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7.3. As unidades de conservação brasileiras: uma análise social e econômica do Parque

7.3.3. Manejo do Parque Nacional do Catimbau sugestões para conciliar a conservação da

A conservação do ambiente, realizada através do estabelecimento de UC's, têm marcado as políticas conservacionista do Brasil. Abakerli (2001) mencionou que esse sistema político desfaz formas tradicionais de manejo das propriedades e promove a distribuição desigual de bens pela exclusão de residentes do controlo sustentável de suas terras. Em 1992, o Congresso Mundial de Parques reconheceu que a negação da existência e dos direitos de residentes dentro dos parques, além de irrealista, é também contraprodutivo. Onze anos após a criação do parque, as comunidades locais e o povo indígena ainda permanece dentro dos seus limites e a maioria ainda está confusa acerca das compensações monetárias e das estratégias de deslocamento. De acordo com Silveira et al. (2013), o ICMBio avaliou seis propriedades e estimou o seu valor mas ainda não havia realizado a proposta de compensação monetária. Assim, lembrando das 36 comunidades e das várias famílias indígenas vivendo dentro do parque, pode-se concluir que o trabalho de desapropriação está longe de acabar. Este é um problema

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"típico" em muitos Parques Brasileiros que apresentam residentes dentro dos seus limites (CATTANEO, 2004) e, de acordo com esse autor, vários impasses relativos a uso do solo, agricultura, atividades mineiras, uso da água, caça, pesca, exploração vegetal, residência e, acima de tudo, desapropriação e compensação monetária, são inevitáveis (PAULA, 2013).

A falta de comunicação entre os residentes e as entidades governamentais, um problemas sentido desde o início da criação do parque, pode ser um dos motivos da sua estagnação. Outro motivo pode ser a vontade dos residentes em permanecer em suas terras, onde nasceram e onde foram criados.

Silva Junior (2013) concluíram em sua avaliação do PNC que a sua beleza cênica, importância biológica e características geológicas (Figura 49) o tornam uma área com enorme potencial para o turismo, especialmente, para o geoturismo e enfatiza que a criação de um Geoparque poderia contribuir significativamente para a preservação dos recursos naturais através do aumento da preocupação e conhecimento público sobre a preservação da natureza. Rodrigues et al. (2008), referem que o PNC tem um enorme potencial para o turismo da natureza, no entanto, a infraestrutura existente para dar apoio aos turistas é muito reduzida. Existia uma falta de apoio para o transporte, maus acessos, trilhas incipientes, guias com pouca formação e quase a total inexistência de material didático disponível. Após diversas visitas realizadas em 2012 e 2013, observou que a deficiência em infraestrutura ainda permanece e que todo o apoio disponível para o turista resume-se à Associação de Guias de Turismo do Catimbau (AGTURC).

Além de recomendar mais diálogo entre os residentes locais, os Kapinawá e as entidades governamentais através de várias reuniões públicas, neste estudo propomos uma ação que pode contribuir para o aumento do bem-estar da população, manter os objetivos da conservação da biodiversidade e estimular o ecoturismo. Dado que: (1) o trabalho de desapropriação e de compensações monetárias ocorrem a baixo ritmo; (2) os residentes (comunidades locais e índios Kapinawá) evidenciaram vontade em permanecer em suas terras e (3) apresentam motivação em participar na conservação do parque, propõe-se alterar a atual classificação de Parque Nacional para Monumento Natural (Monumento Natural do Catimbau - MNC). Os Monumentos Naturais ainda são um tipo de área de proteção integral e o seu objetivo principal é de preservar sítios naturais raros singulares. No entanto, de acordo com o artigo 12 da lei n° 9985/2000, permitem áreas particulares desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.

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Uma proposta similar foi feita e aprovada no Parque Nacional de Pontões Capixabas (Espírito Santo - Brasil). Este foi criado em 2002 e instituído como um Parque Nacional, no entanto, cedo começaram conflitos sociais envolvendo as 583 famílias vivendo dentro dos seus limites. Os residentes demonstraram sua total recusa em deixar as suas casas e exigiram o direito de serem ouvidos e de serem incluídos nos projetos de conservação do parque. Após várias audições, a lei n°11.686 de 2 de junho de 2008 alterou a categoria de Parque Nacional para Monumento Nacional - Monumento Nacional de Pontões Capixabas. Essa modificação permitiu que os residentes permanecessem em suas terras e continuassem com as suas atividades agrícola sob a condição de que práticas sustentáveis fossem adotadas.

Figura 49. Fotos ilustrando o potencial arqueológico, paisagístico, biológico e

geomorfológico do Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco, Brasil.

Fonte: o autor (2010 e 2013).

7.4. Conclusões

Os atores sociais envolvidos ou afetados pela delimitação de áreas protegidas são numerosos, resultando em uma sobreposição de territorialidades que, dependendo do curso de ação, podem ser uma fonte de cooperação ou conflitos. É fundamental um esforço de planejamento para que as múltiplas territorialidades sobrepostas trabalhem

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em consenso em direção ao melhor gerenciamento possível do espaço, um espaço de preservação ambiental e cultural.

Avanços no pensamento conservacionista têm contribuído para a aceitação que a conservação pode e deve ser conseguida em colaboração com as comunidades locais, baseado no respeito pelos seus direitos reconhecidos internacionalmente. O Parque Nacional do Catimbau estagnou porque as entidades responsáveis falharam em entender que a conservação não depende da exclusão social e que é possível integrar a sociedade humana na natureza. Assim, uma alteração da categoria de UC em vigor no parque que contemple a participação da população local nas atividades de conservação, poderá trazer diversas vantagens a nível ecológico, econômico e social.

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161 CONCLUSÕES GERAIS

A calibração realizada na equação do índice de área foliar (IAF) permitiu melhorar as estimativas em fisionomias de Caatinga no Parque Nacional do Catimbau (PNC). Estimativas mais acuradas do IAF contribuem para uma melhoria nas estimativas de outros parâmetros biofísicos que dele dependem: o IAF é uma variável essencial em modelos que calculam o saldo de radiação (Rn), o fluxo de calor no solo (G) e a evapotranspiração (ET).

As estimativas de Rn24h obtidas com o SEBAL apresentaram desvios baixos, pelo

que, na ausência de dados meteorológicos para executar o METRIC, do SEBAL resultam boas estimativas de Rn24h. No entanto, sempre que possível, é recomendado o

uso do METRIC no PNC, pois as estimativas de Rn24h e ETr24h aproximaram-se mais

dos dados da estação meteorológica tratados de acordo com a metodologia apresentada no manual da FAO-56.

Uma das características da Caatinga é a perda da folhagem da maioria das espécies no período de estiagem e sua rápida e exuberante recuperação no período das chuvas. Esse comportamento da vegetação desse bioma explica porque, em áreas onde ela predomina, a detecção de mudanças, através do uso do IAF e da temperatura da superfície (Ts), deve ter um rigoroso controle dos dados de precipitação, sob risco de observar falsas mudanças influenciadas pela variação das condições de umidade. A precipitação não influenciou significativamente a variação do Rn, pelo que este revelou ser o parâmetro mais adequado para o estudo da variação espaço-temporal do uso e cobertura do solo no PNC.

A geomorfologia é uma variável importante a ser considerada em estudos ambientais, uma vez que, claramente afeta os elementos do clima que, por sua vez, impactam na vegetação, cujas mudanças influenciaram todos os parâmetros biofísicos computados neste trabalho.

O PNC sofreu entre 1990 e 2010 uma clara diminuição dos valores de Rn, em resultado da substituição da vegetação arbórea fechada, por uma vegetação arbustiva e por áreas de influência antrópica, como pastagens, solo exposto e zonas urbanas. Essas mudanças ocorreram, principalmente, nas proximidades dos limites do parque devido à pressão das localidades presentes na zona de amortecimento. Essas mudanças, concentradas na periferia do parque e em sua zona de amortecimento, foram também detectadas nas análises dos fluxos de energia, água e carbono realizadas.

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Embora, de acordo com a resolução 13/90 de 06/12/1990 do CONAMA, uma zona de amortecimento seja definida como uma porção adjacente à área protegida onde o uso da terra é, em tese, particularmente restringido para incorporar uma camada a mais de proteção para a UC, a ausência de regulamentação e fiscalização da ZA no entorno do PNC tem provocado uma intensa degradação ambiental. Por outras palavras, a zona de amortecimento do PNC não está cumprindo com o seu propósito.

A Caatinga demonstrou contribuir de forma significativa para o sequestro de carbono no Nordeste, aumentando a importância de sua preservação e da criação de unidades de conservação como o PNC, em face às atuais preocupações relacionadas com o aumento dos GEE na atmosfera e consequente aquecimento global.

As ferramentas de sensoriamento remoto utilizadas neste trabalho, claramente auxiliaram na detecção de alterações da superfície ocorridas do PNC, a sua intensidade e áreas mais afetadas, assim como as resoluções espacial, temporal e espectral do sensor TM do satélite Landsat 5, demonstraram ser suficientes para uma análise minuciosa da superfície e detecção das áreas mais degradadas. Tendo iniciado o monitoramento do PNC com este sensor, a continuidade do trabalho poderá ser facilmente realizada com o sensor OLI do Landsat 8, em pleno funcionamento desde 2013 e de acesso gratuito.

Também fica clara a urgência na criação de um plano de manejo: (1) uma vez que, para determinar como melhor utilizar as ferramentas de sensoriamento, é necessário definir de forma clara quais os objetivos específicos de conservação para a área; (2) para a regulamentação, fiscalização, não só do PNC, mas também de sua área de amortecimento, cuja degradação ambiental, tem impactado o Parque de forma bem evidente e (3) para esclarecimento e integração da população local nas atividades de conservação.

Avanços no pensamento conservacionista têm contribuído para a aceitação que a conservação pode e deve ser conseguida em colaboração com as comunidades locais, baseado no respeito pelos seus direitos reconhecidos internacionalmente. O Parque Nacional do Catimbau estagnou porque as entidades responsáveis falharam ao não incluir as populações locais no planejamento e nas atividades de conservação. Assim, uma alteração da categoria de UC em vigor no parque que possibilita a integração da população, poderá trazer diversas vantagens a nível ecológico, econômico e social.

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