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LEGISLAÇÃO FEDERAL QUILOMBOLA

No documento A tutela jurídica das comunidades quilombolas (páginas 149-154)

- Artigo 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.

“Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes títulos respectivos”.

- Artigos 126 da Constituição Federal.

“Art. 126 – Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça designará Juízes de entrância especial, com competência exclusiva para questões agrárias.

Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do litígio.

- Artigos 215 da Constituição Federal.

“Art. 215 - O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à:

I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; II - produção, promoção e difusão de bens culturais;

III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;

IV - democratização do acesso aos bens de cultura; V - valorização da diversidade étnica e regional”. - Artigos 216 da Constituição Federal.

“Art. 216 - Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

I - as formas de expressão;

II - os modos de criar, fazer e viver;

III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;

V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

§ 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

§ 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.

§ 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

§ 5º - Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.

§ 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: I - despesas com pessoal e encargos sociais;

II - serviço da dívida;

III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados”.

- Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962.

“Define os casos de desapropriação por interesse social e dispõe sobre sua aplicação”.

- Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

“Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal”.

- Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964.

“Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências”. - Decreto nº 59.428, de 27 de outubro de 1966.

“Regulamenta os Capítulos I e II do Título II, o Capítulo II do Título III, e os arts. 81 - 82 - 83 - 91 - 109 - 111 - 114 - 115 e 126 da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, o art. 22 do Decreto-lei nº 22.239, de 19 de dezembro de 1932, e os arts. 9 - 10 -11 - 12 - 22 e 23 da Lei nº 4.947, de 6 de abril de 1966”.

- Decreto nº 433, de 24 de janeiro de 1992.

“Dispõe sobre a aquisição de imóveis rurais, para fins de reforma agrária, por meio de compra e venda”.

“Dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal”.

- Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001.

“Acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nos 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1o de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”.

- Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001.

“Altera dispositivos das Leis nos 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências”.

- Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003.

“Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”.

- Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003.

“Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR e dá outras providências”.

- Convenção Internacional nº 169, da Organização Internacional do Trabalho – OIT.

“SOBRE POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS, promulgada pelo Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004”.

- Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004.

“Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais”.

- Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1968).

“Adotada pela Resolução n.º 2.106-A da Assembléia das Nações Unidas,

em 21 de dezembro de 1965. Aprovada pelo Decreto Legislativo n.º 23, de 21.6.1967. Ratificada pelo Brasil em 27 de março de 1968. Entrou em

vigor no Brasil em 4.1.1969. Promulgada pelo Decreto n.º 65.810, de 8.12.1969. Publicada no D.O. de 10.12.1969”.

- Lei nº 10.678, de 23 de maio de 2003.

“Cria a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República, e dá outras providências”.

- Instrução Normativa INCRA No. 20, de 19 de setembro de 2005. (Revogada) “Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação, desintrusão, titulação e registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que

do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 e o Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003”.

- Instrução Normativa INCRA No. 57, de 20 de outubro de 2009.

“Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação, desintrusão, titulação e registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que tratam o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 e o Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003”.

- Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007.

“Convenção sobre Biodiversidade Biológica, promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998”.

- Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998.

“Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992”.

No documento A tutela jurídica das comunidades quilombolas (páginas 149-154)