LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

Introdução 09

Metodologia 10

Objetivos 10

Enfermagem

A Consulta

Prescrição de medicamentos pelo Enfermeiro Solicitação de exames complementares

10 10 12 13 Diabetes Mellitus (DM) Classificação 5.1.1 Diabetes Tipo 1 5.1.2 Diabetes Tipo 2 5.1.3 Outros Tipos diabetes 5.1.4 Diabetes Gestacional 14 14 14 15 15 15

Rastreamento e prevenção do Diabetes

6.1 Rastreamento do Diabetes tipo 2 6.2 Prevenção 6.3.Fluxograma 15 16 17 18 Diagnóstico do Diabetes 7.1 Exames laboratoriais 7.1.1 Glicemia de jejum 7.1.2 Teste de tolerância a glicose 7.1.3 Glicemia casual 7.1.4 Controle Glicemico 19 20 20 20 21 21 Avaliação inicial 21

Complicações do Diabetes Mellitus

9.1 Complicações agudas 9.2 Complicações Crônicas 9.2.1 Pé diabético

9.2.1.1 Fatores de risco para ulcerações 9.2.1.2 Estratégias para prevenção do pé diabético 9.2.2 Neuropatia diabética 21 21 22 22 22 22 23

Tratamento do Diabetes Mellitus

10.1 Mudanças no estilo de vida 10.2 Dieta

10.3 Atividade Física

10.4 Para o paciente com Diabetes Mellitus tipo 1 10.5 Tratamento medicamentoso

10.5.1 Medicamentos antidiabéticos orais 10.5.2 Considerações especiais 10.6 Insulinas

10.6.1 Conceito 10.6.2 Farmacocinética 10.6.3 Reações adversas principais 10.6.4 Contra-indicações 10.6.5 Armazenagem 10.6.6 Preparação da dose 10.6.7 Administração 10.6.8 Técnica da aplicação 10.6.9 Locais de aplicação 23 24 25 25 25 26 26 27 27 27 27 28 28 28 29 29 29 30 Atendimento programado 30

12,Assistência de enfermagem ao adulto portador de Diabetes Mellitus

12.1 Educação

12.2 Atribuições sugeridas a cada um dos membros da equipe

31 32 32

O Processo de Enfermagem

13.1Consulta de Enfermagem ao paciente portador de Diabetes Mellitus 13.1.1 Exame Físico

13.2 Diagnóstico de Enfermagem 13.3 Prescrição padrão de Enfermagem

33 34 35 37 39 Conclusão 40 Considerações finais 41 Bibliografia 42

Anexo 1: Locais para Aplicação de insulina 43

Anexo 2: Pontos do pé que devem ser testados com o monofilamento 44

Anexo 3: Denominações genéricas e comerciais de alguns fármacos utilizados no tratamento do Diabetes 47

Anexo 4: Relação das insulinas disponíveis no Brasil 48

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

- ACS Agente Comunitário de Saúde - ADA: Associação Americana de Diabetes - Art.: Artigo

- COFEN: Conselho Federal de Enfermagem - COREN: Conselho Regional de Enfermagem - DCV : Doenças Cardiovasculares

- DG: Diabetes Gestacional - DM: Diabetes Mellitus - DM1: diabetes Mellitus tipo 1 - DM2: diabetes Mellitus tipo 2

- DNA: Deoxyribonucleic acid ( Acido desoxirribonucléico - ECG: eletrocardiograma

- ESF: Equipe de Saúde da Família - HDL: High Density Lipoprotein - IMC: Índice de Massa Corpórea - MMII: menbros inferiores - MMSS: membros superiores

- NPH : Neutral Protamine de Hagedorn - OMS: Organização Mundial de Saúde - PA: Pressão Arterial

-PACS: Programa de Agentes Comunitários de Saúde - PSF: Programa de Saúde da Família

- SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem - TGC: Triglicerídeos

- TSH: Thyroid-Stimulating Hormone - TOTG: Teste Oral de Tolerância a Glicose - USF: Unidade de Saúde da Família

1. INTRODUÇÃO

O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo.

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. No Brasil são cerca de seis milhões de portadores, a números de hoje, e deve alcançar 10 milhões de pessoas em 2010.

A doença cursa com uma alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997 que, após 15 anos de doença, 2% dos indivíduos acometidos estarão cegos e 10% terão deficiência visual grave. Além disso, estimou que, no mesmo período de doença, 30 a 45% terão algum grau de retinopatia, 10 a 20%, de nefropatia, 20 a 35%, de neuropatia e 10 a 25% terão desenvolvido doença cardiovascular.

Um indicador macroeconômico a ser considerado é que o diabetes cresce mais rapidamente em países pobres e em desenvolvimento e isso impacta de forma muito negativa devido à morbimortalidade precoce que atinge pessoas ainda em plena vida produtiva, onera a previdência social e contribui para a continuidade do ciclo vicioso da pobreza e da exclusão social.

Mundialmente, os custos diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde, dependendo da prevalência local de diabetes e da complexidade do tratamento disponível. É importante observar que já existem informações e evidências científicas suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento do diabetes e de suas complicações e que pessoas e comunidades progressivamente têm acesso a esses cuidados.

O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.

Medidas de prevenção do DM são eficazes em reduzir o impacto desfavorável sobre a morbimortalidade destes pacientes, principalmente em razão de se poder evitar as complicações cardiovasculares.

O Diabetes Mellitus é uma doença que exige toda uma vida de comportamentos especiais de auto cuidado para que a glicemia seja mantida o mais próximo possível da normalidade.

O controle inadequado do diabetes ao longo dos anos é uma doença que representa ameaça a vida do paciente, pois favorece o risco de doenças coronarianas, acidentes vasculares cerebrais, retinopatias, nefropatia, insuficiência vascular periférica, morte prematura, entre outras. A obtenção do bom controle metabólico ao longo da vida não é fácil, pois o diabetes é uma doença imprevisível e também porque cada pessoa responde de maneira diferente ao tratamento, assim sendo , e considerando que a percentagem dos cuidados diários necessários ao tratamento do diabetes são realizados pelo paciente ou familiar . A educação assume importância fundamental na terapêutica e na integração do diabético na sociedade, como recomenda a Organização Mundial de Saúde.

“A EDUCAÇÃO NÃO É SOMENTE PARTE DO TRATAMENTO DO DIABETES; É O PRÓPRIO “TRATAMENTO.”

Fonte: Texto adaptado Cadernos de Atenção Básica no. 16 – Diabetes Mellitus (2006).

2. METODOLOGIA

Para a elaboração desses protocolos, foram identificadas as principais demandas para atenção primária à saúde e instituídos grupos-tarefa para a elaboração dos mesmos.

Propôs-se realizar um levantamento bibliográfico com a identificação de fontes visando a obtenção de respostas adequadas para alcance dos objetivos propostos.

3. OBJETIVOS

• Identificar as principais demandas para a atenção primária da cidade de Luz. • Identificar as ações de enfermagem na assistência desta clientela.

• Elaborar protocolo das ações para a assistência de Enfermagem.

4. A ENFERMAGEM

Ao enfermeiro são atribuídas responsabilidades autoridade e autonomia para desenvolver diferentes atividades entre elas coordenação e gerenciamento do ambulatório, a consulta de enfermagem e atividades educativas. Desse modo, o enfermeiro colabora com a equipe multiprofissional (médico, psicólogo, nutricionista, entre outros) atuando como agente facilitador da comunicação e promovendo a continuidade do programa e prestação de cuidado ao cliente.

Com a elaboração e implementação dos protocolos de assistência de enfermagem proporcionaremos maior autonomia na área de atuação do enfermeiro, a ampliação de suas ações, atendimento integral e humanizado ao cliente e o favorecimento do trabalho colaborativo e interativo com a equipe multidisciplinar; bem como atenderemos à exigência legal da existência de tal documento no município com aprovação do Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e do Conselho Municipal de Saúde.

4.1 A Consulta de Enfermagem

A realização da Consulta de Enfermagem está regulamentada nas seguintes normas:

• Legislação Federal