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A LFABETO L UNAR : S IGNOS V ÉDICOS D ERIVADOS DO P ONTO DO AUM

No documento 3824163 O Arqueometro SaintYves Dalveydre (páginas 191-200)

Superstição e Ignorância

A LFABETO L UNAR : S IGNOS V ÉDICOS D ERIVADOS DO P ONTO DO AUM

Depois de ter-nos aprofundado durante muitos anos nos ensinamentos orais dos mais sábios pontífices, também rejeitamos a transposição da letra Y para a letra M, baseando-nos em nosso estudo pessoal de seus mistérios e em indicações muito precisas contidas nos Evangelhos e nas Epístolas.

Construção do Arqueômetro em Forma de Duplo Transportador Semicircular, com Todos os Equivalentes da Palavra,

Correspondentes às Letras Sânscritas e Adâmicas.

Vemos, a seguir, como utilizamos as XXII letras na construção do Arqueômetro. Sobre essas XXII, III dão os centros de cada semicírculo, o diâmetro e a circunferência apresentadas no duplo semicírculo.

No Evangelho encontramos esta chave: "Eu sou o Alef e o Thau", que foi traduzido em grego: "O Alfa e o Ômega".

Essa tradução nos fez passar do mistério do real para o misticismo, sendo a língua grega um idioma soudras, prácrito ou selvagem, e não uma língua arqueométrica.

Nas escrituras assírias, chamadas hebraicas, a letra A se compõe de uma barra transversal e de dois pontos . / .

Nas escrituras morfológicas adâmicas, a barra indica o raio ou o diâmetro, e, por si só, é a letra A; nas mesmas escrituras, os dois pontos indicam um centro

desdobrado e a letra S; as letras Th indicam uma circunferência desdobrada em dois semicírculos invertidos, dessa forma:

É por essa razão que, considerando o Alef como duplo diâmetro, seus dois pontos como centros e o Thau como duplo semicírculo, alteramos estas três letras morfológicas na construção da figura que recebe o nome de Zodíaco da Palavra, em forma de duplo transportador.

É a serpente de bronze de Moisés, da qual há alusões no Evangelho. É o caduceu órfico.

Essas três letras adâmicas, A, S, Th, as duas letras assírias, A, Th, significam então a Tríplice Potência divina que constitui o Universo Tipo; o círculo significa o infinito; o centro significa o absoluto; o raio ou diâmetro significam sua manifestação, sua colocação em relação.

Assim, sobre as XXII letras, III se referem à potência constitutiva. As XIX restantes se referem às potências distributivas da harmonia e da organização universal.

Das últimas XIX letras, XII são involutivas e VII são evolutivas, no Mundo da Glória ou do Verbo, e, conseqüentemente, nos Céus astrais. Dito de outra forma, XII letras são zodiacais e VII são planetárias, ou melhor ainda, VI planetárias evolucionam em torno de uma letra solar, que os judeus e gregos ignoravam.

Fica, então, por saber qual o ponto de partida e de retorno da evolução e da involução.

Para esclarecer esse ponto, é suficiente somar as cifras de XIX que dará 1+9=10. Dessa forma, 10 é o equivalente à letra Y, a primeira letra do nome IEVE e de Jesus Verbo: IShO, YPhO.

A seguir, o desenho de nossa construção do Arqueômetro em forma de duplo transportador articulado.

É de notar-se, na parte inferior da figura, a antiga relação entre 7 e 22 = 3,1428571, que se aproxima ao número

π

, transmitido por Euclides, mas empírico e incerto.

A partir da letra Y, I ou J, de 30° em 30°, a coroa zodiacal da palavra compõe- se das letras: L, M, W, Ph, K, R, E, O, Z, E, T.

As homologias dessas letras, a 180° de distância, quer dizer, nas duas extremidades do diâmetro, são: YR, LHa ou LHe, MÔ, WZ, PhE, K.T, e inversamente RY, EL, OM, ZWou, EPh, TaK.

O resultado disso são duas héxadas de nomes autológicos, nomes radicais ou raízes monossilábicas. IR, Ira, significa em sânscrito palavra, a Divindade da Palavra.

Lá ou Le significam o Rei dos Ciclos, o Mestre de Swarga ou Paraíso; Indra é um do doze Adityas, e também o Mestre interior, a alma, a consciência.

MO, raiz de MÔX e de MÔXA, significa redenção, salvação, liberação das amarras do corpo e das misérias da vida.

WZ, ou também OUZ, encontra-se novamente sob a forma US e significa, na linguagem Veda, o ardor e o brilho luminoso.

PhE, Pa, significa a potência que governa.

KT. A letra K significa a alma; a letra Ta significa a ambrosia, a essência imoral.

Inversão

RY ou RâJ, ser rei, reinar.

El, Al. conter (hebraico). Salvação, glorificação, exaltação. ÔM, o AÛM.

ZWou, SWa, Bens.

EPh (hebraico). Que cobre e protege, garantia, segurança. TaK (hebreu), suportar, sustentar; (caldeu), sede, trono.

Para ir acostumando pouco a pouco o arquiteto à leitura desses signos e de seus equivalentes, tomaremos do Zodíaco do Verbo as letras indicadas pelos ângulos dos dois primeiros trígonos, o de Jesus e o de Maria.

Limitamo-nos às letras homólogas, aquelas cujas cores reconstituem o raio branco e que, em conseqüência, formam pares, combinações binárias, das quais cada elemento está situado a 180° de distância um do outro.

A utilidade da coroa dos graus se verificará assim, ao mesmo tempo que o autologia da coroa zodiacal das letras.

Motivamos acima nossa seleção da letra I, Y ou J como pontos de partida e de retorno das séries harmônicas e orgânicas da palavra e de seus equivalentes.

Os equivalentes de I são o raio azul emissivo e remissivo, o número 10, a sonometria e as formas harmônicas que resultam dela, o signo da Virgem, a sabedoria ou a Rainha dos Céus dos anciãos patriarcas, Mercúrio trismegisto aos pés da Virgem, o Rafael trismegisto dos anciãos patriarcas, o Bouddah vedo-brahmânico, etc.

A homóloga dessa letra é R, da qual o leitor encontrará por si mesmo as correspondências sobre o Arqueômetro. Essa combinação binária dará um nome arqueométrico radical, uma raiz monossilábica autológica.

Assim, somente temos que abrir um dicionário sânscrito; adotar uma língua, por exemplo a devanagárica, línguas da Cidade ou da Civilização divina, porque ela tem sido articulada sobre uma língua arqueométrica do templo, a adâmica, da qual escolhemos o alfabeto.

O Verbo vai ainda nos dizer, ele mesmo, se tivemos razão contra os nossos amigos brâmanes ao tomar como ponto de partida da Palavra Criadora a letra I, e não a letra M.

IR, IRâ, significa, em sânscrito, "Palavra, a Divindade da Palavra".

A resposta é divinamente concludente. Sem deixar a base do trígono de Jesus, nós nos reportaremos para a letra O, da qual seus equivalentes são:

O vermelho, as línguas de fogo do Espírito Sagrado; a pomba vermelha; o número 6, gerador sonométrico do acorde perfeito menor que

chamamos de orgânico interno, gerador por igual dos modos de beleza resultantes dessa corda, o signo de Touro, o sinal de Vênus celestial e da Ionah. A combinação binária é dada, a 180° de distância, sobre a base invertida de triângulo de Maria, pela letra M, primeira desse nome e desse triângulo.

Deixaremos o leitor encontrar por si próprio os equivalentes da letra M, e assim abriremos o dicionário sânscrito.

ÔM, ou AÛM dos brâmanes, o AVAM dos Coranistas esotéricos, o AM, o Ave Maria dos primeiros patriarcas e dos cristãos de hoje em dia.

Meditando, com o Arqueômetro na mão, a recombinação do raio branco pelas cores complementares, ou melhor, as homólogas, O e M, e considerando as homólogas dos outros equivalente dessas duas letras, os orientais saberão cientificamente as origens de seu AÛM. Saberão por que esse nome, pronunciado sagrada exatamente na hora certa, arremessa sua vida na outra vida, aquela do triângulo das Águas viventes, em direção à fonte central, enearmônica, da Luz.

Tomaremos agora a letra Ph ou P, aquela da Porta de Deus e dos Anjos. Seus equivalentes são: o raio fotogênico amarelo, o Natal da Glória, dos Céus astrais e do Verbo Encarnado, o número 80, sua sonometria musical, a morfologia de beleza gerada por esta sonometria, Capricórnio e seu anjo, Saturno e seu anjo, etc.

Sua homologia é E ou H, o raio violeta, o número 8, a nota Lá, a sonometria musical e morfológica de 8, a porta inferior do Reino, a porta supraterrestre do homem, a descida e a volta das almas na geração terrestre e na regeneração celeste, o trono do Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação e da Ave Maria, o Anjo do signo de Câncer e da Lua.

Sobre a vertical dos solstícios do Mundo da Glória e do mundo astral, o raio branco se reconstitui no centro arqueométrico pela combinação Norte-Sul do amarelo e do violeta. Esta cópula do casal de letras PhE e Pa-H.

Abrindo o dicionário sânscrito, Pa-H significa "a Potência que governa a vida orgânica". Vimos que esta Potência toma posse desse governo universal, quando passa da letra triangular P,

, para a letra triangular que forma uma bissetriz que aparece no eixo do mundo:

, Sh.

Essas respostas diretas são incontestáveis, não deixam nada a desejar. Porém, como a razão divina não se preocupa com a razão humana, que quer possuí-la inteiramente na plenitude de sua admiração e de sua adoração, vamos interrogar, então, cada um desses termos binários pelas suas inversões.

YR dará RY; RY, em sânscrito dará RâJ, que significa ser Rei, reinar. Assim, juntando os dois sentidos, o direto e o invertido, obtemos então; o Verbo, o Deus da Palavra, o Rei do Reino eterno.

ÔM dará MÔ em sânscrito, MÔx, MÔxa, que significa "a Redenção, a libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física."

Unindo o dois sentidos, o AUM, significa: "a dilatação de alma na vida de adoração o impregna das águas vivas da vida celestial e lhe dá o sabor antecipado da salvação, da redenção, da libertação das amarras do corpo e das misérias da existência física".

PaH ou PhE dará, em hebraico, EPh, a providência que garante, protege e abriga em segurança.

Unindo o dois sentidos, temos: a potência que governa a vida, a protege, a abriga e lhe dá segurança quando essa vida se reintegra nela.

Depois de ter orientado o leitor como deve interrogar o Arqueômetro, sobre a estrela dos solstícios do Verbo nessas letras homólogas, nós nos limitaremos, no que se relaciona à estrela equinocial dos ângulos, a fazer a mesma experiência sobre a linha do horizonte.

Situamo-nos, então, entre os dois ângulos I e M dos trígonos de Jesus e de Maria. Encontraremos aí a letra L, sobre o trígono do Éter divino. Seus equivalentes são o verde-azulado, o número 30, sua sonometria musical e morfológica, o Arcanjo São Miguel, a porta horizontal e ocidental dos Anjos, dos ALaHIM encarregados de dar toda a vida mental, amante ou corporal, seus alimentos e seus elementos, o Equinócio do Outono, o signo da Balança e do juízo, Vênus noturno, etc.

A homologia, no ponto de partida do trígono de Fogo, é a letra E ou H, e tem por equivalente o Cordeiro de Deus, Agnus Dei, o Agni dos vedo-brâmanes, o cordeiro pascal dos judeus, o Amor divino até o sacrifício absoluto do próprio Eu, a Páscoa, a Crucificação do Verbo Encarnado e sua Ressurreição no terceiro dia, a cor vermelho-laranja do sangue, o equinócio da primavera, o número 5, sua sonometria musical e morfológica, o signo do Carneiro e do Cordeiro, Marte noturno ou o Centurião, o Sol sobre o seu trono, etc.

A recombinação do raio branco, entre o verde-azul e o laranja-vermelho, das letras LaH ou LH ou também Le.

O dicionário sânscrito responde: o Rei dos Céus, o Mestre de Swarga, o Senhor do Paraíso, um dos doze Adityas, que o chama Indra, que nós aceitamos como sobrenome de Jesus, e não de outra forma.

Acrescentemos, passando pela teobiologia até a ontobiologia do homem: o Mestre interior da alma, a consciência.

Invertendo, o hebraico dará: EL, AL, significando: a Salvação, a Exaltação, a Glorificação. Juntando os dois sentidos:

"O Mestre interior da alma, o Senhor da consciência humana, pregado na cruz para a sua salvação, exaltado e glorificado na sua primeira glória como Verbo, é o Senhor e Rei do Paraíso."

No documento 3824163 O Arqueometro SaintYves Dalveydre (páginas 191-200)