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Mais Cooperação

No documento RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS (páginas 62-67)

A atividade de enfermagem verificou um aumento significativo da sua prática, quer ao nível da prestação e cuidados diretos aos nossos residentes e/ou utentes, quer no acompanhamento destes a consultas externas e na realização de exames complementares de diagnóstico.

Foi necessário, em especial, ao longo do ano de 2020 fomentar nos profissionais de enfermagem o trabalho de equipa e cooperação entre pares com o objetivo de fazer face aos novos desafios e exigências.

A N Á L I S E À S C O N S U L T A S E X T E R N A S

Durante o ano de 2020 a equipa de enfermagem manteve o acompanhamento dos residentes das diferentes valências a consultas externas e na realização de exames complementares de diagnóstico. Mais uma vez comprova-se que este serviço prestado pela nossa Instituição permite que a troca de informação entre a equipa de saúde e as entidades médicas diferenciadas seja realizada de forma rigorosa aumentando em muito a qualidade dos cuidados.

Para além disso foi mantido o trabalho de cooperação entre a coordenação da área da saúde com a equipa multidisciplinar das diferentes valências. Foram realizadas reuniões com as Diretoras Técnicas das diferentes respostas sociais para revisão dos planos de desenvolvimento individuais e para esclarecimento de questões relevantes tanto para a área social como para a área da saúde.

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Ao analisar os gráficos apresentados é de notar a diminuição das consultas externas e a realização de exames complementares de diagnóstico ao longo do ano de 2020 provocados pela pandemia SARS-CoV-2. Muitas consultas externas e realização de exames complementares de diagnóstico dos nossos residentes e/ou utentes foram cancelados devido aos planos de contingência das diversas Unidades Hospitalares.

Para além disso ao longo do ano de 2020 a equipa de enfermagem viu-se obrigada a solicitar a colaboração das Direções Técnicas das diferentes valências para auxiliarem nesta tarefa da equipa de enfermagem, provocada pelo aumento do volume de trabalho e da exigência de respostas por parte da equipa de enfermagem perante a pandemia SARS-CoV-2 e ausência de profissionais de enfermagem (rescisões de contracto e isolamento profilático).

V A C I N A Ç Ã O D A G R I P E 2 0 2 0

À semelhança dos anos anteriores os residentes, utentes e colaboradores da Santa Casa da Misericórdia foram vacinados contra a gripe para época 2020/2021.

Assim sendo foram administradas pela equipa de enfermagem da nossa Instituição 265 vacinas.

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A E Q U I P A M É D I C A

A equipa médica da Santa Casa da Misericórdia de Ovar é constituída por dois médicos especialistas em medicina interna e um médico especialista em saúde geral e familiar. A nossa equipa médica não é apenas aquela que trata, nem aquela que sabe mais sobre as patologias dos nossos residentes e/ou utentes, mas é sim aquela que escuta, comunica e define objetivos concretos de tratamento, prevenção e promoção da saúde.

Os médicos da nossa Instituição são uma estrutura que avaliam os nossos residentes e/ou utentes no seu todo, relacionando a complexidade do corpo humano e interagindo com os vários problemas que o podem afetar. Os nossos médicos, são sem dúvida exímios no estudo e diagnóstico diferencial garantindo as melhores decisões no tratamento a cada situação clinica. Na Santa Casa da Misericórdia de Ovar a equipa médica encontra residentes e/ ou utentes com patologias crónicas, residentes e/ou utentes polimedicados, residentes e/ ou utentes com múltiplas patologias com atingimento de vários órgãos ou sistemas bem como situações de doença aguda.

C O N S U L T A S I N T E R N A S

Ao longo do ano de 2020, com o objetivo de ir de encontro às necessidades e problemas de saúde encontrados foram realizadas consultas médicas internas semanais que permitiu solucionar situações clinicas diversas dentro das diferentes respostas socias.

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E P I S Ó D I O S D E U R G Ê N C I A

Os residentes e/ou utentes da Santa Casa da Misericórdia de Ovar apresentam uma crescente prevalência de doenças crónicas o que muitas vezes obriga aos profissionais de saúde da nossa Instituição o envio dos mesmos ao serviço de urgência para avaliação.

Esta situação representa um constante desafio para a equipa de saúde, tanto a nível organizacional quanto ao da prestação de cuidados. Os nossos idosos quando recorrem ao serviço de urgência têm elevado risco de efeitos adversos provocados por esses episódios. Os serviços de urgência são reconhecidos como locais hostis, devido aos cuidados prestados serem habitualmente prestados para situações agudas, não sendo adequados à complexidade clinica dos nossos residentes e/ou utentes. Para além disso a utilização de técnicas muitas vezes violentas e invasivas representa uma ameaça a homeostasia natural dos nossos residentes.

Os serviços de urgência pelas suas características intrínsecas, intensidade e frequência de emoções vivenciadas bem como a mobilidade de profissionais, doentes e familiares é um indutor de despersonalização e desumanização de cuidados.

Apesar disso nas situações é que se torna necessário o envio em situações de emergência, estes episódios podem proporcionar oportunidades para a deteção de problemas/necessidades, que de outra forma não seriam identificados.

Os nossos profissionais encontram-se atentos à complexa teia que envolve o idoso e são muito ponderados no envio dos nossos residentes a Unidades Hospitalares.

No entanto ao longo do ano de 2020, foi notório o aumento da vulnerabilidade dos nossos residentes, fruto de produtos resultantes de fatores de senescência e da morbilidade associada à presença de pluripatologias que determinam o aparecimento inevitável de novas necessidades. Para além disso, ao longo do ano de 2020 pela presença do vírus SARS-CoV-2 verificou-se um aumento do recurso ao

serviço de urgência com o objetivo de proporcionar cuidados mais dirigidos aos idosos portadores desta condição.

Por este motivo no ano de 2020 houve um aumento do recurso ao serviço de urgência comparativamente ao ano anterior.

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No documento RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS (páginas 62-67)