Da margem de erro da pesquisa

Quando fazemos a analise verificamos que conseguimos um alto nível de aplicação dentre os elementos da amostra com sucesso em 87% (oitenta e sete por cento) dos elementos, constatamos ainda que pelo quantitativo escolar anteriormente referido pela aplicação da fórmula de F.Mattar (FEA/USP, 1996:160), onde obtivemos temos os valores em função da margem de erro chamada de ―e‖, a qual em pesquisas sociais se considera usualmente com estimativa de erro entre 3 a 5% e que o nível de confiança a partir de 2 desvios padrões foi no panorama geral da pesquisa adotado a erro médio de 4% . Vejamos os dados:

subseqüente e 56 para a integrada

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Aplicando-se os dados na formula em que encontramos o n que é o numero de elementos da amostra e que será estudado, podemos assim re-calcular a margem de erro.

Assim temos:

n = 4 N .P.q____

e².( N-1) + 2². P .q

Daí, fazendo-se as substituições, tem:

120 = 4. 5,52 . 94,48 .5.240 => e = 3,86 % e² . (5.240– 1) + 4 . 5,52 . 94,48

Também ensina Mattar (1996:162) quanto à confirmação do limite de confiança da amostra finita quando já se efetivou a pesquisa e se quer calcular, a qual é utilizada a seguinte formula:

= √p.q⁄n

Onde:

p > percentagem com a qual o fenômeno se verifica = 5,52 q > percentagem complementar (100 – p)= 94,48

n > tamanho da amostra = 120

– pouco mais que dois desvios.

Neste sentido, vislumbra que o desvio para o nível de segurança previsto de 95,5 %, ou seja, dois desvios, de um lado e de outro, e margem de erro

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prevista de 4%, constata-se que melhorou a segurança quando se ampliou o desvio na curva de Gauss para 2,06, o que passa ao nível de segurança para 95,75%.

TABELA 11 - Curva de Gauss para distribuição normal

Fonte: Estatística clássica – citado por vários autores.

Sabemos que o erro amostral é a diferença entre o valor que a estatística pode acusar e o verdadeiro valor do parâmetro que se deseja estimar. Também aponta a literatura adentrando aos conceitos estatísticos que o erro amostral tolerável é à margem deste deve o erro ser aceitável em um estudo estatístico. Neste propósito, com o intuito de melhor esclarecer verificamos que a margem de erro amostral deste trabalho está prevista em 3,86%, para mais ou para menos, estando bastante aceitável estatisticamente, lembramos que desde o inicio buscamos trabalhar com a margem prevista de 4%, contudo em pesquisas sociais é recorrente a utilização na variação de 3% a 5%. Observamos durante os trabalhos de campo que a leitura media geral dos acertos é de 87 %, nesta linha, temos que considerar tal situação e re-calcular o erro amostral real como sendo:

Erro amostral real = Erro amostral prevista___ Media geral dos acertos

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Daí, lançando os dados, tem-se:

Erro amostral real desta pesquisa = __ 3,86___. 0,87

 Erro amostral real = 4,43%

Conforme Richardson (1999:166-168), em uma pesquisa determinada deve os parâmetros ser observados e a determinação do tamanho da amostra é fator relevante, o pesquisador precisa especificar o erro amostral tolerável, ou seja, o quanto ele admite errar na avaliação, como vimos, não conseguimos obter o erro previsto de 4% e sim de 4,43%, estando dentro da margem e sendo, portanto tolerável na sua representatividade, visto tratamos ser uma pesquisa social, ficando assim a ser considerado no quadro geral desta pesquisa.

TABELA 12 - Caracterização da amostra planejada

Alunos Pais Professores Diretores Total

Quantidade 120 120 23 06 313

Sexo M F M F M F M F M F

N° previsto de sujeitos por modalidade

Integral 56 56

23 06

141

Subseqüente 64 64 157

Total 298

Da margem de erro prevista (para mais e menos) 3,96%

Caracterização da amostra trabalhada

Re-calculo Alunos Pais Professores Diretores TOTAL

Sexo

(aleatório no campo) M F M F M F M F M F

Amostra pesquisada 120 82 15 06 261

Integral 59 29 15 06 109

Subseqüente 61 53 15 06 135

Da margem de erro calculada (para mais e menos) 4,43 % Fonte: Dados da pesquisa

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4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

A análise dos dados é feita com base no conceitual teórico proposto e onde aqui trabalhamos com atenção a todos os elementos colhidos ao longo da pesquisa, constituindo-se, na verdade o núcleo da investigação, conforme seguimos por seu turno, considerando que devemos cumprir de forma seqüenciada e integral as fases de projeto desta pesquisa, realizando a apuração dos resultados no sentido de contribui para tornar mais confiáveis os estudos.

4.2.1 Quanto ao perfil do alunado

Como ensina Ribeiro (2006:03) que ao organizar a sociedade, os seres humanos utilizam vários eixos de hierarquização, estabelecendo regras culturais, sociais, éticas e legais para reger o comportamento de indivíduos na coletividade. As regras de autoridade, gênero e idade são fatores de grande importância na análise das relações sociais e interpessoais principalmente quando se quer entender o homem no espaço doméstico ou fora do mesmo. A regra da autoridade determina o domínio do mais forte sobre o mais fraco, enquanto que a de gênero regula as relações entre homens e mulheres. A regra de idade, de um lado rege as relações entre crianças e adolescentes e, do outro, as relações entre adultos detentores do poder e desses sobre os primeiros, socialmente excluídos do processo decisório.

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Nesta pesquisa tentamos entender as relações do aluno, seus pais, professores e diretores, neste olhar, encontra-se inserida numa condição denominada percurso escolar, pelo menos duas estruturas: A familiar e a escolar. Na qual sofre relações de poder expressas por um lado pela capacidade física, mental e social dos pais e/ou responsáveis e ao seu redor a direção escolar, e por outro, o aluno, pela sua insegurança na tomada de decisão em função da idade, submissão à autoridade, e à desigualdade de gênero.

TABELA 13 – População por Gêneros do alunado

Gênero Masculino Feminino

Modalidade Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Subseqüente 32 54,23 27 45,77 59 51,75

Integrado 23 41,82 32 58,18 55 48,25

Acumulado 55 48,25 59 51,75 114 100,00

Fonte: Dados da pesquisa (Apenas os que informaram)

FIGURA 20 - População por gênero (todo alunado)

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FIGURA 21- População por Gênero x Modalidade

Fonte: Dados da pesquisa