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CAPÍTULO 4 – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DOS RESULTADOS E

4.2 ANÁLISE DAS DIMENSÕES

4.2.3 Dimensão Impacto

4.2.3.4 Má Utilização do Espaço

Descrição

Perda e decomposição de espaço devido a disposição inadequada de resíduos a céu aberto, a esse procedimento dá-se o nome degradação ambiental.

Justificativa

Quanto menor a quantidade de espaço inutilizado, menor o impacto causado ao meio ambiente.

Na sociedade contemporânea, um dos problemas ambientais mais discutidos pelos estudiosos tem sido referente ao solo, sua preservação, manejo certo, formas de sustentabilidade e obtenção de conhecimentos e práticas sustentáveis para seu manejo.

Neste enfoque, a degradação do meio ambiente tem sido alvo e apreensão de governantes, instituições, assim como das comunidades e seus representantes bem como das pessoas em geral.

Isto ocorre em virtude de práticas inadequadas, notadamente, no que se refere à geração do lixo e o impacto que esse processo provoca no meio ambiente, modificando a qualidade de vida no planeta, sobretudo no perímetro urbano.

Para compensar essa situação algumas propostas fazem-se necessárias, dentre as quais, a sistematização das ações do planejamento ambiental, que trata essa questão integradaao

desequilíbrio entre as atividades humanas e o meio ambiente físico natural, onde sugeri que o equilíbrio passa por duas situações diferentes: ajustar os desequilíbrios provocados pelas forças da natureza ou de atividades humanas e interferir na natureza controlando as atividades humanas para evitar desequilíbrios futuros.

Fonte de Dados

SNIS (2006)

Resultados

Em Cuité-PB, observam-se algumas áreas urbanas utilizadas de maneira inadequada. Prova disso, é o antigo lixão (ou lixão ainda), uma área que na década passada fora construída uma usina de compostagem que, atualmente, encontra-se abandonada e as paredes construídas deterioradas pela ação do tempo.

Quanto à composição do lixo presente no local, esta é muito variável e imprevisível, tanto na sua qualidade como na sua quantidade, sendo de muita seriedade conhecê-lo para equacionar o problema das atividades dentro da limpeza pública, que englobam o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos.

Na tentativa de encontar soluçãoes para essa questão, mas, ainda em estudo no âmbito de atuação, a área de 75 ha, duas das quais destinadas para disposição final dos resíduos sólidos da cidade; antes pertencente à Prefeitura Municipal, agora Olho D‖agua da Bica é propriedade da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, (Ver Anexo A) local onde se situa o Centro de Educação e Saúde, Campus de Cuité-PB.

Figura 18 – UFCG – CES – Cuité-PB.

Fonte: Disponível em: <http://wikimapia.org/#lat=-6.485037&lon=-36.1509848&z=15&l= 9&m=p>. Acesso em: 10 abr. 2010.

Quanto à área no entorno da mencionada usina, está sendo má utilizada pela comunidade que reside nas proximidades para plantações de alimentos como milho, feijão, etc., o que configura uma situação ambiental e de saúde pública, haja vista os impactos ambientais provocados ao longo dos anos pela disposição de toda espécie de resíduo sólido e líquido no local.

Mencioando-se a Lagoa da cidade (espaço utilizado de maneira degradante), ao longo dos anos o poder publico ainda não fez nada para recuperá-la e transformá-la numa área de lazer para a comunidade, tendo em vista a beleza da área na qual está situada.

Em se tratando do atual lixão, é uma área repleta por cachoeiras e cercada ainda por mata nativa, que está sendo prejudica e degradada pela disposição de todo o lixo da cidade.

(a) (b)

Figura 19 – Lixão ingá e má utilização do espaço. Fonte: Nascimento (2009).

Outros espaços também estão comprometidos na cidade, como é o caso da área do matadouro público, que configura também um caso de saúde pública em virtude da contaminação causada ao ambiente pelos restos de animais abatidos e dispostos a céu aberto, que se frise a localização, a menos de um quilometro do Campus da UFCG – Centro de Educação e Saúde.

(a) (b)

Figura 20 – Disposição dos resíduos oriundos do matadouro público de Cuité e disposição final no lixão Ingá. Fonte: Nascimento (2009).

Nas encostas do matadouro também é visivel o descaso no que se refere a má utilização desse espaço, lixo de toda ordem se aglomera ocasionando incômodos à população, tanto pelo seu mau cheiro quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado, sem mencionar também que esse matadouro fica a menos de quinhentos metros do Olho D‖água da Bica.

Neste enfoque, esse descaso ao logo dos anos com essa área onde se localiza o matadouro público já apresenta suas respostas, o assoreamento de suas encostas e o deslizamento de terra.

Em virtude disso, quando chove, os estudantes do campus ficam impossibilitados de estudarem, uma vez que o acesso ao campus se dá por esse caminho. Já houve e são freqüentes as reclamações e protestos neste local pela comunidade estudantil na tentativa de recuperação desse espaço. Contudo, é de incumbência do poder público municipal tal atribuição, mas que ainda não fez nada para reverter essa situação.

Neste argumento, permite-se pontuar que um dos maiores passivos ambientais públicos hodiernos tem sido a situação do destino final dos resíduos urbano, constituindo-se em um dos principais obstáculos a qualquer iniciativa de desenvolvimento econômico, cultural e social equilibrado, que se cogite para uma determinada região. A tendência desta problemática é agravar-se com o aumento da população, e, sobretudo, com o descaso dos que podem e devem fazer alguma coisa para reverter tal situação.

Em detrimento dessa situação, na cidade é comum também, hábitos de disposição final inadequados. Os problemas ambientais, neste enfoque, corroboram contornos típicos, capazes de ficarem sensíveis em função de determinantes sócio-econômicos, políticos e culturais da população, necessitando para tanto, serem ajustados para melhoria dos espaços degradados.

Logo, esta variável é analisada como negativa (DESFAVORAVEL) à sustentabilidade.