• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 2: Revisão de Literatura

4. Método

O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética do Programa de Estudos de Pós-graduados em Fonoaudiologia da Universidade Católica de São Paulo, no 0032/2005 (Anexo 2, p.182). Não foi necessário o pedido de autorização para o uso das imagens dos sujeitos a serem analisados, por se tratar de imagens veiculadas na televisão, e, portanto, imagens de domínio público.

4.1. SELEÇÃO DOS SUJEITOS

Foram selecionados 30 profissionais da Fonoaudiologia e 30 do Jornalismo para a pesquisa. Chegou-se a esse número por meio de um cálculo estatístico com base na análise do protocolo. Para que fosse feita uma análise de intergrupos e intragrupos, optou-se pela divisão nos grupos por áreas às quais os profissionais pertencem, ou seja, 10 fonoaudiólogos que atuassem na área de linguagem, 10 em audiologia e 10 que trabalhassem em televisão, assessorando profissionais da voz; e 10 jornalistas que atuassem em rádio, 10 em imprensa escrita e 10 em televisão. Esses sujeitos participantes leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para integrar a esta pesquisa (Anexo 3, p. 187).

4.2. OBJETO DE ANÁLISE

Os sujeitos analisados nesta pesquisa foram dois depoentes da CPMI. Eles foram escolhidos pelo fato de não serem políticos e não terem uma experiência anterior no ambiente de CPMI. A mulher (S1) depôs no dia 07/07/2005, por quase cinco horas e o homem (S2), no dia 06/07/2005, por aproximadamente 13 horas. O tempo de duração dos depoimentos foi calculado depois de se assistir a todo o material encaminhado pela TV SENADO.

4.3. SELEÇÃO E EDIÇÃO DO MATERIAL

Os depoimentos na CPI duram em média 9 horas. Estes são transmitidos pela TV Senado, que foi criada em 1996 para fazer a divulgação institucional do Senado Federal e oferecer ao cidadão uma programação educativa e cultural de qualidade e diferenciada das emissoras comerciais. As transmissões simultâneas alcançam, pelo menos, 8 milhões de antenas parabólicas instaladas no país e os mais de 3 milhões de televisores com TV por assinatura.

Para obtenção do material veiculado, foi enviado um ofício, via correio, para o arquivo da TV, no qual estava descrito o tema do trabalho, seu objetivo e o pedido do material em DVD relativo aos depoimentos dos sujeitos selecionados. Os depoimentos foram enviados na íntegra e a edição foi feita considerando um minuto e meio do início, do meio e do fim de cada

depoimento. Apenas as falas dos depoentes foram editadas; as falas de deputados, senadores e membros da mesa foram desconsideradas por não serem objeto de análise desta pesquisa. Partindo do pressuposto de que este estudo não visa analisar o discurso, os cortes feitos no meio de frases não influenciam no julgamento da comunicação não-verbal. Esses cortes foram inevitáveis porque alguns inquiridores falavam por cima de quem estava prestando depoimento. As respostas curtas ao final de cada depoimento devem-se ao fato de que os depoentes já estavam cansados e não mais respondiam com tanta presteza. É importante ressaltar que o tempo estipulado foi assim escolhido por se acreditar que pudesse haver alguma variação de comportamento do sujeito desde a sua chegada até o final do depoimento.

4.4. ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO

A linguagem do protocolo (anexo 4, p.188) é acessível para fonoaudiólogos e jornalistas; não foi utilizada uma linguagem técnica. Como o objetivo era comparar, essa comparação teve que partir do uso de um vocabulário comum às duas áreas. Sendo um protocolo sobre a comunicação não-verbal, procurou-se tocar em questões relativas a esta. Assim, foram feitas perguntas sobre voz, gestos, expressão facial, postura corporal e sobre a percepção quanto à transmissão de credibilidade, insegurança, qualidade da voz, uso dos gestos, da expressão facial e corporal. O protocolo foi construído

com base no questionário de SANTOS (2006) e na literatura de BEHLAU (2001).

Em SANTOS (2006), seu questionário foi construído com o intuito de analisar, por meio do julgamento de possíveis eleitores, a expressividade de candidatos a prefeito da cidade de Salvador (BA), em situação de debate televisivo. Algumas perguntas foram exatamente as mesmas, modificando, no entanto, as alternativas a serem escolhidas pelos participantes. Em vez de utilizar a régua em que 1 é ruim, 2 é razoável, 3 é bom, 4 é muito bom, e 5 é excelente, optamos por pedir que assinalassem ruim, razoável, bom ou excelente. Em outra etapa do questionário, em vez de novamente utilizar a régua em que 1 é nunca, 2 é pouco, 3 é às vezes, 4 é muitas vezes e 5 é sempre, optou-se por pedir que fizessem um traço na vertical sobre uma linha horizontal, considerando a extrema esquerda como pior e a extrema direita como melhor. Por exemplo:

Assinale uma posição sobre as linhas (extrema esquerda é o pior; extrema direita é o melhor):

Qualidade da voz: Uso de gestos: Expressão facial: Expressão corporal:

Para mensurar essa questão, foi utilizada uma régua graduada em centímetros. Esta foi posicionada em cima de cada uma dessas linhas

marcando a distância entre o início da linha (0 cm) e o risco feito pelo avaliador. Foi feito um cálculo de regra de três, considerando 100% igual a 6,6cm, total da linha, e X% a proporção do local de marcação do avaliador.

O segundo material de apoio para elaboração deste protocolo foi desenvolvido com base no trabalho de BEHLAU (2001). Considerando a voz um elemento da comunicação não-verbal, e a percepção que os sujeitos poderiam vir a ter dos depoentes, foi construída a questão pertinente à voz, deste protocolo. A autora descreve os tipos de voz; assim, na questão relacionada à voz, foram selecionados alguns termos comuns às duas áreas, Fonoaudiologia e Jornalismo, e acrescentados outros que foram considerados relevantes para a caracterização desta.

A última questão do protocolo requisitou ao avaliador escolher entre S1 e S2 – qual tem um melhor desempenho para se comunicar – e justificar sua resposta. Nesse momento, os participantes puderam expressar sua opinião, ou opiniões, acerca de S1 e S2 no que diz respeito à comunicação não-verbal. Para avaliar esta questão, diferentemente das outras que foram contabilizadas estatisticamente, foi utilizada como método a análise das práticas discursivas, como forma de compreender a produção de sentidos no cotidiano dos participantes da pesquisa em questão, conforme propõem SPINK (2004) e SPINK, MEDRADO (2004).

4.5. PROCEDIMENTOS

Elaborado o protocolo, a análise estatística sugeriu que houvesse no mínimo 10 participantes de cada grupo. Após essa etapa, foram realizados pilotos para certificar se o protocolo estava claro e se cumpriria seu objetivo.

Constatada sua eficácia, o protocolo foi aplicado de forma diferenciada – individualmente e em grupos – isto se justifica pela disponibilidade dos participantes que se encontravam no mesmo local, e que, portanto, puderam responder em um mesmo grupo, diferentemente de alguns casos em que as pessoas estavam incapacitadas de responder em determinado momento e preencheram o protocolo quando foi possível.

A participação foi voluntária e foram entregues duas vias do termo de consentimento livre, sendo que uma ficou com os participantes e outra com a pesquisadora. Assim, caso decidissem não participar da pesquisa, poderiam telefonar informando da desistência.

Os sujeitos foram instruídos a responder o protocolo da maneira que considerassem mais apropriada e puderam assistir ao DVD quantas vezes acreditassem necessárias para uma avaliação minuciosa. O tempo gasto para o preenchimento do protocolo foi de 15 a 30 minutos, dependendo da necessidade de cada um, individualmente e em grupo.

4.6. ANÁLISE DOS DADOS

Após a coleta dos dados, estes foram digitados em uma planilha no programa Excel e analisados estatisticamente.

Foi adotado o nível de significância de 5% (0,050) para a aplicação dos testes estatísticos, ou seja, quando o valor da significância calculada (p) for menor do que 5% (0,050), observa-se uma diferença (ou relação) estatisticamente significante (marcada em vermelho); e quando o valor da significância calculada (p) for igual ou maior do que 5% (0,050), observa-se uma diferença (ou relação) estatisticamente não-significante.

Foi usado o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), em sua versão 13.0, para a obtenção dos resultados.

Foi feita a Análise de Correlação de Spearman com o intuito de verificar possíveis relações entre tempo de profissão e local e/ou área de trabalho perante outras variáveis em estudo, para S1 e S2 (apêndice 1, p. 240).

Foi aplicado o Teste de Mann-Whitney com a intenção de verificar possíveis diferenças entre os dois grupos (jornalistas e fonoaudiólogos). Como não foram encontradas diferenças entre os dois grandes grupos, optou-se por proceder às comparações de todos os seis grupos (jor-tv, jor-rádio, jor-imp- escrita, fono-tv, fono-áudio e fono-ling) com a finalidade de tentar identificar possíveis diferenças entre eles.

Foi aplicado o Teste de Kruskal-Wallis para observar possíveis diferenças entre os seis grupos considerados. Como, para algumas variáveis, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, procedeu-se às comparações par-a-par das combinações entre os seis grupos uns com os outros, a fim de tentar identificar quais grupos diferem-se dos demais.

Foi aplicado o Teste de Mann-Whitney, de modo complementar, para identificação dos grupos que se diferenciam entre si (resultados, p. 82 e anexo 5, p.191).

Foi aplicado o Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon, com o intuito de verificar possíveis diferenças entre S1 e S2.

Para avaliar a última questão foi construído um mapa dialógico dos recursos comunicativos, diferentemente das outras questões que foram contabilizadas estatisticamente, assim, repetindo o que foi informado anteriormente, foi utilizada como método a análise das práticas discursivas, como forma de compreender a produção de sentidos no cotidiano dos participantes da pesquisa em questão (SPINK, 2004; SPINK e MEDRADO, 2004).

Um mapa dialógico é composto de um título que se encarrega de dizer a que veio, isto é, sobre o que é aquele mapa; possui legendas que explicam o que cada componente significa; e tem suas categorias, que são criadas a partir de uma observação cuidadosa, por parte do pesquisador, das respostas dos

participantes da pesquisa, neste caso especificamente, das percepções dos sujeitos a respeito da comunicação não-verbal de S1 e S2.

Por ter duas partes, uma fechada e uma aberta, a questão foi destrinchada da seguinte forma: foram contabilizadas as preferências dos avaliadores (parte fechada), e digitadas as respostas (parte aberta).

As categorias do mapa dialógico dos recursos comunicativos (anexo 6, p.225) foram criadas após a leitura das respostas dos avaliadores, considerando o objetivo desta pesquisa. As categorias foram definidas priorizando as seguintes questões:

Recursos vocais – toda vez que houver referência à voz e à fala.

Elementos da expressividade, como, por exemplo, pausa, ênfase também foram considerados nesse item.

Recursos corporais – refere-se a qualquer movimento de corpo e

cabeça, assim como na face, e/ou uso de gestos. Também quando caracterizado de maneira específica.

Interferência do conteúdo/contexto – quaisquer interferências de

conteúdo relacionadas ao discurso ou à língua portuguesa, e interferências advindas do ambiente em questão.

Percepções da emoção de S1 e S2 – foram alocadas nesta coluna as

percepções gerais – sobre os sentimentos gerados nos avaliadores em relação a S1 e S2 – como segurança, credibilidade, desempenho bom ou ruim.

Sentimento pessoal do avaliador – depoimentos gerais relacionados

aos depoentes, questões pessoais incomodativas, necessidade de justificar a escolha por S1 ou S2, posicionamento geral sobre a comunicação não-verbal e influência da mídia.

No mapa, foram detalhadas algumas legendas: dos sujeitos da pesquisa e das representações referidas pelos sujeitos, respectivamente.

Sujeitos da pesquisa: jornalistas de TV (J1- J10), jornalistas de rádio (J11-J20), jornalistas de imprensa escrita (J21-J30), fonoaudiólogas que atuam

em TV (F1-F10), fonoaudiólogos que atuam em linguagem (F11-F20) e fonoaudiólogos que atuam em audiologia (F21-F30).

As representações de S1 e S2 foram concretizadas da seguinte forma no mapa dialógico: S1 representado pela cor vermelha, assim, toda vez que aparecer a cor vermelha os avaliadores se referem a S1; S2 representado pela cor azul, sempre que aparecer a cor azul, os participantes se referem a S2; e toda vez que surgir a cor verde, significa que os avaliadores não se referem a S1 e nem a S2 especificamente.

MAPA DE RECURSOS COMUNICATIVOS

SUJEITOS DA PESQUISA: jornalistas de TV (J1- J10), jornalistas de rádio (J11-J20), jornalistas de imprensa escrita (J21-J30), fonoaudiólogas que atuam em TV (F1-F10), fonoaudiólogos que atuam em linguagem (F11-F20) e fonoaudiólogos que atuam em audiologia (F21-F30)

S1 representado pela cor vermelha

S2 representado pela cor azul

Nem S1 e nem S2 representados pela cor verde RECURSOS

VOCAIS CORPORAIS RECURSOS CONTEÚDO/CONTEXTO INTERFERÊNCIA DO PERCEPÇÕES DA EMOÇÃO DE S1 E

S2

SENTIMENTO PESSOAL DO AVALIADOR

O mapa dialógico foi discutido e refeito várias vezes tanto pela escolha das categorias quanto na decisão de colocar cada opinião dos participantes nas mesmas. Isso se deve ao fato de que algumas palavras, frases parecem fazer parte de mais de uma categoria. Quando isso ocorreu optou-se por encaixa-las na coluna que parecia acolhe-las com mais propriedade.

Vale lembrar ainda que um parágrafo completo de opiniões foi desmembrado para colocar em cada coluna a idéia central do avaliador nos vários trechos abordados por este. Assim, algumas palavras ficaram isoladas de toda uma sentença, e estas, por sua vez, ficaram pela metade. Cada informação é colocada em uma linha. Nunca haverá duas opiniões em categorias diferentes em uma mesma linha, pois comprometeria a continuidade e a dialogia do mapa.

5. RESULTADOS

A apresentação dos resultados está disposta de acordo com a ordem do protocolo entregue aos participantes e com a aplicação dos testes estatísticos. Os quadros estão apresentados na seguinte ordem: 1) comparação entre jornalistas e fonoaudiólogos considerando o tempo de profissão ao perceberem a comunicação não-verbal de S1 e S2; 2) comparação de todos os seis grupos ao perceberem a comunicação não-verbal; 3) comparação par-a-par desses grupos; 4) comparação entre S1 e S2 na perspectiva dos avaliadores. As tabelas estão apresentadas na seguinte ordem: 1) opinião de jornalistas e fonoaudiólogos sobre quem é o melhor comunicador; 2) opinião entre os jornalistas e entre os fonoaudiólogos sobre quem é o melhor comunicador; 3) opinião de cada subgrupo sobre quem é o melhor comunicador. E um gráfico do mapa dialógico dos recursos comunicativos.

Quadro 01 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos, jornalistas

e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à voz em relação a S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Impressão geral que a voz transmite:

agradável / desagradável 0,564

fraca / forte 0,280

suave / tensa 0,356

Quadro 02 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos, jornalistas

e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto aos gestos, postura corporal e expressão facial de S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Existe algum movimento de gesticulação?

sim / não 0,643

Qual o nível de gesticulação?

pouco / muito / médio 0,222

Em qual nível os gestos ocorrem predominantemente?

da mesa 0,902

do peito 0,482

da cabeça 0,517

Algum movimento se repete com mais freqüência?

sim / não 0,557

Aonde ele ocorre?

no rosto 0,400

no corpo inteiro > 0,999

mãos 0,904 cabeça 0,207 Qual elemento lhe chamou mais a atenção na expressão

facial?

boca 0,321 olhos 0,100 sobrancelhas 0,100

Quadro 03 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos, jornalistas

e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto ao modo de se expressar de S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Quanto ao modo de se expressar:

Prende a atenção do telespectador 0,417 Transmite ao telespectador impressão de credibilidade 0,380 Transmite ao telespectador impressão de insegurança 0,904

Quadro 04 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos, jornalistas

e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à qualidade da voz, ao uso dos gestos, expressões facial e corporal. S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Posição sobre as linhas sobre o desempenho (em que a extrema esquerda era considerada pior e a extrema direita

melhor) dos seguintes aspectos:

Qualidade da voz em cm 0,224 Qualidade da voz em % 0,110 Uso de gestos em cm 0,726 Uso de gestos em % 0,437 Expressão facial em cm 0,607 Expressão facial em % 0,965 Expressão corporal em cm 0,528 Expressão corporal em % 0,865

Quadro 05 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos jornalistas e

fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à voz em relação a S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Impressão geral que a voz transmite:

agradável / desagradável 0,271

fraca / forte 0,150

suave / tensa 0,105

Quadro 06 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos, jornalistas

e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto aos gestos, postura corporal e expressão facial de S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Existe algum movimento de gesticulação?

sim / não 0,720

Qual o nível de gesticulação?

pouco / muito / médio 0,400

Em qual nível os gestos ocorrem predominantemente?

da mesa 0,945

do peito 0,614

da cabeça 0,922

Algum movimento se repete com mais freqüência?

sim / não 0,073

Aonde ele ocorre?

no rosto 0,982

no corpo inteiro > 0,999

mãos 0,707 cabeça 0,514 Qual elemento lhe chamou mais a atenção na expressão

facial?

boca > 0,999

olhos 0,450 sobrancelhas 0,430

Quadro 07 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos jornalistas e

fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto ao modo de se expressar de S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Quanto ao modo de se expressar:

Prende a atenção do telespectador 0,423 Transmite ao telespectador impressão de credibilidade 0,252 Transmite ao telespectador impressão de insegurança 0,262

Quadro 08 – Comparação entre as opiniões dos dois grupos jornalistas e

fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à qualidade da voz, ao uso dos gestos, expressões facial e corporal. S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,906

Posição marcada sobre as linhas sobre o desempenho (em que a extrema esquerda era considerada pior e a

extrema direita melhor) dos seguintes aspectos:

Qualidade da voz em cm 0,200 Qualidade da voz em % 0,141 Uso de gestos em cm 0,234 Uso de gestos em % 0,258 Expressão facial em cm 0,444 Expressão facial em % 0,600 Expressão corporal em cm 0,166 Expressão corporal em % 0,191

Como não foi encontrada nenhuma diferença entre os dois grandes grupos, foi feita uma comparação de todos os seis grupos (jor-tv, jor-rádio, jor- imp-escrita, fono-tv, fono-áudio e fono-ling) com o intuito de tentar identificar possíveis diferenças entre eles.

Quadro 09 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à voz em relação ao S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Impressão geral que a voz transmite:

agradável / desagradável 0,893

fraca / forte 0,250

suave / tensa 0,386

Quadro 10 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto aos gestos, postura corporal e expressão facial de S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Existe algum movimento de gesticulação?

sim / não 0,601

Qual o nível de gesticulação?

pouco / muito / médio 0,340

Em qual nível os gestos ocorrem predominantemente?

da mesa 0,551

do peito 0,096

da cabeça 0,724

Algum movimento se repete com mais freqüência?

sim / não 0,203

Aonde ele ocorre?

no rosto 0,084

no corpo inteiro > 0,999

mãos 0,710 cabeça 0,457 Qual elemento lhe chamou mais a atenção na expressão

facial?

boca 0,868

olhos 0,031

sobrancelhas 0,001

Quadro 11 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto ao modo de se expressar de S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Quanto ao modo de se expressar:

Prende a atenção do telespectador 0,888 Transmite ao telespectador impressão de credibilidade 0,401 Transmite ao telespectador impressão de insegurança 0,824

Quadro 12 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à qualidade da voz, ao uso dos gestos, expressões facial e corporal. S1.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Posição marcada sobre as linhas sobre o desempenho (em que a extrema esquerda era considerada pior e a

extrema direita melhor) dos seguintes aspectos:

Qualidade da voz em cm 0,051 Qualidade da voz em % 0,056 Uso de gestos em cm 0,698 Uso de gestos em % 0,447 Expressão facial em cm 0,900 Expressão facial em % 0,701 Expressão corporal em cm 0,090 Expressão corporal em % 0,071

Quadro 13 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto à voz em relação ao S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Impressão geral que a voz transmite:

agradável / desagradável 0,046

fraca / forte 0,141

suave / tensa 0,039

Quadro 14 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto aos gestos, postura corporal e expressão facial de S2.

Variável Significância (p)

Tempo de profissão 0,101

Existe algum movimento de gesticulação?

sim / não 0,064

Qual o nível de gesticulação?

pouco / muito / médio 0,051

Em qual nível os gestos ocorrem predominantemente?

da mesa 0,249

do peito 0,481

da cabeça 0,946

Algum movimento se repete com mais freqüência?

sim / não 0,328

Aonde ele ocorre?

no rosto 0,691

no corpo inteiro > 0,999

nas mãos e braços 0,719

na cabeça 0,756

Qual elemento lhe chamou mais a atenção na expressão facial?

boca 0,343

olhos 0,035

sobrancelhas 0,078 testa 0,305

Quadro 15 – Comparação entre as opiniões de todos os seis grupos de

jornalistas e fonoaudiólogos, segundo o tempo de profissão, quanto ao modo de se expressar de S2.

Documentos relacionados