (C18, L1)

MRPT MRPT MRPT

BOT (C16, Ln) BOT (C17, Ln) BOT (C18, Ln)

: : :

BOT (C16, L2) BOT (C17, L2) BOT (C18, L2)

ID (C16, L1) ID (C17, L1) ID (C18, L1)

BOT (C16, L1) BOT (C17, L1) BOT (C18, L1)

- - -

- - -

- - - - - -

- - - - • Multiplex (grupo com 3 elevadores);

• com repetidor nos QC’s (obrigatório no multiplex);

• 3 colunas de dispositivos;

• sem repetidor no meio do poço (só é necessário quando há mais de 32 dispositivos na coluna); Laço de corrente que faz a interligação das colunas (observe os resistores

de fim de linha nos MRPT’s dos extremos, à esq. e à dir.). Conforme explicado na seção I-2.3.2, deve-se interligar as colunas somente quando as MCP’s estiverem ligadas à MCO (os flats de interligação entre MCP’s e MCO não estão representados nesta figura).

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Fig. 2.6-5 Rede de pavimentos – Exemplo 5.

QC Obra 35115 QC Obra 35116 MCP (C16, L1) MCP (C17, L1) MRPT MRPT BOT (C16, Ln) BOT (C17, Ln) : : ID (C17, L2) BOT (C16, L2) BOT (C17, L2) - ID (C16, L1) BOT (C16, L1) - - - - - - - - - - -

• Multiplex (grupo com 2 elevadores);

• com repetidor nos QC’s (obrigatório no multiplex);

• 2 colunas de dispositivos;

• sem repetidor no meio do poço (só é necessário quando há mais de 32 dispositivos na coluna);

Observe que neste exemplo a coluna da direita começa na linha 2. Isto é necessário quando o poço da direita começa um andar acima com relação ao poço da esquerda (em um grupo as linhas são numeradas vendo-se a rede como um todo).

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3

O Limite linear

3.1 Princípio de funcionamento

O sistema denominado limite linear utiliza uma régua perfurada em cada extremo do poço abrangendo as zonas de limites de redução. A partir da contagem dos furos da régua, a MCP (e também a MCINV) determina a posição da cabine nessas zonas e então, na posição adequada, gera os limites correspondentes (veja fig. 3.2-1)

Códigos de erro/advertência na MCP7 referentes aos limites:

Os códigos de erro são detalhados na seção III-3.4 deste manual.

3.2 As chaves eletrônicas de leitura da régua

Em cima da cabine há 3 chaves eletrônicas: uma para ler a régua de baixo (LIRD), outra para ler a régua de cima (LIRU), e outra ainda para ler a placa de parada (2IR3). Esta última não será tratada neste capítulo, pois não diz respeito ao limite linear.

Fig. 3.2-1 – as chaves eletrônicas

Cada chave têm dois sensores, alinhados verticalmente, um (sensor A) acima do outro (sensor B), com uma distância entre si de 40mm (fig. 3.2-3b).

Cada sensor consiste em um emissor e um receptor de infravermelho alinhados horizontalmente. Opera da seguinte maneira: lógica 1 (24V) quando a vazio e 0 quando é bloqueado. A chapa metálica da régua, portanto, ao penetrar na chave, interpõe-se entre o emissor e o receptor do sensor, fazendo com que seu sinal vá a 0. Ao atingir o furo da régua, o sensor volta a 1.

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Fig 3.2-2 Representação de um poço com as réguas de cima e de baixo, cada uma com 1 segmento liso e 1 perfurado

Régua de cima Segmento liso 15mm 32 50mm 30mm 31 50mm . 1 segmento perfurado . . 2 50mm 30mm 1 50mm 15mm . .

Meio do poço (sem régua) . . Régua de baixo 1 2 . . 1 segmento perfurado . 31 32 segmento liso

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Fig. 3.2-3 Chave eletrônica e régua

Fig. 3.2-3b Chave eletrônica

A B A’ B’ infravermelho 40mm emissor receptor

A chave é fixada no suporte a partir de seu centro. Observe que os sensores A e B estão equidistantes deste centro, sendo que A está 20mm acima e B está 20mm abaixo desta referência.

Fig. 3.2-3a – Régua

(segmento perfurado) 15mm 50mm 30mm 50mm 20mm 20mm

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Os sinais dos sensores das chaves LIRD e LIRU chegam em bornes da MCP7, conforme a tabela abaixo:

Tab. 3.2-1 sinais das chaves nos bornes da MCP

Chave Sensor Linha Borne da MCP

Sensor A PUA 61

LIRU - Chave de leitura da régua

de cima Sensor B PUB 63

Sensor A PDA 62

LIRD - Chave de leitura da régua

de baixo Sensor B PDB 64

Cada chave entrega ainda um sinal redundante, que é a lógica OR de seus dois sensores:

Tab. 3.2-2 Sinais P40e P42

LIRU LIRD

PDA PDB P40 PUA PUB P42

0 0 0 0 0 0

0 1 1 0 1 1

1 0 1 1 0 1

1 1 1 1 1 1

Esse sinal corresponde ao limite de redução de 1v, pois vai a 0 somente quando A=B=0, ou seja, no segmento liso. É redundante, pois a MCP já faz essa lógica ao ler A e B.

3.3 A régua

A régua compõe-se de segmentos acoplados em série. Há dois tipos de segmentos de régua: segmento liso (parte cega) e segmento perfurado. Há sempre um, e somente um, segmento liso em cada régua. É o que fica mais próximo do extremo. Já o número de segmentos perfurados depende da velocidade do elevador. Elevadores de 1V, por exemplo, têm somente o segmento liso. Elevadores de 2V têm um segmento liso e outro perfurado. Quanto maior for a velocidade do elevador, maior será a régua, ou seja, mais segmentos perfurados serão acoplados, de modo que tenha um comprimento tal que abranja toda a zona de limites de redução (do primeiro  limite de redução de 1v  ao último limite).

Tab. 3.3-1 vel x régua

Vel [m/min] N. segm. perf. Total de furos

60 0 0 75 1 32 90 1 32 105 1 32 120 1 32 150 2 64 180 2 64 210 3 96 240 4 128 300 7 224 360 8 256

Em cada segmento pefurado há 32 furos de 50mm. A distância entre um furo e outro é de 30mm. As margens nos dois extremos do segmento perfurado é de 15mm (fig. 3.2-2).

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3.4 Interação entre a régua e a chave eletrônica

Tanto na chave de cima como na de baixo, o sensor A está 40mm acima do B. Portanto:

• do ponto de vista de uma cabine deslocando-se do meio do poço para o extremo superior, ao entrar na régua, o primeiro sensor a ser atingido é o A (PUA);

• do ponto de vista de uma cabine deslocando-se do meio do poço para o extremo inferior, ao entrar na régua, o primeiro sensor a ser atingido é o B (PDB);

• os sensores A e B de uma chave são atingidos em instantes em diferentes, formando trens de pulsos iguais, porém defasados no tempo.

As réguas não se cruzam no poço, portanto:

• se PUA e/ou PUB estão em 0, consequentemente PDA e PDB deverão estar em 1 (cabine pecorrendo a régua de cima);

• se PDA e/ou PDB estão em 0, consequentemente PUA e PDB deverão estar em 1 (cabine pecorrendo a régua de baixo);

Cada furo na régua têm 50mm, enquanto que a distância entre A e B é de 40mm, portanto há um instante em que A e B estão juntos dentro do mesmo furo, ou seja, os dois em 1, assim como quando estão fora da régua.

Ao atingir a parte cega da régua, A e B estarão bloqueados, ou seja, ficarão em 0. A tabela abaixo mostra as combinações possíveis:

Tab. 3.4-1 combinações possíveis dos sinais das chaves PUA PUB PDA PDB 1.1 Descrição

0 0 0 0 Combinação inválida

0 0 0 1 Combinação inválida

0 0 1 0 Combinação inválida

0 0 1 1 em uma posição qualquer ao longo da parte cega da régua de cima

0 1 0 0 Combinação inválida

0 1 0 1 Combinação inválida

0 1 1 0 Combinação inválida

0 1 1 1 em uma posição qualquer ao longo da parte perfurada da régua de cima

1 0 0 0 Combinação inválida

1 0 0 1 Combinação inválida

1 0 1 0 Combinação inválida

1 0 1 1 em uma posição qualquer ao longo da parte perfurada da régua de cima 1 1 0 0 em uma posição qualquer ao longo da parte cega da régua de baixo 1 1 0 1 em uma posição qualquer ao longo da parte perfurada da régua de baixo 1 1 1 0 em uma posição qualquer ao longo da parte perfurada da régua de baixo

1 1 1 1 as duas chaves fora da régua ou os 2 sensores de uma chave dentro do mesmo furo

Se ocorrer uma das combinações inválidas mostradas na tabela acima, é porque há um problema. Por exemplo, um dos sinais desconectado de seu respectivo borne na MCP (cfe. Tab. 3.2-1).

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3.5 A contagem dos furos da régua

3.5.1 Leitura

Qualquer furo de régua tem, evidentemente, quatro bordas (quatro “lados”), pois é retangular. Do ponto de vista dos sensores na chave de leitura, só duas dessas bordas interessam: a borda voltada para o (mais próxima do) extremo e a voltada para o meio do poço.

Quando um sensor passa por uma borda de furo, ocorre uma transição no seu sinal, ou seja, ocorre uma borda correspondente também no sinal. Essa borda de sinal poderá ser de subida (transição de 0 para 1) ou de descida (transição de 1 para 0), dependendo, respectivamente, se o sensor está entrando ou saindo de um furo.

Fig. 3.5.1-1 Trem de pulsos verificado no sensor ao percorrer a régua Régua Sinal

.

. 1 0

. .

Portanto, para que a MCP possa determinar a posição da cabine no poço (nas zonas de limites), basta que mantenha uma contagem atualizada das ocorrências de borda, incrementando ou decrementando a contagem conforme o sentido do movimento da cabine.

A MCP utiliza, para a contagem, somente um sensor em cada chave, aquele que está mais adiantado (aquele que “chega primeiro” na régua):

• sensor A na chave de leitura da régua de cima (é o mais adiantado na subida); • sensor B na chave de leitura da regua de baixo (é o mais adiantado na descida).

Isso garante uma eqüidistância da referência (centro da chave, cfe. fig. 3.2-3b) com relação aos extremos superior e inferior do poço, para efeito de cálculo de posição. É a partir dessa referência que as réguas são instaladas, dispostas de modo que o segmento liso fique a 1205mm do ponto de nivelamento.

O segundo sensor (em cada chave) é usado apenas para, em conjunto com o primeiro, detectar o segmento liso da régua (quando os dois estão em 0, cfe. tab. 3.2-2).

A MCP utiliza também, para a contagem, somente uma das bordas de cada furo (a borda voltada para o meio do poço), conforme mostrado na fig. 3.2-2.

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3.5.2 Inicialização da contagem (detecção de uma posição de referência)

Ao ser ligada, a MCP não sabe onde a cabine está. Portanto, é necessário achar uma referência antes de começar a contar. No poço, há duas referências: o segmento liso de cima e o segmento liso de baixo. Após encontrar uma dessas referências, a MCP estará pronta para contar furos e, conseqüentemente, gerar os limites de redução.

Observe que a contagem é utilizada somente para gerar os limites de redução de 2v e maiores. A geração do limite redução de 1v não depende de contagem de furos. A MCP “saberá” que chegou neste limite ao chegar ao segmento liso (sensores A e B em 0).

Portanto, se a MCP for ligada com a cabine no meio do poço, esta descerá em perdido (1v). Ao encontrar o segmento liso, reduzirá e irá parar normalmente no primeiro pavimento. A partir daí, a MCP estará apta a contar furos e gerar todos os limites de redução.

3.5.3 Habilitação da contagem (detecção de movimento)

A contagem só é habilitada durante o movimento da cabine. Dessa forma, evita-se que pulsos gerados nos sensores por pequenos deslocamentos na régua resultantes de eventuais vibrações na cabine, estando esta nivelada, sejam erroneamente contados como pulsos válidos.

Acionando o Relé 36 (em 1), a MCP habilita o movimento. E a detecção/confirmação de movimento é obtida pela MCP através da leitura do sinal S0S em 0, no borne 65.

Portanto, Relé 36 em 1 e/ou S0S em 0 habilitam a contagem.

3.5.4 Incremento/decremento do contador (detecção do sentido do movimento)

O incremento ou decremento da contagem ocorre conforme o sentido do movimento. A MCP obtém a confirmação do sentido do movimento através da leitura do sinal DUD (borne 66). Estando em 1, indica cabine subindo. Em 0, cabine descendo. Com a cabine em movimento, à medida em que a chave “entra” na régua (em direção ao extremo, de cima ou de baixo) o contador é incrementado. Ao chegar ao segmento liso, o contador atinge seu valor máximo (cfe. Tab. 3.3-1. Por ex. 32, em um elevador de 75m/min) E, à medida em que a chave “sai” da régua (em direção ao meio do poço), o contador é decrementado. No meio do poço (fora da régua), o contador está no seu valor mínimo, 0.

Portanto, para uma atualização correta do contador é fundamental que o sinal DUD esteja chegando corretamente à MCP (borne 66).

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3.6 Cálculo das distâncias dos Limites Lineares de Redução

3.6.1 Em elevadores de 1v (somente o segmento liso)

LLR1V = 1205mm – 20mm = 1185mm

3.6.2 Em elevadores de 2v ou mais velozes

LLR1V = 1205mm + 15mm – 20mm = 1200mm

LLRnV = (NF x 80mm) – 15mm + 20mm + 1205mm

F = TF - NF

Utilizando-se, então, as distâncias conhecidas dos limites convencionais, descobrimos F. Ex.: Elev. 75m/min; Limite 2v convencional a 1780mm.

Aplicando-se esse valor na equação, obtemos NF=7 e F=25, ou seja, o limite linear de redução de 2v é acionado (internamente, pelo software) no 25o furo a partir da entrada da régua.

dist. do segm. liso até o ponto de nivelamento

sensor 20mm adiantado

margem do segm. perf. na junção com o segm. liso

n ≥ 2 50mm de furo + 30mm de vão entre um furo e outro

o 1o vão (junto ao segm. liso) têm 15mm a menos que os demais

o 2o sensor está 20mm atrasado

No de furos desde a junção segm. liso/perf até o limite

No do furo (desde a entrada da régua)

Total de furos da régua (cfe. Tab. 3.3-1) Limite Linear de Redução de 1 Vel.

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II

Identificação e atualização

de versões

(32)

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1

Versões de software e hardware

1.1 Algumas considerações a respeito do software da MCP

Como já mencionamos, há dois softwares rodando simultaneamente na MCP7. O software principal está no CI U24, enquanto que o software auxiliar está no CI U13. Esses dois CI’s são gravados na fábrica e etiquetados com os respectivos números de versão de software.

Quando a MCP7 é ligada, mostra momentaneamente no display, durante sua inicialização, o número da versão do software principal (é o mesmo número impresso na etiqueta afixada no CI U24), e o número da variante de hardware detectada (relacionado com o índice de placa, cfe. a tab. 1.3-1).

Fig. 1.1-1 – Exemplo de tela de inicialização típica 012 3 4 5678 9ABCDEF

0 1

Antes de descrevermos o significado dessas informações, cabem aqui algumas considerações a respeito de como o software é desenvolvido.

Como já foi dito, temos uma única MCP para todos os modelos de elevadores. Cada modelo de elevador, entretanto, têm a sua lógica de funcionamento. O software de determinado modelo, portanto, contêm: • rotinas exclusivas do modelo do elevador (ex.: sequência de acionamento de relés, etc);

• rotinas genéricas, comuns a todos os modelos (ex.: rotinas para ler as teclas, escrever no display, etc); • rotinas para atender a eventuais diferenças geradas por alterações de placa (ex.: da MCP7-01 para

MCP7-02).

Além disso, quando ocorre uma grande reestruturação no hardware, geralmente isso resulta em uma desincompatibilização com o software da MCP anterior. Ou seja, é necessário um novo software, e não simplesmente uma adaptação do anterior. Geralmente, nesses casos, a placa é rebatizada. Isso ocorreu, por ex., da MCP5 para a MCP6, e da MCP6 para a MCP7.

Há, portanto, vários blocos de software, organizados a partir das variantes citadas. O software principal de determinado elevador é, então, uma coletânea dos blocos necessários, entre genéricos e específicos. Qualquer alteração em um ou mais desses blocos motivará a troca do número de versão, conforme descrito a seguir.

O software principal é, ainda, personalizado de acordo com características da obra em que o quadro de comando está instalado (número de pavimentos, etc).

Sw V1110308 Hw V 1 detect

← Software Versão 1110308

(33)

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1.2 Número de versão do software principal da MCP

Voltando ao exemplo da fig. 1.1-1: separando o número de versão em campos, temos:

1 1 10 3 08

Versão da parte do software exclusiva ao modelo de elevador.

Essa informação é atrelada à do campo seguinte, que indica, nesse ex., que trata-se do FDN, cujas rotinas estão, nesse ex., na versão 08.

Modelo de elevador para o qual se destina o software (1=AC2; 2=FDG; 3=FDN). O dígito 3, nesse ex., indica, portanto, que trata-se de um software para FDN. • Versão da parte do software comum a todos os modelos de elevadores. Indica os índices de placa com os quais o software é compatível.

Tab. 1.2-1

Versão Compatível com os seguintes índices de placa V10xxxxx MCP7-00 e MCP7-01

V11xxxxx MCP7-00, MCP7-01, MCP7-02, MCP7-03, MCP7-04, ...

Indica o hardware (MCP) para o qual esse software foi desenvolvido. Tab. 1.2-2

MCP Software desenvolvido para

V0xxxxxx MCP6

V1xxxxxx MCP7

Os campos anteriores são atrelados a este, ou seja, quando este número é incrementado os anteriores recomeçarão do zero (com exceção do campo de modelo de elevador). Por exemplo, a primeira versão liberada de software de MCP7 foi a V1000x00. Para a MCP6, teria sido a V0000x00, porém àquela época o número de versão não tinha essa formatação.

A cada nova versão lançada, mais recursos e melhorias são disponibilizados. Por ex.:

• desde a V1x03xxx, o elevador não mais faz auto-ajuste automaticamente ao sair de manutenção: para tanto é necessário executar a opção “faz autoajuste” do menu “manutenção”;

• desde a V1x09xxx, os elevadores estão preparados para operar em grupo.

1.3 Detecção automática de variações de hardware da MCP

Também no ex. da fig. 1.1-1, temos a seguinte informação: “Hw V 1 detect”: isso indica a variante do hardware da MCP7 detectada pelo software.

Tab. 1.3-1

Hw V __ detect Corresponde aos seguintes índices de placa Software adequado

0 MCP7-00 ou MCP7-01 V1xxxxxx qualquer

1 MCP7-02 ou MCP7-03 V11xxxxx ou mais recente

2 MCP7-04, ... V11xxxxx ou mais recente

Esse número da variante de hardware não é igual ao número do índice da placa porque nem todos os índices de placa lançados são projetados “detectáveis” pelo software, pois em alguns casos isso não é necessário. Faz-se índices de placa “detectáveis” quando uma determinada alteração no hardware necessita, para funcionar, de alterações no software ou quando o software precisa saber se dispõe ou não de determinado recurso de hardware.

(34)

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1.4 Compatibilidade entre software e hardware da MCP

Confrontando as informações da tela inicial, visualizadas ao ligar a MCP, com a tab. 1.3-1, saberemos se o software que está sendo utilizado é adequado ou não à versão de placa instalada. Veja os exemplos abaixo:

012 3 4 5678 9ABCDEF 0 1 012 3 4 5678 9ABCDEF 0 1 012 3 4 5678 9ABCDEF 0 1

1.5 Versão do software auxiliar da MCP

O software auxiliar (em U13) não é personalizado e têm uma codificação mais simples (ex. V.03). É apenas um número incrementado cada vez que lança-se alguma alteração. Não é mostrado na tela inicial, apenas na etiqueta em U13.

A sigla SDWC, que normalmente aparece na etiqueta do CI U13, é uma refererência à sua principal função:

Serial Device Web Controller, ou seja, Controlador da Rede de Dispositivos Seriais. U13 é responsável,

ainda, pelo limite linear.

O software auxiliar opera em conjunto com o software principal. Portanto, suas respectivas versões precisam ser compatíveis. Se não o forem, o elevador não funcionará e a MCP indicará Erro 081 no display.

Tab. 1.5-1 – Compatibilidade entre os softwares auxiliar (em U13) e principal (em U24) Versão de software auxiliar Compativel com

V.00 V1x00xxx, V1x01xxx, V1x02xxx, V1x03xxx V.01 V1x04xxx, V1x05xxx, V1x06xxx, V1x07xxx V.02, V.03 V1x08xxx, V1x09xxx, V1x10xxx

Obs.: em um sistema em grupo, utilize a V.03 ou mais recente. Sw V10xxxxx

Hw V 1 detect

Ex. a – Problema de incompatibilidade: cfe. a tab. 1.3-1, o Sw V10xxxxx instalado é inadequado ao Hw V 1 detectado, o qual exige Sw V11xxxxx ou mais recente.

Sw V11xxxxx Hw V 0 detect

Ex. b –Compatibilidade ok: cfe. a tab. 1.3-1, qualquer versão de software de MCP7 funciona com o Hw V 0.

Sw V11xxxxx Hw V 1 detect

Ex. c –Compatibilidade ok: cfe. a tab. 1.3-1, o Sw V11xxxxx instalado é adequado ao Hw V 1 detectado.

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Aprovador

João Carlos Sá

José Alfredo

1.6 Versão do software da MCC

O software da MCC também é personalizado. MCP e MCC trocam informações a todo instante através de um canal serial exclusivo (ver seção I-1.1). Portanto, suas respectivas versões de software também precisam ser compatíveis.

Se em algum momento houver falha na comunicação entre MCP e MCC, ocorrerá o seguinte:

• o led “CAB” (ver fig. 1.3-1 na seção I) ficará piscando se a comunicação estiver falhando ou ficará apagado se a comunicação estiver totalmente interrompida;

• no caso do AC2, em que há o autodiagnóstico interno, piscará ‘E’ na tela principal, e, no menu “autodiagnóstico” você verá a mensagem: “Erro de comunicação com a MCC”.

Uma falha desse tipo pode ocorrer por:

• problema no hardware: pode estar na MCP, MCC ou na fiação da serial (sinais TTA, TTB, RRA, RRB); • incompatibilidade entre os softwares: verifique se as versões dos softwares da MCP e MCC atendem à

tabela abaixo.

Tab. 1.6-1 – Compatibilidade entre os softwares da MCP e da MCC

MCP Versão correspondente de software da MCC AC2: V1x07104 ou mais antiga

FDN: V1x04303 ou mais antiga qualquer AC2: V1x08105 ou mais recente

FDN: V1x05304 ou mais recente V. 3.02 ou mais recente operando com SûrVision V. 3.03 ou mais recente

1.7 Versão do software da MCO

O sistema SF2, quando em grupo, utiliza uma MCO com software na versão V10.2N ou mais recente. O software da MCO também é personalizado.

1.8 Versão do software da botoeira

O software da botoeira não é personalizado. O chip que o contém fica na botoeira mestre e não é soquetado. Está etiquetado com o número da versão do software. Portanto, em casos que requeiram atualização de versão, deve-se trocar a botoeira mestre (ou, se quiser, todo o conjunto da botoeira).

Tab. 1.8-1 – Versões de software da botoeira

Elevador Versão correta do software da botoeira Simplex qualquer Multiplex V. 001 ou mais recente

1.9 Versão do software do Indicador

O software do indicador não é personalizado. O chip que o contém também não é soquetado. Está etiquetado com o número da versão do software. Esse número de versão depende do modelo de indicador e do fabricante (o indicador é terceirizado), por isso não entraremos em maiores detalhes.

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1.10 Atualização de versões de software

Uma solicitação de atualização de versão invariavelmente será um pedido formal, através de documento (SRC, etc), mencionando precisamente quais os CI’s (Circuitos Integrados - chips) e/ou módulos que deverão ser trocados. Ou seja, o técnico não precisará preocupar-se em deduzir o que é e o que não é necessário atualizar. As informações desta seção, portanto, servem apenas para dar aos interessados um maior esclarecimento sobre o assunto.

Como vimos, o software auxiliar na MCP não é personalizado. Isso significa que um determinado CI U13 gravado pode ser utilizado em qualquer MCP7 (de qualquer obra), desde seja atendido o requisito de compatibilidade com o software principal, conforme a tab. 1.5-1.

Já o software principal da MCP (U24) e também os software da MCC e da MCO, como vimos, são personalizados. Portanto, só podem ser utilizados na obra para a qual foram gravados.

Da tab. 1.5-1 depreende-se, portanto, que caso tivéssemos por exemplo uma MCP7 com as versões V1x08xxx (principal) e V02 (auxiliar) de software, e desejássemos atualizar, na MCP, somente o software principal para a versão V1x10xxx, isso seria possível. Entretanto, geralmente atualiza-se os dois softwares porque mesmo que, nesse ex., V1x10xxx seja compatível com V02 (cfe. a tab), V03 traz acréscimos com relação à sua versão predecessora.

Ao atualizar os softwares da MCP em uma obra, poderá ser necessário atualizar também o software da MCC (conforme a tab. 1.6-1).

Uma atualização de software em determinado módulo irá requerer correspondente atualização em outro módulo somente se estes forem interligados e se o novo software alterou algo na troca de dados entre as partes (tornando-as incompatíveis). Isso pode ocorrer, mas é relativamente raro.

Por fim, se for um sistema em grupo (Multiplex), deve-se checar também as versões de software da MCO e das botoeiras (cfe. ítens 1.7 e 1.8).

Quanto aos critérios para atualização dos demais softwares que integram o sistema (MCINV, MCOP, etc), não serão tratados neste manual.

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III

Software Versão

V1x10xxx

Referências

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