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3. HIPÓTESE

6.5 MATERIAIS E MÉTODOS Delineamento

Foi realizado um ensaio clínico randomizado com amostra de conveniência. Para tanto, foram convidadas a participar do estudo idosas inscritas no programa Centro de Convivência do Idoso da Universidade Católica de Brasília (UCB), sendo este um programa de extensão da Instituição de Ensino Superior mencionada, que atende 369 idosos, entre homens e mulheres. Após convite e triagem para o rastreio e observância dos critérios de inclusão e exclusão, 72 idosas concordaram em participar da pesquisa.

Para selecionar a amostra, a Secretaria do CCI foi consultada a respeito dos locais onde o grupo de idosas desejado realizavam suas atividades. Ao localizar as participantes, os pesquisadores explicaram os objetivos, a metodologia do estudo, riscos e benefícios, e realizaram um convite para participação das mesmas.

Às voluntárias foi explicado os objetivos, métodos, riscos e benefícios do estudo e as voluntárias da pesquisa foram convidadas à assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os testes aplicados foram realizados no Laboratório de Estudos de Força (LABEF) - UCB, nos períodos matutino e vespertino. O trabalho foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UCB, sob o parecer 170.748, número de Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) 09216312.7.0000.0029.

As voluntárias inclusas foram randomizadas em grupos por meio de sorteio, a partir do qual foram alocadas em um dos três grupos: Grupo que realizou treinamento resistido periodizado pelo modelo linear (GL), Grupo que realizou treinamento resistido periodizado pelo modelo ondulatória semanal (GO) e o Grupo Controle. As voluntárias do GL e GO foram submetidas à um programa de treinamento resistido de 16 semanas e as participantes do GC não foram submetidas ao programa de exercício, sendo orientadas apenas à manterem suas

atividades de vida diária normalmente. Todas as idosas foram avaliadas conforme o risco de quedas, capacidade funcional e força muscular máxima no momento basal e após 16 semanas de acompanhamento.

Casuística

Critérios de inclusão: mulheres com idade entre 60 e 80 anos, não praticantes de atividade física regularmente, conforme critérios do American College of Sports Medicine (2009)31, participantes do Projeto de Extensão Centro de Convivência de Idosos da

Universidade Católica de Brasília.

Critérios de exclusão: lesão e/ou disfunção do aparelho locomotor que influenciasse na execução dos testes (ex: osteoartrite severa, doença de Parkinson), histórico de fratura do último ano anterior a coleta, doença pulmonar crônica, diagnóstico de diabetes mellitus, doença cardiovascular não controlada (ex: insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica), fumantes, uso abusivo recente de álcool ou drogas (nos últimos 2 anos), uso reposição hormonal ou de medicações que influenciassem ou contraindicasse a execução dos testes (ex: betabloqueadores, psicotrópicos)32.

Para que os critérios descritos fossem averiguados, as participantes foram submetidas à avaliações clínicas conduzidas, por médicos, fisioterapeutas e enfermeiros devidamente capacitados para tanto. Esta investigação foi composta por anamnese, eletrocardiograma de repouso e esforço, mensuração da pressão arterial, avaliação antropométrica e exame físico do aparelho locomotor. Foi realizado também o rastreamento de possíveis comprometimentos cognitivos por meio do uso do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), para excluir idosos que pudessem não compreender os testes propostos33.

Procedimentos Histórico de quedas

Para todas as idosas foi questionado sobre os episódios de quedas no período de12 meses prévios à participação na pesquisa e se houveram quedas durante o período de acompanhamento de 16 semanas. Neste último período, as idosas foram arguidas quinzenalmente sobre a ocorrência de novos eventos, sendo portanto, elaborado diário de quedas das participantes34.

Para aquelas que relataram quedas neste período, foram arguidos se tais episódios ocorreram dentro ou fora do ambiente domiciliar.

Para a estratificação do risco de quedas a participantes foram avaliadas por meio de quatro instrumentos: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Teste de Alcance Funcional (TAF), Teste de Alcance Lateral (TAL) e Timed Up ang Go. Estas medidas foram selecionadas por se tratarem de métodos acessíveis ao ambiente clínico e amplamente utilizadas na literatura científica como meio de rastreio do risco de quedas35.

A Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) que avalia tarefas como sentar, levantar, transferência, virar-se, alcançar um objeto no solo, elevação do pé sobre um degrau, equilíbrio postural em posição ortostática, posição de tandem e em apoio unipodal, foi realizado conforme o proposto por Berg e colaboradores (1989)36, a partir da qual as idosas foram estratificadas em

baixo risco (56 a 54 pontos), moderado risco (53-46 pontos) e alto risco de quedas (menor ou igual a 45 pontos)37.

O Teste de Alcance Funcional (TAF) seguiu os padrões descritos por Duncan (1990)38,

e as participantes foram classificadas com o baixo risco (alcance maior 23 centímetros), moderado risco (alcance entre 23,0 e 16,3 centímetros) ou alto risco de quedas (alcance menor que 16,3 centímetros) conforme os critérios descritos por Newton (2001)39. Semelhantemente,

no teste de alcance lateral (TAL), realizado conforme o proposto por Brauer (1999)40, também

foram utilizados os pontos de corte sugeridos por Newton (2001)39: alcance maior que 18

centímetros representou o baixo risco, entre 18 e 13,4 centímetros o risco moderado e abaixo de 13,4 centímetros o risco elevado.

O teste Timed Up and Go (TUG) foi caracterizado pela mensuração do tempo no qual a voluntária levo para realizar manobras funcionais como levantar-se, caminhar, dar a volta em um obstáculo e sentar-se novamente41. As participantes que realizaram esta tarefa com tempo

até 10 segundos foram classificadas com baixo risco de quedas, 11 a 20 risco moderado e acima de 20 risco elevado, conforme proposto por Podsiadlo e Richardson (1991)42. Após a

familiarização das participantes, o TAF, TAL e TUG foram realizados três vezes, sendo adotado a média das tentativas.

Avaliação da Capacidade Funcional

A Organização Mundial de Saúde define capacidade funcional como sendo a aptidão do indivíduo na realização de ações e tarefas, devendo estas serem avaliadas em ambiente neutro, ou seja, padronizado43, foi avaliada por meio do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6’), teste

de Sentar e Levantar, teste de Flexão de Cúbitos e teste de Sentar e Alcançar. O teste de caminha de 6 minutos foi realizado conforme preconizado pela American Thoracic Society (2001)44. O

levantassem de uma cadeira, o máximo de repetições, por 30 segundos. O teste de Flexão de Cúbitos foi realizado com halter de 2kg no lado dominante e orientado que a participante realizasse o máximo de repetições de flexão de antebraço, estando a idosa sentada em uma cadeira com encosto45. O Teste de Sentar e Alcançar foi realizado com o uso do banco de Wells,

com a idosa sentada no chão, tornozelos em posição neutra, joelhos estendidos e foi solicitado que a mesma realizasse flexão toracolombar e do quadril com uma mão apoiada sobre a outra e tentasse atingir a maior distância possível com as mãos sobre o banco de Wells, tentando manter esta posição por dois segundos46. Foram feitas três medidas e adotada a média entre

estas. Os testes para estratificação do risco de quedas e para capacidade funcional foram realizados em dias diferentes.

Avaliação da força máxima.

A avaliação da força máxima foi realizada por meio do teste de cargas máximas (1RM). Este foi realizado após duas semanas de familiarização das voluntárias com os exercícios que foram executados no programa de treinamento resistido. Após este período, foram determinadas as cargas máximas nos exercícios de Supino com barra livre (Supino), Leg Press 45º (Leg) e Rosca Direta em pé (Rosca Direta). As padronizações das angulações e movimentos dos exercícios foram conduzidas de acordo com as descrições de Brown e Weir (2001)47. Apesar

de não terem sido submetidas aos programas de exercícios, as idosas do grupo controle também passaram pelo período de familiarização aos exercícios que derem base à realização dos testes de carga máximas.

Autoeficácia e medo de cair

Para avaliação da autoeficácia utilizou-se o instrumento Falls Efficacy Scale Internetional (FES-I), que permite a avaliação do medo de cair da idosas em 16 atividades comuns ao cotidiano das idosas por meio de um questionário auto-aplicável48. Este inquérito

também permitiu que o medo de cair fosse estratificado conforme a pontuação final obtida no questionário, no qual as idosas que apresentaram pontuação menor que 23 foram classificadas com baixo medo de cair (sendo este relacionado à possíveis quedas esporádicas), pontuação entre 23 e 31 representou o medo moderado (também relacionado às quedas esporádicas), e aquelas com pontuação maior que 31, o medo elevado, relacionado aos episódios de quedas recorrentes48.

O programa treinamento foi realizado com o modelo de periodização linear (para o GL) e periodização ondulatória semanal (GO) conforme o protocolo de treinamento descrito por Prestes e colaboradores (2009)28. No GL a intensidade do treinamento foi aumentada em cada

microciclo (1 a 4 semanas) e o volume reduzido. O número de repetições foi reduzido (mantendo-se a faixa mínima estabelecida para cada ciclo), em razão do aumento na intensidade28,49. As cargas de treinamento foram monitoradas em cada sessão, de acordo com o

aumento na capacidade muscular das participantes. Antes do início do programa de treinamento, as participantes foram submetidas a duas semanas de adaptação ao treinamento de força, conforme descrito anteriormente. Neste período as voluntárias realizaram duas séries de 15 repetições em cada exercício que compôs o programa. Para que adaptação fosse adequada, foram enfatizadas a execução correta do movimento e a familiarização aos tipos de exercício de força.

Após o período de adaptação, os programas de treinamento foram compostos dos seguintes exercícios: a) supino reto com barra; b) Leg Press 450; c) remada sentada; d) cadeira

extensora; e) elevação lateral; f) mesa flexora; g) rosca direta em pé; h) cadeira adutora e abdutora; i) flexão plantar em pé. Os exercícios seguiram a ordem descrita anteriormente. Adicionalmente, foram incluídos exercícios abdominais no solo, sendo estes caracterizados pela flexão do tronco com os pés apoiados no chão, quadris e joelhos fletidos, no qual foram desempenhadas três séries de 20 a 30 repetições. O treinamento teve a duração de 16s semanas, com duas sessões semanais. Em cada um dos exercícios listados forma realizadas três séries até a falha concêntrica (impossibilidade de realizar uma repetição com padrão correto de movimento); o número de repetições e intervalo entre as séries e exercícios foi conduzido de acordo com a intensidade semanal. A duração média de cada sessão foi de 50 minutos. A duração de cada repetição foi em média de 3 a 4 segundos, contando com a ação muscular concêntrica e excêntrica. Todas as sessões foram supervisionadas por um profissional de educação física ou fisioterapeuta com experiência em treinamento de força.

Para a periodização linear, nas quatro semanas iniciais foram desempenhadas 3 séries de 12-14 repetições máximas (RM); da 5a até a 8a semana 3 séries de 10-12 RM; da 9a a 12a

semana 3 séries de 8-10 RM; e da 13a a 16a 3 séries de 6-8 RM. Na periodização ondulatória

diária foram utilizadas as mesmas intensidades, porém com variação diária, ou seja, a cada dia de treinamento as voluntárias desenvolveram uma intensidade diferente na seguinte sequência: 12-14 RM, 10-12 RM, 8-10 RM e 6-8 RM até o final das 16 semanas (Tabela 01). Em todas as semanas, foram realizadas repetições máximas até a falha concêntrica para as intensidades propostas. As cargas foram monitoradas em cada sessão. Durante todo o treinamento, três séries

foram realizadas, independentemente da intensidade. O intervalo de descanso realizado foi de 01 a 03 minutos entre os exercícios de acordo com a intensidade. As cargas foram ajustadas a cada série para manter o número de repetições máximas determinadas para cada sessão. Cada sessão de treinamento foi precedida e finalizada com o período de aquecimento e desaquecimento, respectivamente. Estes foram compostos por exercícios de alongamento e movimentos ativos livres dos membros superiores e inferiores com o intuito de preparação (aquecimento) e relaxamento (desaquecimento) relacionado ao programa proposto e à sessão do referido dia.

Tabela 1: Modelos periodização adotados na pesquisa.

Modelo de Periodização Semanas Volume Repouso entre os

exercícios (minutos) Linear (GL) 1 – 4 3 X 12 – 14 RM 1 5 – 8 3 X 10 – 12 RM 1 9 – 12 3 X 10 – 08 RM 2 13 – 16 3 X 08 – 06 RM 3

Ondulatória Semanal (GO)

1, 8, 9 e 16 3 X 12 – 14 RM 1 2, 7, 10 e 15 3 X 10 – 12 RM 1 3, 6, 11 e 14 3 X 10 – 08 RM 2 4, 5, 12 e 13 3 X 08 – 06 RM 3

Legenda: GL: Grupo de periodização linear; GO: Grupo de periodização ondulatória diária. Análise estatística

A análise de normalidade e homogeneidade com o teste de Shapiro Wilk e de Levene foi realizada para todos os dados. Para comparação das características antropométricas no momento basal (idade, peso, estatura, índice de massa corporal), bem como o histórico quedas das participantes (12 meses prévios à pesquisa, anterior aos 12 meses prévios à pesquisa e durante as 16 semanas de acompanhamento) foi realizada por meio do teste ANOVA One-way.

Para analisar os testes relativos ao risco de queda, capacidade funcional, força muscular máxima e medo de cair a ANOVA (3x2, grupos x tempo – basal e após 16 semanas) foi utilizada. Quando diferenças eram indicadas o teste Post-hoc de Hochberg foi utilizado. Ajustes de Bonferroni foram utilizados para todas as análises.

Efeito da amostra: (Média basal – Média após 16 semanas) / Desvio Padrão basal. Para a determinação do tamanho do efeito (TE). Os seguintes valores foram utilizados: 0.20 (pequeno), 0.50 (moderado) e 0.80 (grande); conforme proposto por Cohen (1988)51. Para

análise comparativa das variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher para as variáveis binominais e o teste Qui Quadrado para as variáveis trinominais. Um nível alfa ≤ 0,05 foi considerado como significativo. Dados foram reportados por meio da média e desvio padrão (DP). Todas as análises foram realizadas no pacote estatístico SPPS versão 18.0 (SPSS Inc., Chicago) e o cálculo amostral foi realizado por meio do software G*Power 3.1.652.

6.6 RESULTADOS

Após 16 semanas de acompanhamento 50 idosas compuseram a amostra final da pesquisa: 20 do GL, 20 do GO e 10 participantes do grupo controle. Houve um percentual de desistência 30,5% das voluntárias que aceitaram ingressar no programa (Figura 1). Esta perda deveu-se sobretudo à indisponibilidade das participantes em continuar na pesquisa. Não houveram perdas amostrais em decorrência de lesões relacionadas ao programa de intervenção. Na tabela 2 estão apresentados os dados referentes às características antropométricas no momento basal e às relativas ao histórico de quedas das participantes. Não houveram diferenças significativas entre os grupos.

Figura 1. Fluxograma das participantes.

Tabela 2: Dados apresentados em média e desvio padrão referentes às características antropométricas e histórico

de quedas das participantes.

VARIÁVEIS GC (N=10) GL (N=20) GO (N=20) VALOR DE P

Idade, anos 66,56 ± 7,33 69,25 ± 5,56 65,80 ± 4,66 0,14 Estatura, m 1,53 ± 0,05 1,51 ± 0,06 1,52 ± 0,05 0,75 Peso, Kg 58,80 ± 7,05 61,88 ± 13,10 66,71 ± 10,68 0,17 IMC, Kg/m² 25,03 ± 3,30 26,87 ± 5,42 28,62 ± 4,24 0,15 Quedas nos últimos 12

meses, média / nº absoluto 1,40 ± 1,89 (14) 0,75 ± 0,94 (15) 0,50 ± 0,88 (10) 0,39 Percentual de quedas no

domicílio, % 37,71% 66,66% 70%

Quedas nas 16 semanas de acompanhamento, média / nº

absoluto 0,40 ± 0,51 (4) 0,15 ± 0,48 (3) 0,25 ± 0,52 (5) 0,20 Percentual de quedas no

domicílio, % 25% 100% 60%

Legenda: IMC: Índice de massa corporal; GC: Grupo Controle; GL: Grupo de Periodização Linear; GO: Grupo de Periodização Ondulatória Semanal.

Histórico de quedas: Apesar de não ter havido diferença estatística entre as médias do histórico

de quedas entre os grupos, levando-se em consideração os momentos, nos últimos 12 meses prévios à pesquisa e durante as 16 semanas de acompanhamento, neste último houveram 3 episódios de quedas no GL (15%), 5 episódios no GO (25%) e 4 no GC (40%) quedas. Neste período não houve participante que caiu mais de uma vez. Outra característica relevante, foi

que a maioria das quedas ocorreram no ambiente domiciliar, relacionadas sobretudo à fatores extrínsecos como pisos molhados, uso de bancos ou escadas para pegar objetos acima do alcance e tapetes inadequadamente posicionados no ambiente domiciliar.

Risco de queda e medo de cair: para as variáveis EEB, TAF e FES-I diferenças entre grupos

e momentos não foram verificadas (P > 0,05). No entanto, para o TAL diferenças entre os momentos foram verificadas. O GL e o GO obtiveram ganhos significativos entre os momentos (P = 0,006 e P = 0,001), mas sem diferenças entre os grupos (P > 0,05). Para o TUG, diferenças entre os grupos foram verificadas (F(2,93) = 5,46, P = 0,006). O GO apresentou menores valores quando comparado com o grupo controle (P = 0,011), mas sem diferença em relação ao GL (P = 0,072) bem como entre os momentos (P > 0,05), conforme pode ser observado na Tabela 3. Os grupos não se diferiram no momento pré-intervenção. Nos três grupos o efeito da amostra variou de trivial à moderado. Apesar de não ter havido diferenças significativas (P > 0,05) na análise comparativa das variáveis categóricas, para algumas participantes foi possível observar uma dinâmica classificação da estratificação do risco de quedas passando da classificação do moderado para o baixo risco de quedas, sobretudo quando analisadas os resultados obtidos por meio da EEB e TAL. Esta dinâmica não foi observada quando analisado o medo de cair.

Tabela 3. Valores apresentados pela média e DP para variáveis de risco de queda e medo de cair. VARIÁVEIS MÉDIA ± DP GC MÉDIA ± DP GL MÉDIA ± DP GO

Basal EEB, escore 54,70 ± 2,11 53,95 ± 2,28 54,20 ± 1,96 Baixo Risco, n 9 13 12 Moderado Risco, n 1 7 8 TAF, cm 31,85 ± 6,21 31,60 ± 4,65 29,48 ± 6,41 Baixo Risco, n 10 20 18 Moderado Risco, n 0 0 2 TAL, cm 20,81 ± 5,34 19,26 ± 5,42 20,52 ± 5,40 Baixo risco, n 8 12 16 Moderado risco, n 1 5 3 Alto risco, n 1 3 1 TUG, s 7,10 ± 0,76 6,74 ± 1,09 6,49 ± 0,97 Baixo risco, n 10 20 20 FES-I, escore 23,00 ± 8,84 24,10 ± 5,37 23,30 ± 5,69 Medo baixo, n 7 9 13 Medo esporádico, n 2 10 4 Medo recorrente, n 1 1 3 Após 16 semanas EEB, escore 54,00 ± 1,80 54,90 ± 1,51 54,75 ± 1,68 Baixo risco, n 8 16 16 Moderado risco, n 2 4 4 TAF, cm 28,36 ± 7,19 32,38 ± 5,10 32,37 ± 7,70 Baixo risco, n 8 20 19

Moderado risco, n 2 0 1 TAL, cm 22,50 ± 9,72 23, 50 ± 4,31* 23,64 ± 7,74* Baixo risco, n 8 16 18 Moderado risco, n 2 4 2 TUG, s 7,11 ± 0,80 6,18 ± 1,20 5,89 ± 0,80 Baixo risco, n 10 20 20 FES-I, escore 25,00 ± 9,72 23,95 ± 6,62 23,16 ± 4,70 Medo baixo, n 4 10 11 Medo esporádico, n 5 7 7 Medo recorrente, n 1 3 2 Tamanho do Efeito

EEB 0,33 (pequeno) 0,41 (pequeno) 0,28 (pequeno)

TAF 0,56 (moderado) 0,16 (trivial) 0,45 (pequeno)

TAL 0,31 (pequeno) 0,78 (moderado) 0,57 (moderado)

TUG 0,01 (trivial) 0,51 (moderado) 0,61 (moderado)

FES-I 0,22 (pequeno) 0,25 (pequeno) 0,02 (trivial)

Legenda: EEB: Escala de Equilíbrio de Berg; TAF: Teste de Alcance Funcional; TAL: Teste de Alcance Lateral; TUG: Timed Up and Go; FES-I: Escala Internacional de Auto-eficácia de Quedas; GC: Grupo Controle; GL: Grupo de Periodização Linear; GO: Grupo de Periodização Ondulatória Semanal. Dados expressos em média e desvio padrão. † Diferença entre o GL ou GO vs. GC no momento pós intervenção. (< 0.05). * Diferença entre os

momentos pré e pós intervenção (<0.05).

Capacidade funcional: para as variáveis TC6 e o teste de Sentar e Alcançar diferenças entre

grupos e momentos não foram verificadas (P > 0,05). Para o teste Sentar e Levantar, diferenças entre os grupos (F(2,93) =15,46, P = 0,001) e momentos foram verificadas (F(2,93) = 12,09, P = 0,001). Os grupos GO e GL apresentam valores superiores após 16 semanas de treinamento quando comparados com o grupo controle (P = 0,001 e P = 0,001). Além disso, entre os momentos aumentos expressivos foram verificados para os dois grupos (P = 0,001 e P = 0,001) (Tabela 3).

Para o teste de flexão de cúbitos, diferenças entre os grupos (F(2,93) =58,77, P = 0,001) e momentos foram verificadas (F(2,93) = 16,28, P = 0,001) (Tabela 3). Os grupos GO e GL apresentam valores superiores após 16 semanas de treinamento quando comparados com o grupo controle (P = 0,001 e P = 0,001). Além disso, entre os momentos aumentos expressivos foram verificados para os dois grupos (P = 0,001 e P = 0,001). O efeito da amostra foi superior no GL quando comparado ao GO e ao GC. (Tabela 4).

Tabela 4. Valores apresentados pela média e DP para variáveis da capacidade funcional.

VARIÁVEIS MÉDIA ± DP GC MÉDIA ± DP GL MÉDIA ± DP GO

Basal TC6’, m 504,00 ± 48,40 519,88 ± 85,53 528,06 ± 55,95 Teste de Sentar e Levantar, rep 17,30 ± 2,71 19,05 ± 3,84 21,40 ± 4,14 Teste de Flexão de cúbitos, rep 15,40 ± 1,83 23,35 ± 3,86 24,65 ± 3,49 Tetse de Sentar e Alcançar, cm 23,08 ± 7,01 23,87 ± 9,13 22,23 ± 7,51 Após 16 semanas

TC6’, m 502,66 ± 51,23 545,97 ± 67,57 529,65 ± 60,50 Teste de Sentar e Levantar, rep 17, 33 ±2,87 23,95 ± 4,53†* 24,76 ± 2,89†* Teste de Flexão de cúbitos, rep 15,44 ± 1,94 29,11 ± 5,68†* 29,32 ± 4,19†* Tetse de Sentar e Alcançar, cm 21,87 ± 6,23 26,20 ± 9,91 23,48 ± 5,80 Tamanho de Efeito

TC6’ 0,02 (trivial) 0,30 (pequeno) 0,02 (trivial)

Teste de Sentar e

Levantar 0,01 (trivial) 1,27 (grande) 0,81 (grande)

Teste de Flexão

de cúbitos 0,02 (trivial) 1,49 (grande) 1,33 (grande) Teste de Sentar e

Alcançar 0,17 (trivial) 0,25 (pequeno) 0,16 (trivial)

Legenda: TC6’: Teste de Caminha de 6 minutos; GC: Grupo Controle; GL: Grupo de Periodização Linear; GO: Grupo de Periodização Ondulatória Semanal. Dados expressos em média e desvio padrão. † Diferença entre o GL

ou GO vs. GC no momento pós intervenção. (< 0.05). * Diferença entre os momentos pré e pós intervenção (<0.05). Força máxima: para as variáveis supino barra livre e rosca bíceps diferenças entre grupos e

momentos não foram verificadas (P > 0,05). Para o teste de Leg press 45º diferenças entre os grupos (F(2,93) =25,57, P = 0,001) e momentos foram verificadas (F(2,93) = 10,56, P = 0,002). Os grupos GO e GL apresentam valores superiores no período basal (P = 0,008 e P = 0,001) e após 16 semanas de treinamento quando comparados com o grupo controle (P = 0,001 e P = 0,001). Além disso, entre os momentos aumentos expressivos foram verificados para os dois grupos (P = 0,001 e P = 0,001). O efeito da amostra foi superior no GO quando comparados ao GL e o GC (Tabela 5).

Tabela 5. Valores apresentados pela média e DP para variáveis de força máxima.

VARIÁVEIS MÉDIA ± DP CONTROLE MÉDIA ± DP GL MÉDIA ± DP GO

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