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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL OBRIGATÓRIA APLICADA À

A cooperativa segue normas ambientais, que são obrigatórias, no processo de funcionamento das atividades, as mesmas estão apresentadas, nos quadros 5 ao 8 e figuras 3 e 4. São apresentados respectivamente no quadro 5 sobre Geração de Efluentes, no quadro 6 sobre Geração de Resíduos Administrativo e Hospitalar, no quadro 7 sobre Queima de Lenha Exótica e no quadro 8 sobre Uso de equipamentos radiológicos. Na figura 3 para completar o estudo é demonstrado a classificação e simbologia dos resíduos, por grupo, símbolo, características e enquadramento na NBR 10.004. Conforme o enquadramento existem resíduos classe I – Perigosos resíduos classe II – Não perigosos resíduos classe II A – Não inertes e resíduos classe II B – Inertes.

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Na figura 4 são apresentados os tipos de resíduos e como funcionam o seu acondicionamento correto e os materiais corretos para essa prática.

Quadro 5 - Legislação Ambiental- Geração de Efluentes CONSEMA 128/06 GERAÇÃO

DE EFLUENTES O QUE A COOPERATIVA CUMPRE DA NORMA ONDE DIVULGA

O CONSELHO ESTADUAL DO

MEIO AMBIENTE – CONSEMA, Lei Estadual nº 10.330, de

27/12/1994: Considerando a

necessidade de preservar a

qualidade ambiental, de saúde pública e dos recursos naturais, quanto ao lançamento de efluentes líquidos em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul.

A estação de Tratamento de Efluentes

da cooperativa funciona com sistema de lodo ativado, filtros e desinfecção através de lâmpadas UV, impedindo dessa forma que os resíduos líquidos afetem o ecossistema da região.

Mensalmente são realizadas análises da

saída da estação de tratamento e os

resultados da eficiência são

comparados aos padrões de emissão exigidos pela Resolução CONSEMA 128/2006, e todos os parâmetros de controle mostram-se abaixo do máximo permitido pela Resolução.

É divulgado no Inventário

Corporativo das Emissões de Gases de Efeito Estufa. Chamado de CO2 Neutro.

Fonte: Dados fornecidos pela Cooperativa

Com a inauguração do serviço próprio no ano de 2005, a cooperativa passou a ter maior efetividade no tratamento de impactos ambientais, através da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), de acordo com os resultados alcançados que demonstram a qualidade do efluente, a Cooperativa prevê para breve efetuar a cloração do efluente para assim reutilizá-lo para irrigação e limpeza de pátios. A água da estação não fica em depósito ela circula pela estação de tratamento e é diretamente despejada no corpo receptor (rede pública), o efluente entra na estação, é bombeado para os diferentes tanques conforme o tipo de efluente (sanitário ou lavanderia) passa pelo sistema aerador com microorganismos vivos que se alimentam do lodo, passam pelos filtros e após finaliza a passagem do efluente nas lâmpadas UV para desinfecção final, é despejado na rede pública o efluente tratado, esse processo é constante e sistêmico (entrada - processamento - saída), ao término dos processos a água está pronta para ser lançada na rede pública de esgoto, livre de contaminação.

Mensalmente são coletadas amostras de água da saída da Estação de Tratamento de Efluentes e encaminhadas para análises microbiológicas e físicas químicas. Os resultados mantém-se dentro dos valores de referência estabelecidos na resolução 128/2006 do Conselho Estadual do Meio Ambiente do estado do Rio Grande do Sul. Semestralmente são realizadas análises comparativas entre o efluente bruto e o efluente tratado, onde tem-se percebido uma

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eficiência acima de 90%. A estação tem capacidade para tratamento de 70 m3 diários, a cooperativa utiliza em torno de 65 m3 diários.

Quadro 6 - Legislação Ambiental- Geração de Resíduos Administrativo e Hospitalar. ANVISA RDC 306/2004- GERAÇÃO

DE RESÍDUOS ADMINISTRATIVO E HOSPITALAR

O QUE A COOPERATIVA

CUMPRE DA NORMA ONDE DIVULGA

Algumas classificações da RDC

306/2004.

Cumpre com a legislação vigente. Com os objetivos de:

No Selo de Sustentabilidade -13° edição, atualizado no ano de 2013. • Grupo A (potencialmente infectantes) -

que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção, como bolsas de sangue contaminado;

• Contribuir com uma melhor segregação dos resíduos, promovendo a redução do seu volume.

É divulgada também no site da Cooperativa, toda a sociedade pode consultar, apesar de ser uma obrigação, a cooperativa também tem uma campanha de resíduos nos setores administrativos.

Em função de todo o trabalho das

equipes a Cooperativa ganhou vários prêmios ambientais.

• Grupo B (químicos) - que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X; 9

• Contribuir para a redução dos índices de infecção.

• Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;

• Melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho.

• Grupo D (resíduos comuns) - qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;

• Proteger a saúde e o meio ambiente.

• Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

Fonte: Dados fornecidos pela Cooperativa

Em 2008, foi criado o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, com o objetivo de qualificar a separação dos resíduos de todos os tipos em sua fonte geradora, para

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um melhor entendimento da ANVISA RDC 306/2004 e também Resoluções: CONAMA nº 358/2005 e NBR 10.004 da classificação e separação dos resíduos, são os seguintes:

Figura 3 - Classificação e Simbologia dos resíduos

Classificação e Simbologia

GRUPO SÍMBOLO CARACTERÍSTICAS

A Biológicas B Químicos C Radiotivas D Comuns E NBR 10.004 CLASSE I CLASSE I CLASSE I CLASSE II A Perfurocortantes Perfurocortantes CLASSE I

Fonte: Dados fornecidos pela Cooperativa

Para o Acondicionamento que é a colocação do resíduo em embalagens adequadas para coleta, transporte, armazenamento e disposição final seguros.

Figura 4 - Tipos de Resíduos e Acondicionamento

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Os materiais são separados por tipo de resíduos, e depois que há uma quantia considerável é levado para um ambiente temporário para aguardar a coleta externa para a devida destinação. Pela Resolução ANVISA no 306/04, o tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente.

Os sistemas para tratamento externo dos RSS são passíveis de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/1997, e de fiscalização e controle pelos órgãos de vigilância sanitária e meio ambiente. Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer o estabelecido na Resolução CONAMA nº 316/2002. O tratamento externo com resíduos de classe A: Desinfecção e as tecnologias de desinfecção mais conhecidas são a autoclavagem, o uso do microondas e a incineração. Resíduos Biológicos:

- Aterro sanitário licenciado, - Químico: Aterro industrial e - Comum: Aterro municipal (lixão).

Quantidade de resíduos gerado na cooperativa: -Orgânico em torno de 6.000 kg mês

-Comum: em torno de 4.500 kg mês -Contaminado: em torno de 4.000 kg mês -Químico: em torno de 1.000 kg mês

-Lâmpadas: em torno de 2.500 unidades ano

-Reciclável: em torno de 2.000 kg de papel / 1.500 kg de plástico . Destino Resíduos:

-Reciclável: Assis Brasil (papel, papelão, plástico, metal) (reprocessamento) -Vidros: Alquin (reprocessamento)

-Lâmpadas, pilhas e baterias: CETRIC (tratamento - retirado dos metais pesados) -Resíduo Infectante: ABORGAMA DO BRASIL (autoclavagem + aterro sanitário) -Resíduo Químico: ABORGAMA DO BRASIL (aterro industrial)

-Resíduo Orgânico: Parte é usado em composteira e minhocário e parte é coleta do município -Seringas e agulhas são descartados em caixas especiais para materiais perfuro cortantes e encaminhado também para a Aborgama do Brasil para tratamento e disposição final em aterro sanitário.

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Além de resíduos há separação das roupas de quartos e centro cirúrgico, que são separadas na fonte geradora por tipo de sujidade. São embaladas em sacos de cores diferentes, pesada sacos vermelhos e leve sacos amarelos. Na lavanderia essas roupas são classificadas novamente por tipo de sujidade, tipo de fibra e cores e após são submetidas ao processo de lavagem escolhido de acordo com o tipo de roupa e sujidade. Os produtos são todos com registros na ANVISA e os processos de lavagem são todos automatizados. A lavanderia possui barreira de contaminação, sendo a área suja totalmente separada da área limpa. Na área limpa as roupas são finalizadas (centrifugação, secagem, passadoria e distribuição).

Quadro 7 - Legislação Ambiental- Queima de Lenha Exótica CFE- RS 9.519/92 E SEMA 19/11-

QUEIMA DE LENHA EXÓTICA

O QUE A COOPERATIVA

CUMPRE DA NORMA: ONDE DIVULGA:

Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul, este regula no Art. 18 que o consumidor de árvores exóticas deve manter florestas próprias, ou seja, área própria para uso na sua atividade fim, que no caso, diz respeito à utilização de lenha para a caldeira.

A organização aguarda um

posicionamento em relação à portaria sema nº 019 de 30 de março de 2010, para adequar-se a mesma, a qual se refere ao plantio de árvores proporcionalmente ao consumo de lenha na caldeira. Informações de 2013.

Essa atividade encontra-se nos documentos internos da Cooperativa

Fonte: Dados fornecidos pela Cooperativa

Em relação à Lei, foi normatizado pela portaria SEMA n. 19/2011 que suspende até 31 de dezembro de 2014 o Código Florestal, porém necessita monitoramento por parte das organizações que se enquadram diretamente nesta situação.

Decorrente da atividade da caldeira, fornecedora de água quente e vapor para processos principais e de apoio, ocorre à queima de lenha exótica (eucalipto) atividade esta que promove um passivo ambiental. A cooperativa compra lenha de terceiros para utilização na caldeira. No mês de julho foram encaminhadas para a FEPAM as documentações necessárias para a regulamentação.

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Quadro 8 - Legislação Ambiental- Uso de equipamentos radiológicos RDC 50/2012- USO DE EQUIPAMENTOS

RADIOLÓGICOS O QUE A COOPERATIVA CUMPRE DA NORMA ONDE DIVULGA

Para o estabelecimento de saúde poder fazer uso de equipamentos radiológicos, a ANVISA lançou a resolução que regulamenta todo o ambiente para fazer uso destes equipamentos.

Para haver a liberação de uso, semestralmente/anualmente (conforme o equipamento), na organização há visita de um agente qualificado que inspeciona os

equipamentos radiológicos,

realizando as devidas à análises e emitindo um laudo para utilização

ou não do equipamento

radiológico.

Nas normas internas da Cooperativa com avisos em portas e paredes (placas).

Fonte: Dados fornecidos pela Cooperativa

Para o estabelecimento de saúde poder fazer uso de equipamentos radiológicos, a ANVISA lançou a resolução que regulamenta todo o ambiente para fazer uso destes equipamentos, desde placas de aviso, até a espessura da parede que isola o equipamento radiológico. Para funcionamento todo estabelecimento necessita ter um laudo que afirme estar dentro das normas reguladoras, sendo passível de multa e suspensão do serviço oferecido.

A partir das práticas sócio ambientais obrigatórias para a empresa, são descritas na sequência as ações de cunho voluntário da cooperativa e seus métodos de divulgação.

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