• Nenhum resultado encontrado

Quedas nos últimos 12 meses

média (nº absoluto) 0,52 ± 0,19 (9) 0,69 ± 0,21 (16) EEB, escore 53,53 ± 2,34 54,48 ± 1,85 TAF, cm 31,40 ± 5,81 29,93 ± 5,53 TAL, cm 18,76 ± 4,15 20,60 ± 6,05 TUG, s 6,70 ± 1,31 6,55 ± 0,79 TC6’, m 516,16 ± 59,24 529,73 ± 80,11 Teste de Sentar e Levantar, rep 19,17 ± 5,18 21,00 ± 3,01 Teste Flexão de Cúbitos, rep 23,17 ± 3,72 24,60 ± 3,63 Teste de Sentar e Alcançar, cm 22,35 ± 6,21 23,57 ± 9,65 Leg Press, Kg 91,41 ± 37,49 123,13 ± 41,45 Supino, Kg 21,93 ± 4,25 24,98 ± 4,94 Rosca Direta, Kg 15,28 ± 2,66 16,46 ± 2,70 FES-I, escore 23,28 ± 5,55 24,09 ± 5,51 Após 16 semanas

Quedas nas 16 semanas de treino

média (nº absoluto) 0,00 ± 0,00† (0) 0,34 ± 0,13 (8) EEB, escore 54,94 ± 1,51* 54,78 ± 1,62 TAF, cm 31,60 ± 6,88 32,28 ± 6,78 TAL, cm 22,65 ± 5,07* 24,23 ± 3,95* TUG, s 6,15 ± 1,15* 5,95 ± 0,93* TC6’, m 532,30 ± 53,65 541,88 ± 71,35 Teste de Sentar e Levantar, rep 24,70 ± 4,63* 24,10 ± 3,08* Teste de Flexão de Cúbitos, rep 29,17 ± 4,59* 29,24 ± 5,26* Teste de Sentar e Alcançar, cm 25,02 ± 6,00* 24,70 ± 7,77* Leg Press, Kg 167,54 ± 56,48†* 144,21 ± 40,57 Supino, Kg 27,03 ± 5,80†* 26,10 ± 5,05 Rosca Direta, Kg 17,71 ± 3,58* 17,70 ± 2,82* FES-I, escore 23,94 ± 6,12 23,26 ± 5,46 Tamanho do Efeito

EEB 0,60 (moderado) 0,16 (trivial)

TAF 0,03 (trivial) 0,42 (pequeno)

TAL 1,08 (grande) 0,60 (moderado)

TUG 0,41 (pequeno) 0,75 (moderado)

TC6’ 0,27 (pequeno) 0,15 (trivial)

Teste de Sentar e

Levantar 1,06 (grande) 1,02 (grande)

Teste de Flexão de

Cúbitos 1,61 (grande) 1,27 (grande)

Teste de Sentar e

Alcançar 0,42 (pequeno) 0,11 (trivial)

Leg Press 2,03 (grande) 0,50 (moderado)

Supino 1,20 (grande) 0,22 (pequeno)

Rosca Direta 0,91 (grande) 0,45 (pequeno)

Legenda: EEB: Escala de Equilíbrio de Berg; TAF: Teste de Alcance Funcional; TAL: Teste de Alcance Lateral; TUG: Timed Up and Go; TC6’: Teste de Caminhada de 6 minutos; Supino: Supino com barra livre; Rosca Direta: Rosca Direta em pé; FES-I: Escala Internacional de Auto-eficácia de Quedas; Dados expressos em média e desvio padrão. † Diferença entre o grupo de idosas Reponsivas vs. Não-reponsivas ao treinamento resistido no momento pós intervenção. (< 0.05). * Diferença entre os momentos pré e pós intervenção (<0.05).

6.7 DISCUSSÃO

O propósito desta pesquisa foi analisar o efeito da periodização do treinamento resistido na redução do risco de quedas, capacidade funcional, força muscular e medo de cair de mulheres e idosas. Para tanto foi realizado um ECR no qual as participantes foram alocadas, a partir de sorteio, em dos grupos acompanhados por 16 semanas: grupo controle, grupo de treinamento resistido periodizado pelo modelo linear ou grupo de treinamento resistido periodizado de maneira ondulatória semanal.

A partir deste delineamento, pôde-se observar que as voluntárias participantes dos programas de intervenção apresentaram melhoras em desfechos relacionados ao risco de quedas, capacidade funcional e força muscular máxima, bem como a ocorrência de quedas durante o período de acompanhamento quando comparadas com o grupo controle. O GO apresentou efeito sobre o TUG quando analisado os momentos (pré e pós-intervenção), bem como maior tamanho do efeito para aumento da força máxima no Leg Press. O GL apresentou maior tamanho do efeito para a melhora no teste de Sentar e Levantar e no teste de Flexão de Cúbitos. Concomitantemente, houve dinâmica na estratificação do risco de queda das participantes do treinamento resistido, no qual observou-se que algumas idosas mudaram de classificação do risco no sentido de redução do mesmo. A pesquisa apontou que as voluntárias responsivas ao treinamento resistido apresentaram resultados mais expressivos quando comparadas com as não responsivas nos desfechos analisados, sobretudo quando analisado o tamanho do efeito da amostra. Os programas de intervenção não influenciaram no medo de cair das participantes.

Risco de quedas: O treinamento resistido tem sido considerado como estratégia efetiva para

redução do risco e prevenção de quedas em pessoas idosas, com nível de evidência I na literatura53. Neste contexto, Sousa e Mendes (2015)54 realizaram um ECR comparando um

programa de treinamento resistido com um programa multicomponente (treinamento resistido, equilíbrio e flexibilidade) em idosas institucionalizada por 12 semanas no qual ambos os grupos melhoraram o desempenho nos testes TUG e TAF quando comparados com os valores basais, no entanto não houve diferença entre os grupos. As idosas participantes do grupo de

treinamento resistido realizaram um treino com 2 a 3 séries de 6 a 12 repetições com 60 a 85% de 1RM, no entanto, não foi descrito qual o método elaborado para a progressão das cargas durante o treinamento. Estes achados corroborando com os nossos uma vez que o GO também apresentou melhora no TUG quando comparados os momentos. Porém, na nossa pesquisa, o GL e o GO não apresentaram diferença no TAF quando comparados os momentos pré e pós intervenção.

Em ECR semelhante, Ansai e colaboradores (2015)55 também compararam um

programa de treinamento resistido com um programa multicomponente (treinamento de resistência, aeróbico e de equilíbrio) em idosos mais longevos, com idade superior à 80 anos. No estudo os idosos foram acompanhados por 16 semanas e os participantes do programa de treino resistido realizaram seis exercícios (leg press, supino, flexão plantar, extensão lombar, abdominal e remada). Para as variáveis relacionadas ao risco de quedas não houveram diferenças entre os grupos ou entre os momentos, nem em relação ao histórico de quedas no período de acompanhamento. Forte e colaboradores (2013)56 também conduziram um ECR que

comparou o efeito do treinamento resistido com um treinamento multicomponente (treinamento resistido, equilíbrio, agilidade, coordenação motora) em pessoas idosas com 65 a 75 anos por um período de 16 semanas. As idosas participantes do grupo de treino resistido realizaram 3 séries com 12 repetições como 60 a 80% de 1RM (60% de 1RM) nas primeiras duas semanas e progredindo progressivamente até atingir 80% de 1RM). Os grupos não diferiram quanto aos desfechos analisados, no entanto, houve diferença entre os momentos pré e pós intervenção.

Não foram encontrados estudos que realizaram treinamento resistido e analisaram a estratificação do risco de queda dos seus participantes, bem como, não foram identificados na literatura pesquisas que utilizaram o treinamento resistido periodizado de maneira ondulatória semanal na redução do risco e prevenção de quedas de pessoas idosas. Na nossa pesquisa pôde- se observar mudança na estratificação do risco de quedas sobretudo por meio da EEB e TAF, a partir do qual constatou-se que idosas classificadas no momento pré-intervenção com médio risco de quedas passaram para baixo risco de quedas. Observou-se também que a ocorrência de quedas para as participantes do grupo de intervenção foi menor que o grupo controle, apontando para o potencial efeito protetor e preventivo desta estratégia de intervenção. Sendo estes resultados clinicamente relevante.

Capacidade Funcional: A capacidade funcional, entendida como a aptidão do indivíduo na

realização de ações e tarefas, devendo esta ser avaliada em um ambiente neutro por meio de métodos padronizados43. Neste sentido, vários tem sido os estudos que observaram o efeito

positivo do treinamento resistido na capacidade funcional de pessoas idosas53. Assumpção e

colaboradores (2008)57 realizaram um ECR com mulheres idosas comparando dois programas

de treinamento resistido, um periodizado de maneira linear e outro não periodizado. Após 12 semanas de treinamento, as participantes do grupo periodizado apresentaram melhora no teste de flexão de cúbitos e no teste de sentar e alcançar fato não observado no programa de treinamento resistido não periodizado. Na presente pesquisa, nós observamos que os grupos de intervenção apresentaram melhora significativa no teste de sentar e levantar e no teste de flexão de cúbitos tanto na comparação dos momentos (pre e pós-intervenção) quanto na comparação entre entes grupos em relação ao controle, bem como não houve diferença entre GL e GO. No entanto, quando analisado o efeito da amostra, o GL apresentou resultados mais expressivos. Não houveram diferenças no teste de sentar e alcançar e no teste de caminhada de 6 minutos entre os grupos analisar, possivelmente por serem tarefas que demandam de valências do aparelho locomotor que não apenas a força muscular (ex: flexibilidade, capacidade cardiorrespiratória).

Força Muscular Máxima: As participantes da presente pesquisa apresentaram aumento da

força máxima significativa no exercício de Leg Press 45º em ambos os grupos de intervenção – tanto na comparação entre os momentos, quanto em relação ao grupo controle –, no entanto o tamanho do efeito para o GO (1,23) foi superior ao GL (1,01), corroborando os achados de outros estudos27-30. Esta pode ser entendida pelo fato da periodização ondulatória permitir a

maior alternância de volume e intensidade (realizada em todas as sessões), bem como alternância de estímulos mais frequentes, demandando adaptação do sistema neuromuscular a cada sessão de treinamento e evitando a estagnação da carga com consequente aumento da força muscular25. No entanto, quando dividimos as idosas que realizaram treinamento resistido em

grupos de responsivas e não-responsivas ao treinamento – utilizando-se o ponto de corte de incremento de 50% ou superior da força no Leg Press 45º – pode-se observar que no grupo da idosas responsivas houve maior quantidade de idosas pertencentes ao GL (13) do que no GO (4). Este fato pode estar associado à dinâmica observada na sessões de treinamento, uma vez que houve maior compreensão das idosas quanto ao número de repetições e serem em cada série e sessão no grupo periodizado de maneira linear, levando-se em consideração que neste modelo de treinamento o número de repetições mudava apenas a cada quatro semanas, diferente do modelo ondulatório, no qual o número de repetições era modificado semanalmente. Esta sensação de compreensão da dinâmica da atividade é de grande relevância para a adesão e

empenho das pessoas idosas quando inseridas em um programa de exercícios, uma vez que expressa a sua possibilidade de autonomia no cuidado da própria saúde.

Medo de cair: Na presente pesquisa, os programas de treinamento resistido não apresentaram

efeito sobre o medo de cair das voluntárias. Yamada et al (2011)58 observaram redução do medo

de cair em idosas frágeis que foram submetidos a um programa de treinamento resistido com volume fixo (3x10 RM) por 50 semanas. No entanto, este mesmo efeito não foi observado no grupo de idosas hígidas58, semelhantemente aos nossos achados. Em uma revisão sistemática

recente59 descreveu que o impacto do exercício no medo de cair em pessoas idosas ainda está

claro na literatura, sobretudo em decorrência do baixo nível de evidência e das limitações metodológicas dos estudos que analisaram este desfecho. O medo de cair é uma característica multifatorial e depende sobretudo das experiências de vida vivenciadas pelo objetivo; é possível até mesmo que uma pessoa com grande medo de cair nunca tenha vivenciado um episódio de queda60.

Relevância clínica: O treinamento resistido tem sido considerado com uma estratégia

importante para redução do risco e prevenção de quedas em pessoas idosas. No entanto a maioria dos estudos utiliza esta estratégia em adição de outras intervenções, como o treino de equilíbrio, agilidade e coordenação motora1,19,21,23, fato que limita o entendimento do real

impacto do treinamento resistido na ocorrência de quedas. Ainda são poucos os estudos que analisaram o efeito isolado do treinamento resistido sobre o risco e prevenção de quedas. Neste sentido a nossa pesquisa tornou-se relevante por apontar para a redução do risco e ocorrência de quedas, bem como a dinâmica que permitiu a mudança da estratificação do risco das participantes dos programas de intervenção, sobretudo do risco moderado para o risco baixo.

Os modelos de periodização adotados apresentaram diferenças quanto aos desfechos analisados. O GO teve maior efeito sobre o TUG e força máxima no Leg Press. Já o GL teve maior impacto sobre os testes de Sentar e Alcançar e Flexão de Cúbitos. Neste contexto, os dois modelos se mostraram factíveis para condução de um programa de prevenção de quedas em pessoas idosas. Um diferencial significativo para os desfechos analisados foi a responsividade ao treinamento resistido quando analisado o incremento da força máxima. Sabe-se que a força muscular é preditor de vários desfechos relacionados à saúde de idosos. A partir dos resultados encontrados, é possível afirmar que a força, bem como a responsividade ao treinamento, sejam fatores de relevância para prevenção de quedas em mulheres idosas. No grupo de idosas que foram responsivas ao treinamento resistido não ocorreram quedas no período de 16 semanas de

treinamento resistido, apontando para o efeito protetor desta intervenção, sobretudo para as idosas que apresentaram maior incremento da força muscular com a intervenção.

Limitações: Foi limitação nesta pesquisa a representatividade das participantes quanto aos

estratos relacionados ao risco de quedas (baixo, moderado e alto). É possível que uma maior amostra e maior número de pessoas representativas destes estratos nos grupos analisados apontasse para um dinâmica mais significativa na modificação da estratificação do risco de quedas das pessoas que participam de um programa de treinamento resistido. Outra limitação do estudo esteve relacionado ao fato que os pontos de corte dos testes que estratificam o risco que utilizados nesta pesquisa (EEB, TAF, TAL e TUG) são baseados em critérios e estudos internacionais como populações que em sua grande maioria apresentam uma média de idade maior que a do nosso estudo (67,42 anos). Um exemplo claro desta limitação foi o TUG que não apresentou nenhuma idosa classificada no médio e alto risco. São relevantes, portanto, estudos que definam pontos de corte para população de idosos brasileiros.

6.8 CONCLUSÃO

A partir do ensaio clínico conduzido pode-se observar que houve redução do risco quedas das idosas, aumento da capacidade funcional e força máxima nas participantes do programa de treinamento resistido, no entanto, o GO apresentou maior efeito sobre a redução do risco de queda e aumento da forma máxima e o GL maior efeito sobre a capacidade funcional. O treinamento resistido, independente do modelo de periodização, foi capaz de prevenir quedas e modificar a estratificação do risco de quedas das participantes. Esta estratégia de intervenção não mostrou efeito sobre o medo de cair da idosas acompanhadas, por ser este um desfecho multifatorial.

Após análise comparativa entre as idosas responsivas e não-responsivos ao treinamento resistido pode-se observar que o primeiro grupo apresentou resultados mais expressivos na redução do risco de quedas, melhora da capacidade funcional e da força muscular máxima, sobretudo quando analisado o tamanho do efeito da amostra. As idosas responsivas não apresentaram episódios de quedas durante o período de acompanhamento, fato não observado nas idosas não responsivas. No grupo de idosas responsivas ao treinamento, a maioria foram participantes do grupo periodizado linear.

Para o profissional de saúde é de grande relevância ter diferentes estratégias que sejam semelhantemente eficazes para prevenção de quedas, levando em consideração a individualidade biológica das pessoas, que na prática clínica, irão demandar do profissional a

capacidade de adequação da estratégia as necessidades e características individuais. Permanece ainda a lacuna na literatura sobre o modelo de treinamento resistido que seja mais adequado para a prevenção de quedas em idosos, sobretudo no que diz respeito à dose-reposta no exercício.

6.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Gillespie LD, Robertson MC, Gillespie WJ, Sherrington C, Gates S, Clemson LM et al. Interventions for preventing falls in older people living in the community (Review). The Cochrane Library. 2012; 12(9): 1-291.

2. Kannus P, Sievänen H, Palvanen M, Parkkari J. Prevention of falls and consequent injuries in elderly people. Lancet. 2005; 366(9.500): 1885-93.

3. Masud T, Morris RO. Epidemiology of falls. Age Ageing. 2001;30(Suppl 4):3-7. 4. American Geriatrics Society, British Geriatrics Society, American Academy of Orthopaedic Surgeons Panel on Falls Prevention. Guidelines for the prevention of falls in older persons. J Am Geriatr Soc. 2001; 49(5):664-72.

5. Gray-Miceli D, Johnson J, Strumpt N. A stepwise approach to a comprehensive post-

fall assessment. Annals of Long-Term Care. 2005; 13(12): 16-24.

6. Campbell AJ, Borrie MJ, Spears GF. Risk factors for falls in a community-based prospective study of people 70 years and older. J Gerontol. 1989; 44(4): M112-M117.

7. Tinetti ME, Speechley M, Ginter SF. Risk factors for falls among elderly persons living in the community. N Engl J Med. 1988; 319(26): 1701-1707.

8. Buatois S, Miljkovic D, Manckoundia P, et al. Five-Times-Sit-to-Stand test is a predictor of recurrent falls in healthy community-living subjects aged 65 and older. J Am Geriatr Soc. 2008; 56(8): 1575-1577.

9. Ganz DA, Bao Y, Shekelle PG, et al. Will my patient fall? JAMA. 2007; 297(1): 77-86. 10. Buatois S, Gueguen R, Gauchard GC, et al. Posturography and risk of recurrent falls in healthy non-institutionalized persons aged over 65. Gerontology. 2006; 52(6): 345-352. 11. Whooley MA, Kip KE, Cauley JA, Ensrud KE, Nevitt MC, Browner WS et al. Depression, falls, and risk of fracture in older women. Arch Intern Med. 1999; 159(5): 484- 490.

12. Garcia RR, Gelsi AT, Sabaté ACC. A percepção dos fatores de risco para quedas em um grupo de idosas. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 2007; 3(11): 41-51.

13. Almeida ST, Soldera CLC, Carli GAC, Gomes I, Resende TL. Análise dos fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a quedas em idosos. Rev Assoc Med Bras. 2012; 58(4):427-433.

14. Rubenstein LZ. Falls in older people: epidemiology, risk factors and strategies for prevention. Age Ageing. 2006; 35(supl. 2): ii37-ii41.

15. Freeman C, Todd C, Camilleri-Ferrante C, Laxton C, Murrel P, Palmer CR et al. Quality improvement for people with hip fracture: experience from a multi-site audit. Quality and safety in health care. 2002; 11(3): 239-245.

16. Rubenstein LZ, Powers CM, MaClean CH. Quality indicators for the management and prevention of falls and mobility problems in vulnerable elders. Ann Intern Med. 2001; 135(8): 686-93.

17. Buatois S, Perret-Guillaume C, Gueguen R, Miget P, Vançon G, Perrin P et al. A simple clinical scale to stratify risk of recurrent falls in community-dwelling adults aged 65 years and older. Phys Ther. 2010; 90(4): 550-560. 2010.

18. Organização Mundial de Saúde. WHO Global report on falls prevention in older age. Geneva: WHO Press; 2007. 53 p.

19. Stubbs B, Brefka S, Denkinger MD. What works to prevent falls in community-dwelling older adults? An umbrella review of meta-analyses of randomized controlled trials. Phys Ther. 2015; 95(8): 1-16.

20. Cumming R. Intervention strategies and risk-factor modification for falls prevention: A review of recent intervention studies. Clin Geriatr Med. 2002; 18(2): 175- 89.

21. Sherrington C, Whitney JC, Lord SR, Herbert RD, Cumming RG, Close JCT. Effective exercise for the prevention of falls: a systematic review and meta-analysis. J Am Geriatr Soc. 2008; 56 (12): 2234-43.

22. Cadore EL, Rodríguez-Mañas L, SinClair A, Izquierdo M. Effects of different exercise interventions on risk of falls, gait ability, and balance in physically frail older adults: a systematic review. Rejuvenation Res. 2013; 16(2): 105-114.

23. Ishigaki EY, Ramos LGG, Carvalho ES, Lunardi AC. Effectiveness of muscle strengthening and description of protocols for preventing falls in the elderly: a systematic review. Braz J Phys Ther. 2014; 18(2): 111-118.

24. Botero JP, Shiguemoto GE, Prestes J, Marin CT, do Prado WL, Pontes CS et al. Effects of long-term periodized resistance training on body composition, leptin, resistin, and muscle strength in elderly post-menopausal women. J Sports Med Phys Fitness. 2013; 53(3): 289-294.

25. Rhea MR, Alderman BL. A meta-analysis of periodized versus nonperiodized strength and power training programs. Research Quarterly in Exercise and Sport. 2004; 75(4): 413-22. 26. Kraemer WJ, Volek JS, Clark KL, Gordon SE, Incledon T, Puhl SM et al. Physiological adaptations to a weight-loss dietary regimen and exercise programs in women. Journal of Applied Physiology. 1997; 83(1): 270-279.

27. Rhea MR, Ball SB, Phillips WT, Burkett LN. A comparison of linear and daily undulating periodization with equated volume and intensity for strength. J Strength Cond Res. 2002; 16(2): 250-255. 2002.

28. Prestes J, Frollini AB, de Lima C, Donatto FF, Foschini D, de Marqueti RC et al. Comparison between linear and daily undulating periodized resistance training to increase strength. J Strength Cond Res. 2009; 23(9): 2437-42.

29. Simão R, Spineti J, Salles BF, MATTA T, Fernandes L, FLECK SJ. Comparison between nonlinear and linear periodized resistance training: hypertrophic and strength effects. J Strength Cond Res. 2012; 26(5): 1389-1395.

30. Spineti J, Figueiredo T, Salles BF, Fernandes L, Novaes J et al. Comparison between different periodization models on muscular strength and thickness in a muscle group increasing sequence. Rev Bras Med Esporte. 2013; 19(4): 280-286.

31. American College of Sports Medicine. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. 8ed. New York: Williams & Wilkins; 2009.

32. Fick DM, Cooper JW, Wade W, Waller JL, Maclean JR. Beers MH. Updating the Beers criteria for potentially inappropriate medication use in older adults. Arch Intern Med. 2003; 163(22): 2716-2725.

33. Brucki SMD, Nitrini R, Caramelli P, Bertolucci PHF, Okamoto IH. Sugestões para o usos do Mini-Exame do Estado Mental no Brasil. Arq Neuropsiquiatr. 2003; 61(3-B): 777-781. 34. Ishizuka MA. Tradução para o português e validação do teste POMA II “Performance Oriented Assessment II [Tese]. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: São Paulo; 2008.

35. Persad CC, Cook S, Giordani, B. Assessing falls in the elderly: should we use simple screening tests or a comprehensive fall risk evaluation? Eur J Phys Rehabil Med. 2010; 46(2): 249-259.

36. Berg KO, Wood-Dauphinee SL, Willians J, Gayton D. Measuring balance in elderly: preliminary development of an instrument. Physiother Can. 1989; 41(6): 304-11.

37. Shumway-Cook AS, Woolacott MH. Controle Motor: teoria e aplicação práticas. 2 ed. Barueri: Manole; 2003. 632 p.

38. Duncan PW, Weiner DK, Chandler J, Studenski, S. Functional reach. A new clinical measure of balance. Journal of Gerontology. 1990; 45(6): 192-197. 1990.

39. Newton RA. Validity of the multi-directional reach test: a practical measure for limits of stability in older adults. Journal of Gerontology. 2001; 56(4): M248-M252.

40. Brauer S, Burns Y, Galley P. Lateral Reach: a clinical measure of medio-lateral postural stability. Physiotherapy Research International. 1999; 4(2): 81-88.

41. Paula FL, Junior EDA, Prada H. Teste Timed “Up and Go”: uma comparação entre valores obtidos em ambiente fechado e aberto. Fisioterapia em Movimento. 2007; 20(4): 143- 148.

42. Podsiadlo D, Richardson S. The timed “Up & Go”: a test of basic functional mobility

Documentos relacionados