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Margem Financeira de Captações – Composição

Trimestre 12 meses Juros - em função do volume 41 194 Juros - em função do spread (42) (35) Margem Financeira Juros 1.168 1.169 1.009 (1) 159

1T12 4T11 1T11

R$ milhões Margem Financeira - Captações

Variação

A margem financeira de “juros” com captações manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, em virtude, basicamente: (i) do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ 41 milhões; e impactado: (ii) pela queda do spread médio, no valor de R$ 42 milhões.

No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a margem financeira de “juros” com captações apresentou um crescimento de 15,8% ou R$ 159 milhões. A variação observada decorreu: (i) do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 194 milhões; e compensada: (ii) pela queda do spread médio, no valor de R$ 35 milhões.

Margem Financeira de Captações – Juros

Crédito x Captações

Para analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar do total de

captações de clientes (i) o montante

comprometido com depósitos compulsórios

recolhidos junto ao Bacen e (ii) o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar (iii) os recursos oriundos de linhas nacionais e externas, que fornecem o funding para suprir as demandas de crédito e financiamento.

O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas em função de sua eficiente obtenção de recursos

junto aos clientes. Esta eficiência resulta (i) da posição de destaque de seus Pontos de Atendimento, (ii) da ampla diversidade de produtos oferecidos e (iii) da confiança do mercado na marca Bradesco.

Pode-se observar que o percentual de utilização de recursos apresenta uma margem confortável, demonstrando que o Bradesco consegue suprir, fundamentalmente, por meio de suas captações, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito.

Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista 31.955 33.121 32.891 (3,5) (2,8)

Floating Diversos 6.948 2.322 5.041 199,2 37,8

Depósitos de Poupança 59.924 59.656 54.625 0,4 9,7 Depósito a Prazo + Debêntures (1) 176.927 173.904 165.169 1,7 7,1 Letras Financeiras 32.405 27.120 11.521 19,5 181,3 Outros 18.283 18.671 14.394 (2,1) 27,0 Recursos de Clientes 326.442 314.794 283.641 3,7 15,1 (-) Depósitos Compulsórios/Disponibilidades (2) (79.159) (81.096) (66.716) (2,4) 18,7 Recursos de Clientes Líquidos de Compulsório 247.283 233.698 216.925 5,8 14,0 Obrigações para Repasses 32.490 32.832 31.411 (1,0) 3,4 Linhas Externas 11.423 11.930 13.392 (4,2) (14,7) Captações no Exterior 42.648 47.207 30.506 (9,7) 39,8 Total Captações (A) 333.844 325.667 292.234 2,5 14,2 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros

Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) 308.251 305.868 264.694 0,8 16,5 B/A (%) 92,3 93,9 90,6 (1,6) p.p. 1,7 p.p.

R$ milhões Variação % Captações x Aplicações

(1) Debêntures utilizadas, basicamente, como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e

(3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra a vista e financiamento de lojistas), valores referentes a CDI para abatimento no compulsório e debêntures.

Análise Econômico-Financeira

Margem Financeira de Captações – Juros

Principais Fontes de Captação

No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações:

Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista 31.955 33.121 32.891 (3,5) (2,8) Depósitos de Poupança 59.924 59.656 54.625 0,4 9,7 Depósitos a Prazo 121.485 124.127 116.055 (2,1) 4,7 Debêntures (1) 55.442 49.777 48.351 11,4 14,7 Empréstimos e Repasses 47.112 53.247 41.501 (11,5) 13,5 Recursos de Emissão de Títulos 16.077 14.402 10.180 11,6 57,9 Letras Financeiras 32.405 27.120 11.521 19,5 181,3 Dívidas Subordinadas 30.122 26.910 24.408 11,9 23,4 Total 394.522 388.360 339.532 1,6 16,2

R$ milhões Variação %

(1) Considera somente as debêntures utilizadas como lastro para operações compromissadas.

Depósitos à Vista

A redução de R$ 1.166 milhões no 1º trimestre de 2012 em relação ao trimestre anterior, deveu-se, basicamente: (i) à utilização destes recursos por parte de nossos clientes para pagamento de despesas pontuais de início de ano (ex.: IPVA e IPTU); conjugado: (ii) à sazonalidade do 4º trimestre, que contribuiu com maior volume de recursos, tendo em vista o pagamento do 13º salário.

Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, a redução de R$ 936 milhões, ou 2,8%, foi originada, principalmente, pelas novas oportunidades de negócios oferecidas aos clientes.

(1) Não inclui a parcela adicional.

Depósitos de Poupança

No 1º trimestre de 2012, os depósitos de poupança permaneceram praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior e apresentaram uma evolução de 9,7% no comparativo anual, em virtude, principalmente, do maior volume de captação. A remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.) alcançou 1,7% no trimestre e 7,4% nos últimos 12 meses.

O Bradesco vem, aumentando constantemente, sua base de poupadores, sendo que nos últimos 12 meses, apresentou uma evolução líquida de 1,9 milhão de novas contas de poupança.

(1) Não inclui a parcela adicional. 33.842 34.906 37.332 32.891 33.036 31.862 33.121 31.955 9.334 8.656 10.945 8.386 7.982 6.625 9.590 8.717

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões

Depósitos à Vista Compulsório sobre Depósito à Vista (1)

47.332 50.113 53.436 54.625 54.811 56.584 59.656 59.924 9.557 10.119 10.755 10.902 10.908 11.296 11.792 11.959

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões

Margem Financeira de Captações – Juros

Depósitos a Prazo

No 1º trimestre de 2012, os depósitos a prazo apresentaram um decréscimo de 2,1%, ou R$ 2.642 milhões, em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, à migração para outras fontes de captação, principalmente, Letras Financeiras, resultando no alongamento dos prazos médios de captação.

No comparativo entre 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, houve um acréscimo de 4,7% ou R$ 5.430 milhões. Essa

variação deveu-se, basicamente: (i) ao

incremento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da Rede de Agências; e (ii) à atualização da carteira de depósitos.

(1) Conceito definido pelo Bacen.

Debêntures

Em 31 de março de 2012, o

saldo das debêntures do Bradesco atingiu R$ 55.442 milhões, apresentando uma evolução de 11,4% no comparativo trimestral e 14,7% nos últimos 12 meses.

Tais variações referem-se, principalmente, à colocação e vencimento destes papéis, que também são utilizados como lastro nas operações compromissadas, as quais são impactadas pelo ritmo da atividade econômica.

Empréstimos e Repasses

A redução de 11,5% no comparativo trimestral, foi ocasionada, basicamente, pela queda nas

obrigações por empréstimos e repasses

denominadas e/ou indexadas em moeda

estrangeira, cujo saldo passou de

R$ 17.340 milhões em dezembro de 2011 para R$ 11.450 milhões em março de 2012, reflexo, basicamente: (i) da liquidação de operações; e (ii) da variação cambial negativa de 2,9%.

No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o saldo

apresentou um acréscimo de 13,5%, ou

R$ 5.611 milhões, devido: (i) ao aumento de R$ 3.867 milhões no volume de recursos captados por empréstimos e repasses no país, basicamente, por meio de operações do Finame e BNDES; e (ii) ao incremento de R$ 1.745 milhões nas obrigações por empréstimos e repasses

denominadas e/ou indexadas em moeda

estrangeira, cujo saldo passou de

R$ 9.705 milhões em março de 2011 para R$ 11.450 milhões em março de 2012, ocasionado, principalmente, por novas captações e pela variação cambial positiva de 11,9% no período. 96.824 100.730 102.158 116.055 125.385 135.848 124.127 121.485 46,4 46,4 44,3 48,4 50,0 52,2 46,2 45,0

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões

Depósitos à Prazo % sobre as Operações de Crédito (1)

40.915 43.182

46.040 48.351 47.115 47.526 49.777 55.442

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões 9.881 9.596 7.996 9.705 11.308 13.304 17.340 11.450 25.152 28.402 30.201 31.795 33.899 35.753 35.907 35.662 35.033 37.998 38.197 41.501 45.207 49.057 53.247 47.112

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões

Análise Econômico-Financeira

Margem Financeira de Captações – Juros

Recursos de Emissão de Títulos

O aumento de 16,8%, ou R$ 6.960 milhões, no trimestre deveu-se, basicamente: (i) à evolução do volume das Letras Financeiras, no valor de R$ 5.285 milhões; (ii) ao aumento nos volumes das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ 1.071 milhões; e (iii) ao incremento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 694 milhões.

No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 123,4%, ou R$ 26.781 milhões, decorreu, principalmente: (i) das novas emissões de Letras Financeiras, cujo saldo evoluiu R$ 20.884 milhões, passando de R$ 11.521 milhões em março de 2011 para R$ 32.405 milhões em março de 2012; (ii) do aumento no volume das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ 4.372 milhões, reflexo da variação cambial positiva de 11,9% e de novas emissões realizadas no período; (iii) do aumento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 1.641 milhões; (iv) do maior volume

de operações de Letras de Crédito do

Agronegócio, no valor de R$ 659 milhões; e compensado, em parte: (v) pela redução de R$ 764 milhões no saldo das Debêntures, em decorrência do vencimento dos papéis.

(1) Considera: Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, Debêntures, MTN Program Issues e Custo de emissões sobre captações.

Dívidas Subordinadas

As Dívidas Subordinadas totalizaram

R$ 30.122 milhões em março de 2012

(R$ 8.183 milhões no Exterior e

R$ 21.939 milhões no País). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ 12.214 milhões de Dívidas Subordinadas (R$ 2.008 milhões no Exterior e R$ 10.206 milhões no País) e o

vencimento de R$ 6.501 milhões

(R$ 293 milhões no Exterior e R$ 6.208 milhões no País). Destaca-se a emissão de notas subordinadas, no valor de US$ 1,1 bilhão, realizada em março de 2012, sendo autorizada pelo Bacen, para compor o Nível II do Índice de Basileia.

Adicionalmente, vale ressaltar que, no 1º trimestre de 2012, o Bacen autorizou a utilização das Letras Financeiras Subordinadas, no valor de R$ 331 milhões (R$ 1.828 milhões no 4º trimestre de 2011) para compor o Nível II do Índice de Basileia, sendo que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ 17.357 milhões são

utilizados para fins do cálculo do Índice de Basileia, tendo em vista os respectivos prazos de vencimento.

Em abril de 2012, o Bacen também deferiu a elegibilidade de R$ 2.754 milhões de Letras Financeiras Subordinadas a compor o capital de Nível II. 3.432 4.047 7.820 11.521 17.422 19.285 27.120 32.405 3.855 3.828 3.674 3.502 3.270 3.780 3.939 3.530 5.442 5.874 6.180 6.678 8.351 9.814 10.463 12.547 12.729 13.749 17.674 21.701 29.044 32.879 41.522 48.482

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões

Letras Financeiras Securitização de Fluxo de Ordem de Pagamento Outros (1)

20.101 20.672 21.236 18.610 18.962 19.574 20.506 21.939 3.284 5.025 5.079 5.798 5.602 6.606 6.404 8.183 23.385 25.697 26.315 24.408 24.564 26.180 26.910 30.122

Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12

R$ milhões