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3. M ÉTODO

3.3 M ATERIAIS , I NSTRUMENTOS E E QUIPAMENTOS

EQUIPAMENTOS:

Para a realização prática do programa foram utilizados os equipamentos de alta tecnologia assistiva existentes na instituição (cinco acionadores de pressão, cinco plug

mouses, um acionador de tração, dois teclados sensíveis ao toque, um monitor sensível ao toque, software de banco de figuras para construção de pranchas de comunicação, software para confecção de pranchas para o teclado sensível ao toque, software de atividades), duas colméias de acrílico, adesivo para teclado e os computadores das salas. Além disso, ainda foram utilizados dois brinquedos adaptados, um mouse do tipo trackball e um mouse adaptado com botões específicos para cada função (Mouse RCT) pertencentes ao laboratório de pesquisa da universidade.

Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes equipamentos: filmadora digital Sony HDD DCR-SR45, gravador digital PowerPack DVR-880; notebook e data-show (para as aulas teóricas).

MATERIAIS:

Para o acompanhamento do curso e realização das atividades, foi montado e entregue às participantes um kit de papelaria contendo caderno para diário de campo, bloco de folhas pautadas, pacote de folha sulfite, uma pasta, um grampeador pequeno, um estojo

(com canetas, lápis, borrachas, régua). Além disso, foi entregue também no decorrer das aulas teóricas, uma apostila com todo o material apresentado nos módulos, que foi elaborada tomando como base a literatura da área. A apostila encontra-se disponível no site do grupo de pesquisa: http://www.gpforeesp.ufscar.br/.

INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Roteiro de Entrevista semi-estruturada: para a realização da entrevista exploratória de diagnóstico inicial com a coordenadora do setor na instituição, foi construído um roteiro semi-aberto de entrevista. Após sua construção, esse roteiro foi submetido a três juízes para o seu processo de adequação e validação (MANZINI, 2003). (Apêndice B).

Ficha de Caracterização das participantes. Roteiro formulado para coletar informações sobre as participantes da pesquisa, como idade, formação, tempo de profissão, etc. (Apêndice C).

Roteiro de Observação Inicial: foi criado um roteiro para guiar a observação da pesquisadora durante as visitas iniciais às salas de aula do setor na Etapa I, de modo a orientar a atenção para a rotina da sala e também para o uso do computador dentro dessa rotina. (Apêndice D)

Roteiro para Entrevista do Grupo Inicial: o roteiro para realização de entrevista em grupo tem como função auxiliar para o moderador do grupo, de forma a direcionar a discussão. Após sua construção, foi submetido à avaliação de juízes (Apêndice E).  Roteiro para Entrevista do Grupo Final: foi construído e submetido a juízes para

apreciação um roteiro para a sessão de grupo final para validação social do programa de formação (Apêndice F).

Questionário Inicial: foram construídos dois questionários abertos (um para as participantes técnicas e outro para as participantes professoras), com cerca de 10 questões sobre conhecimentos gerais a respeito de tecnologia assistiva e também para obter informações quanto à dinâmica do uso do computador no setor. As informações colhidas nesse primeiro questionário serviram como uma das fontes de avaliação do programa de formação ao serem analisadas e comparadas com as respostas ao questionário final aplicado no último encontro. Os questionários foram submetidos à apreciação pelo grupo de pesquisa. (Apêndice G)

Questionário Final: foram construídos dois questionários abertos (um específico para as participantes técnicas com nove questões e outro para as participantes professoras com onze questões), e submetidos para apreciação do grupo de pesquisa. As informações obtidas por esse instrumento foram utilizadas para a avaliação do programa de formação um questionário para aferir o conhecimento dos profissionais participantes sobre o uso de recursos de alta tecnologia para alunos com paralisia cerebral antes do início do programa e ao seu final. (Apêndice H)

Roteiro de Avaliação Quantitativa do Programa: para obter informações objetivas sobre a avaliação do programa pelas participantes, foi criado um roteiro em formato de escala likert, para classificar de 1 a 5 aspectos quanto à condução do programa em si (encontros e conteúdo teórico, material entregue, tarefas escritas, proposta de trabalho prático em sala, supervisões e encontros, aprendizagem sobre o processo de implementação dos recursos de alta Tecnologia Assistiva), quanto a viabilidade da continuidade das práticas para o próximo ano, e sobre a prática colaborativa (com a dupla, com a pesquisadora). A intenção desse roteiro era fornecer informações auxiliares à pesquisadora principalmente durante a análise dos dados da entrevista do grupo final. Esse roteiro foi submetido a dois juízes externos e adequado conforme as sugestões recebidas. (Apêndice I)

MATERIAL DIDÁTICO PARA O CURSO

Banco de dados sobre os recursos de alta tecnologia assistiva para a sala de aula,

existentes no mercado nacional para alunos com paralisia cerebral (LOURENÇO; TOYODA; MENDES, 2007).

Manuais instrucionais sobre o uso de recursos de alta tecnologia assistiva (ALMEIDA; MENDES; TOYODA, 2007).

Versão adaptada do Protocolo de Avaliação das Características Físicas para

Avaliar a Acessibilidade ao Computador para Alunos com Paralisia Cerebral

(LOURENÇO, 2008).

Roteiro para Justificativa pela Escolha do Aluno Alvo: uma questão foi elaborada e aplicada às participantes para que refletissem sobre a escolha de determinado aluno para ser participante da parte prática do programa. (Apêndice J)

Roteiro para Avaliação da Tarefa: roteiro construído para análise de atividades para o computador e avaliação das possibilidades de adaptação e uso de recursos de alta tecnologia assistiva. (Apêndice K)

Roteiro para Estudo de Caso: um roteiro com duas questões foi proposto para auxiliar as participantes na formulação do estudo de caso final sobre cada aluno. (Apêndice L)

Gross Motor Function Classification System for Cerebral Palsy – GMFCS (PALISANO; ROSEMBAUM; WALTER; RUSSEL; WOOD; GUALUPPI, 1997): trata-se de uma escala ordinal de cinco níveis que variam de acordo com as limitações funcionais apresentadas pela criança e com a necessidade de equipamentos para locomoção. É classificada nos extremos, correspondendo ao nível I quando a criança apresenta deambulação4 independente e sem restrição em

ambientes externos, e no nível V, quando ela apresenta mobilidade severamente reduzida mesmo com o uso de recursos de tecnologia assistiva. A versão em português foi realizada por Hiratuka e Matsukura (2007) e Silva, Pheifer e Funayama (2007) a tradução da versão ampliada e revista. Tal instrumento foi utilizado para caracterização dos alunos com paralisia cerebral participantes do estudo.

Roteiro de Avaliação do Aluno: roteiro construído para coletar informações sobre os alunos alvo, baseado nas orientações de Cook e Hussey (2002). Dividido em quatro grandes tópicos, sua intenção é permitir que informações sejam sistematizadas sobre o processo de escolarização do aluno, sobre sua saúde e também sobre suas capacidades funcionais (capacidades visuais, auditivas, cognitivas, motoras e de posicionamento, e comunicativas). (Apêndice M)

Roteiro da Prática de Introdução ao Uso dos Recursos: foi construído um roteiro específico para orientar a pesquisadora para o primeiro dia de prática com as duplas de participantes para o uso dos recursos, de forma a garantir que o mesmo conteúdo fosse dado a todas as participantes. (Apêndice N)