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MEDIÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

De acordo com o art.34 da resolução 456/2000 da ANEEL o fator de potência das instalações da unidade consumidora, para efeito de faturamento, deverá ser verificado pela concessionária por meio de medição apropriada, observados os seguintes critérios:

·

Unidade consumidora do Grupo A, de forma obrigatória e permanente.

·

Unidade consumidora do Grupo B, de forma facultativa, sendo admitida a medição transitó-

ria, desde que por um período mínimo de sete dias consecutivos.

O art. 64 da resolução 456/2000 da ANEEL estabelece que o fator de potência de referência “fr”, indutivo ou capacitivo, terá como limite mínimo permitido para as instalações elétricas consumido- ras o valor de 0,92.

O art.65 da resolução da ANEEL estabelece para as unidades consumidoras faturadas na estrutura tarifária horo-sazonal ou na estrutura tarifária convencional com medição apropriada, o faturamento correspondente ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência reativa excedente será calculado de acordo com as seguintes fórmulas:

reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “fr”, no período de faturamento

CAt = consumo de energia ativa medida em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”, durante o período de faturamento

fr = fator de potência de referência igual a 0,92

ft = fator de potência da unidade consumidora, calculado em cada intervalo “t” de 1 (uma) hora, durante o período de faturamento, observadas as definições dispostas a seguir:

a) durante o período de 6 (seis) horas consecutivas, compreendido, a critério da concessionária, entre 23:00h e 30minutos e 6:00h e 30minutos, apenas os fatores de potência “ft” inferiores a 0,92 capacitivo, verificados em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”.

b) durante o período diário complementar ao definido anteriormente em (a), apenas os fatores de potência “ft” inferiores a 0,92 indutivo, verificados em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”.

TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento de cada posto horário “p”

FDR(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente à demanda de potência reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “fr” no período de faturamento

DAt = demanda medida no intervalo de integralização de 1 (uma) hora “t”, durante o período de faturamento

DF(p) = demanda faturável em cada posto horário “p” no período de faturamento

TDA(p) = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento em cada posto horário “p” MAX = função que identifica o valor máximo da fórmula, dentro dos parênteses correspondentes, em cada posto horário “p”

t = indica intervalo de 1 (uma) hora, no período de faturamento

p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta, para as tarifas horo-sazonais ou período de faturamento para a tarifa convencional

n = número de intervalos de integralização “t”, por posto horário “p”, no período de faturamento. O período de seis horas definido em (a) anteriormente deverá ser informado pela concessionária aos respectivos consumidores com antecedência mínima de 1 (um) ciclo completo de faturamento. Havendo montantes de energia elétrica estabelecidos em contrato, o faturamento correspondente ao consumo de energia reativa, verificado por medição apropriada, que exceder as quantidades permi- tidas pelo fator de potência de referência “fr”, será calculado de acordo com a seguinte fórmula:

Onde,

FER(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente ao consumo de energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “fr”, no período de faturamento

CAt = consumo de energia ativa medida em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”, durante o período de faturamento

fr = fator de potência de referência igual a 0,92

durante o período de faturamento, observadas as definições dispostas em (a) e (b)

CF(p) = consumo de energia elétrica ativa faturável em cada posto horário “p”, no período de faturamento

TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento em cada posto horário “p”

O art. 66 da resolução 456/2000 da ANEEL estabelece para as unidades consumidoras faturadas na estrutura tarifária convencional, enquanto não forem instalados equipamentos de medição que permitam a aplicação das fórmulas fixadas no art. 65, que a concessionária poderá realizar o faturamento de energia e demanda de potência reativas excedentes, utilizando as seguintes fórmulas:

Onde,

FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa excedente à quantidade, permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento

CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento fr = fator de potência de referência igual a 0,92

fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora, calcula- do para o período de faturamento

TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento

FDR = valor do faturamento total correspondente à demanda de potência reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento

DM = demanda medida durante o período de faturamento DF = demanda faturável no período de faturamento

TDA = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento

Havendo montantes de energia elétrica estabelecidos em contrato, o faturamento correspondente ao consumo de energia reativa, verificado por medição apropriada, que exceder às quantidades permi- tidas pelo fator de potência de referência ”fr” será calculado de acordo com a seguinte fórmula:

Onde,

FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento

CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento fr = fator de potência de referência igual a 0,92

fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora, calcula- do para o período de faturamento

TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento

O art. 68 da resolução 456/2000 da ANEEL estabelece que para as unidades consumidoras do Grupo B, o faturamento correspondente ao consumo de energia elétrica reativa indutiva excedente, cujo fator de potência tenha sido verificado por meio de medição transitória, só poderá ser realizado de acordo com os seguintes procedimentos:

·

a concessionária deverá informar ao consumidor, via correspondência específica, o valor do

fator de potência encontrado, o prazo para respectiva correção, a possibilidade de faturamento rela- tivo ao consumo excedente, bem como outras orientações julgadas convenientes;

·

a partir do recebimento da correspondência, o consumidor disporá do prazo mínimo de 90

(noventa) dias para providenciar a correção do fator de potência e comunicar à concessionária;

·

findo o prazo e não adotadas as providências, o fator de potência verificado poderá ser utili-

zado nos faturamentos posteriores, até que o consumidor comunique a correção do mesmo;

·

a partir do recebimento da comunicação do consumidor, a concessionária terá o prazo de 15

(quinze) dias para constatar a correção e suspender o faturamento relativo ao consumo excedente.