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CAPÍTULO III – INSERÇÃO E ASCENSÃO DOS AFRO-BRASILEIROS

5. Limites e horizontes metodológicos

A análise documental, apesar de suas limitações, demonstrou que a principal preocupação dos metodistas no período dado estava voltada para a reafirmação institucional do seu movimento missionário face ao catolicismo vigente. O metodismo brasileiro nascente quer por razões teológicas, políticas e econômicas estava definitivamente comprometido com o ideal republicano. Conforme Halbwachs (1990:78-79) ―para que a memória dos outros venha assim reforçar e completar a nossa, é preciso [...] que as lembranças desses grupos não estejam absolutamente sem relação com os eventos que constitui o (nosso) passado.‖

No século XIX, o ideal de ―nação‖ dominava as perspectivas tanto da classe política liberal nacional, quanto das metas missionárias metodistas. Segundo o autor, ―há acontecimentos nacionais que modificam ao mesmo tempo todas as existências‖. Logo, perguntar por grupos específicos como as populações afro-brasileiras nesse período não garantem respostas via metodologia bibliográfica de forma definitiva. Há que se mergulhar, por exemplo, na perspectiva da história oral ou do método biográfico se quisermos reconstituir de forma adequada. Parafraseando o autor, entre os americanos Confederados e os políticos liberais entre 1867 a 1930, ―há muitos grupos, mais restritos do que esse que, também eles, têm sua memória, e cujas transformações atuam muito mais diretamente sobre a vida e o pensamento de seus membros‖. Logo, baseado neste autor, o grupo de imigrantes metodistas estadunidenses e o grupo de intelectuais da elite de Piracicaba, ao produzirem suas ―memórias coletivas‖, não podem ser considerados os únicos construtores da história, pois como diz Halbwachs (1990:85), ―há, com efeito, muitas memórias coletivas‖. Ainda há de se inferir que mesmo dentro do grupo de imigrantes metodistas, houve várias memórias coletivas, a exemplo dos nortistas (ianques) que vieram nas caravanas Confederadas, dos afro- americanos libertos, do sul estadunidense, das mulheres, dos pobres, e outros.

Diante do exposto, uma dada historiografia em que aparece apenas um ou dois tipos de memórias coletivas não pode pretender se constituir em história oficial, se não contempla grupos subalternizados como as comunidades indígenas e os afro-brasileiras.

6. Conclusão provisória

A propósito, a narrativa histórica do ―órgão de comunicação oficial‖ da Igreja Metodista de 1886 a 1930, não considerou, por exemplo, a realidade do segmento populacional afro-brasileiro e tampouco a realidade interna da missão metodista brasileira.

Aliás, essa ignorância foi proposital e estava em perfeita harmonia com a ideologia burguesa do século XIX e XX, o que demonstra que a transição movimento-instituição do metodismo brasileiro, reproduziu o status quo.

A perspectiva positivista e pragmática americana foi determinante na organização eclesiástico-administrativa do metodismo brasileiro, de forma que a catalogação de documentos e prioridades temáticas, assim como os modelos de arquivos também não favoreceu o registro da participação de afro-brasileiros. É possível que tenham inúmeros membros afros no rol de membros da Igreja Metodista de Piracicaba no período, todavia não foi possível identificá-los.

No que tange à inserção dos afro-brasileiros na instituição metodista, pode-se inferir,provisoriamente, que a causa de sua invisibilidade deveu-se ao fato de não terem sido alvo da missão metodista no século XIX. E em razão disso, os baixos índices de catecúmenos afro-brasileiros nas igrejas locais e nas escolas metodistas explicam a ausência destes, tanto no corpo pastoral ordenado da Igreja Metodista, quanto no corpo docente e administrativo do Colégio Piracicabano, até 1930.

O processo histórico de autonomia do movimento metodista e de organização da Igreja Metodista Brasileira no final do século XIX deveu-se a alguns atores e a algumas variáveis de ordem política e administrativa. Conseqüentemente, pode-se pontuar que uma política conservadora e marcadamente exclusivista foi um dos fatores que impediram a ascensão de homens e mulheres brasileiros(as) e afro-brasileiros(as) na instituição metodista até o início do século XX.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir de uma metodologia basicamente bibliográfica, a pesquisa produziu alguns resultados conforme segue. A propósito do primeiro capítulo, foi possível demonstrar fortes indícios de que uma das principais causas da imigração de metodistas estadunidenses para o Brasil a partir de 1867 foi a guerra civil americana e suas consequências econômicas, sociais e políticas para as famílias sulistas na sua maioria escravocratas. Poderíamos ter aprofundado mais na questão subjetiva, qual seja; o fato desses Confederados não quererem submeter-se aos vencedores nortistas. Com efeito, sem generalizações, a maioria das missões protestantes; anglicanos, luteranos, presbiterianos, metodistas incluindo os batistas que vieram para o Brasil no século XIX, oriundas tanto da Europa, quanto da América do norte, em especial do sul estadunidense estavam indireta ou diretamente ligados à perspectiva escravagista. Muitos compraram escravos quando organizaram suas propriedades no Brasil.

A pesquisa sugere em estudos posteriores uma análise comparativa entre as abordagens da teologia católica e a teologia protestante face à escravidão. Pois, parece que apesar dos protestantes chegarem contrapondo a teologia missionária do catolicismo vigente, não agiram diferentemente da Igreja Católica, que desde 1500 já vinha legitimando a escravização dos escravos no Brasil. Conseqüentemente esse quadro tende a esclarecer o porquê tanto a historiografia brasileira, quanto a historiografia protestante e especificamente a metodista é tão omissa em relação à história de resistência, luta e conquistas dos afro- brasileiros(as).

A partir da proposta do segundo capítulo, encontrou-se muitas limitações bibliográficas para se demonstrar uma efetiva ação missionária dos metodistas entre as populações afro-brasileiras. Não houve envolvimento metodista no processo de abolição dos escravos. Além de ter sido possível constatar algumas evidências de tensionamento entre as famílias de Confederados metodistas e afro-brasileiros no contexto de implantação da missão metodista em Piracicaba.

Ao investigar os possíveis impactos da missão metodista e a relação dos imigrantes metodistas com a comunidade afro-brasileira, a pesquisa também demonstrou ser possível inferir que houve significativo distanciamento relacional entre ambos. Parece que os Confederados, assim como os demais imigrantes protestantes ou não, italianos, alemães, transplantaram suas terras de origem para essas cidades, conseguindo não apenas manter os afro-brasileiros distantes de si, como escondê-los da historiografia dita oficial.

Portanto, a pesquisa ajudou esclarecer que desde a chegada dos imigrantes metodistas, os afro-brasileiros eram o ―óleo negro‖, que movia os engenhos de açúcar numa das províncias mais prósperas do Brasil, a saber, São Paulo. E apesar de toda essa importância econômica que se mantém teoricamente até 1888, lhes fora negado sua parte no processo de formação do Brasil. Certamente ainda há muito que explorar na historiografia da escravização dos negros e negras brasileiros. Infelizmente, alguns autores estratégicos não foram consultados. Todavia esse trabalho propôs a reflexão de alguns aspectos importantes da relação dos imigrantes com os afro-brasileiros para futuros aprofundamentos, a saber; será possível explicitar possíveis tensões diretas entre imigrantes Confederados e afro-brasileiros?

Também foi alvo desse capítulo, a análise de alguns processos-crimes do arquivo jurídico de Piracicaba, os quais revelaram que tensões inter-étnicas eram muito comum no cotidiano da sociedade piracicabana entre os anos de 1867 e 1930. Na verdade, o arquivo do Tribunal Judiciário de Piracicaba, consultado ainda que parcialmente, revelou um perfil da sociedade piracicabana do século XIX como sendo escravagista e assaz preconceituosa, além de pressupor muita intolerância não só contra as populações afro-brasileiras, mas contra imigrantes turcos, árabes, etc. A principal contribuição dessa análise documental para pesquisa foi demonstrar que os afro-brasileiros lutavam o tempo inteiro por sua liberdade.

Nesse contexto, alguns relatos da imprensa piracicabana no mesmo período, ao sugerir inúmeros estereótipos para as populações negras no século XIX também ajudou não apenas comprovar tal perfil, como sugeriu explicações consistentes para a invisibilidade dos afro- brasileiros tanto na vida social da cidade, quanto na vida e missão da Igreja Metodista de Piracicaba.

A propósito do terceiro capítulo, a ausência de registros sobre a presença e a participação de afro-brasileiros nas instituições metodistas pelo menos até 1930 levantou a suspeita de que o metodismo brasileiro nascente tenha sido marcadamente excludente e burguês. Contudo, essa suspeita pode ser modificada em novas pesquisas e até pela

possibilidade de superação das dificuldades de se explorar de maneira adequada tanto os registros do acervo do museu Martha Watts, quanto do museu da Igreja Metodista de Piracicaba. Entretanto, não consta nas fontes pesquisadas por mim, como o livro de rol de membros permanente, histórico iconográfico de pastores da Igreja Metodista Central de Piracicaba, fotos e registros históricos do colégio piracicabano, que houve inserção e ascensão significativa de afro-brasileiros nas instituições metodistas em Piracicaba no período delimitado pela pesquisa. Em tempo, é possível também que a fidelidade das populações negras às suas religiões de origem africana seja um fator plausível a ser considerado.

Quando se visita o museu da imigração e o museu Romi em Santa Bárbara do Oeste, não se vê afro-brasileiros na história registrada, ainda que tais atores tenham contribuído significativamente com o desenvolvimento da economia local, desde 1817. E as raríssimas vezes que aparecem nas fotografias ou nos textos, não têm nome completo ou não tem identificação alguma.

Nessa linha de pensamento, conclui-se que o moralismo cristão-burguês, em suas versões tanto liberal quanto conservadora, depreciou a iconografia afro-brasileira em seus jornais, romances, doutrinas políticas e teológicas, liturgias religiosas, não permitindo-lhes que fossem parte dos ―iguais‖, fenômeno observado principalmente na cidade de Piracicaba, na época, um dos principais centros da política nacional.

Outrossim, diante da análise bibliográfica realizada, foi possível perceber também que a chegada do metodismo de imigração pode ser pensada a partir da emergente expansão capitalista americana, alimentada pelo ideário do ―Destino manifesto‖ dos metodistas Confederados. Tais pressupostos encontram eco tanto no anseio da classe intelectual nacional que lutava pela organização do Estado do Brasil, quanto na ―esbranquiçada‖ política de imigração preconizada por D.Pedro II. Se nos Estados Unidos, escravocratas são expulsos do sul por conta do liberalismo econômico do norte, no Brasil, escravocratas são bem acolhidos por ―liberais‖ que sonham com o desenvolvimento econômico da nação.

Em suma, ficou configurado que o modelo de relacionamento dos imigrantes Confederados em relação aos africanos no Brasil, apesar de não ter sido o mesmo do velho sul estadunidense, não esteve isento de choques culturais. Logo, as tensões inter-étnicas, tanto pelo fato de alguns, supostamente metodistas escravizarem negros em suas fazendas em Santa Bárbara e Piracicaba, quanto, pelo distanciamento que estes mantiveram das instituições e dos alvos missionários da missão metodista, que priorizou os próprios americanos.

O processo de institucionalização do movimento metodista no Brasil parece ter deixado na periferia a cultura brasileira, motivo pelo qual torna-se muito difícil visualizar os afro-brasileiros tanto no rol de membros, quanto na galeria pastoral da Igreja Metodista de Piracicaba. O mesmo parece ter acontecido no contexto do Colégio Piracicabano, quando se pergunta pelos afro-brasileiros no alunado, na docência e na diretoria.

Finalmente, a pesquisa constatou que apesar de ter havido um movimento de resistência ao paternalismo da Igreja Metodista Episcopal do Sul, o projeto nacional pró- igreja independente, foi cooptado pelo pensamento hegemônico americano, que determinou não apenas o processo de autonomia e organização da Igreja Metodista brasileira em 1930, como também garantindo que na eleição episcopal do primeiro bispo da Igreja Metodista brasileira, fosse um americano. Isso possibilita a idéia de que entre 1867 e 1930 o metodismo estadunidense transplantado para o Brasil manteve a cultura brasileira na periferia de sua história e com ela, afro-brasileiros e afro-brasileiras.

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