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Material apresentado às professoras durante as entrevistas

Principais políticas atuais direcionadas à primeira infância, conforme MEC, MDS, MS:

PIM – http://www.pim.saude.rs.gov.br/v2/o-pim/o-que-e/

Política pública pioneira no Brasil, o Primeira Infância Melhor (PIM) é uma ação transversal de promoção do desenvolvimento integral na primeira infância. Desenvolve-se através de visitas domiciliares e comunitárias realizadas semanalmente a famílias em situação de risco e vulnerabilidade social, visando o fortalecimento de suas competências para educar e cuidar de suas crianças. Desenvolvido desde 2003, tornou-se Lei Estadual n.º12.544, em 03 de julho de 2006.

CRIANÇA FELIZ – http://mds.gov.br/assuntos/crianca-feliz/o-que-e

“O Programa Criança Feliz surge como uma importante ferramenta para que famílias com crianças entre zero e seis anos ofereçam a seus pequenos ferramentas para promover seu desenvolvimento integral. Para participar do programa, é preciso manter os dados no Cadastro Único atualizados, principalmente quando há grávidas e crianças de até três anos na família. O Programa Criança Feliz tem como objetivos: promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e do acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira infância(...). Para alcançar os objetivos elencados, o Programa Criança Feliz tem como principais componentes: I - a realização de visitas domiciliares periódicas, por profissional capacitado, e de ações complementares que apoiem gestantes e famílias e favoreçam o desenvolvimento da criança na primeira infância; II - a capacitação e a formação continuada de profissionais que atuem junto às gestantes e às crianças na primeira infância, com vistas à qualificação do atendimento e ao fortalecimento da intersetorialidade (...)”. Inspirado no PIM, é ofertado a todo território nacional, via adesão de município.

MARCO LEGAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA – pode-se compreendê-lo, brevemente assistindo: http://marcolegalprimeirainfancia.com.br/ Lei nº 13.257/2016:

“Uma lei que pavimenta o caminho entre o que a ciência diz sobre as crianças, do nascimento aos 6 anos, e o que deve determinar a formulação e implementação de políticas públicas para a primeira infância. Direito de brincar, de ser cuidado por profissionais qualificados em primeira

infância, de ser prioridade nas políticas públicas. Direito a ter a mãe, pai e/ou cuidador em casa nos primeiros meses, com uma licença-maternidade e paternidade justa. Direito a receber cuidados médicos consistentes, especialmente os que estão em condições de vulnerabilidade.

Essas são algumas das linhas que tecem o Marco Legal da Primeira Infância, uma lei costurada a muitas mãos durante dois anos e sancionada no dia 8 de março de 2016. Uma vitória que começa a fechar a lacuna entre o que diz a ciência e o que estava na lei, por meio da criação de programas, serviços e iniciativas baseados no do desenvolvimento integral das crianças desde o nascimento até os seis anos de idade. O que diz o Marco Legal? Conheça algumas das propostas dessa lei: garantir às crianças o direito de brincar. Priorizar a qualificação dos profissionais sobre as especificidades da primeira infância. Reforçar a importância do atendimento domiciliar, especialmente em condições de vulnerabilidade. Ampliar a licença- paternidade para 20 dias nas empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã. Envolver as crianças de até seis anos na formatação de políticas públicas. Instituir direitos e responsabilidades iguais entre mães, pais e responsáveis. Prever atenção especial e proteção a mães que optam por entregar seus filhos à adoção e gestantes em privação de liberdade.

PRO-INFÂNCIA – http://portal.mec.gov.br/proinfancia

O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), instituído em 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de Educação Infantil.

“O programa atua sobre dois eixos principais, indispensáveis à melhoria da qualidade da educação:

1. Construção de creches e pré-escolas, por meio de assistência técnica e financeira do FNDE, com projetos padronizados que são fornecidos pelo FNDE ou projetos próprios elaborados pelos proponentes;

2. Aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede física escolar da Educação Infantil, tais como mesas, cadeiras, berços, geladeiras, fogões e bebedouros.” Esse desdobramento é conhecido, como uma das ações do PROGRAMA BRASIL CARINHOSO.

BRASIL CARINHOSO – http://www.fnde.gov.br/index.php/programas/brasil-carinhoso “O Programa Brasil Carinhoso consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil.” O repasse é feito

da União para os municípios, e dos municípios para cada escola. O valor é calculado de acordo com o número de aluno/as beneficiário/as do Bolsa Família.

BOLSA FAMÍLIA – http://mds.gov.br/assuntos/bolsa-familia/o-que-e/beneficios

Amplamente conhecido, o Programa Bolsa Família data de 2004, consolidando-se na última década como importante ação para a superação da extrema pobreza e da pobreza no Brasil. Trata-se de um programa de transferência direta de renda do valor de R$ 85 (oitenta e cinco reais) à família que tenha renda de até R$ 170 (cento e setenta reais) por pessoa, entre outros adicionais (segundo o texto da política, acessado de forma online em 18 de janeiro de 2017, os adicionais são: R$ 39 por criança de 0 a 15 anos, até 5 crianças por família. R$ 46 por jovens de 16 ou 17 anos, até dois por família. R$ 39 por gestante no núcleo familiar). Dispensando Atenção à Primeira Infância, o programa exige que as crianças beneficiárias estejam matriculadas e frequentes à escola, bem como tenham seu crescimento monitorado.

LEI DOS 4 ANOS – Significou um ajuste a LDB/96 tornando obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir dos 4 anos de idade. “A Lei nº 12.796/2013 estabelece que as crianças brasileiras devem ser matriculadas na educação básica a partir dos quatro anos de idade. Para atender essa obrigatoriedade as redes municipais e estaduais de ensino tiveram até 2016 para se adequar e acolher alunos de 4 a 17 anos” – E, seguem fazendo esforços.